sábado, 29 de outubro de 2011

CANCHIM - gado de corte

CANCHIM

Origem 
O Canchim é uma raça originada no Brasil. A raça foi desenvolvida a partir de 1940 pelo técnico Teixeira Vianna, na Fazenda Canchim, do Ministério da Agricultura, em São Carlos (SP), através de cruzamentos entre touros Charoleses e vacas zebus Indubrasil. É adaptado às nossas condições de pasto e clima. É excelente produtor de carne e está espalhado por todo o país. Seu sangue tem 5/8 Charolês e 3/8 Zebu.
Características 
Seu comportamento dócil e sua pelagem baia ou amarela brilhante, em diversas tonalidades, associado às mucosas rosadas ou escuras, são suas características marcantes. Precoce, rústico e resistente ao calor, esse animal é um ótimo produtor de carne; seu rendimento de carcaça chega a 60%. O peso médio dos bezerros ao nascer é acima de 34Kg, atingindo 353 kg aos 18 meses e 410 kg aos 24. Em cruzamentos com vacas zebus produz mestiços pesados e precoces, muito convenientes para os nossos sistemas de criação e de engorda. 
Associação Brasileira dos Criadores de Canchim 
Av. Francisco Matarazzo, 455 Pq. 
Água Branca Prédio do Fazendeiro, sala 14 
São Paulo-SP CEP 05001-900
Fone:(011)3873-3099 Fax: (011)3873-1891 www.canchim.com.br 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Coelho do Brejo

Este coelho tem como nome científico Sylvilagus palustris. Embora o coelho do Brejo seja difundido por toda a parte sul de os EUA, está em extinção e habita áreas de maior posicionado com salinas ou pântanos de água doce, a maioria deles estão posicionados na área de Florida Keys. 
Seu estado de conservação é preocupante.

Vivem apenas em áreas pantanosas e são bons nadadores. Eles são freqüentemente encontrados em ambientes com piscinas de água salgada e plantas, como taboa, aguapé, pressa e centella. Eles se alimentam de todas essas plantas, e constroem ninhos de grama macia e peles em caniços à beira da água. Os coelhos do brejo têm ninhadas relativamente pequenas de 2 ou 3 após uma gestação de cerca de 30-37 dias.



É pequeno para médio porte, atingindo até 30 centímetros decomprimento e até 3 quilos de peso. Eles podem ser distinguidos de outras espécies de coelho de de brejo por sua coloração escura e proporções do crânio. Tem pêlo castanho escuro com um isqueiro e baixo. 
Estes coelhos são solitários comedores de erva, embora possam agrupar em áreasde com elevada disponibilidade de alimento. Eles também podem optar por uma dieta específica. A maior parte da dieta do coelho é constituído por plantas e ervas do pântano, especificamente aqueles encontrados em meados de e áreas de alto pantanal.


Foram descritos em uma publicação de James D. LazellJr., como grande ajuda financeira à Corporação Playboy, resultando em um coelho a ser o nome do fundador da Playboy Hugh Hefner. A época de acasalamento vai de fevereiro até setembro e durante este tempo, a cópula é com muita freqüência. Os machos são polígamos, o que significa que pode acasalar com várias fêmeas durante a temporada. O período de gestação é em torno de 30 dias e uma única fêmea dá à luz a uma média de 3,7 coelhos por ano. Em comparação com os 5,7 coelhos que são dadas pelo nascimento de outras subespécies, o coelho do brejo tem uma taxa de reprodução relativamente baixa.


Não é incomum para os machos migrarem para áreas diferentes durante a época de reprodução, no entanto as fêmeas permanecem dentro dos seus territórios. Eles vivem em ninhos feitos de grama e ervas daninhas e são ameaçadas por inundações. 
Planos estão sendo desenvolvidos para conservação desses coelhos, pois sua população é altamente afetada pela poluição, perda de vegetação e demolição de seu habitat natural. Muitos Coelhos do brejo também são mortos por gatos ou por carros. Atualmente, parece que a melhor chance de preservar esta espécie seria introduzi-los em outra área que seja adequada para eles.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Cavalo Brasileiro de Hipismo

Origem: formada no Brasil com as mais importantes linhagens européias de cavalos de salto e adestramento, tais como Hanoverana, Holsteiner, Oldenburger, Trakehner, Westfalen e Sela Francesa, através de cruzamento entre si ou com magníficos exemplares Puro Sangue Inglês da América do Sul.
Características: cavalo leve, ágil e de grande porte; com altura superior a 1.65m.; perímetro toráxico de 1.90m. e perímetro de canela de 21cm.; cabeça média de perfil reto ou subconvexo; pescoço médio bem destacado do peito e espáduas; cernelha destacada; dorso bem ligado ao lombo e a garupa; membros fortes e andamentos briosos, relativamente elevados e extensos. Possuem excelente mecânica de salto, coragem, inteligência e elegância nos movimentos. São admitidas todas as pelagens.
Aptidões: suas características o tornam apto para quaisquer modalidades de salto, adestramento, concurso completo de equitação, enduro, hipismo rural ou até mesmo atrelagem.

domingo, 23 de outubro de 2011

Animais da Quinta: PORCO

Nome científico: Sus domesticus
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Suidae
Género: Sus 

Utilizações
O porco é um animal de quinta de grande importância. 
À excepção de alguns felizardos, que são adoptados como animais de companhia, os porcos são sempre criados com o objetivo do aproveitamento da carne.
Tem, no entanto, outras vertentes, que não são menos importantes para o criador. Este animal está sempre a comer, e uma das suas características é ser uma boa boca e comer tudo o que lhe é colocado à frente. Por esse motivo, na quinta o porco come todos os restos de legumes, restos de comida confeccionada, e ainda as rações necessárias para o seu crescimento. 
Os seus excrementos são já hoje aproveitados para a produção de energia, embora em pequena escala, podendo no futuro vir a ser usados com muito mais frequência.
Para além do beneficio energético, a concretização desta possibilidade traria benefícios ambientais importantes, principalmente em zonas onde existem muitos criadores relativamente próximos, já que, por um lado, seriam reduzidos os cheiros provenientes destas explorações, e por outro, deixaria de haver tanta poluição nos rios e lençóis de água vizinhos. 
Hoje, é obrigatório os suinicultores terem estações de tratamentos de dejectos nas suas propriedades. Alguns, mas apenas uma pequena parte destes criadores, têm providenciado estes equipamentos, beneficiando o ambiente, e trazendo melhores condições de salubridade às suas explorações. 
Trata-se de um investimento elevado, e sendo feito apenas por um pequeno número de criadores mais conscenciosos, torna injusta a sua própria situação, já que aumentam os seus custos de produção sem aumentar a receita, e não veêm a fiscalização actuar contra os faltosos.

Simpáticos
O focinho e o rabo característicos do porco tem levado a que seja utilizado, com muita frequência, em programas recreativos infantis. Também o mundo do cinema já fez a sua homenagem a este simpático animal, com o filme Um Porquinho Chamado Babe, que tantas crianças e adultos levou às salas de cinema, e é já um clássico dos filmes infantis e infantojuvenis.

Na quinta
Na quinta, o porco vive num sítio chamado chiqueiro. Toda a sua vida é feita aqui dentro, em espaços reduzidos. Isto não é assim por acaso, o porco é um animal criado para engorda e, por esse motivo, não é rentável para o produtor que o animal gaste todas as suas energias, movimentando-se muito.
O criador de porcos sabe que, quando chega a altura de enviar os porcos para abate, vai ter um aproveitamento quase total dos animais.
Para além da carne, que é normalmente retirada do porco como é no restante gado, muitas partes que noutros animais seriam desaproveitadas são, no caso do porco, utilizadas na fabricação de enchidos e salchichas.
Algumas raças de porco, como é o caso do porco preto, são criadas no campo, em regime de semi liberdade, sendo que, em Portugal, esta forma de criar os porcos é muito característica, principalmente, na região do Alentejo. 
Estes animais são criados, sobretudo, para presuntos e enchidos, pelo que, ao serem criados à solta, vão ter acesso a outros alimentos (como a bolota, tradicional nesta região), que vão apaladar a sua carne, e aumentar a qualidade destes produtos.

Gestação
O tempo de gestação das porcas é de 112 dias, aproximadamente, dando depois à luz entre seis e doze crias, a que se chamam leitões, ou bácoros.

Longevidade
Um porco pode viver cerca de 12 anos

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Existem perdas no sistema de produção?


artsistemas
A busca por suínos rentáveis é uma necessidade do produtor atual. Animais uniformes, saudáveis, com o peso desejado pela indústria e com alta rentabilidade são a tradução do conceito de Suínos de Máximo Valor™.
Como produzir o maior número possível de Suínos de Máximo Valor?
Nos sistemas de produção, grande número de animais não alcança o peso desejado na idade ideal de abate. Em um estudo recente nos EUA, John Deen, pesquisador da Universidade de Minnesota, afirma que, em média, 30% a 35% dos leitões nascidos jamais atingem peso aceitável de abate e seu máximo valor, ou seja, não desenvolvem todo o potencial de produtividade1.
Esse dado é um alerta, já que, normalmente, mensura-se no sistema somente o número de animais que geraram rentabilidade, e pouco é registrado quanto ao número de animais que deixou de alcançar seu potencial máximo e qual é a causa desta perda.
Normalmente, tomamos conhecimento do cálculo da rentabilidade do sistema apenas pelo número de animais que são vendidos. Informações como quantos animais deixaram de ser abatidos com o peso ideal e quais as principais causas de perdas no sistema são muitas vezes informações ignoradas ou até mesmo dispensadas pelo produtor.
Quando não é foco da administração da produção mensurar as perdas e calcular o quanto se deixou de ganhar com elas, o produtor dificilmente consegue visualizar o problema, mensurar o prejuízo e, o que é pior, não busca a solução para o problema.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Zootecnia Animada


Bambi é um filme de animação de longa-metragem, considerado um clássico, produzido pelos estúdios Disney em 1942, baseado em romance de Felix Salten.

É o quinto longa-metragem de animação do estúdio e foi lançado em 13 de agosto de 1942. Possui uma seqüência, Bambi II (pt/br:Bambi 2 - O Grande Príncipe da Floresta), de 2006, e que mostra parte da infância de Bambi ao lado do pai, o grande príncipe da floresta.

SINOPSE: A história passa-se numa floresta onde os animais ficam agitados com a notícia do nascimento de um filhote de cervo, Bambi, que foi chamado de "Príncipe da Floresta" porque o seu pai é o cervo mais respeitado da região. Ao longo da história, Bambi cresce, faz amizade com outros animais da floresta, aprende como sobreviver e descobre o amor, Falina. Um dia chegam caçadores e matam a sua mãe, e Bambi aprende a viver sozinho com a ajuda do pai.
Em meio à 2ª Grande Guerra Mundial, Walt Disney lançava um de seus maiores filmes, BAMBI de 1942. O filme entrou em produção no ano de 1936 e Walt pretendia lançá-lo como seu segundo longa de animação, depois de BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES, de 1937. Mas o nível de detalhamento que Walt exigia do filme, custou nada mais nada menos do que seis longos anos até que o filme fosse finalizado.
O filme demorou tanto tempo até estrear, que 5 filmes animados foram lançados na sua frente.
Para dar o máximo de veracidade à animação, Walt conseguiu que dois cervos, batizados de Bambi e Faline (nome dos personagens do filme), viessem morar no estúdio para servir de modelo para os animadores. Na verdade Walt transformou seu estúdio em um zoológico, pois além dos cervos haviam rãs, borboletas, pássaros, coelhos, veados e bois almiscareiros. Tudo isso para que os animadores pudessem se espelhar ao máximo nos movimentos dos animais e suas características mais marcantes.
A princípio, BAMBI pode parecer um filme com um enredo fraco, que não chega a lugar nenhum. Mas o filme vai muito além de uma simples história, ele conta a maior de todas, a história da vida! Como nascemos, como crescemos, como nos acostumamos com certas situações, como nos sentimos frágeis, como lidamos com as perdas... Enfim, BAMBI é o resumo da vida e assim sendo, é quase impossível não tirarmos algumas lições dele, que é um dos maiores clássicos do cinema!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

PASTAGEM PARA EQUINOS (parte 2)

Forrageiras 

Informações sobre as espécies de gramíneas para a formação de pastagens é de grande importância na alimentação eqüina. 

Estrela Africana (Cynodon Plectostachyus)

Espécie de crescimento prostrado tolera bem solos de textura argilo-arenosa. Extremamente resistente ao super pastejo, apresenta valor nutritivo bom e notável capacidade de cobrir terreno. Regra geral não recomendada para fenação, devido ao seu “talo” (formação excessiva de hastes) ser grosso dificultando a perda de água. 

Coast – Cross (Cynodon Dactylon)

O coast-cross é uma forrageira perene, subtropical, híbrida, desenvolvida na Geórgia, EUA, pelo cruzamento entre espécies de Cynodon (grama-bermuda). É resistente ao frio, tolerando bem geadas. Apresenta bom valor nutritivo (teor protéico: 12 a 13%), alta produção (20 a 30 t/ha/ano de matéria-seca) e alto nível de digestibilidade (60 a 70%). Por apresentar alta relação folha/haste e responder vigorosamente à adubação, constitui-se em excelente opção para fenação. Seu hábito prostrado e estolonífero lhe assegura maior persistência. 

Tifton 85 (Cynodon SP)

Gramínea do gênero Cynodon sp, híbrido estéril resultante do cruzamento da TIFTON – 68 com a espécie Bermuda Grass da África do Sul Gramínea perene estolonífera com grande massa folhear, rizomas grossos, que são os caules subterrâneos que mantêm as reservas de carboidratos e nutrientes que proporcionam a sua incrível resistência a secas, geadas, fogos e pastejos baixos. Pode ser plantada tanto em regiões frias, quanto em regiões quentes de clima subtropical e tropical, ou seja, em todo território nacional, em solos arenosos, mistos e argilosos (não alagados), devidamente corrigidos e adubados. O grande diferencial dessa forrageira é o poder de rebrota no período de temperaturas baixas, o Tifton 85 rebrota até temperaturas de 12 graus celsius enquanto a grande maioria das forrageiras tropicais rebrota somente acima de 15 graus.

Tifton 68 (Cynodon sp)

O tifton 68 é uma gramínea forrageira tropical obtida a partir de melhoramentos genéticos realizados com o gênero Cynodon nas universidades da Geórgia e da Flórida, nos Estados Unidos. Apresenta as mesmas características o tifton 85 apresentado acima. 

Braquiárias
Capins do gênero brachiaria devem ser evitados na formação de pastagens para eqüinos, pois algumas espécies (brachiaria decumbens) são rejeitas pelos animais. Algumas causam fotossenbilização hepatógena principalmente nas partes despigmentadas dos animais (brachiaria humidicola), além de apresentarem alto teor de oxalato, que seqüestra o cálcio tornanndo-o indisponível para o animal. 
A doença conhecida como “cara inchada” (hiperparatireoidismo nutricional secundário), é caracterizada por um inchaço bilateral dos ossos da face, e é causada pelo alteração da relação Ca:P. Para tentar restabelecer a quantidade de cálcio no sangue o organismo libera o PTH (hormônio da paratireóide), que mobiliza o cálcio dos ossos para a corrente sanguínea. 
O cálcio retirado dos ossos é substituído por um tecido cicatricial fibroso, que provoca aumento de volume dos ossos da face. Embora irreversíveis, essas lesões podem ser controladas quando detectadas. 
Outras espécies como o capim kycuiu (pennisetum clandestinum), Setaria anceps cv. Kazungula, Panicum maximum cv. Colonião, Digitaria decumbens cv. Transvala também devem ser evitadas pelo seu alto teor de oxalato.

Postado por Tiago Felipini em: 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PASTAGEM PARA EQUINOS

As pastagens por constituírem há milhares de anos o alimento natural dos eqüinos, seu complexo sistema digestivo adaptou-se anatômica e fisiologicamente para sua transformação em fonte de energia, proteína e para suprir suas necessidades de nutrição via pastagens. 
Com o incremento da estabulação e dos esportes eqüestres, os cavalos começaram a receber uma nutrição muitas vezes incompatível com sua capacidade de digestão e conversão, resultando como conseqüência mais grave a síndrome cólica, além das diarréias, aguamento, anemia etc. 
A respeito da fisiologia digestiva, enquanto nos bovinos (ruminantes) a assimilação de toda a energia dos carboidratos fibrosos dos vegetais ocorre no complexo “rúmen”; enquanto a dos eqüinos (não ruminantes) é no intestino grosso (ceco funcional), local de abrigo dos microorganismos, destinados a realizar a digestão desses alimentos volumosos. 
Por este motivo, toma-se importante a ingestão da fração fibra, responsável pelo equilíbrio e bom funcionamento do sistema digestivo e uma boa nutrição. Como a pastagem é a principal fonte de fibra da alimentação eqüina, associada ao bom valor nutritivo e ao custo mais baixo, não se deve desprezá-la nos mais diversos programas nutricionais. 
A oferta de alimentos de alta qualidade, tanto de pastagens quanto de suplementação concentrada, possui seus benefícios comprovados, pois garante crescimento saudável e excelente condição física dos animais. Na avaliação das espécies forrageiras para formação das pastagens para os eqüinos, devemos considerar seu hábito de pastejo e fisiologia digestiva, que são diferentes dos outros animais herbívoros. O pastejo dos eqüinos consiste na apreensão dos alimentos pelo lábio superior, usando os dentes para o corte da forragem, auxiliado pelos movimentos da cabeça. Nos bovinos esta apreensão é realizada pela língua que enrola a vegetação prensando-a no palato superior (céu da boca) arrancando-a com um pequeno movimento da cabeça. 

Características desejáveis da Pastagem

Com este tipo de pastejo rente ao solo, é importante a escolha adequada de uma espécie forrageira que tenha hábito de crescimento rasteiro. Como por exemplo, as espécies de estoloníferas ou semidecumbentes, no qual o tipo de pastejo causa menor dano ao meristema apical da planta proporcionando um melhor rebrote e persistência das pastagens, uma vez que estão menos expostos, dificultando seu corte. 
Pastagens com crescimento cespitoso e com o meristema apical mais alto devem receber mais atenção no manejo do pastejo. Neste caso, não permitir que os animais pastegem muito baixo as pastagens, pois com uma desfolhação muito intensa acarretará a remoção do meristema apical, resultando na paralisação de seu crescimento. Caso não houver adubações nitrogenadas logo após o pastejo a rebrota será muito mais lenta, pois ocorrerá a partir de gemas basais ou axilares, prejudicando assim a produção e a vida útil da pastagem. 

Outras características desejadas nas pastagens são: 

1 – Crescimento agressivo (capacidade de crescer e fechar a área rapidamente);
2 – Resistência ao pisoteio;
3 – Alto valor nutritivo;
4 – Baixa exigência em fertilidade do solo;
5 – Boa palatabilidade;
6 – Adaptável às condições climáticas da região.

Escolha da pastagem 

Por ser um país de proporções continentais, o Brasil possui uma diversidade de clima e fertilidade do solo, responsáveis pelas diferenças na adaptabilidade de uma mesma espécie em diferentes regiões do país. 
A composição das forragens varia muito com o estádio vegetativo da planta, com a fertilidade e tipo do solo, regime de chuvas, temperatura, umidade do ar, latitude, altitude, sistema de pastoreio, praguejamento, espécie forrageira, etc. 
Com essa ampla variedade de fatores influenciando a composição nutritiva e produção das forragens, pode-se afirmar que não há uma espécie forrageira ideal, e sim dentro das características desejáveis já citadas, ocorra à escolha da espécie mais adaptada a região e ao manejo adotado (adubação, rotação de pastagens, irrigação, taxa de lotação, etc.).

Preparo do solo para formação da pastagem

Antes do plantio, deve-se tomar providencias para uma melhor germinação tanto das sementes ou das mudas plantadas. A coleta de amostra do solo para análise em laboratório, tem grande importância para a determinação das suas condições de fertilidade e pH. De acordo com os resultados, recomenda-se a correção do pH do solo, de preferência 60 dias antes do plantio, e a adubação adequada para que o solo esteja apto para proporcionar o rápido crescimento e persistência da forrageira cultivada. 
É também importante para o sucesso na implantação de uma pastagem fazer a retirada das plantas daninhas perenes antes da floração, para que não reproduzindo, impeça a reinfestação, possibilitando maior controle da qualidade das pastagens.

domingo, 16 de outubro de 2011

Despesca do Camarão de água doce

Despescas
O termo despesca é utilizado, na aqüicultura, para definir a operação de retirada do organismo cultivado do viveiro quando este o tamanho comercial. No caso do camarão, o tamanho comercial é de 30 gramas, salvo outras preferências de mercados locais. Tal peso é atingido, geralmente, no sexto mes de cultivo, dependendo da temperatura da região e do manejo empregado. mesmo antes do sexto mes, pode existir uma grande parcela de animais dentro da faixa ideal de peso para venda. Isto acontece, devido crescimento heterogêneo bastante comum na população de camarões. Assim, recomenda-se operação de despesca em duas modalidades distinta: despescas seletivas e despesca total.

Despesca seletiva
Através das biometrias, o criador poderá ter noção da fase de crescimento dos camarões. Quando o peso comercial começar a ser atingido, inicia-se a operação de despesca seletiva:

Procedimento
Uma operação de arrasto de rede deve ser realizada, nas primeiras horas da manhã, com o viveiro previamente drenado em 1/3 da capacidade de água (restando 2/3 da profundidade normal).
Tal operação deverá ser efetuada com rede seletiva de 25 mm de malha, introduzida em toda a largura do viveiro e puxada no sentido da drenagem para o abastecimento.
Desta forma, somente os camarões maiores serão capturados, o que proporcionará um crescimento mais acelerado aos camarões menores que remanescerem no viveiro.
Esta operação poderá ser realizada por, aproximadamente, quatro vezes, com intervalo médio de 20 dias.

Despesca total
É efetuada depois de esgotadas toda a despesca seletiva, através da drenagem total do viveiro, acompanhada por arrastos de rede e seguida da captura dos camarões na altura do cano de drenagem da comporta de escoamento. Desta maneira, com a finalização da safra, o viveiro fica disponível para outro povoamento.

Procedimento
Nas primeiras horas da manhã, o viveiro previamente drenado deverá ser totalmente esvaziado, através da abertura de todas as comportas do monge. Ao mesmo tempo, promove-se o arrasto com rede de 10 mm de abertura de malha (TABELA 2) puxada no sentido do abastecimento para a drenagem.
Nesta operação, recomenda-se a instalação de um saco de rede (malha 3 mm) no cano de descarga do monge, ou a colocação de caixas vazadas de PVC, para captura dos camarões que saírem juntamente com a água drenada.

Tratamento e preservação da carne
Após a despesca, recomenda-se que o camarão passe pelos processos de desinfecção e abate o mais rápido possível, evitando-se problemas com deterioração da carne.
Resfriamento, congelamento, pré-cozimento, salga e defumação técnicas de processamento passíveis de utilização para estes produtos.
De todas as técnicas disponíveis, as mais praticadas envolvem processamento do camarão inteiro, vendido na forma fresca, ou embalado nas formas resfriadas ou congeladas.

Desinfecção
Com os camarões dispostos em caixas vazadas ou cestas de arame, deve-se proceder ao banho de desinfecção, através da imersão e agitação dos recipientes vazados, em água limpa, contendo 5 ppm de cloro por, aproximadamente, três minutos.

Abate
O mesmo procedimento da desinfecção deverá ser realizado com os camarões na técnica de abate, através da imersão dos recipientes vazados, em água contendo bastante gelo picado, de tal forma a manter a temperatura entre 20ºC e 30ºC. Após, aproximadamente, três minutos de imersão, os camarões estarão mortos por choque térmico e prontos para serem comercializados frescos ou processados através de técnicas de congelamento, pré-cozimento, etc.

sábado, 15 de outubro de 2011

Coelho listrado de Annam

De nome científico Nesolagus timminsi, o coelho listrado de Annam é mais abundante nas montanhas de Annam, fronteira Laos e Vietname. O seu estado de conservação não é possível de definir pois não existem dados suficientes para tal.

Um desconhecido, no momento (Nesolagus timminsi) foi descoberto quando os três espécimes caçados foram encontrados por Rob Timmins em um mercado de carne do Laos em 1995 e descrita em 2000. Na floresta das Terras Altas Annam do Laos e do Vietname, este coelho tem distintas listras marrons executando as suas costas e ao longo de sua face, com orelhas curtas, e um traseiro mais vermelho do que seu primo de Sumatra.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

As boas práticas na colheita e qualidade do mel

Deve-se lembrar que as abelhas produziram o mel e o armazenaram de forma a permitir sua conservação por um longo período. Assim, o apicultor deve realizar procedimentos adequados desde o momento da retirada do mel das colméias até o seu transporte à unidade de extração (casa de mel), de forma a interferir o mínimo possível na qualidade do mel e garantir a manutenção de suas características originais. 

Para que isto ocorra, destaca-se, em primeiro lugar, a higiene do apicultor e dos materiais apícolas. As pessoas envolvidas na colheita devem utilizar vestimenta apícola adequada e devidamente limpa. O ideal seria dispor de vestimentas apenas para colheita do mel e outras para os demais serviços realizados no apiário. Os materiais utilizados na colheita também devem estar devidamente limpos e ser destinados apenas para esse fim, de forma a evitar qualquer contaminação do produto por substâncias presentes nesses utensílios.
A colheita deve ser realizada, de preferência, entre 9 e 16 horas, em dias ensolarados. Nunca realizá-la em dias chuvosos ou com alta umidade do ar, o que acarretaria o aumento do índice de umidade no mel. Deve-se evitar também a exposição das melgueiras ao sol por longo período de tempo, o que pode levar ao aumento do teor de hidroximetilfurfural (HMF) no mel. A presença desse composto em altos níveis é indesejável, pois indica que o mel foi superaquecido ou que já está envelhecido.
Como o mel é um produto que absorve odores do ambiente, durante a retirada dos quadros com mel, deve-se tomar bastante cuidado com o uso do fumigador para evitar que o mel fique com gosto e cheiro de fumaça. Assim, não devem ser utilizados materiais de combustão inadequados, como esterco de animal, plásticos, madeiras com resíduos de tintas ou óleos, etc. Recomenda-se exclusivamente materiais de origem vegetal, como a maravalha ou serragem de madeira não-tratada, e que não apresente forte odor quando queimada. A fumaça aplicada deve ser fria, livre de fuligem e em quantidade mínima necessária para a retirada dos quadros, direcionando-a paralelamente à melgueira. Deve-se evitar a aplicação direta de fumaça sobre os quadros.
A coleta dos quadros deve ser realizada de forma seletiva, ou seja, devem ser retirados apenas aqueles que apresentarem no mínimo 90% de seus alvéolos operculados, o que indica que o mel apresenta percentual de umidade adequado. Não colher quadros que apresentem crias em qualquer fase de desenvolvimento, grande quantidade de pólen, mel "verde", ou seja, com altos índices de umidade, que as abelhas ainda não opercularam. A quantidade elevada de água no mel facilitará a proliferação de leveduras, levando-o a fermentar, tornando-o impróprio para o consumo e impossibilitando a sua comercialização.
As melgueiras coletadas nunca devem ser colocadas no chão. Recomenda-se o uso de um suporte, que pode ser um ninho vazio, colocado ao lado da caixa, para receber a melgueira. Apoiada nesse suporte coloca-se uma base, de preferência uma prancha de aço inoxidável, ou mesmo uma tampa nova de colméia, que receberá uma melgueira vazia onde os quadros de mel serão colocados. Sobre a melgueira deve ser colocada uma tampa, de forma a evitar o saque pelas abelhas e a sua indesejada presença durante o transporte.
O transporte das melgueiras deve ser feito em veículo devidamente limpo e que não apresente qualquer tipo de resíduo (de produtos químicos, adubos, esterco etc.) que possa contaminar o mel. O piso da superfície de carga deve ser revestido com material (lona plástica, por exemplo) devidamente limpo de forma a evitar o contato das melgueiras diretamente com o piso. Recomenda-se também que as melgueiras sejam cobertas com lona para evitar a contaminação do mel por poeira ou sujeiras, evitando também que abelhas sejam atraídas pelo mel. Durante o carregamento do veículo, evitar sua exposição prolongada ao sol, o que influenciaria negativamente na qualidade do mel. Nessa etapa, recomenda-se a participação de, no mínimo, três pessoas para garantir maior rapidez e eficiência. 
O transporte deve ser realizado com muita precaução para evitar acidentes com a carga. Assim, recomenda-se a amarração eficiente das melgueiras e o deslocamento cuidadoso do veículo, principalmente em vias de acesso com irregularidades. Realizar boas práticas no campo por ocasião da colheita do mel significa, portanto, o primeiro passo na obtenção de um produto de boa qualidade que, com certeza, terá ótima aceitação no mercado que está cada vez mais exigente quanto à qualidade dos produtos apícolas. 

Maria Teresa do Rego Lopes - Pesquisadora da Embrapa Meio-Norte 
mteresa@cpamn.embrapa.br

domingo, 9 de outubro de 2011

Técnica Rural - Pecuária de Corte

Melhoramento de campo nativo com forrageiras de inverno


sábado, 8 de outubro de 2011

Coelho listrado de Sumatra

De nome científico Nesolagus netscheri, o coelho de Sumatra é mais abundante nas montanhas Barisan (Sumatra, na Indonésia). O seu estado de conservação é muitíssimo crítico, pelo que é considerada uma espécie em perigo crítico


As aparições do coelho listrado são tão raros que, quando visto no Ocidente, muitos acreditam que alguém está puxando uma brincadeira de coelhinho da Páscoa. 
Em 1972, a comprovação de um avistamento foi feita do que foi dito ser um coelho listrado de Sumatra. O último exemplar foi realmente coletado em 1916, e foi declarado extinto até ser  fotografado em 1997, como visto acima.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Animais da Quinta: COELHO

Nome científico: Orictolagus cuniculus
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Lagomorpha
Família: Leporidae

O coelho é um dos animais mais característicos da quinta. Ainda é possível encontrá-lo em liberdade, com muita facilidade, e é cada vez mais procurado como animal de companhia, mas é nos animais de quinta que melhor se enquadra. 

Utilização
Aqui, a sua única utilidade é o aproveitamento da sua carne para alimentação humana.
Em alguns casos, a sua pele é usada na confecção de casacos, embora este aproveitamento dependa das tendências da moda.

Hábitos
O coelho é um roedor, portanto, roerá tudo aquilo que apanhar, sobretudo objectos de madeira. Chega também, com os seus aguçados dentes, a desfazer objectos de plástico.
Na quinta, o coelho vive na coelheira. Normalmente, os machos são separados das fêmeas logo que atingem a maturidade sexual, só sendo juntos com o propósito de fazer criação.

Alimentação
Os coelhos são alimentados com uma ração própria, comendo também feno que, para além de alimentação, serve como cama. Alguns criadores acrescentam ao seu menu cascas de cenoura e algumas plantas e ervas de que os coelhos gostam e é sabido que não lhes faz mal.
Dar plantas desconhecidas aos coelhos pode causar graves perturbações gástricas e causar a sua morte.

O ninho
Para fazer o ninho, a coelha escolhe um sítio na coelheira e utiliza o seu próprio pêlo para fazer um ninho bem quente para as suas crias. Estas, quando nascem, são desprovidas de pêlos, tornando-se assim muito vulneráveis.Os coelhos criados em cativeiro fazem sempre as suas necessidades no mesmo local, ficando desde logo esse local marcado para sempre.

Cores
Os coelhos domésticos podem apresentar uma série de cores, que vão do branco ao preto, passando pelos malhados de todas as cores.

Reprodução
A coelha tem um tempo de gestação de 30 dias e nascem entre quatro e seis crias. 
Durante 20 a 30 dias, as coelhas amamentam os seus filhos, após o que estão prontas para conceber novamente.

Esperança de vida
Os coelhos podem viver cerca de 10 anos e pesar mais de 6 kg

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Dia dos Animais


Hoje, dia 04 de outubro, é o dia Mundial do Animais, celebra-se desde 1930 em mais de 45 países. A data foi escolhida para homenagear São Francisco de Assis, padroeiro dos animais, que morreu nesta data no ano de 1226.
O animal não é algo inanimado, é um ser vivente e senciente, tem sua vida própria, que é importante para ele independentemente da utilidade dele para nós. Eles não estão apenas no mundo, têm consciência disso. O que lhes acontece tem importância para eles. Cada um tem uma vida que pode ocorrer melhor ou pior. Essa vida inclui uma série de necessidades biológicas, individuais e sociais.
Quando, há pouco mais de setenta anos, se criou este dia, poucos podiam prever que num futuro não muito longínquo esta data iria ser tão importante para a consciencialização das populações. Há que mudar as mentalidades, e acreditar que ainda é possível travar o desaparecimento de muitas espécies que estão verdadeiramente ameaçadas.
Neste dia os homenageados são os nossos amigos e companheiros animais. Não só devemos amar e respeitar os animais que vivem nas nossas casas, como também devemos reflectir e lembrarmo-nos dos muitos animais que sofrem às mãos humanas.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

100º Show Rural de Moora

Bom... como já falei algumas vezes aqui, to participando de um programa de intercâmbio e vim morar por uma ano aqui na Austrália trabalhando em fazendas.
No momento estou trabalhando em uma fazenda de gado de corte em uma cidadeziiiiiiiiinha a cerca de 200km de Perth. Na semana passada, fomos a uma feira Rural em uma outra cidade aqui perto (60km, rs!)
Na feira tinha um pouquinho de tudo...
Foi só uma pena eu não conseguir fotos da apresentação de equitação e da exposição de gado.

Se você se interessou pelo assunto, pode acompanhar o blog sobre a nossa viagem aqui pra Austrália. Tem tudo lá desde que deixamos o Brasil.
http://www.australianmusis.blogspot.com/




Leitor da qualidade da lã