sábado, 30 de abril de 2011

Zootecnia Animada

COELHO TAMBOR


É um personagem criado pelo Walt Disney para o longa metragem “Bambi”. Tambor é amigo de Bambi, tem este nome pois fica batendo o seu pé esquerdo sem parar. Tambor foi muito importante para o filme Bambi, que estava sendo considerado adulto demais, trazendo mais inocência e comédia ao longa. Seu desenho foi inspirado no coelho Benjamin de Beatrix Potter.

Os coelhos Pedro e Benjamin
Os coelhos Pedro (casaco azul) e Benjamin (casaco marrom).


Sansão (Turma da Mônica)
O personagem Sansão foi criado em 1963.
Mauricio de Souza se inspirou no coelho de pelúcia de sua filha Mônica. Ela o arrastava pela casa toda. O coelho da turma da Mônica só ganhou o nome “Sansão” em 1983 e foi dado por uma menina de 2 anos de idade.

Pernalonga
Bugs Bunny ou Pernalonga, como é conhecido no Brasil, é um dos personagens da série de animação Looney Tunes e Merry Melodies. 
Sua primeira aparição foi no ano de 1938 no desenho “A caçada de Gaguinho ao Coelho”. Pernalonga é a estrela do estúdio Warner Bros. Seu jeito divertido e a sua famosa frase “O que é que há velhinho?” É até hoje um sucesso entre crianças e adultos.

Perninha e Lilica 
Foram criados pela Warner bros e Steven Spielberg nos anos 90. Tiny Toons é uma versão de personagens infantis dos Looney Tunes. Perninha e Lilica são os engraçados sobrinhos de Pernalonga. Eles têm muita energia e entusiamo para salvar a humanidade e juntos vivem muitas aventuras.

Coelho Oswaldo 
Em 1920, Walt disney criou o coelho Osvaldo para uma nova série de curtas de animação. Após uma briga com os estúdios da Universal Pictures, Disney perdeu os direitos do personagem. 
Em resposta a essa perda, o camundongo Mickey foi criado e até hoje faz um enorme sucesso.

Roger Rabbit 
É um simpático coelho do longa metragem “Uma Cilada para Roger Rabbit”. Os personagens vividos por atores de verdade contracenam com personagens de desenho animado. Esse filme foi um sucesso nos anos 90 e ganhou vários Oscars inclusive de efeitos visuais.

Coelho Branco 
O coelho branco foi criado na obra literária “As aventuras de Alice no País das Maravilhas” produzida por Lewis Carrol. 
Na versão em desenho animado de Walt Disney, o coelho ficou famoso pela sua canção “É tarde! É tarde! É tarde até que arde! Ai, ai, meu Deus! Alô, adeus! É tarde, é tarde, é tarde!”. É por causa dele que Alice vive as suas aventuras na história. Ela o segue e acaba descobrindo um mundo maravilhoso com loucos personagens.

Ricochete 
“Bing, Bing, binglinlin Coelho Ricochete!” Fala o xerife mais temido do velho oeste. Quando sai atrás do bandido acompanhado do seu fiel ajudante Blau Blau, ele enfrenta qualquer problema. 
Diverte o público e confunde os bandidos da história ao sacar a sua pistola, que contém inúmeras surpresas dentro.
A série de desenho animado foi lançada no ano de 1964, pelo Estúdio de Hanna Barbera e encanta até hoje várias gerações.

Cuddles (Happy Tree Friends)
Um coelhinho fofo que sempre se dá muito mal em estórias um tanto macabras

Abel (Ursinho Pooh)
Abel (ou Coelho) é um dos animais mais experientes da turma do Ursinho Pooh. Talvez por sua idade, o coelho seja resmungão e não goste muito de sair à caça de aventuras com os amigos. Abel gosta mesmo é de cuidar de sua horta cheia de cenouras


RECEITA DA SEMANA

Coelho à caçadora 

(2 pessoas) 

Ingredientes 
1 kg de carne de coelho
1 lata (pequena) de ervilhas
1 copo de vinho branco seco
1 colher (sopa e não muito cheia) de sal
5 cenouras cortadas em rodelas
3 tomates picados
3 dentes de alho
1 cebola ralada
óleo
Margarina
Pimenta-do-reino, louro, orégano, sálvia e manjerona 

Como fazer 
Fure a carne com um garfo e deixe-a de molho numa vinha-d’alhos feita com vinho branco, sal e temperos durante 3 horas. Depois, aqueça a margarina e o óleo numa panela e refogue a carne até ficar dourada. Junte os tomates e deixe cozinhar. Aos poucos, adicione a vinha-d’alhos e acrescente as cenouras e as ervilhas. Ferva por 10 minutos e depois coloque mais um pouco de vinho. Deixe no fogo (10 minutos em média) até a carne ficar macia. Sirva com arroz branco.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Comportamento de Bovinos em Pastejo

A prática extrativista de produção de bovinos utilizando a pastagem tem sido abandonada e substituída por manejos intensivos que consideram a melhoria da oferta de forragem, a fim de permitir aumentos nas taxas de lotação animal. Neste contexto, o entendimento das preferências e hábitos de pastejo dos bovinos torna-se relevante em busca da maximização da utilização das pastagens.
Desta forma, este artigo discorre alguns dos pontos importantes do hábito de alimentação e da interação dos bovinos com o ambiente pastagem.

Introdução
Nos últimos anos têm ocorrido mudanças significativas sobre os conceitos da produção animal em pastagens. Modelos que preconizavam máximas produtividades, baseados quase em sua totalidade em elevadas doses de fertilizantes e com uso muitas vezes inconsequente de irrigação, denominados de “produção intensiva”, vêm sendo questionados e até substituídos por outras modalidades de exploração baseadas no melhor entendimento das relações planta-animal na pastagem. 
Para Carvalho (2005), o conceito de “intensificação” é um processo complexo e dinâmico, altamente dependente da compreensão e entendimento da interação das respostas de plantas e animais no ecossistema pastagem.
Dessa forma, uma reformulação dos conceitos relativos à condução de sistemas de produção animal em pastagens faz-se necessária, de modo que o manejo da pastagem deve ser encarado como a ação de criar ambientes pastoris adequados que aperfeiçoem o consumo de nutrientes pelos animais em pastejo (Carvalho e Moraes, 2005). 
Assim, ao assumir que as pastagens devem ser consideradas como uma população de perfilhos em processo contínuo de produção que pode ser acelerado pela desfolhação da planta e conseqüente melhoria do ambiente luminoso na base do dossel. O conhecimento dos animais, suas necessidades e preferências na busca e colheita do alimento nas pastagens é ponto-chave para a perenidade das gramíneas e intensificação dos sistemas de produção.

Análise
As plantas forrageiras, em seu processo evolutivo, desenvolveram mecanismos de resistência e adaptação ao pastejo a fim de assegurar sua sobrevivência. Briske (1996) os classifica como mecanismos de tolerância, que englobam adaptações fisiológicas de curto prazo, como a alocação preferencial de carbono para os meristemas apicais de perfilhos com o objetivo de maximizar o aparecimento e alongamento de novas folhas, e os mecanismos de escape, que envolvem adaptações morfológicas de médio e longo prazo, como por exemplo, o aumento da área foliar específica, que reduzem a severidade de futuras desfolhações.
As pastagens tropicais existentes no Brasil têm uma distribuição heterogênea no que condiz a quantidade e qualidade de forragem disponível, ocorrendo ainda grande variação de massa ofertada ao longo da época do ano, o que afeta sensivelmente a qualidade nutricional das plantas forrageiras devido as variações na relação caule:folha e na sua composição bromatológica (Figura 1) . 


Figura 1: Variação qualitativa de forrageiras ao longo do seu ciclo de crescimento e desenvolvimento.
Fonte: Adaptado de Blaser, et al., (1986), apud Oliveira

Laca e Lemaire (2000) denominam essa oferta desigual da parte aérea da forragem ao longo do ano de estrutura do dossel, e suas variações são determinantes para as respostas produtivas de vacas leiteiras em condições de pastejo. 
Em um ambiente de pastagem, as respostas tanto de plantas forrageiras como dos animais em pastejo são condicionadas e determinadas por variações em estrutura e dossel forrageiro (Hodgson e Da Silva, 2002).
Ao pastar, os bovinos tendem a levar a camada superior das plantas que contém mais folha, ou seja, ocorre uma preferência por folhas em detrimento ao caule, essa seletividade ocorre devido ao maior teor de proteína e teores mais baixos de fibra, o que conseqüentemente, proporciona digestibilidade maior das folhas em relação aos caules. Quando o relvado é curto eles compensam com o aumento do tempo de pastejo (Hall, 2002).
O processo de utilização e colheita da forragem pelos animais em pastejo (quantidade e valor nutritivo) é função do entendimento de aspectos relativos à interface planta:animal, característica determinante e condicionadora das relações de causa:efeito entre práticas de manejo do pastejo e desempenho animal. Portanto, o conhecimento da interação entre estrutura do dossel forrageiro e comportamento ingestivo é um passo fundamental a fim de que o manejo do pastejo possa ser considerado dentro de uma realidade de eventos fisiológicos, propiciando que tomadas de decisão sejam amparadas por critérios científicos baseados na forma e função das plantas forrageiras e na maneira pela qual estas influenciam e determinam o consumo de forragem de animais em pastejo (Reis e Da Silva, 2006).
O processo de pastejo adquire ainda um caráter bastante complexo se for considerado que os animais possuem preferências que se manifestam em função das restrições de acesso e oferta de forragem existentes (Da Silva 2006) e que também possuem uma capacidade de aprendizado que os confere uma memória de referência que pode durar cerca de 20 dias (Bailey et al., 1996), além de poderem delegar sensações boas ou ruins a um determinado tipo de forragem (Provenza, 1995) podendo assim evitá-las ou priorizá-las por algum tempo. 
Assim, o animal em pastejo é obrigado a tomar decisões rápidas para colher de forma eficiente a forragem. Em Da Silva (2006) são abordados diversos trabalhos (Laca e Demment, 1996; Gibb, 1998, Ruyle e Dwyer, 1985 e Prache et al., 1998), onde se conclui que essas tomadas de decisões dos animais envolvem um “julgamento” entre custo/benefício na aquisição de forragem, de forma que os mesmos, na tentativa de otimizar a forma de pastejo, elegem uma pequena área (um semicírculo hipotético, ilustrado na figura 2) denominada de estação alimentar, onde os bocados - menores escalas de decisão - são realizados. Ao conjunto de estações alimentares separado de outro conjunto por uma parada na seqüência de pastejo em que o animal normalmente se reorienta para um novo local corresponde a um patch, e um agregado de patches, em uma área contínua onde os animais pastejariam até a interrupção para descanso ou ruminação são denominados sítios de pastejo (Bailey et al., 1996). Este autor ainda determina um campo de pastejo como um agregado de sítios de pastejo delimitados por cercas ou barreiras naturais onde os animais teriam acesso a sombra e água.
Portanto, para lidar com o desafio de se alimentar em ambiente tão complexo, os animais em pastejo se obrigam a tomar inúmeras decisões. Decisões desde escalas em nível de segundos (bocado e estação alimentar (EA), de minutos (patch), de horas (sítio de pastejo - refeição), de dias (tempo diário de pastejo), até escalas em nível de ano, quando já se envolvem interações sociais, reprodutivas, migratórias, dentre outras (Bailey & Provenza, 2008).

Figura 2: Representação esquemática de um animal explorando uma estação alimentar.
Fonte: Stuth (1991) apud Da Silva (2006).

O deslocamento de animais em pastejo, em busca de novas estações alimentares foi muito bem apresentado por Carvalho e Moraes (2005) em condições de baixa e alta oferta forrageira (Figura 3).

Figura 3: Representação esquemática da distribuição de estações alimentares numa pastagem hipotética em situação de elevada (a) e de baixa massa de forragem (b).
 
Fonte: Carvalho & Moraes (2005)

Na Figura 3 ficam nítidos dois patches área de pastagem, caracterizados pela interrupção na seqüência de pastejo. Nos patchs observados na situação de elevada massa de forragem, o número de estações alimentares é menor, devido ao maior tempo de permanência em cada estação alimentar. Pela representação, pode-se verificar a possibilidade de sobreposição de estações alimentares, particularmente em baixas massas de forragem. 
A área das estações alimentares é semelhante em ambas as situações, pois é definida pelo alcance do pescoço e da língua do animal. As estações na pastagem de maior massa são mais escuras, ilustrando a maior concentração de forragem em tais condições, das quais decorre o maior tempo de permanência na estação.
Os animais utilizam padrões de deslocamento diferentes em função da oferta de forragem (Hengeveld 2007 apud. Carvalho et al. 2008)
O hábito de pastejo dos ruminantes condiz de um movimento para “cercar” a forragem com a língua e os dentes incisivos inferiores, prendendo o material no palato superior e em seguida, um movimento de cabeça rompe a forragem. Quando há pouca folha os bovinos compensam pastando por longos períodos e com uma taxa de bocado crescente, podendo chegar a até 70 bocados por minuto (Phillips, 1993). Desse modo, a ingestão diária de forragem é o resultado do produto entre o tempo gasto pelo animal na atividade de pastejo e a taxa de consumo de forragem durante esse período que, por sua vez, é o resultado do produto entre o número de bocados por unidade de tempo (taxa de bocado) e a quantidade de bocado (massa de bocado) (Erlinger et al., 1990 apud Reis e Da Silva, 2006). Sendo a massa de bocado a variável mais importante na determinação do consumo de animais em pastejo e a mais influenciada pela estrutura do dossel forrageiro (Hodgson, 1985).
A ingestão de forragem por bocado é muito sensível a variações estruturais, particularmente em altura de dossel forrageiro (Cosgrove, 1997) e assim, caso ocorra uma redução da massa de bocado, o consumo de matéria seca também será afetado. 
A seletividade ou processo seletivo é a medida de escolha de alimento e tem influência sobre o comportamento ingestivo de bovinos em regime de pastejo. A preferência dos animais por determinado alimento é conseqüência de fatores conjuntos, inerentes às plantas (composição químico-bromatológica, morfologia, estágio de maturação e disponibilidade), ao ambiente (clima e solo) e ao manejo adotado. 
Pressões de pastejo mais leves possibilitam aos animais a oportunidade de seleção para composição de suas dietas, favorecendo a escolha por partes mais palatáveis e nutritivas (Oliveira et al., 2007), o que permite aos animais selecionar as folhas em detrimento aos caules. Enquanto elevadas pressões de pastejo atuam de forma contrária, resultando em consumo de partes menos palatáveis (caules) das forrageiras. Assim, o conhecimento de como a disponibilidade de matéria seca proveniente de folhas verdes varia com o avanço da idade da planta, em diferentes condições de manejo e de ambiente, ao longo do ano, é fator fundamental para obtenção de máxima produção por unidade de área (Barbosa, 1998).

Conclusão
O manejo de pastagens deve ser visto como a construção de estruturas de pasto que favoreçam a colheita de forragem pelo animal em pastejo.
Uma vez que o processo de pastejo se dá em diferentes escalas, cada uma delas com padrões diferentes de comportamento por parte animal, as ações de manejo das pastagens afetam o processo de pastejo diferentemente em cada escala.

Alberto Chambela Neto 

Fonte: IEPEC

quinta-feira, 28 de abril de 2011

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Pata de Coelho

A pata de coelho é um amuleto de origem africana, dos negros sudaneses, que se difundiu por todo Brasil devido a miscigenação entre raças e valores culturais do povo brasileiro. Para os negros sudaneses o coelho era motivo de prestígio, astúcia, esperteza e felicidade, dessa forma este amuleto se constitui de uma pata de coelho empalhada, sendo atribuído o poder de atrair muita sorte e riqueza.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Armazenamento de colostro de cabras e ovelhas

Os cabritos e cordeiros recém-nascidos possuem o sistema imunológico imaturo e incapaz de formar os seus próprios anticorpos. Além disso, os pequenos ruminantes possuem a placenta do tipo sinepiteliocorial (a circulação materna e do feto é separada) que não permite a passagem de anticorpos existentes no sangue materno para o feto. Ou seja, durante a gestação a mãe não transfere seus anticorpos (imunidade) para seus filhotes! Por isso, a ingestão e absorção de quantidades adequadas de imunoglobinas do colostro são essenciais para o estabelecimento da imunidade passiva e a sobrevivência do cabrito e do cordeiro. 
Os bancos de colostro são reservas (armazéns) que podem ser criados na própria propriedade com o objetivo de armazenar o colostro retirado de cabras e ovelhas após o parto, congelando-o, para eventuais situações de falta de colostro (fêmeas com mastite, morte da matriz no parto, baixa produção, etc.). As doadoras de colostro podem ser fêmas que perderam ou rejeitaram suas crias ou que tenham alta produção e sejam de parto simples (apenas um cabrito ou cordeiro). 

Figura 1. Administração do colostro em mamadeira.
Fonte: Pictures-amamentação

Figura 2. Administração do colostro por sonda gástrica em neonato debilitado. 
Fonte: SOUZA et al. (2007)

O colostro é o leite produzido nas primeiras horas após o parto: coloração amarela, denso e cremoso; rico em anticorpos e bastante nutritivo! Caso o colostro se apresente aquoso, com sangue ou grumos, deve ser descartado!
As fêmeas que serão utilizadas como doadoras devem ter boa saúde; serem livres de enfermidades como a CAE (Artrite Encefalite Caprina), brucelose, mastite, tuberculose, entre outras; de preferência serem vacidadas; e com boa condição corporal (3 a 4,5) para que o colostro seja de boa qualidade! 
A higiene da coleta e do armazenamento são fundamentais para a conservação das características e qualidade do colostro. Antes de iniciar a coleta do colostro lave bem as mãos e a região do braço (até a altura do cotovelo) e faça uma boa higienização dos tetos com água morna e sabão (enxágüe bem!). O colostro pode ser coletado em fracos de vidro com tampas de rosca ou sacos plásticos grossos. Os vidros devem ser bem lavados e escaldados com água fervendo. A identificação do frasco com a data da coleta é importante para o controle do tempo de validade do colostro armazenado.

Figura 3. Coleta de leite em frasco de vidro.

Fonte: Lambing (2008)

Contenha a fêmea, preferencialmente em pé, para coletar do colostro. Caso a fêmea tenha filhote(s), mantenha-os junto para evitar estresse e rejeição. A coleta deve ser realizada com calma e delicadeza para evitar traumas e lesões que poderão predispor a glândula à enfermidades.
O colostro pode ser conservado refrigerado na geladeira (1 a 4º C) por sete dias ou congelado a -20º C por um ano. A higiene da coleta e a eficiência da refrigeração irão influenciar diretamente no tempo de conservação e na qualidade desse colostro. 
A forma mais correta de realizar o descongelamento do colostro para manter as suas propriedades é naturalmente em temperatura ambiente ou na geladeira. O aquecimento do colostro congelado diretamente no fogo, no microondas ou em banho maria com o fogo ligado, apesar de mais rápido, destrói as características nutricionais do colostro. O colostro também pode ser decongelado em banho maria com temperatura inferior a 55º C.

Fonte IEPEC

terça-feira, 26 de abril de 2011

Planejamento de um novo negócio: um exemplo para as carnes nobres

Neste artigo é apresentada a continuidade daquele intitulado como “UMA BOA IDÉIA NEM SEMPRE SIGNIFICA UM BOM NEGÓCIO: qual a melhor?” divulgado neste mesmo portal em 14 de junho de 2010. No presente, a continuidade do planejamento é abordada pela definição do composto mercadológico.

Parte fundamental do planejamento é a identificação do público alvo, ou seja, do grupo de consumidores que se pretende atingir e de seus desejos e necessidades. Suponha que o grupo identificado seja representado por consumidores de carne bovina com mais de 35 anos de idade, com renda mensal acima de R$ 4.500,00, e que valorizem os atributos intrínsecos ao produto, tal como maciez e sabor e ainda que desejem produtos mais saudáveis. A partir desta definição e daquela do novo negócio, apresentada no artigo anterior, faz-se necessária a determinação do composto mercadológico ou 4P’s de marketing, sendo esta, uma importante ferramenta para análise dos seguintes aspectos: (1)produto: oferecimento de produtos ou serviços adequados ao público alvo; (2) preço: deve ser compatível com as necessidades e disponibilidades do grupo de consumidores que se pretende atingir; (3) praça: local de comercialização adequado ao público e produto e (4) promoção:elaboração de estratégias de promoção, tais como as de propaganda. Para o exemplo aqui adotado, o composto mercadológico poderia ter as seguintes características:

Produto: carne bovina orgânica, identificada por marca, com certificação do Instituto Biodinâmico (IBD), resfriada, embalada a vácuo e oferecida apenas nos cortes “picanha” e “filé mignon”. A definição destas características do produto determina os demais elementos do composto mercadológico. Ou seja, por se tratar de produto com atributos que agregam valor; seu preço, local de venda e estratégias de promoção deverão ser compatíveis. 

Preço: o público alvo anteriormente definido, muito provavelmente não faz suas escolhas em função do preço do produto, mas sim de um conjunto de outras características. Portanto, admitem-se preços superiores aos praticados em carnes comuns (commodities), tais como a carne não orgânica ou não certificada ou ainda sem “marca”.

Praça: o local de comercialização deverá ser adequado às necessidades do publico alvo, produto e preço anteriormente definidos. Neste caso, supermercados localizados em bairros nobres de grandes cidades bem como as boutiques de carne são os mais prováveis. Produtos com as características anteriormente definidas, dificilmente terão boa aceitação em açougues e pequenos mercados de periferia, principalmente em decorrência do preço.

Promoção: entre as estratégias de promoção as mais adequadas podem ser: degustação nos canais de comercialização; divulgação em “horários nobres” da televisão e rádio; propagandas em revistas técnicas voltadas ao agronegócio e/ou de negócios em geral entre outras.

Fonte: IEPEC

Abate sem dor

Rodolfo Panim Ciocca, zootecnista e supervisor de Bem-estar Animal da Sociedade Mundial de Proteção Animal
Aplicadas no mundo todo, as técnicas de insensibilização de aves e de suínos consistem na instantânea e completa inconsciência dos animais na hora do abate. O processo oferece vantagens tanto aos animais quanto ao frigorífico. De acordo com José Rodolfo Panim Ciocca, zootecnista e supervisor de Bem-estar Animal da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA, na sigla em inglês), quando insenbilizado, o animal não sente dor durante o processo de abate. Sem dor, o animal fica menos estressado e/ou angustiado na hora de sua morte. Portanto, evitam-se ferimentos e a qualidade do produto final será superior. "Estudos europeus indicam perdas de 7% a 13% devido a lesões e fraturas durante o abate", pontua o zootecnista. "No entanto, com o uso das técnicas de insensibilização na hora do abate, registram-se perdas menores e a qualidade da carne do produto final será superior", afirma.
Ciocca explica que existem diversos métodos de insensibilização de aves e suínos na hora do abate. O uso da pistola de dardo cativo, da atmosfera controlada (uso de gás) e da eletronarcose são os procedimentos mais conhecidos. Conheça-os:
Pistola de dardo cativo- A pistola de dardo cativo acionada por cartucho de explosão causa injúria cerebral, provocada pelo aumento da pressão interna e pelo efeito dilacerante do dardo. Após ser disparada no encéfalo do animal, o mesmo fica inconsciente para o abate. "No entanto, o animal não morre neste método. Ele apenas não sentirá dor na hora do abate", explica Ciocca.
Atmosfera Controlada- Trata-se do processo de insensibilização no qual os animais são submetidos a altas concentrações de gás - Argônio, Dióxido de Carbono ou Nitrogênio - que produzem efeito anestesiante e os levam a morte. Para Ciocca, este método é o mais eficaz. "O animal sofre menos, influenciando diretamente na qualidade da carne", diz. No entanto, o especialista explica que o método não é utilizado no Brasil, não apenas pelo alto custo, mas principalmente por causa das regras de abate Halal utilizadas nos frigoríficos avícolas. "Quando uma ave segue para a pendura [local onde são penduradas as aves para o abate], ela precisa estar viva, de acordo com os preceitos do islamismo. Com o uso do gás, estas aves irão mortas para o abate".
Eletronarcose- Procedimento de insensibilização mais usado no Brasil, a eletronarcose utiliza-se da energia elétrica para deixar os animais inconscientes na hora do abate. O método pode ser aplicado de duas formas, segundo Ciocca. No primeiro, utiliza-se um acessório para prender a cabeça do animal, descarregando uma carga elétrica que o deixa insensibilizado. O segundo, preferido pelos frigoríficos, utiliza uma "cuba de imersão". Os animais passam por uma "água eletrificada" fazendo com que a corrente elétrica atravesse o corpo, deixando-os atordoados.
Na avaliação do zootecnista do WSPA, todo método de abate deve buscar o equilíbrio entre o bem-estar do animal e a qualidade da carne. "Não adianta defendermos o bem-estar animal e buscarmos o apoio dos frigoríficos se não mostrarmos que todos têm a ganhar", conclui Ciocca.

Redação Avicultura Industrial e Suinocultura Industria

segunda-feira, 25 de abril de 2011

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Peixe de Agua Doce - Corvina

Corvina

Nome Popular Corvina, Pescada/Freshwater Croaker 
Nome Científico Plagioscion spp. 
Família Sciaenidae 
Distribuição Geográfica Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins. Introduzida e bem sucedida nos reservatórios das bacias do Prata e do São Francisco e nos açudes do Nordeste. 
Descrição A família é principalmente marinha, mas possui vários representantes na água doce, sendo o gênero Plagioscion o mais comum. Peixes de escamas; coloração prata azulada; boca oblíqua, com um grande número de dentes recurvados e pontiagudos. Possui dentes na faringe e a parte anterior dos arcos branquiais apresenta projeções afiadas com a margem interna denteada. Alcança mais de 50cm de comprimento total. 
Ecologia Espécies de fundo e meia água, sedentárias, que formam grandes cardumes na porção central de lagos, lagoas e reservatórios. Alimentam-se de peixes e camarões, com predominância de um ou outro dependendo do local. Espécies muito apreciadas pela carne branca e delicada, sendo que Plagioscion squamosissimus, a espécie mais comum, tem grande importância comercial na Amazônia. 
Equipamentos O equipamento empregado é do tipo médio para linhas de 14, 17 e 20 lb. É aconselhável o uso de varas de ação mais rígida. O anzol pode variar do n° 2/0 a 6/0. 
Iscas Principalmente iscas naturais, como pequenos peixes em pedaços ou inteiros (lambaris, sardinhas de água doce) e camarões. Ocasionalmente, podem ser capturadas com plugs de meia água e jigs. 
Dicas Os maiores indivíduos costumam ser pescados à noite em poços profundos. Como muitas vezes o cardume está no fundo, a fisgada tem que ser firme para o peixe não escapar.

domingo, 24 de abril de 2011

Boa Páscoa Pra Você

É um dos primeiros animais que saem das tocas ao chegar a primavera, após um longo inverno de recolhimento. Ora, no hemisfério norte, a Páscoa ocorre nos primeiros dias da primavera (para nós que habitamos no hemisfério sul, a Páscoa e no outono) e os coelhos logo se põem a correr pelos campos verdes, repletos de flores, dando, portanto, a idéia de renovação da vida, que parecia estar morta durante o inverno. O que mais interessa religiosamente, é que os coelhos são animais que reproduzem com extrema facilidade e em grande quantidade. Vem daí a identificação com uma vida abundante, um processo de restauração, um ciclo que se renova todos os anos. E é isto exatamente que se relembra na Páscoa: a Ressurreição de Jesus, que traz consigo um novo tempo de paz e de esperança a toda a humanidade.

Dia do Boi

Na nomenclatura usual dos campos, boi inteiro é touro; castrado, é boi-de-trabalho. O recém-nascido é bezerro; e já crescido é novilho. A fêmea do boi é vaca; a cria nova é bezerra; e já crescida, é novilha.
Quando o Brasil ainda era colônia, a Coroa portuguesa não permitia a criação de gado no litoral brasileiro. Pois a costa, com seu solo fértil, era usada para à produção em larga escala de cana-de-açúcar e não poderia ser utilizada como pasto. Com isso, lá foi o boi, desbravar os limites de Tordesilhas.
Graças a interiorização de rebanhos, fomos povoando esse Brasilzão. A pecuária dinamizou a economia interna e bordou o Brasil de batuques e visagens assombradas do ciclo do gado. O boi virou música e poesia.
Hoje é dia, portanto, de parabenizar ao boi e aos homens que fazem das folganças do bumba e da arte de tanger gado essa belezura brasileira de recriação da vida.

sábado, 23 de abril de 2011

Caprinocultura no Brasil: algumas estatísticas e evidências

A influência do setor agropecuário na economia brasileira é inquestionável. Levando-se em consideração as séries estatísticas históricas, observa-se que o setor primário tem respondido por volta de 10% de toda a riqueza gerada no Brasil. Quando se computam todos os setores que são impactados, ou seja, quando são consideradas todas as transações que ocorrem ao longo das cadeias produtivas, no que se costuma chamar de agronegócio, historicamente observa-se que em torno de 30% do que é produzido no Brasil tem origem, de alguma forma, na agropecuária.
Segundo dados do Censo Agropecuário Brasileiro de 2006, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil, cerca de 32 milhões de pessoas moram na zona rural, sendo que 47% da população rural brasileira vivem na região Nordeste. Ou seja, cerca de 15 milhões de pessoas vivem na zona rural do semiárido nordestino. A segunda região com maior população rural é a região Sudeste que abriga 6 milhões de pessoas nos seus diversos recantos. É sabido que a renda de um estabelecimento rural no Nordeste gera a metade da renda bruta de um estabelecimento do Sudeste, reforçando a desigualdade e assimetria social e econômica do Brasil.
Diante do cenário de desigualdade e de falta de oportunidade que caracterizam o Brasil, em especial o meio rural, urge a necessidade de se encontrar alternativas viáveis de geração de emprego e renda para as diversas regiões do país. A caprinocultura apresenta-se como uma dessas alternativas que pode ser utilizada para mudar o cenário de pobreza que tem caracterizado a zona rural do Brasil ao longo da história.
A caprinocultura é uma atividade que pode ser explorada em qualquer um dos 5.554 municípios brasileiros. Segundo o Censo Agropecuário de 2006, existem 7.109.052 cabeças de caprinos no Brasil que estão espalhadas por todas as 508 microrregiões brasileiras. Existem 286.553 estabelecimentos que criam caprinos no Brasil, resultando em um número médio de 25 animais por estabelecimento. De outro lado, os 18.008 estabelecimentos que produzem leite de cabra prospectaram em 2006, cerca de 21.275.000 litros de leite, indicando que cada estabelecimento produz 1.181,41 litros por ano. Transformando em produção diária, observa-se que cada propriedade produz, em média, cerca de 3,24 litros de leite de cabra por dia.
Isto posto, pode-se concluir que a caprinocultura é uma atividade predominantemente de pequenos e médios produtores e que pode ser estimulada em todos os municípios brasileiros, do Oiapoque ao Chuí. Logicamente, levando-se em consideração as aptidões naturais inerentes a cada região. Portanto, a criação de caprinos apresenta-se como uma alternativa viável de geração de emprego e renda e como uma ferramenta eficiente para diminuir a concentração de renda no Brasil, em especial no meio rural. Para tal, faz-se necessário que os tomadores de decisões políticas vislumbrem e acreditem nas oportunidades proporcionadas pela atividade.

Espedito Cezário Martins
Pesquisador da área de Socioeconomia
Embrapa Caprinos e Ovinos

Fonte: IEPC

RECEITA DA SEMANA

Coelho Assado

Ingredientes: 1 coelho
2 dentes de alho
1 ramo de salsa
1 folha de louro
1 dl de vinho branco
sal q.b.
pimenta q.b.
colorau q.b.
50g de manteiga
1 kg de batatas
2 cebolas
100g de toucinho
0.5 dl de azeite

Preparação:
Lave muito bem o coelho e tempere-o com sal, pimenta, colorau, os alhos esmagados, o louro e o vinho branco e deixe-o neste tempero durante algumas horas. Retire o coelho da marinada e coloque num tabuleiro. Descasque as cebolas e corte-as aos gomos e disponha no tabuleiro junto do coelho, por cima deite o azeite e a marinada onde o coelho esteve a temperar e espalhe por cima a manteiga cortada em pedaços assim como o toucinho. Leve a assar em forno bem quente durante mais ou menos 1h e meia, regando de vez em quando com o próprio molho. Quando faltar uma hora para terminar de assar, junte as batatas já descascadas e cortadas em gomos. Deixe o coelho ficar bem coradinho. Sirva polvilhado com salsa picada.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Bem-estar aos Animais de Produção

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Período da quaresma anima donos de granjas

Donos de granjas comemoram o bom preço pago pelos ovos no período da quaresma. A satisfação só não é completa porque os custos de produção aumentaram pelo menos 30% desde o ano passado. O grande vilão é o milho, que representa 60% da ração. O preço da saca do grão subiu quase 100%.
São os quarenta dias mais esperados do ano. A quaresma, período que separa o carnaval da Páscoa, impulsiona a venda nas granjas. O crescimento vai de 15% a 20%.
No período, diminui a procura por carne, principalmente na região Nordeste. O alimento com proteína semelhante é o ovo, por isto o consumo e o preço aumentam. A caixa com 30 dúzias está sendo vendida por R$ 56, cerca de R$ 6 a mais do que no mesmo período do ano passado. Além da quaresma, outro fator que contribuiu para o preço mais alto foi o descarte antecipado das galinhas menos produtivas, feito por produtores que tiveram prejuízos no ano passado, o que acabou diminuindo a produção.
A diferença este ano são os custos de produção. O produtor está pagando em média, pela ração, 30% mais do que em 2010. Desde o final do ano passado, o milho teve a oferta diminuída e o preço elevado.
A saca do milho, que custava R$ 18, subiu para R$ 32. Na granja Macaco, que produz 200 mil ovos por dia, o gerente, Neto Comisso, diz que os custos aumentaram, mas os preços estão satisfatórios.
"A matéria-prima está bastante cara. O frete encarece bastante a vinda do milho para cá. O custo está bastante alto. E aí, em conseqüência, o preço tem que ser mais alto. Isto não justifica que você tenha um lucro muito grande porque a atividade vem de período de prejuízo e tem que recuperar tudo isto", avalia Comisso.
Para o diretor-executivo do Instituto Ovos Brasil, José Roberto Bottura, houve falta de atenção por parte do governo com o mercado interno.
"O Brasil está com poucos estoques de milho, exportou alguma coisa sem levar em consideração o mercado interno. Então, a escassez leva ao aumento de preço. Uma outra coisa que tem que considerar é que existe milho no país, mas está nas mãos das grande traders. Isto é especulação", defende o diretor-executivo.
Bottura fala também sobre como deve ser o comportamento do produtor.
"A recomendação é que ele preste muito atenção, para buscar manter somente em produção os lotes mais produtivos, que você consiga ter um produto de boa qualidade. Os lotes mais velhos degradam a qualidade da casca... para poder equilibrar a oferta do produto com a procura do mercado", conclui José Roberto Bottura.

Canal Rural

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Silagem mais nutritiva para pecuária


Com o advento da biotecnologia, a evolução na qualidade nutricional de grãos tem favorecido a silagem do milho para a alimentação animal. Híbridos disponíveis no mercado brasileiro já oferecem materiais resistentes a pragas e doenças, o que aumenta o rendimento das lavouras. A Pioneer Sementes desenvolve a seleção natural dos híbridos tolerantes por conta de quatro genes aplicados. 

João Ricardo Alves Pereira, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), comenta que, na maioria das vezes, os pecuaristas não possuem estrutura necessária para controle de pragas em suas propriedades, como pulverizadores, mão de obra especializada e conhecimento técnico. Por isso, é importante oferecer aos criadores grãos de qualidade para a confecção de alimentos volumosos. 
Sementes bem tratadas refletem na maior produtividade de grãos. A partir do momento que o pecuarista faz a colheita e transforma a silagem em alimento, ele terá maior produtividade de carne ou leite. E isso com menores gastos para a compra de ração concentrada, que é feita basicamente de milho, soja e sorgo. Por isso, se o produtor já tem material em sua propriedade, os custos com ração serão menores, visto que os preços oscilam conforme a safra — ressalta o consultor em nutrição animal. 
João Ricardo ainda destaca que especificar os híbridos ideais para a silagem não é o principal objetivo da Pioneer. O importante é detectar os materiais tolerantes aos males que afetam as plantações. Com grãos qualificados, é possível garantir o nível de fibras fundamentais para as necessidades animais. Além disso, caules e folhas também ganham em valor nutricional, o que está intimamente relacionado à sanidade animal. 
Os ensilados são fontes de energia. Os materiais lançados com tolerância agronômica tem valor energético acima de 70% e um teor de proteína na faixa de 6 a 7%. Não que esse valor protéico seja baixo. A silagem do milho como alimento volumoso é o principal nutriente que o rebanho consome. A exigência bovina por energia é quatro, cinco vezes maior do que por proteína — esclarece o professor da UEPG, completando que nem sempre os materiais oferecidos por certas empresas como exclusivos para silagem, como plantas altas e bem verdes, trazem benefícios aos criadores. 

Para maiores informações, basta entrar em contato com a Pioneer Sementes pelo telefone (51) 3719-7700.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Picada de Abelha

As indesejáveis picadas de abelhas, algumas são terríveis e muito doloras, mas, o que fazer para tratar? Existe algum remédio para picada de abelha? Como diminuir o inchaço?
Estas, são algumas das perguntas que muitas pessoas se fazem relacionadas a picada do inseto. Agora, vou responde-las:
Existem sim um remédio caseiro para cuidar de picadas de abelha, porém, se você tiver alergia a picadas de abelha, vá imediatamente a um hospital, se não, e levou apenas uma ou duas picadas, poderá usar do remédio para fazer o tratamento.
O própolis e a tachagem são um conjunto muito bom para tratar de picada de abelha, mas antes, retire o ferrão com um pinça desinfetada e muito cuidado, agora, desinfete o ferimento, depois, aplique uma compressa de própolis e se tiver tanchagem acrescente para aumentar o poder.
Outra dica é pegar uma tijela com água, colocar gelo e uma colher de bicarbonato de sódio, depois, mergulhe a área afetada. Isso deve acalmar a dor e diminuir o inchaço.
O ideal mesmo, é que você procure um médico.

PIEMONTÊS gado de corte

PIEMONTÊS 

Origem 
O gado Piemontês é originário da região alpina do norte da Itália denominada Piemonte. No seu sangue estão o Zebu e o gado nativo da região. Em 1886 os fazendeiros italianos notaram desenvolvimento de traços da característica conhecida como musculatura dupla, e logo reconheceram a vantagem para produção de carne. Somente 2% dos animais que ingressam no centro genético italiano, são aprovados para serem doadores de sêmen.
Características 
O gado Piemontês atual é o melhor exemplo da característica de dupla musculatura, com ossos e pele fina. Como resultado o Piemontês tem o melhor rendimento de carcaça e melhor porcentagem de cortes de todas as raças. O Piemontês é uma raça moderna. Sua produção de carne é diferenciada porque agrada os consumidores e atende as exigências dos produtores. Há tendências que no futuro dominarão as raças (como Piemontês) que apresentem bom rendimento a qualquer idade, precocidade, alta conversão alimentar e produzem carne com baixo teor de gordura. A habilidade materna e uma boa produção de leite, são também características dominantes nas fêmeas mestiças.
Piercing in the nose...
Associação Brasileira de Criadores de Piemontês 
Caixa Posta, 1037 CEP 18701-990 Avaré - SP 
Fone/fax: (014) 722-4118

terça-feira, 19 de abril de 2011

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Melhoria contínua e pró-atividade: Reconquistando mercados


Um dos segmentos do agronegócio brasileiro que mais sofreu com a crise em 2008/09 foi a pecuária, deu a volta por cima no ano passado e estabeleceu metas ambiciosas para 2011. A elevação dos preços e a volta do aumento do consumo que marcaram 2010 anunciam um novo ciclo de expansão para o setor, que com certeza investirá pesado para manter o crescimento. Sem deixar de lado o mercado interno, os pecuaristas estão focados no externo pois querem alcançar US$ 5 bilhões em exportação em 2011 – marca atingida em 2008, mas perdida no ano seguinte.
O presente momento é muito favorável a conquista dos mercados que se perderam durante a crise, segundo os especialistas, isso devido ao Brasil ser o principal país a ocupar o espaço deixado pela Argentina no mercado internacional. A Argentina vem reduzindo drasticamente os seus embarques nos últimos anos.
Além é claro das políticas públicas que podem interferir de forma determinante no sucesso das atividades, tanto no que diz respeito ao mercado interno quanto a exportações, existem outros fatores que são muito importantes para o sucesso da pecuária, como o aperfeiçoamento constante na busca do aumento da qualidade, tanto dos produtos quanto dos processos.
A melhoria da qualidade é a abordagem sistemática, coordenada e baseada em prioridades relacionadas à melhoria das normas de desempenho e à redução dos custos em todas as funções da organização, no contexto seriam as fazendas.
A melhoria da qualidade é basicamente olhar pro futuro, procurando atingir elevados e significativos níveis de desempenho, através da identificação e solução de problemas da qualidade. O cliente (interno e externo) deve ser sempre observado. As principais fases para a melhoria da qualidade são:
Definir a política, os objetivos e as estratégias de qualidade da organização;
Desenvolver um plano anual de ação para a melhoria da qualidade;
Criar e capacitar equipes para trabalhar sobre os problemas estratégicos vitais.Para tanto surge um termo as vezes não tão fácil de encontrar como adjetivo nas pessoas, este termo é “proatividade”, o colaborador que tem esta característica não atua de forma intempestiva; ele se antecipa às causas, de forma a prevenir efeitos indesejados. Ser proativo é ter a capacidade ou a competência para se antecipar ou prevenir futuros problemas. Por exemplo, o agricultor proativo estuda os efeitos dos fenômenos el niño e la niña em sua região, antes selecionar o que e quando plantar; enquanto o agricultor reativo é surpreendido pelos fenômenos meteorológicos decorrentes (muitos não sabem do que se trata!).
Olhando de forma mais abangente, considerando agora a organização proativa, podemos dizer que é aquela que não apenas acompanha simplesmente o desenvolvimento natural, mas que se antecipa às transformações do cenário produtivo da sua época e se capacita para surpreender os integrantes da cadeia de fornecimento com produtos (bens tangíveis, serviços e informações processadas) que encantam e fidelizam a todos. Uma organização proativa, pública ou privada, jamais se surpreende com as mudanças bruscas de panoramas, pois adquire a condição de se antecipar às adversidades do mercado. Conforme estabelece a FNQ, a organização proativa é aquela que: “planeja suas atividades e documenta seus procedimentos; capacita seu pessoal para executar as tarefas dentro dos padrões estabelecidos; possui programas para prevenção de problemas e para eliminar ou reduzir o impacto de suas atividades e produtos na sociedade e nos ecossistemas; antecipa as demandas dos clientes e das outras partes interessadas”. O insucesso persegue as organizações alheias ao seu tempo.
Assim sendo, neste início de ano devemos ter em mente a importância da busca pela melhoria contínua e o valor de sermos pró-ativos nos nossos trabalhos, com certeza a pecuária brasileira sairá ganhando, assim como os seus clientes no mercado nacional e internacional.

João Gabriel Dourado Ferriani Branco

Fonte: IEPEC

segunda-feira, 18 de abril de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

Pastejo rotacionado triplica produção de leite em Recreio, Zona da Mata

A unidade, implantada em uma propriedade particular, pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), na comunidade rural de Agaturama, conseguiu saltar de uma produção inicial de 60 litros diários de leite, em média, para 180 litros/dia, conforme informações do extensionista local, Rodrigo Junqueira. 
Segundo Junqueira, o objetivo do projeto é melhorar a qualidade e a quantidade da alimentação oferecida aos rebanhos, de forma que os produtores do município adotem a iniciativa em suas propriedades. De acordo o técnico, “o projeto desencadeou outras melhorias, como o aumento no índice de sanidade animal e um melhor desempenho reprodutivo do gado”. 
A manutenção da unidade demonstrativa fica a cargo dos produtores locais. Mas, segundo Junqueira, “a Emater-MG presta assistência técnica e auxilia aqueles que se interessam pelo pastejo rotacionado”. Ainda de acordo o extensionista, o local tem atraído a atenção de produtores de outros municípios como Leopoldina, Itamarati de Minas e Santana de Cataguases, recebendo a visita de muitos deles. 
Desde 2007, ano de implantação do projeto, dez propriedades rurais de Recreio adotaram o sistema de pastejo rotacionado. O extensionista lembra que o projeto foi implementado após visitas às propriedades do município. O levantamento constatou naquela época, a precariedade na alimentação oferecida aos bovinos da redondeza e por isso a técnica foi incentivada pela empresa. 
O pastejo rotacionado consiste em dividir a pastagem em três ou mais partes (denominadas piquetes), protegidas por cercas, para que o gado possa se alimentar em sistema de rodízio. Isso permite a recuperação do capim, enquanto uma determinada área fica em repouso. Mas para o funcionamento correto do sistema, “o produtor deve tomar outros cuidados, como a correção do solo e o respeito aos períodos de descanso das plantas forrageiras, fontes de alimentação para os animais”, alerta Junqueira. Ele completa que “as gramíneas mais comuns, capim braquiarão e capim mombaça, por exemplo, exigem respectivamente de 30 a 28 dias para se recuperarem no pasto”.

sábado, 16 de abril de 2011

Cavalo Holsteiner

Origem: raça selecionada no norte da Alemanha, região de Schleswig e Holstein, através do cruzamento de garanhões Puro Sangue Inglês com éguas de grande porte existentes na região. Os antigos cavalos de Holstein sofreram inicialmente pequena infusão de sangue Oriental e Andaluz, tendo sido considerados os melhores cavalos de carruagem do mundo, pelo seu grande porte, força, andamentos elevados e flexibilidade. Posteriormente, atendendo à demanda de cavalos para os esportes hípicos, foram cruzados com garanhões Puro Sangue Inglês, Anglo-árabes e Anglo-normandos, tornando-se uma das mais importantes raças de cavalos de salto e adestramento da atualidade.

Características: cavalo de grande porte; com altura média de 1.70m.; ótima estrutura; bom caráter e temperamento; linhas harmoniosas; cabeça de comprimento médio, de preferência com perfil reto; pescoço bem lançado e levemente arredondado na linha superior; cernelha destacada; linha dorso-lombar média; garupa forte; membros fortes; com andamentos cadenciados, elevados e extensos, tendo excelente mecânica e grande potência para o salto. São admitidas todas as pelagens, porém a predominante é a castanha e a tordilha.
Aptidões: indicado para os esportes hípicos de salto e adestramento.

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RECEITA DA SEMANA

Guisado de coelho

Receita de Guisado de coelho
Ingredientes
01 coelho novo de cerca de 1 kg e 200 gr;
01 colher (café) de tomilho seco;
04 colheres (sopa) de azeite de oliva;
suco de limão;
sal;
pimenta-do-reino;
01 folha de louro;
02 colheres (sopa) de cheiro verde picado;
02 dentes de alho picados em pedacinhos.

Modo de Preparo
Corte o coelho em 6 pedaços
Aqueça o azeite numa frigideira grande e doure os pedaços de coelho em fogo forte, virando-os a intervalos
Quando estiver bem dourado tempere com sal, pimenta, tomilho e louro, e diminua bem o fogo
Deixe que o coelho cozinhe em seu próprio suco, sem tampar a frigideira
Vire sempre a carne e quando estiver quase cozida, junte o alho e o suco de limão
Complete o cozimento, acrescente o cheiro verde e sirva a seguir acompanhado de batatas cortadas em cubinhos e fritas na manteiga.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Coelho dos Apalaches

O coelho dos Apalaches é mais abundante nos E.U.A, sendo o seu estado de conservação pouco preocupante. Tem como nome científico Sylvilagus obscurus.

Camarões marinhos em cultivos alternativos


A pesquisa começou com o objetivo de reduzir a incidência de doenças no cultivo de camarões marinhos. Assim surgiu a linha de trabalhos para métodos alternativos da carcinicultura há cerca de 30 anos. O sistema chamado heterotrófico modifica as formas convencionais e aumenta a produtividade em até 10 vezes. Por isso, o projeto da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) receberá recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) através da Rede Nacional de Carnicicultura.
O coordenador geral da pesquisa, professor Paulo de Paula Mendes, explica que várias espécies já foram testadas com os métodos alternativos, tanto em água doce quanto salgada. O professor comenta que os resultados da mudança são consideráveis. Enquanto a produtividade em cultivo tradicional gira em torno de 4,5 a 5 toneladas por hectare ao ano, com uma densidade de 40 camarões por metro quadrado, nos esquemas opcionais esses valores variam de 30 a 40 toneladas. Tudo isso porque a relação animal/área é aumentada também. Porém, o professor da UFRPE alerta que os produtores devem ter cuidado com a implantação desse tipo de criação em suas propriedades.
Depois de 30 anos de experiência, é preciso ainda muita calma. O ideal é que o produtor inicie com a forma convencional e vá montando módulos, para que os trabalhadores aprendam a trabalhar com o modo alternativo. Por exemplo, se faltar energia elétrica por uma hora, talvez atinjamos 80% de mortalidade dos animais. Ou seja, é um sistema frágil, que precisa de precaução. Mesmo assim, tiramos muito proveito das técnicas que surgiram, como a de Bioflocos, que chega a oferecer 50% de proteína. Ao invés de investir só em ração, pode-se reduzir os custos da produção com os flocos bacterianos. E isso é o futuro da carcinicultura, tanto no Brasil quanto no exterior — comenta Paulo Mendes, lembrando que esses flocos são constituídos de microalgas, fezes, exoesqueletos, restos de organismos, bactérias, protozoários e invertebrados.
Com relação à densidade dos crustáceos por área, o professor ressalta que existe um trabalho em conjunto com as larviculturas comerciais visando técnicas que permitam conseguir camarões CPF ou RPF livres ou resistentes a patógenos. Depois de analisadas várias espécies , a que vem sendo utilizada de ponta a ponta no Brasil é a Litopenaeus vannamei, devido ao seu potencial de produção de carne e, especialmente, de resistência às doenças. Conhecido como camarão-cinza, ele chega ao peso de um quilo com um 1kg50 de ração. Nesse sentido, o projeto tem dado especial atenção ao melhoramento de pós-larvas de camarão, em especial no Estado do Rio Grande do Norte e na capital da Paraíba.
No litoral brasileiro, atualmente, trabalha-se de Norte a Sul com o cultivo dos camarões. Com a Rede, vamos coordenar trabalhos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Piauí e Espírito Santo. O grande desafio é a geração de recursos humanos, com técnicos de nível superior. Ainda precisamos de tempo para chegar aos produtores, visto que temos somente uma fazenda operando em nível empresarial e que tem apresentado excelentes resultados — observa Paulo, finalizando com a informação de que os viveiros convencionais são terra batida, semi-escavados e com áreas de um a cinco hectares, o que não é muito diferente dos alternativos.

Para maiores informações, basta entrar em contato com o Departamento de Pesca e Aquicultura da UFRPE pelo telefone (81) 3320-6507.