quinta-feira, 31 de março de 2016

Assembleia Legislativa gaúcha institui o Dia Estadual do Frango e do Ovo

Com 42 votos a um, o Projeto de Lei 298/2015, de autoria do deputado Sérgio Turra (PP), que institui o Dia Estadual do Frango e do Ovo no Estado do Rio Grande do Sul foi aprovado nesta terça-feira (29/03). Segundo a lei, a data deve ser comemorada anualmente, na segunda sexta-feira do mês de agosto.

"O Rio Grande do Sul é um dos Estados pioneiros na produção avícola no país, e esta atividade contribui decisivamente para o desenvolvimento socioeconômico local", ressalta Turra, na justificativa do projeto.

De acordo com o deputado, a avicultura gera, no Estado, cerca de 35 mil empregos diretos e 900 mil indiretos, e congrega 10 mil famílias de produtores rurais integrados à indústria de carne de frango, em 241 municípios.

"Os principais produtos, a carne de frango e os ovos, são alimentos de alto valor proteico e nutricional, essenciais no combate à desnutrição", destaca Turra, ao comentar ainda sobre a polêmica de que o ovo não é mais visto como um "vilão" para a saúde. "O ovo foi reabilitado por pesquisadores em todo o mundo, com o argumento principal de que este alimento, tão completo para a nutrição humana, não aumenta as taxas de colesterol no sangue", disse no projeto.

Fonte: Zero Hora.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Padronização de Carcaça


BeefExpo terá curso inédito no Brasil sobre Padronização de Carcaça com palestra e aulas ao vivo, serão 6 mini cursos gratuitos aos pecuaristas!
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segunda-feira, 28 de março de 2016

XVI SEMANA DO ZOOTECNISTA e IV MOSTRA CIENTÍFICA

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O Tema central deste ano é Zootecnia de Precisão. Sendo considerado o assunto mais atual na zootecnia, o conceito do tema traz o conjunto de ações zootécnicas associadas a um alto nível tecnológico diversificado que proporciona a melhoria na produtividade em todos sistemas produtivos. Não perca esta oportunidade e se INSCREVA.
Para mais informações acesse:
http://www.fcav.unesp.br/#!/entidades/pet-zootecnia/


segunda-feira, 21 de março de 2016

Zootecnista alerta sobre alimentação de bezerras



Zootecnista alerta sobre alimentação de bezerras com leite de vacas do rebanho. Medida comum nas fazendas pode ser prejudicial à saúde dos animais e trazer prejuízos econômicos aos produtores.

Logo após o nascimento, a medida adotada por grande parte dos produtores de fazendas leiteiras é alimentar as bezerras com o leite proveniente de vacas da propriedade. A iniciativa é considerada normal e ocorre de forma corriqueira. No entanto, esse conceito, ao invés de trazer produtividade e lucro, pode ser prejudicial aos animais e trazer perdas econômicas, já que o bom desenvolvimento da bezerra no início da vida é fator determinante para que ela se torne uma boa produtora de leite no futuro.

Segundo o Zootecnista Fabiano Lopes Bueno, Coordenador de Negócios da Nutreco Brasil, um dos principais erros que o produtor comete quando trata as bezerras com leite de vaca é acreditar que é financeiramente viável. “O produtor está deixando de disponibilizar esse volume, que não é pequeno, para comercialização. O resultado da fazenda leiteira é justamente a venda do leite para os laticínios e quando se utiliza o leite para alimentar as bezerras, o produtor deixa de vender esse leite”, afirma.

A conta, de acordo com o especialista, é simples. “Se considerarmos que uma fazenda com 500 vacas em lactação produz cerca de 250 bezerras/ano e cada animal consome, em média, quatro litros por dia, por pelo menos 60 dias, teremos um consumo de 60.000 litros/ano, que poderiam ser destinados à venda”, aponta o Zootecnista. “O que mais vemos no campo é que as bezerras são alimentadas com essa quantidade diária de leite. Mas, o que as pesquisas estão mostrando é que esse volume não é adequado para um bom desempenho e é preciso aumentá-lo para os animais terem um crescimento adequado. Por isso, indica-se aumentar o volume de leite diário para seis, sete até oito litros de leite por dia. Ou seja, o volume de leite que poderia ser vendido é muito maior”, ressalta o Zootecnista.

Outro fator de alerta aos produtores é que o leite cru in natura pode ser uma possibilidade de transmissão de doenças da vaca para a bezerra, como tuberculose, uma zoonose que pode ser transmitida para o ser humano, a diarreia viral bovina, a leptospirose e salmonelose. Isso porque alguns produtores costumam alimentar as bezerras com o leite que não é possível ser vendido para o laticínio, proveniente de vacas em tratamento com antibiótico, por exemplo. “Quando a vaca é recém tratada, esse antibiótico que está saindo via leite pode desequilibrar a população bacteriana do intestino da bezerra e causar diarreia nesse animal”, explica.

Além disso, mesmo com uma concentração de medicamento mais baixa no leite, o uso contínuo do antibiótico acaba contribuindo para a posterior resistência das bactérias a esse tipo de tratamento. Futuramente, em médio prazo, esses antibióticos terão sua ação diminuída, já que as bactérias no organismo das bezerrinhas criaram resistência ao princípio ativo.

O especialista, no entanto, enfatiza que não é terminantemente proibido tratar com leite, mas, para não correr nenhum risco, é necessário estar atento ao manejo correto para que não ocorram problemas no futuro. “O fornecimento de colostro de alta qualidade é imprescindível para garantir a transmissão de imunidade (anticorpos) da vaca para a bezerra. Neste processo, quanto menor o tempo entre o nascimento e o fornecimento do primeiro trato de colostro, melhor. Recomenda-se fornecer seis litros de colostro nas primeiras 12 horas de vida da bezerra”, ensina.


Alimentação com sucedâneos lácteos

Passando-se as ordenhas, a concentração do colostro é menor e a quantidade de leite aumenta, período chamado de transição do leite. Quando esse volume já pode ser comercializado é o momento em que a bezerra já pode fazer uso dos sucedâneos lácteos, também conhecidos como “leite em pó”.

A utilização de sucedâneos lácteos após a alimentação correta com o colostro é uma alternativa de alimentação para as bezerras. Um exemplo é o Sprayfo, sucedâneo lácteo altamente tecnológico que pode fazer a substituição do leite, garantindo a qualidade nutricional para que a bezerra alcance um ótimo desempenho, com toda segurança alimentar, evitando propagação de doenças.

Fabricado na Holanda há mais de 50 anos e comercializado no País há 15 pela Nutreco Brasil, uma das líderes globais em nutri­ção animal, o Sprayfo tem em sua composição nutrientes, vitaminas (A, C, D, E e complexo B) e minerais balanceados para atender as necessidades da bezerra. Produzidos à base de soro de leite de alta concentração nutricional, é rico em proteínas lácteas, minerais e lactose, enriquecido com ferro, selênio, gorduras vegetais, como óleo de coco e de palma, de alta digestibilidade, obedecendo tabelas de nutrição, conforme recomendações internacionais para cada categoria animal.

“Pensando-se nas necessidades das bezerras posso afirmar que o Sprayfo é mais equilibrado nutricionalmente que o próprio leite de vaca. A base dele é proteína láctea de alta digestibilidade, promovendo o crescimento e desenvolvimento do animal”, explica Bueno.

Segundo ele, o costume é que normalmente dá-se muita atenção para as vacas no pós-parto e não tanto para as bezerras. “O Sprayfo é uma alternativa para aumentar a produção leiteira, já que o começo da vida determina o desempenho na vida adulta. Se quero que uma bezerra produza muito leite amanhã, tenho que começar a tratar bem dela hoje, nutrindo-a de forma adequada para que tenha estrutura, tamanho, volume de corpo, conformação de úbere suficiente para produzir mais e com longevidade produtiva. O animal que sofreu algum problema nutricional nas primeiras fases de vida terá a produção comprometida na fase adulta. A alimentação com Sprayfo é para dar esse arranque de melhor qualidade para a bezerra”, salienta o Zootecnista.

O preparo do Sprayfo é feito na hora de oferecer para as bezerras. Altamente palatável, a diluição deve ser feita com água morna, fornecendo aos animais próxima da temperatura corporal da vaca (38-39°C). Para cada quilo de Sprayfo são necessários oito litros de água. “O fornecimento depende do objetivo de cada fazenda, mas recomendamos que sejam três litros por trato, totalizando seis litros por dia, pelo menos, para cada animal”, explica Fabiano Bueno.

A troca se torna economicamente vantajosa ao produtor, já que o substituto lácteo tende a ser mais barato se comparado ao preço de venda do leite ao laticínio. Porém, a substituição não deve ser feita somente levando em consideração a economia e, sim, a recomendação na criação dos animais, que é ter uma bezerra desmamada numa estrutura corporal adequada, com mais saúde, redução do índice de doenças e com qualidade. “O que é importante ressaltar é que o fazendeiro deve buscar produto de alta qualidade. O leite é um dos alimentos mais perfeitos que existe na natureza e para conseguirmos substituí-lo, deve ser com alta qualidade nutricional para a bezerrinha, que será a sua principal fonte de renda no futuro”, finaliza.

Fonte: Attuale Comunicação.
















sexta-feira, 18 de março de 2016

II Simpósio de Pastagens e Bovinocultura de Corte

II Simpósio de Pastagens e Bovinocultura de Corte
Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas- Unesp Campus de Dracena
Para mais informações acesse o link:

quarta-feira, 16 de março de 2016

PRODUÇÃO ANIMAL

As empresas que produzem produtos de origem animal estão constantemente em busca de novas tecnologias com o objetivo de maximizar a produtividade e se tornarem cada vez mais rentáveis. Por sua vez, os fornecedores de genética estão sempre aprimorando características zootécnicas dos animais que os tornem mais produtivos. Paralelamente, as empresas que fabricantes de nutrição estão buscando rações e suplementos alimentares que possam suprir todos os nutrientes necessários para que os animais expressem seu potencial. Da mesma forma, as instalações devem ser constantemente adaptadas para prover o melhor ambiente possível para estes animais.

Assim, parece bem claro que fabricar produtos de origem animal é uma atividade extremamente dinâmica e que exige dos técnicos uma constante busca por atualização. No entanto, a base fisiológica do processo produtivo tende a permanecer relativamente constante.

Todo organismo, para expressar seu potencial de produção, necessita que as suas funções fisiológicas estejam em equilíbrio com o ambiente (Figura 1). São mecanismos de defesa e ajuste que o organismo lança mão para fazer frente às agressões a que é submetido diariamente.

Na produção animal tecnificada o objetivo principal é desenvolver métodos e ferramentas que auxiliem o organismo animal a manter esse equilíbrio fisiológico em situações de alto desempenho produtivo.






Em uma situação hipotética, um produtor de suínos resolveu aumentar a lotação de animais na sua granja sem que tenha tomado outras medidas de controle.
Neste caso, espera-se que haja um aumento do número de agentes patogênicos. Além disso, devido ao aumento da concentração de animais, haverá um crescimento da agressão advinda de um ambiente inadequado, por exemplo, haverá um menor número de bebedouros por animal e a ampliação de brigas para o estabelecimento da hierarquia social. Nesta situação, caso os mecanismos de defesa do animal não consigam equilibrar o crescimento da agressão impactada pela decisão do produtor de aumentar a lotação, haverá um desequilíbrio das funções fisiológicas (Figura 2). Como consequência, estes animais não apresentarão o desempenho zootécnico esperado e poderão até mesmo exteriorizar este desequilíbrio com sinais clínicos de uma doença.




Como alternativa para “forçar” a balança para o equilíbrio e diminuir a pressão de infecção, os técnicos, poderão decidir aumentar a frequência de limpeza das instalações, lançar mão do uso de desinfetantes ou mesmo usar antibióticos de forma preventiva nos animais. Se com estas medidas de controle  o “peso” dos agentes patogênicos diminuir o suficiente para que a balança volte novamente ao equilíbrio, o produtor irá obter novamente os mesmos índices de produtividade que tinha antes, mesmo após a decisão de trabalhar com uma maior lotação. Caso isso não ocorra, ele deverá adotar também outras medidas, como por exemplo, vacinar os animais para elevar a capacidade de reação aos patógenos e/ou adicionar microrganismos benéficos na dieta dos animais (Probióticos) até que a balança volte ao equilíbrio.

Em resumo, não há uma receita única para fazer que um animal demonstre seu potencial máximo de produção. Cabe aos técnicos responsáveis pela empresa fixar e coordenar as ações necessárias para garantir a manutenção do equilíbrio fisiológico. Se isso ocorrer e as medidas adotadas forem economicamente viáveis, a empresa, provavelmente, será um sucesso comercial.


FONTE:
POR: Guilherme Borchardt Neto em PORTAL DIA DE CAMPO
http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=21937&secao=Sanidade%20Animal

terça-feira, 15 de março de 2016

Alimentação de Jabutis


Abaixo uma coletânea das Rações para Jabutis e índices nutricionais que encontrei pelo mundo.
Em verde, são rações que encontrei disponíveis no Brasil.
Em laranja, rações que encontrei em sites internacionais.
Em Azul a dieta que está no Supercrac

Rações
Ca
Cu
Fe
Mn
Na
P
Zn
FB
EE
MS
PB
Vit A
Vit C
Nutri Jabuti - Maramar
2,2




1

4,6
2,5
90
14


Ração para jabutis - zootekna













Ração para Jabuti Mix - Zootekna
1,6




0,8

5,2
2,1
90,8
14,8


Ração Iguana e Jabuti - Zootekna
0,02




0,2

5,3
0,9
93,1
17,21


Ração Alcon Club - Répteis, Jabuti, Iguanas
1,3
0,0005
0,005
0,004
0,005
0,6

7
3,4
90
13
18000
150
Nutral Ouro CRIADOR
4




1

3
5
90
35


Poytara Jabuti 
2,2
0,0093
0,0093
0,0028

1,2
0,0093
15
3
85
15
15000
700
Jabuti NutriconPet
2
0,0013
0,013


0,7
0,013
7
3
88
20
20000
420
Repto - NutriconPet
6




0,15

10
5
90
55


Biorept - Tropical

0,0001
0,0026
0,0006


0,0007
4,5
3
90
18
18000
295
Herbil JBL
0,85




0,34

21
4
92
12


Tetra Tortoise Complete Food







22
0,5
90
9
2990

Rep-Cal Maintenance Formula Tortoise







18
1
88
19


Mazuri Tortoise Diet







22
4
88
12


Zoomed Natural Grassland Tortoise Food
1



0,3
0,4

26
2
87
9


ZooMed Box Turtle & Tortoise







8
5,2
90
18


T-Rex Tortoise Dry Formula

0,001





14
3
85
8
19000

Fluker's Land Turtle Formula Tortoise Diet







18
3

15


Zilla Fortified Land Turtle and Tortoise Food







10
4
88
14


Smal Pretty Pets Tortoise Food

0,001





15
3
89
8
19000

Large Pretty Pets Tortoise Food

0,001





15
3
89
8
19000

ProRep Tortoise Food







23,6
4,9

8,8


Komodo Complete Tortoise Diet







12
5

9
11250

Sera Reptil Professional Herbivor
1,8




0,9

12
5,8
94,5
16,5
3700
55
Exo Terra - Euro Tortoise Moist Food
0,8






12
4
92
30
















Dieta fornecida no programa Super crack
1




0,5




18