terça-feira, 30 de julho de 2013

Curiosidade sobre o porco


O Cheiro Do Porco

O que realmente marca o porco é o seu cheiro, bem desagradável, diga-se de passagem. Mas você sabe da onde vem esse cheiro? O odor desagradável é produzido pelas glândulas que estão espalhadas pelo corpo do porco.

Além disso, também é interessante saber que o cheiro forte tem uma função na interação social dos porcos. É através do cheiro que os porcos de uma mesma vara (coletivo de porcos) se reconhecem. Esse elemento permite que os porcos de uma mesma vara se comuniquem e até mesmo se reconheçam.



sábado, 27 de julho de 2013

Como Funciona o Sonar Dos Animais



Como Funciona o Sonar Dos Animais

Esta movimentação diferenciada é feita através de emissão de ondas ultrassônicas, na água ou no ar, durante este procedimento é feita uma cronometragem ou análise do tempo gasto para que estas ondas sejam emitidas até refletirem o alvo destinado e voltarem para os animais em forma de eco.

Estas informações e localizações são importantíssimas para que os animais possam se movimentar, especialmente em lugares onde a visão não pode ser aproveitada de forma eficaz, à noite no caso dos morcegos e em águas turvas para os golfinhos e baleias. Sem esta incrível capacidade, se tornaria quase impossível que estes animais se alimentassem de suas presas.

Baseado no estudo desses animais, os seres humanos desenvolveram uma capacidade semelhante de localização artificial, conhecida como sonar, radar e ainda os aparelhos usados na medicina, conhecido como ultrassom.



terça-feira, 23 de julho de 2013

domingo, 21 de julho de 2013

BOVINOCULTURA DE CORTE: CARACTERÍSTICAS GERAIS


Gados de corte são criados para produzir carne (como distinguido de gado leiteiro, usado para produção de leite, por exemplo). Existem três fases principais na produção: Operações de fêmeas com crias, segundo plano e confinamento de operações.
Quando criado em confinamento os gados são conhecidos como de “alimentação”. Muitos desses nascem em operações de fêmeas com crias concebidas para produzir bezerros de corte de modo específico. Embora o uso principal esteja na produção de carne, outros usos incluem couro e produtos que são usados em shampoo ou cosméticos.


Reprodução e Parto

Além da criar animais para atender a demanda de produção de carne bovina, os proprietários também usam cruzamentos seletivos para alcançar características específicas, tais como carne magra ou resistência à doença. Raças conhecidas como de dupla finalidade também são usadas para produzir carne bovina.
Estas raças foram selecionadas por dois fins, tanto para carne como na produção de laticínios. Raças de dupla finalidade incluem a espécie suíça Brown e outras raças da Índia, como Tharparkar e gado Ongole.
A maioria de gado de corte se acasala de modo natural em que a vaca é liberada por seis semanas após o período de parto. No entanto, também podem ser criados por meio de inseminação artificial.
Gados são criados durante o verão para o parto ocorrer na primavera seguinte. No entanto, a criação ocorre em outras épocas do ano, como o fim do verão ao início do outono. Os proprietários podem selecionar o tempo a reproduzir com base em série de fatores, incluindo o desempenho para reproduzir e os preços do gado sazonal.

Gado de Manutenção

Tratadores de gado mantêm ambiente de baixa tensão para os rebanhos e envolvem segurança constante, saúde, conforto, alimentação e manuseio humano. De acordo como Conselho Nacional Canadense, tipo de corte deve ter acesso ao abrigo de condições meteorológicas extremas, manuseio, equipamentos de segurança, cuidados veterinários e abate humanitário. Se um animal está infectado ou com suspeita de doença, os proprietários precisam denunciar de modo imediato ao veterinário para o tratamento ou a eutanásia.
Devido à densidade das populações de rebanho as doenças podem se espalhar entre o gado de modo rápido. Os proprietários devem monitorar a condição de modo regular para a detecção e o tratamento precoce, visto que a doença pode ameaçar tanto gado como a saúde humana, como testemunhado na doença da vaca louca. Em média, o gado consumirá 1,4-4% do seu peso corporal por dia, pesando 1000£ e bebendo média de 41L por dia, e cerca de 82L em climas quente.

Gado de Processamento

Um boi que pesa 1.000£ (450 kg) quando vivo fará uma carcaça pesando cerca de 620£ (280 kg) porque o sangue, cabeça, pés, pele, vísceras e intestinos são removidos. A carcaça será pendurada em sala fria de uma e quatro semanas, tempo em que se perde parte de peso como água seca a partir da carne. Quando desossada e cortada por um açougueiro se faz 200 kg de carne bovina.

Economia e Bovinocultura

Partes de animais também são utilizadas como produtos alimentares, incluindo sangue, fígado, rim, coração e rabo. O gado também produz leite, de modo específico criado para produzir grandes quantidades processadas e vendidas para consumo humano.
Gado forma a base da indústria e gera bilhões de dólares em todo o mundo. O comércio internacional de carne bovina em 2000 foi além de US$ 30 bilhões e representou apenas 23% da produção mundial de modo oficial.
A produção de leite que também é transformado em queijo, manteiga, iogurte e outros produtos lácteos é comparável em tamanho econômicos para reforçar a produção e fornecer parte dos alimentos para povos do mundo.
Couros bovinos utilizados para fazer sapatos, sofás e roupas representa outro produto difundido. Gado permanece como animais de tradição em países que se desenvolvem em termos econômicos, como a Índia, por exemplo.

Impacto Ambiental e Criação de Bovinos

Relatório da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) declara que o setor da pecuária é “responsável por 18% das emissões de gases de efeito estufa”. O trabalho conclui que o dano pensado à pecuária pode ser mais que o dobro de 2010 até 2050, quando a demanda por carne vai aumentar em níveis consideráveis.
Outra preocupação é o estrume, que se não for bem gerido pode levar às consequências ambientais adversas. No entanto, está composto de valiosa fonte de nutrientes e matéria orgânica quando utilizado como fertilizante, como aconteceu em cerca de 15,8 milhões de hectares de área plantada nos EUA em 2006, com esterco de gado representando 70% das aplicações para soja 80% em adubo para o milho, trigo, cevada, aveia e sorgo.
O número de bovinos mantido em confinamento flutua. De 1° de Janeiro de 2002 a 1° de janeiro de 2012, não houve significativa tendência geral ascendente ou descendente no número de gado dos Estados Unidos sobre a alimentação para o abate, com média cerca de 14.046.000 cabeça durante esse período.
De modo anterior o número aumentou de 12.453.000, em 1985, a 14.121.000, no dia 1° de Janeiro de 2012, ou seja, aproximados 15% do estoque estimado de 90,8 milhões de bovinos dos EUA (incluindo bezerros).
Existe estimativa de que 935 mil operações de gado estavam operando nos EUA em 2010. No ano de 2001, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) registrou 5.990 gados regulados, constituídos para produções de carne (2200), laticínios (3150), bezerros (620) e as operações de vitela (20).
Pastoreio de gado em baixas intensidades pode criar um ambiente favorável para nativos em muitas regiões do mundo. No entanto, os bovinos são a redução da biodiversidade devido ao pastoreio.
Alguns micróbios no intestino do gado realizam processo anaeróbio que produz metano, representando cerca de 40% das emissões antropogênicas em níveis mundiais. Taxa adicional é produzida por fermentação anaeróbica de estrume em lagoas de estrume e de outras estruturas de armazenamento. Os 100 anos de aquecimento global potencial de metano, incluindo efeitos sobre o ozônio e vapor de água estratosférico, é 25 vezes maior que o dióxido de carbono.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A nutrição do Cavalo

Para pensarmos em uma alimentação adequada para qualquer cavalo, é necessário que primeiro tenhamos conhecimento das necessidades nutritivas que ele necessita, além disso também é necessário dar-lhe a alimentação mais adequada de acordo com o seu caráter individual, pois hoje, para os mais diversos tipos de funções que estes animais irão trabalhar, também há diferentes tipos de dietas e rações a serem usadas, para um melhor desenvolvimento e um melhor resultado na sua função, seja ele um animal de passeio, de performance ou de trabalho.

Quando pensamos em nutrição, em boa alimentação, a primeira coisa que nos vem à cabeça é a ração ou mesmo a suplementação, porém esse é o primeiro erro do proprietário. Não que essas questões não sejam importantes, só equinos são animais essencialmente herbívoros monogástricos, ou seja, a alimentação principal dele é o capim, o volumoso e a ração é uma complementação disto. Quando você tem um animal que necessita de uma energia maior, a ração ou uma suplementação é o A+ que ajuda o animal a desenvolver bem o seu papel.



Para obter uma dieta bem equilibrada é essencial que contenha vários elementos, como água, hidratos de carbono, óleos e gorduras, fibras, proteínas, minerais e vitaminas. A necessidade de água vai depender muito da temperatura, da quantidade de exercícios, da sua alimentação, e da sua idade, porque animais mais jovens possuem mais água no corpo que animais mais velhos.

Bom, os passos para uma boa alimentação são básicos e de modo geral, servem para todos os tipos de cavalos. Primeiro tenha sempre ao alcance do animal água limpa e fresca, pois este é um fator muito importante. Dê ao cavalo pelo menos duas refeições por dia, a ideia é exatamente dar menos quantidade de ração mais vezes ao dia, se você estiver exigindo mais do seu cavalo, aumente para três ou quatro refeições ao dia, sempre comparando o nível de exigência que você está aplicando e neste caso também aumente a quantidade de ração dada. Um fato muito importante que se deve lembrar é de nunca oferecer rações muito moles ou rações esfareladas ( comum em rações caseiras, mais baratas ), isto prejudicará o animal com o tempo, podendo te dar posteriores dores de cabeça, pois o farelo entra via nasal, dificultando a respiração do mesmo e provocando fatores negativos para a saúde do seu animal. Não faça alterações bruscas na dieta e o alimente apenas 1 hora após o termino do trabalho, também é bom lembrar de servir a ração separada do volumoso, em momentos diferentes.

Para um complemento, existem outras alimentações que podem ser servidas ao cavalo, como fibras, encontrada por exemplo na parte fibrosa da casca dos grãos de milho, utilizada na maioria das vezes para aumentar o volume das rações. Cereais como, milho, cevada e aveia, que serão administrados moídos, flocados, que aumentaram a sua digestibilidade, ainda feno de alfafa ou guloseimas para deixar a alimentação mais atrativa, adicionando cenouras ou maçãs.

É bom lembrar que as diferenças existem de animais para animais. Um cavalo do campo por exemplo que serve à uma propriedade pequena, um bom capim já o satisfaz e o uso de ração nessa situação não é recomendada, já o animal que fara este trabalho em uma propriedade extensa, que passará arriado ou trabalhando durante longo período de tempo, irá necessitar um complemento para que possa responder com eficiência o que for pedido, sendo o mesmo pensamento para qualquer outra função.

A importância destes detalhes, serão de suma importância para um bom desenvolvimento do seu animal, melhorando o plantel, obtendo um bom rendimento nos serviços diários.

Alguns problemas tem relação direta com a alimentação inadequada, sendo principal a cólica, que são dores abdominais e alguns motivos da causa é o vício do animal engolir ar, alimentos úmidos ou molhados, comer rapidamente sem engolir, mudança repentina de alimento e até uma quantidade excessiva de ração comparado ao volume de capim ingerido. Neste caso o cavalo insiste em ficar deitado e a rolar insistentemente. A primeira coisa a se fazer, é deixar o animal em pé e em movimento, depois chamar um Médico Veterinário, pois cavalos vão a óbito por ocorrência de Cólicas muito fortes.

Também a Laminite, conhecida popularmente como aguamento, que faz de vítimas, cavalos que comem demasiadamente, principalmente alimentos com muita proteína e é comum em cavalos que passaram por grande estresse, sofreram pancada ou concussão ou gravidez.

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quarta-feira, 10 de julho de 2013

A Colméia



O que é uma colméia?
É a casa das abelhas. Por extensão, a palavra também é usada para fazer referência às abelhas que a habitam.

Como é uma colméia?
A colméia dita racional é uma caixa, ou um conjunto de caixas empilháveis, dispostas sobre um fundo (ou chão) e cobertas por uma tampa (ou teto). Geralmente, é feita de madeira. Dentro das caixas, ficam os quadros (ou caixilhos), que são estruturas retangulares, como molduras, destinadas a conter os favos feitos pelas abelhas.
Esse é o modelo moderno básico, mas inúmeros outros são possíveis. No passado, as colméias eram cestos de palha emborcados. Caixas comuns, sem quadros, também foram usados por décadas.

De que outros materiais podem ser feitas as colméias?
Há muitos anos existe no mercado internacional colméias feitas de material sintético, como o poliuretano. Embora ocasionalmente alguém se manifeste favoravelmente a elas, o mais comum é ouvir-se queixas e suspeitas. Seja como for, elas parecem estar no mercado há tempo demais para ainda não terem emplacado, já que o peso leve é um grande atrativo para os apicultores. Talvez com a adoção de melhores tecnologias e materiais, a colméia sintética acabe se tornando uma boa alternativa.
Mais raramente, ouve-se falar em outros materiais, como isopor ou concreto, mas nenhum deles com resultados importantes.
Na apicultura orgânica, somente caixas de madeira são permitidas.

Qual é o melhor tipo de colméia?
É difícil dizer. Hoje em dia, a apicultura mundial inclina-se para o modelo Langstroth (ou americana), talvez nem tanto pela sua funcionalidade, e mais pela sua popularidade. É um caso em que usar o mesmo modelo que todo mundo é melhor porque todos os insumos, equipamentos e acessórios disponíveis já estão padronizados e são, portanto, muito mais baratos e facilmente encontrados. Quando não mencionado, esse texto sempre fará referência a colméias Langstroth.
Várias alternativas ao modelo Langstroth já existiam ou foram desenvolvidas depois que ela apareceu no Brasil. As mais importantes são a Schenk, a Curtinaz e a Schirmer. Algumas foram projetadas para usarem as bitolas de madeira padrão no país. Outras foram adequadas para climas mais frios ou mais quentes. Outras são reversíveis, para que a disposição dos quadros em relação ao alvado possa mudar de acordo com a temperatura. Outras tiveram os seus quadros desenhados para facilitar a desoperculação. Outras previram a unificação das dimensões, com caixas e sobrecaixas idênticas. Quase todas têm uma ou mais vantagens em relação à Langstroth, mas nenhuma delas foi capaz de superá-la a ponto de tornar-se um novo padrão de fato. Portanto, se você estiver iniciando na apicultura, compre caixas Langstroth.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Curiosidade sobre o porco


Veneno De Cobra

As serpentes venenosas representam um grande perigo para quase todos os animais, quase, pois os porcos são invulneráveis à picada de serpentes. Alguns estudiosos do universo animal creem que essa invulnerabilidade se dá pela presença de mantas de gordura em excesso no corpo dos porcos, e devido a presença dessa gordura toda, seria quase impossível que o veneno chegasse a corrente sanguínea do animal.


domingo, 7 de julho de 2013

sábado, 6 de julho de 2013

Audiência pública debate alta mortalidade de abelhas devido ao uso de agrotóxicos

Projeto prevê suspensão da medida que proíbe a pulverização aérea de agrotóxicos neonicotinoides, em vigor no país desde 2012



Especialistas debateram nesta quinta, dia 4, em audiência pública promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, na Câmara dos Deputados, alternativas para aplicar agrotóxicos em determinadas culturas sem prejudicar a vida das abelhas. O problema vem sendo estudado no Brasil há pelo menos quatro anos. A audiência ocorreu a pedido do deputado Antônio Roberto (PV-MG).


Representantes de apicultores e do Ministério do Meio Ambiente relataram casos de mortalidade e apontaram como maior culpado o uso de agrotóxicos neonicotinoides. Há suspeitas de que a substância seja fatal às abelhas ou provoque lesões como a perda de orientação no espaço ou de olfato.



Desde 2012 o Ibama e o Ministério da Agricultura estabeleceram regras para o uso de pesticidas à base dessa substância. Na Europa, produtos com neonicotinoides estão proibidos devido aos riscos que causam ao sistema nervoso de insetos polinizadores, o que restringe a área de atuação da espécie e, assim, o rendimento de diversas culturas.



– Abelhas saem e não voltam para as colmeias porque perdem a orientação. Ou não encontram as flores a serem polinizadas porque não têm olfato – explicou o presidente da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), José Cunha, representante de 350 mil apicultores. Segundo ele, não há um número exato de mortes no Brasil, mas o fenômeno é mundial.



No país, ficou proibida a pulverização aérea de agrotóxicos neonicotinoides que contenham os ingredientes ativos Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina ou Fipronil. Um projeto de decreto legislativo (PDC 809/12), no entanto, prevê a suspensão da medida, prevista em decisão do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).



O PDC está pronto para análise da Comissão e recebeu parecer pela aprovação do deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP). O deputado Antônio Roberto, no entanto, adiantou que, quando a proposta chegar à Comissão de Meio Ambiente, trabalhará por sua rejeição.



O argumento de Duarte Nogueira é de que o Ibama extrapolou suas atribuições legislativas e que a medida pode causar prejuízos ao país. O coordenador-geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas do Ibama, Márcio Freitas, porém, rebateu dizendo que cabe ao Ibama regular agrotóxicos. Ele disse ainda que, em resposta às demandas dos produtores, o instituto flexibilizou a regra, permitindo a pulverização dos agrotóxicos nas culturas de soja, cana, trigo e arroz fora da floração, caso não haja outra alternativa disponível e viável. Somente as lavouras de algodão podem ser pulverizadas.



– Não temos nada contra a aplicação aérea, mas dizer que ela é segura é complicado. A gente sabe que não há controle sobre toda a aplicação aérea no país – destacou Márcio Freitas. Na avaliação do coordenador, faltam regulações claras, o que teria levado, em maio deste ano, em Rio Verde (GO), um avião a pulverizar em cima de uma escola, intoxicando 42 crianças.



– A soja é um dos produtos que necessita do uso de agrotóxicos. Se nós utilizarmos uma ou duas substâncias, logo haverá uma resistência e as pragas não serão controladas – alerta o chefe-geral do Centro Nacional de Pesquisa de Soja da Embrapa, Alexandre José Cattelan.



– O que nós vemos é que o governo reagiu em estudos baseados no Sudeste do país. Mas o Centro-Oeste, que tem a maior produção de soja do Brasil, seria extremamente prejudicado – aponta o diretor executivo da Aprosoja, Fabrício Rosa.



Segundo especialistas, o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, com a utilização de 300 mil toneladas por ano. Por isso, é cada vez mais importante aprofundar os estudos, para que o uso de determinados produtos não causem riscos a biodiversidade do país.



– Não somos apenas o maior consumidor do mundo, como temos uma biodiversidade nativa que ainda não foi estudada e catalogada, e que sofre os efeitos desses agrotóxicos, já que a substância atinge áreas nativas – acrescenta Maria Cecília.



Para o Ibama, o primeiro passo para se tomar uma decisão em relação à restrição do produto é a conclusão desses estudos.



– Para que tomemos uma decisão no sentido de restringir esse produto, precisamos concluir nossos estudos. Esses produtos não só causam a morte das abelhas, mas também uma desorientação. Por isso, ainda há dúvidas de qual a dose, como isso acontece. Os estudos que estão acontecendo são estudos novos que antes não eram realizados – opina Márcio Freitas.



Abelhas são responsáveis pela polinização de 70% das culturas



As abelhas, principalmente as silvestres, são responsáveis pela polinização de cerca de 70% das culturas,que respondem por 90% da oferta global de alimentos. A mortandade desses foi batizada de Colony Collapse Disorder (CCD) e identificada inicialmente nos Estados Unidos, no inverno no fim de 2006, quando apicultores relataram perdas de 30% a 90% de suas colmeias.



– Cerca de 90% da comida consumida no mundo vem da polinização e cerca de 43% são polinizadas por espécies de abelhas. Apesar de algumas plantas não dependerem da polinização específica para a reprodução, elas são beneficiadas por esses insetos – ressalta a pesquisadora da Universidade Federal da Bahia, Maria Cecília de Lima e Sá de Alencar Rocha.



De acordo com a CBA, a agroindústria tem ganho de 20% em sua produção em função da polinização natural de abelhas e aves. Em termos globais, os serviços de polinização prestados pelas abelhas no ecossistema ou nos sistemas agrícolas são avaliados em US$ 54 bilhões por ano.

Fonte: RuralBR

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Código da Mineração atenta contra áreas protegidas


O Governo Federal enviou ao Congresso na terça-feira dia 18 de junho de 2013 um conjunto de projetos de lei para estabelecer um novo marco regulatório para a mineração no país. No pacote, uma proposta do deputado Vinícius Gurgel (PR-AP) quer abrir 10% de parques nacionais e outras unidades de conservação de proteção integral para mineração, uma atividade altamente impactante. 

Para isso, bastaria às empresas doarem aos órgãos ambientais áreas com o dobro do tamanho das abertas à exploração comercial e com mesmas características ecológicas e biológicas. Gurgel justifica seu movimento afirmando que “um grande número dessas unidades, especialmente na Amazônia, foram criadas sobre terras com grande potencial mineral” e que a atividade ajudaria a reduzir os índices nacionais de pobreza.

O projeto, todavia, mete os pés pelas mãos. Afinal, unidades de conservação foram criadas para proteger a biodiversidade, as fontes de água e outros serviços ambientais. São fruto de estudos técnicos, audiências públicas e decretos do Poder Executivo. Além disso, não há nenhuma garantia de que áreas com os mesmos atributos ambientais sejam encontradas, especialmente próximas das áreas protegidas abertas à exploração mineral. Muitas unidades de conservação abrigam justamente porções raras ou únicas da natureza brasileira.

“A proposta é mais um ataque ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação, pois desvirtua a função básica das áreas de proteção integral, que é o de resguardar da forma mais íntegra possível a diversidade de nosso patrimônio natural. Há incontáveis fontes de minérios fora dos limites das unidades de conservação”, ressaltou Jean Timmers, superintendente de Políticas Públicas do WWF-Brasil. 

O texto será apreciado pela Câmara e pelo Senado e tramitará em regime de urgência.

Uma Comissão Especial criada pelo presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), analisa a Proposta de Emenda Constitucional 215/2000. A PEC concede competência exclusiva ao Congresso para aprovar a criação de unidades de conservação, a demarcação de terras indígenas e o reconhecimento de territórios quilombolas.

Unidades de conservação são legalmente instituídas pelo poder público, nos âmbitos municipal, estadual ou federal. Elas são reguladas pela Lei 9.985 / 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Estão divididas nos grupos de proteção integral e de uso sustentável. 

por Aldem Bourscheit


quinta-feira, 4 de julho de 2013

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Catetos e Queixadas


Foto de Renata Pitombo


Catetos e queixadas são espécies de animais silvestres. Esse tipo de animal é utilizado para a subsistência de populações indígenas e rurícolas no interior do país. No entanto, a caça predatória de catetos e queixadas é crime ambiental. O IBAMA é o responsável pelo controle da captura ilegal desses animais. Caso um criador tenha a vontade de criá-los em cativeiro, é também ao IBAMA que deve pedir permissão.
Na América Latina, os catetos e queixadas estão entre as espécies de animais silvestres mais caçadas. Sua carne, extremamente saborosa, é muito procurada, mas o que mais chama a atenção nesses tipos de animais é a pele, que tem grande procura no mercado internacional. Os principais países importadores são Itália, Alemanha, França, Estados Unidos e Japão.
A criação desses animais, em cativeiro, já é feita em algumas propriedades da Argentina e do Brasil. “A criação destes animais pode se tornar uma possível solução para o aproveitamento de áreas improdutivas de propriedades rurais, hoje consideradas marginais, que por questões edafológicas (pedregosidade, declividade ou baixa fertilidade) foram destinadas ao reflorestamento ou não foram desmatadas”, afirma o professor Sérgio L. G. Nogueira Filho, do curso Criação Comercial de Cateto e Queixada, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

Características da carne desses animais

Tem coloração mais clara que a carne de porco, baixo nível de colesterol, paladar levemente adocicado, é uma carne magra (com 4 a 6 % de gordura). É uma carne muito rica em proteínas, podendo ajudar na alimentação de pessoas que praticam bastantes exercícios físicos. Também deve ser consumida por pessoas que querem emagrecer, devido ao baixo teor de gordura.
Características do couro desses animais

Este tipo de couro tem coberta formada por pequenos círculos castanho escuros, o que o torna singular, distinguindo de outros tipos. Possui caimento e leveza, perfeitos para confecção de vestimentas, como jaquetas e coletes. São também muito resistentes para a fabricação de calçados, luvas e outros artigos de vestuário e, até mesmo, bolsas e adornos.

Como são as espécies
Geralmente, são chamados de porcos do mato. Vivem em habitats diferentes e têm aparência semelhante a porcos domésticos e javalis. As pernas são delgadas e a cabeça enorme, desproporcional ao corpo. Cauda vestigial e focinho alongado rosa.
Possuem glândulas de cheiro, na região dorsal, soltando odores fortes e desagradáveis.
O comprimento varia entre 0,75 e 1,00m e a altura entre 0,40 e 0,45m. Os pelos são longos, espessos e pretos, com anéis brancos em toda a extensão. Chegam a pesar 45kg. Não possuem dimorfismo sexual, só sendo possível distinguir os machos pelos escrotos.
Hoje, uma matriz de cateto ou de queixada está cotada, em São Paulo, entre 300,00 e 500,00 reais.

Tabela com comparações morfológicas e anatômicas entre pecaris (catetos e queixadas), javalis e porcos.
CARACTERÍSTICAS
CATETOS E QUEIXADAS
(TAYASSUIDAE)
JAVALIS E PORCOS
(SUIDAE)
Patas traseiras
3 dedos (dois funcionais)
4 dedos (dois funcionais)
Número de dentes
38 dentes
até 44 dentes
Caninos superiores
Relativamente, pequenos e
crescem reto para baixo
Crescem, curvando-se para
cima e para fora da boca
Glândula de cheiro
Presente na linha dorsal média
Ausente
Vesícula biliar
Ausente
Presente
Estômago
Complexo
Simples
Rabo
Curto
Usualmente, comprido
 Considerações finais

Catetos e queixadas podem ser criados em cativeiros sob o sistema extensivo e o semi-intensivo. A idade ideal de abate é de 10 meses, quando terão em média 18,5kg. Não há necessidade de castração desses tipos de animais.
Alimentam-se de frutas, raízes, folhas e tubérculos. Quando vivem em áreas de cultivo de milho, mandioca, banana, entre outros, causam prejuízos ao produtor.
Adaptam-se, facilmente, a cativeiros. A ração que comem deve conter rolão de milho, farelo de soja e farelo de trigo.
Fórmula de ração para os animais



      Ingredientes        
                KG             
Rolão de milho  70,00 kg
Farelo de Soja10,00 kg
Farelo de trigo19,00 kg
   Sal Mineralizado              1,00 kg
Total 100,00 kg


Custos iniciais para criação de 20 matrizes de catetos e queixadas
Itens do Custo Inicial (R$)
CATETO
QUEIXADA
Taxa IBAMA
250,00
250,00
Assessoria para legalizar o projeto junto ao IBAMA
500,00
500,00
Aquisição do plantel inicial
1.040,00
960,00
Materiais e mão-de-obra paraconstrução de piquetes
1.140,00
1.560,00
Equipamentos (bebedouros,gaiolas, redes etc.)
500,00
500,00
Custo Total
3.430,00
3.770,00

Por Natália Mayrink De Lazzari


Fonte:
http://www.cpt.com.br/cursos-animais-silvestres/artigos/criacao-de-catetos-e-queixadas-deve-ser-legalizada-junto-ao-ibama

terça-feira, 2 de julho de 2013

O Cachorro Diz que Não Entende Com a Orelha


O Cachorro Diz que Não Entende Com a Orelha

Cachorros não falam mas eles dizem que não entendem seus donos do seu jeito. E sabe como? Levantando uma orelha sim e outra não. Quando uma orelha do seu animal estiver de pé e a outra não, ele está te ouvindo mas está dizendo que está confuso.

Na maior parte das vezes isso acontece porque o comando não foi dado que ele conheça ou a frase era incompreensível para seu pequeno vocabulário. Os cachorros possuem um QI baixo e por isso memorizam ações e palavras mas não sabem interpretar uma frase inteira. A inteligencia de um cachorro é de associar a trazer a bola com carinho, comer, beber que são suas necessidades mas memorizar onde fica a vasilha e pedir para ir ao banheiro quando precisa muito.

As vezes um dono pede carinho, abraços e que o animal suba mas se não pediu isso antes ele não vai entender. Contudo, os animais entendem sentimentos melhor do que ninguém. Eles sentem que dono não está de bom humor e não se sabe porque ele fica quieto, ou sente a tristeza e por isso se aproximam e as vezes choram por seus donos. São animais fiéis a seus donos por seus sentimentos e estudos não conseguem decifrar isso.

Foto de Renata Pitombo



segunda-feira, 1 de julho de 2013

Bovinocultura: Preço pago ao produtor preocupa no estado de Goiás.




A bovinocultura está presente em 124 mil propriedades do Estado, o que representa 56% do total. Porém o preço é uma preocupação atual, pois estaria aquém das necessidades de produtores e indústrias. Hoje, a arroba do boi está em torno de R$ 90, mas o presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Ricardo Yano, afirma que o valor deveria ser de, pelo menos, R$ 100 para proporcionar um bom resultado. “No período de estiagem, deveria chegar a R$ 110 ou R$ 115, pois o custo com o confinamento sobe muito.”

Em Goiás, 80% do gado é nelore ou proveniente de cruzamentos com a raça. O presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Faeg, José Manoel Caixeta, explica que um produtor que fecha um boi com 14 arrobas e o vende com 18 arrobas, vai gastar R$ 330 para mantê-lo 60 dias no confinamento e obter um lucro de apenas R$ 30.

Segundo Ricardo Yano, essa situação está causando crescimento do abate de fêmeas, o que só ocorre quando o fazendeiro está numa situação difícil e não têm outra opção. O normal é um abate de até 40% de fêmeas, mas esse índice já estaria chegando a 55%.

Diante desse cenário, o produtor terá de ser cada vez mais eficiente, adotando novas tecnologias que reduzam os custos de produção. Um prova disso é que a área usada para pastagem tem diminuído, mesmo com o aumento da produção. De acordo com Yano, as condições de infraestrutura também elevam os custos de produção.

Diante de um cenário de aumento dos custos de produção, o setor comemora a aprovação pelo Congresso Nacional, esta semana, da isenção do PIS Cofins sobre rações e sal mineral, produtos que representam 23% do custo da pecuária de corte.

Os pecuaristas também estão preocupados com a grande concentração de unidades frigoríficas, dando poucas opções para o pecuarista. O presidente da SGPA lembra que a produção de carne é resultado da união de vários elos da cadeia e que essa concentração é perigosa. Segundo Yano, só três grandes frigoríficos dominam mais de 50% do mercado de carne: Friboi, Margem e Minerva.

Segundo o Sindicarne, Goiás tem apenas cinco unidades habilitadas à exportação: JBS, em Goiânia, Nova Crixás, do Marfrig, emMineiros e Rio Verde, e Minerva, em Palmeiras de Goiás.

Fonte: O Popular