sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O Banho De Lama Dos Porcos


O Banho De Lama Dos Porcos

Com certeza você já viu na TV um porco se banhando na lama e deve ter ficado pensando “Por que eles fazem isso?”. A resposta é mais simples do que parece, e não é porque eles gostam.

Os porcos não possuem glândulas de suor (as glândulas sudoríparas) e, dessa forma, não têm como aliviar o calor. A lama é utilizada para refrescar as altas temperaturas. A temperatura ideal que é agradável para os porcos fica em torno de 16°C a 20°C.

Quando a temperatura fica mais elevada que esse limite, o animal começa a sentir consequências físicas e pode até mesmo chegar a morrer.


sábado, 24 de agosto de 2013

Os Morcegos e Suas Características


Os Morcegos e Suas Características

Os morcegos, apesar de serem mamíferos, têm particularidades muito diferentes dos animais de sua espécie, pois tiveram sua capacidade adaptada para o voo, principalmente o noturno, cuja habilidade somente é partilhada com insetos e algumas aves. Além disso, esses animais possuem hábitos diferenciados, já que dormem durante o dia e de cabeça para baixo e à noite saem em busca de seu alimento, consumindo especialmente néctar de flores, frutos e alguns insetos. Há ainda aqueles que se alimentam de sangue, sendo chamados de hematófagos e conhecidos como morcegos vampiros, pela semelhança com o personagem da literatura que se alimentava do sangue de suas vítimas.

Os morcegos, assim como alguns animais já citados, possuem um sentido a mais, aliado aos cinco sentidos básicos de todos os animais, os quais nós também estamos acostumados, o de biosonar ou ecolocalização. Este importante recurso serve para a orientação noturna ou em ambientes escuros, especialmente cavernas, utilizado para a captura das presas, que em lugares assim se mostram totalmente desorientadas.







domingo, 18 de agosto de 2013

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Criação de Bovinos de Corte Região Sudeste



Dentre os principais fatores inibidores da produção de carne bovina no Brasil, estão àqueles inerentes ao processo produtivo, ligados à alimentação, sanidade, manejo e potencial genético. Os sistemas de criação, normalmente extensivos em regime de pastagens, sujeitam os animais à escassez periódica de forragem, comprometendo seu desenvolvimento e sua eficiência reprodutiva, e concentrando a oferta de carne em determinada época do ano.
 A falta de adequação do potencial genético dos rebanhos ao ambiente e ao manejo, ou vice-versa, também é um dos principais entraves do setor produtivo. Esses problemas culminam em subutilização dos recursos disponíveis, resultando em baixa produtividade, sazonalidade de produção e, consequentemente, baixa disponibilidade de proteínas de origem animal para o consumo humano.
Nas condições atuais, com o alto custo do frete, a instabilidade da oferta durante o ano e a concorrência de outras atividades, principalmente em determinadas regiões do País, a competitividade tornou-se elemento fundamental no setor pecuário de corte e, com ela, a necessidade de se disponibilizar, para o mercado consumidor, produtos de qualidade a um preço acessível. Produzir de forma eficiente e eficaz tornou-se sinônimo de sobrevivência ou permanência no negócio
Outro aspecto de extrema importância e que tem influência direta nos sistemas produtivos é a preocupação com a sustentabilidade. Deve-se mencionar a possibilidade de o Brasil, nos próximos anos, se fortalecer como fornecedor mundial de carnes, com reflexos positivos na captação de divisas para o País, além do potencial de incremento de consumo de carne bovina no mercado interno. Quanto ao mercado externo, é importante ressaltar as exigências de controle ambiental colocadas pelos países ricos, que se traduzem em imposição de padrões de requerimentos semelhantes para as importações. Nesse contexto, torna-se fundamental, entre outros fatores, que se atendam às exigências sanitárias, envolvendo tanto a questão de saúde do rebanho como da saúde pública.
A inserção definitiva da carne bovina brasileira na economia mundial e o seu fortalecimento interno, nas próximas décadas, dependem da capacidade que os sistemas de produção e os demais segmentos da cadeia de produção tenham de disponibilizar produtos saudáveis; de utilizar de forma conservadora os recursos não renováveis; de garantir o bem-estar social; de aumentar a participação no mercado externo; e de contribuir para a melhoria da equidade social.

A pecuária de corte intensiva pode contribuir de maneira significativa na promoção do desenvolvimento do setor de produção de carne bovina no País, uma vez que favorece a utilização racional dos fatores de produção e do potencial e da diversidade genética animal e vegetal.

Fonte: Embrapa gado de corte.

sábado, 10 de agosto de 2013

Melgueiras

O que são ninhos e melgueiras?
Ninhos (ou caixas, ou câmaras de criação) contêm os quadros que serão usados para a postura de ovos e desenvolvimento das crias. Geralmente são mais altas e formam o primeiro ou os primeiros andares, se a colméia for vista como um edifício.
Melgueiras (ou sobrecaixas) são destinadas apenas à produção de mel, para que os seus quadros não contenham também crias e pólen. Geralmente são mais baixas que os ninhos e formam os andares mais altos do "prédio". Alguns apicultores preferem usar apenas ninhos nas colméias, inclusive fazendo o papel de melgueiras (ossobreninhos).
Ocasionalmente, usa-se a palavra caixa para fazer referência a um ninho ou a uma melgueira, indistintamente. A mesma palavra pode ser empregada no sentido de colméia - "tenho dez caixas de abelhas".

O que é melhor, melgueiras ou sobreninhos?
Sobreninhos são melhores porque permitem uma padronização de quadros - com ninhos e melgueiras, o apicultor precisa manter estoques de dois tamanhos de quadros e de lâminas de cera alveolada. Com sobreninhos, a tela excluidora torna-se totalmente dispensável, porque qualquer quadro com postura pode ser remanejado para o ninho.
Por outro lado, sobreninhos carregados de mel são pesados demais, e praticamente inviabilizam o manejo por uma só pessoa. Os favos de ninho também precisam ser centrifugados com muito mais cuidado, para não se partirem. Além disso, floradas não muito intensas ou enxames não muito fortes, que poderiam encher uma melgueira, talvez não sejam suficientes para encher um sobreninho, dificultando a colheita.

Não há uma alternativa intermediária?
Sim. Alguns apicultores usam e recomendam um tamanho intermediário de caixa, a ser usado como ninho (2 unidades) e melgueiras. O ninho padrão tem 24,4 cm de altura, a melgueira padrão tem 14,4 cm e essa caixa intermediária tem 16,8 cm. Por simplificação, essas alturas são eventualmente referidas como 24, 14 e 17 cm, respectivamente.Outros tamanhos também são ocasionalmente testados e recomendados por alguns apicultores.

Quanto pesam uma melgueira e um sobreninho?
Em colméias Langstroth, uma melgueira com dez quadros cheios de mel operculado contém cerca de 11 a 12 kg de mel. Um sobreninho nas mesmas condições contém cerca de 20 a 22 kg de mel. A caixa intermediária contém aproximadamente 13 a 15 kg de mel.
O peso das caixas varia com o tipo de madeira empregada. Uma melgueira de cedrinho, com dez quadros aramados e lâminas de cera alveolada pesa em torno de 5 kg. Um ninho nas mesmas condições, pesa cerca de 8 kg.
Quando são usados menos quadros na melgueira ou no sobreninho (8 ou 9), o peso do mel é um pouco maior.

Afinal, quantos quadros devem ser usados, 8, 9 ou 10?
Dez quadros é a capacidade normal, tanto das melgueiras quanto dos ninhos, e os espaçadores Hoffmann dos quadros são projetados para manter a distância de 35 mm entre os centros de dois favos contíguos. Em melgueiras e sobreninhos, porém, muitos apicultores removem um ou dois quadros, para que os favos de mel fiquem mais largos ("gordos"). Isso facilita muito a desoperculação com faca, economiza quadros e promove um melhor aproveitamento da caixa, já que um ou dois espaços vazios entre os favos são substituídos por mel. A remoção de quadros, porém, não pode ser feita a qualquer momento (veja item 8.14).
Em relação ao ninho, não há vantagem para as abelhas em usar-se menos de 10 quadros, porque elas não teriam o que fazer com o espaço excedente. Os alvéolos de cria têm um comprimento padrão, adequado para o seu desenvolvimento. No entanto, alguns apicultores recomendam a manutenção de 9 quadros no ninho para facilitar a retirada e reposição dos quadros durante o manejo.
É bom frisar que o transporte de caixas com menos de 10 quadros pode acarretar muitas quebras e esmagamentos de favos e abelhas, pelas colisões ocorridas em razão dos movimentos pendulares dos quadros.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Pitbull



Pitbull é um termo utilizado para agregar várias raças de cães, embora seja considerada uma única raça pela maioria da população. O termo fora cunhado no começo do século XX, após o cruzamento de algumas raças de Buldogues com Terriers, criando pequenas variações que se mantiveram até hoje, dando origem aos Pitbulls. Estes cachorros, tais como quaisquer outros se bem domesticados, são dóceis e até mesmo carinhosos com desconhecidos. Mas, devido à enorme força destes cães, muitos são criados com o propósito de atacar outras pessoas e animais, o que gera a polêmica em torno dos Pitbulls.

Existe toda uma corrente de preconceitos e indiscriminações em torno dos Pitbulls. Isto se deve ao fato dos maus criadores destes cães, que desviam o seu comportamento para criar verdadeiras máquinas de ferocidade. Este lado agressivo dos Pitbulls já levou a diversas discussões sobre uma legislação própria para adquirir um destes animais.

domingo, 4 de agosto de 2013

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O elusivo Cachorro-vinagre

impáticos cachorros-vinagre fotografados noTwycross Zoo, Inglaterra. Foto: Tim Ellis/Flickr


Speothos venaticus, este é o nome científico do cachorro-vinagre (também cachorro-do-mato-vinagre e cachorro-do-mato), uma espécie de canídeo nativa da Américas Cental e do Sul. Encontrada em áreas deflorestas pluviaisdeciduais e semideciduais, abrange uma vasta região descontinua entre o Panamá e o Peru. No Brasil, sua distribuição original inclui toda a região amazônica, regiões Centrais e de Minas Gerais até Santa Catarina. Ainda assim é um pouco conhecido da maior parte da população.

É um canídeo com corpo atarracado, orelhas, pernas e cauda curtas. O comprimento médio da cabeça e do corpo é fica entre 57 e 75 cm, o da cauda 12,3 cm em média e o peso fica entre 5 e 7 kg. A coloração varia entre o marrom claro e o escuro, tendo tonalidade mais clara na cabeça e no pescoço. Animal semiaquático, seus dedos estão ligados por membranas interdigitais que o permitem nadar e mergulhar com facilidade. 

O cachorro-vinagre se alimenta de crustáceos, aves, anfíbios e pequenos répteis, além de roedores como pacas e cotias. Também pode alimentar-se de presas maiores, como capivaras ou emas. Embora seja um animal pequeno, também é feroz, com fortes mandíbulas, e graças ao padrão de caça cooperativa (em bandos de até dez indivíduos) da espécie, em grupo são capazes de derrubar animais maiores. 

A estrutura social dos grupos é fortemente hierarquizada, onde membros se comunicam através de um rico repertório de latidos. Os seus hábitos são diurnos e, à noite, se recolhem para dormir em tocas ou cavidades nas árvores. Gregários, vivem em grupos familiares pequenos, nos quais apenas o casal dominante se reproduz. O período reprodutivo do cachorro-vinagre fêmea ocorre duas vezes por ano, que varia conforme o sítio onde vivem.  A gestação dura em média 67 dias e resulta em ninhadas de 4 a 6 crias, que nascem em tocas e são alimentadas pelos adultos até cerca de cinco meses. A maturidade sexual é atingida aos 12 meses e a expectativa de vida média é de 10 anos.

Apesar de muito difundida, a espécie parece ser rara em toda a sua gama. O Speothos venaticus  tem provado ser extremamente difícil de localizar na natureza, o que torna as estimativas de tendências populacionais algo difícil. Acredita-se que existem menos de 110.000 indivíduos (metade dos quais adultos) e provavelmente sofre um declínio de  aproximadamente 10% por década como resultado da perda contínua do hábitat.

O cachorro-vinagre é muito susceptível à destruição de seu habitat e a doenças transmitidas por cães domésticos. A diminuição da vegetação ocasionando a diminuição de presas para a espécie também tem contribuído muito para o seu desaparecimento. É uma espécie pouco estudada pouco se sabendo sobre sua biologia na natureza. É classificada pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) como espécie Quase Ameaçada e pelo IBAMA, como Vulnerável.

Por Rafael Ferreira em