terça-feira, 28 de agosto de 2012

MARCHIGIANA

MARCHIGIANA
Origem 
Os bovinos de raça Marchigiana foram introduzidos na Itália, depois do século V, trazidos pelas populações bárbaras, que após a queda do Império Romano invadiram a Península. Resultaram de cruzamentos de bovinos Pullesa e Romanos, com os Chiana. Encontra-se principalmente nas províncias de Ancona, Macerata, Abruzzos, Benevento, Lacio, Campania entre outras regiões do centro-sul da Itália. 
Características 
Voltado para a produção de carne, o Marchigiana é um gado que se justifica pela alta velocidade de ganho de peso, precocidade, comprimento, grande caixa e alto desenvolvimento das massas muscular, perfeito para corte. Cruzamentos do bovino Marchigiano com raças zebuínas mostraram uma produção de carne excelente chegando ao abate com 18-24 meses de idade. A pelagem do Marchigiano é cinza claro, quase branco, mais escura na vassoura da cauda, nas orelhas e ao redor dos olhos. 
Os bezerros nascem bem pesados, com 40 a 50 kg, e apresentam crescimento rápido. Novilhos de corte, com 14 a 16 meses, bem alimentados com concentrados, podem pesar até 550 quilos, com rendimento médio da carcaça de 62%. O gado aproveita muito bem os alimentos e responde ao arraçoamento, isso o torna muito apreciado para o sistema de confinamento. A Marchigiana, como outras raças italianas e ao contrário das variedades britânicas, tem sua carne magra, macia, de ótima ossatura e coloração. 
Associação Brasileira de Criadores de Marchigiana
Av. Francisco Matarazzo, 455 Pq. da Água Branca 
Prédio do Fazendeiro, andar térreo São Paulo SP 
CEP 05001-900 Fone/fax: (011) 3862-2279/3862-9365

sábado, 25 de agosto de 2012

Cavalo Thoroughbred (Puro Sangue Inglês PSI)

Thoroughbred (Puro Sangue Inglês PSI): É a raça de corrida que vemos nos clube jóqueis, sendo o mais veloz dos eqüinos e a base de uma imensa indústria multinacional de criação e corridas. A raça originou-se na Inglaterra nos fins do século com a importação de cavalos Árabes. Um fato incrível é que todos os PSI do mundo são descendentes diretos pela linhagem paterna de três garanhões puro-sangue Árabes: o Byerley Turco, o Darley Árabe e o Ggolphin Árabe, contribuindo para a velocidade, beleza e disposição atlética, Berbere: Contribuiu com velocidade, ardor e grande agilidade e Galloway: Deu contribuição mínima ao PSI. Possuem grande capacidade atlética e considerável vigor físico e mental. É corajoso, mas também nervoso e excitável, com temperamento às vezes difícil.
Escrever sobre o PSI no Brasil é basicamente escrever sobre os grandes haras e os principais corredores que deles saíram, desenhando assim um perfil todo especial da evolução de nossa criação desde seus limites rigorosamente domésticos até a sua entrada, embora ainda um tanto tímida e conquistada realmente por muito poucos, no cenário internacional. Os amadores do século XIX perdem significação. Os construtores mais sólidos e profissionais do século XX são os verdadeiros autores desta tão curta história. Através da vida destes haras, nossas corridas de cavalo, nossos cavalos de corrida ganham o exato colorido, de início pintado de maneira um tanto impressionista e, pouco a pouco, ganhando maior nitidez.
Para entendermos o PSI, dois nomes surgem como fundamentais no mundo da criação: o Haras Guanabara e os Haras São José e Expedictus. O primeiro representou, quando de sua fundação e do surgimento nas pistas de sua primeira geração completa (a de 1945), uma profunda e estrutural revolução dentro da nossa história; seu turning-point indiscutível. Com o Guanabara, tudo que veio antes dele e insistiu em manter a mesma política de criação simplesmente naufragou. A revolução imposta pelos irmãos Roberto e Nelson Grimaldi Seabra no campo de criação construído em Bananal (trazendo um pouco da Normandia para o interior de São Paulo) provocou uma renovação e uma atualização em limites que, até hoje, são percebidas pela influência sobre os inúmeros novos haras (pequenos ou grandes) que foram fundados desde então.
A política dos irmãos Seabra no Guanabara foi absolutamente internacional. Da formação dos piquetes ao emprego de pessoal altamente qualificado, da importação de garanhões ao rigor admirável na seleção das linhas maternas para a formação de seu plantel básico de éguas-mães, da preocupação com os acasalamentos que implicaram no envio de reprodutoras para a Europa e para a Argentina até o extraordinário bom gosta de suas construções,
Padrão do Cavalo Puro-Sangue Inglês
Pelagem – preto (uniforme), castanha (com suas variações), alazão (tostado e ruão) e todilho (com suas variações).
Altura – em torno de 1.60m.
Peso – aproximadamente 450kg.
Temperamento – energético, de grande vitalidade e as vezes indóceis.
Cabeça – perfil reto ou levemente ondulado, olhos grandes e expressivos, pálpebras finas, narinas grandes, finas e dilatadas nas asas, orelhas esbeltas, finas e móveis.
Pescoço – reto e bem musculoso, comprido e bem unido ao tronco, crina fina e discretamente abundante.
Cernelha – discretamente elevada e musculosa na base.
Dorso – reto, comprido e musculoso, largura proporcional, em união reta com a região lombar.
Lombo – largo, curto em prolongamento reto ao dorso e bem unido a garupa, formando um só corpo.
Peito – visto de frente deve ser ligeiramente estreito e sem exagero de profundidade para conservar a harmonia.
Tórax – visto de perfil deve dar a impressão de grande capacidade pulmonar, tão comprido quanto possível, com costelas compridas e pouco arqueadas com tendência à direção caudal.
Usos: Sela, corridas planas, desportos Hípicos.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Perguntas sobre APICULTURA - Abelhas VIII

Qual é a função das operárias?
Como o nome sugere, trabalho duro. Enquanto são jovens, dedicam-se ao trabalho interno: limpam as células, alimentam as larvas jovens e a rainha com substâncias nutritivas que elas mesmas secretam, alimentam as larvas mais velhas com pólen e mel, empilham o pólen recolhido nas células, secretam cera, constroem favos, recebem, processam e armazenam o néctar, vedam frestas com própolis, defendem e ventilam a colméia, operculam células. Quando mais velhas, dedicam-se, principalmente à coleta de néctar, pólen, água e própolis. A coleta de néctar ou mel pode ser feita também em outras colméias, especialmente as mais fracas, num comportamento de pilhagem (saque).

1.35 Qual é a relação entre a idade das abelhas e as tarefas executadas?
Há uma grande variação na relação entre idade e atividades executadas. Há períodos de vida preferenciais para as abelhas executarem determinadas tarefas, mas eles podem mudar completamente em caso de necessidade. Além disso, a abelha pode executar diversas tarefas diferentes durante um dia. Uma relação comum, em situação normal da colméia é a seguinte:

Tarefa 

Idade (dias)

Limpeza de alvéolos 
0 a 8

Operculação de cria 
2 a 9

Atendimento de cria 
5 a 15

Atendimento da rainha 
3 a 14

Recebimento de néctar 
8 a 16

Remoção de detritos 
7 a 21

Compactação de pólen 
8 a 19

Construção de favos 
11 a 22

Ventilação da colméia 
13 a 22

Guarda da colméia 
14 a 27

Primeiro forrageamento 
18 a 28

Quanto tempo vive uma abelha?
Durante a safra, uma operária africanizada vive, em média, 38 dias, sendo 23 executando tarefas domésticas e fazendo as primeiras coletas, e 15 somente forrageando. Na entressafra, a expectativa de vida aumenta, e elas chegam a viver 5 meses ou mais em climas muito frios. Uma operária européia chegou a viver 320 dias].
Aparentemente, a distância total voada é um determinante muito mais importante para a longevidade da abelha do que a sua idade. Um estudo de Neukirch, citado em [WIN03], estabeleceu um limite teórico médio de 800 km voados, não importando se eles se acumulam ao longo de 5 ou de 30 dias.

Quantas abelhas vivem numa colméia?
O número real é extremamente variável, a cada época do ano, de colméia para colméia. No pico da safra, por exemplo, considere as seguintes hipóteses:

· Postura diária de 2 mil ovos
· Tempo de desenvolvimento ovo-adulto de 20 dias
· Viabilidade de 100% da cria
· Ciclo de vida de 38 dias para as operárias

Nesse caso, teoricamente, a colônia poderia crescer até chegar à população abaixo, permanecendo em equilíbrio enquanto a postura se mantivesse.

· 1 rainha
· algumas centenas de zangões
· 38 mil crias (ovos, larvas, pupas)
· 44 mil operárias domésticas/campeiras (até 23 dias)
· 32 mil campeiras