domingo, 29 de janeiro de 2012

CARACU - Gado de corte

CARACU 

Origem 
O gado Caracu tem sua origem muito discutida. Dizem que sua procedência é o antigo gado Minhoto e Alentejo, bovinos portugueses trazidos para o Brasil na época colonial. É um gado extremamente rústico, que vive e se reproduz mesmo em pastagens de má qualidade. O Caracu produz leite e carne e é adequado para tração, mas deixa muito a desejar quando comparado a raças especializadas. Vem sendo muito utilizado para cruzamento industrial. 
Características
Inicialmente, foi encarado como um boi de corte, embora sempre fosse reconhecido como excelente animal de trabalho. Depois, procurou-se o desempenho de três funções econômicas: produção de carne, leite e tração, com interesse especial nas duas primeiras. Possui pelagem amarela (alaranjada uniforme) variando na tonalidade. O couro é de espessura média, macio e solto. As mucosas ao redor dos olhos são desprovidas de pigmentos. Sexualmente, é um pouco tardio. Extremamente rústico, graças à sua longa adaptação ao nosso país, é bastante resistente às moléstias endêmicas e a ectoparasitas. 
Associação Brasileira de Criadores de Caracu 
Rua Vicente Machado1322, sala101
Caixa Postal: 162 Palmas - PR CEP 85555-000 
Fone: (046)263-1632 

sábado, 28 de janeiro de 2012

CUNICULTURA




Observamos, muitas vezes que as coelhas demonstram agressividade contra suas crias.
Sendo as mais comuns o canibalismo, abandono, parto fora do ninho e esmagamento, mas a frequência das mortes pode ser atribuída ao manejo incorreto.
CANIBALISMO
Ocorre, comumente em coelhas recém-paridas, pode acontecer, por que logo depois do parto, comem a placenta e membranas e, em seu estado de "estresse" (sede) podem comer algum filhote. Devido a isso nunca pode faltar água para as coelhas em trabalho de parto.
Ocorre também, de não aceitarem os filhotes de outra cria (transferência de láparos) ou filhotes fora do ninho que caíram por estarem mamando (ficam presos por sucção). Por instinto, as fêmeas devoram seus filhotes fora do ninho, para proteger o restante da ninhada. Em filhotes de duas semanas quando são devorados, restam a cabeça, as extremidades e estômago. Se encontrar somente a cabeça, não foi devorado pela coelha, e sim por algum predador (ratos, ratazanas, gatos...) ou por passar para a gaiola vizinha. Se a coelha for de primeira cria, devemos esperar o segundo parto antes de descartá-la.
PARTO FORA DO NINHO:
Ocorre, quando há uma agressão externa, calor excessivo, habilidade materna reduzida (raças pesadas, para pele, gigantes), dificuldades no parto; quando é comum que as coelhas não arranquem os pelos, e tenham seus filhotes fora do ninho. Essas porcentagens são maiores em coelhos que não são selecionados por suas características reprodutivas e maternais, características estas que em todas as criações devem ser levadas em conta.
ABANDONO DO NINHO:
O criador, deve manter uma constante vigilância com o ninho e os láparos. Constata-se o abandono do ninho e consequentemente dos filhotes, quando eles estiverem úmidos, espalhados pelo ninho e chorando de fome, com a barriga murcha. Podem morrer de fome, frio, complicando-se, mais quando a coelha urina sobre eles. O abandono pode ser, alguma enfermidade da coelha, palha úmida ou com forte cheiro de amônia (ninhos sem cuidados de higiene), ou queda brusca de temperatura.
ESMAGAMENTO:
Ocorre, quando as coelhas tem o hábito de entrar e sair do ninho repetidamente (quando ouve barulhos – ambiente não adequado) para esconder-se, presença de predadores, proteger-se do frio, quando tem calo nas patas (aliviar a dor).
Estes problemas, diminuem com um bom manejo, tal como:
- Quantidade suficiente de alimentos como ração, feno, palha e água.
- Dedicar-se ao controle dos ninhos e da cama dos láparos, controlar a lactação, eliminação de odores entre outros, colaboram para a diminuição de coelhos mortos até o desmame.
- Coelhas doentes devem ser eliminadas, para evitar incidência de problemas genéticos, como calos nas patas, falta de amamentação por mastite, etc

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Cavalo Crioulo

Embora seja cavalo nativo da Republica Argentina, o Crioulo pode ser encontrado sobre formas ligeiramente diferentes e uma grande variedade de nomes, em todo o continente Sul Americano. O Crioulo é descendente direito do cavalo espanhol trazido pelos descobridores, sua disseminação foi dada quando a cidade foi saqueada pelos índios, onde então se reproduziamlivremente. É um dos cavalos mais fortes e mais saudáveis que existe, um atributo à sua as centralidade espanhola, capaz de viver em condições de extremo calor o frio com mínimo de alimentação, tem incrível resistência, é famoso pela longevidade e é muito dócil. Seu andamento natural é o trote e o passo, num caminhar baixo.

Altura: 1,42 á 1,52m.
Pelagem: Castanho, baio.
Usos: Lida, hipismo rural.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Camarão de água doce - Povoamento dos Viveiros

Povoamento
O povoamento do viveiro é efetuado com pós-larvas provenientes de laboratórios comerciais. Não é recomendado a projetos de pequeno e médio porte desenvolverem a reprodução e larvicultura do camarão, por se tratar de uma atividade técnica bastante complicada que requer mão de obra especializada, além de insumos de difícil aquisição e alto custo, como por exemplo: água do mar e alimento vivo (Anemia sp).

Quantidade
A quantidade de pós-larvas para o povoamento deverá ser estimada de acordo com a natureza do projeto e do sistema de criação adotado. No sistema semi-intensivo recomenda-se não ultrapassar a proporção de 10 pós-larvas/m2 em viveiros de engorda.

Procedimento
As pós-larvas de camarão são, normalmente, transportadas em sacos plásticos contendo água e oxigênio. Assim, o povoamento deverá ser efetuado com a aclimatação dos animais à situação do viveiro:
- Distribua a quantidade de sacos plásticos de forma homogênea no viveiro;
- Deixe o saco plástico parcialmente submerso para que ocorra o equilíbrio das temperaturas interna e externa; 
- Após o estabelecimento do equilíbrio térmico, permita a entrada da água externa, nos sacos plásticos, de maneira gradual, e
- Deixe que as pós-larvas saiam do saco plástico de forma lenta e gradativa.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Perguntas sobre APICULTURA - Abelhas




Que abelhas são criadas no Brasil?
A espécie de abelha mais comum, criada no Brasil e no mundo inteiro é a Apis mellifera(o seu nome científico). Também são criadas aqui algumas espécies de abelhas nativas (ou indígenas ou sem ferrão), que são menores e muito menos produtivas, mas que fornecem um tipo de mel diferente, muito apreciado por alguns.

O que significa esse nome científico?
A classificação dos seres vivos é feita em diversos níveis (reino, classe, ordem...). Ao se mencionar um determinado indivíduo, o mais comum é usar-se apenas o gênero e a espécie. No caso, a nossa abelha comum pertence ao gênero Apis e à espéciemellifera.
Um outro nível é usado às vezes para identificar subespécies, variedades ou raças, como em Apis mellifera carnica. Ao final do nome científico, freqüentemente aparece o nome do responsável pela identificação da espécie, geralmente abreviado. Por exemplo, Apis mellifera mellifera L. (de Linnaeus).
Quando se está fazendo referência a mais de uma espécie do mesmo gênero, ele é escrito seguido da abreviatura spp. Por exemplo, Apis spp.
Os elementos do nome científico são palavras em Latim, ou latinizadas, quando a palavra correspondente não existe neste idioma. O gênero é grafado com a primeira letra em maiúscula, a espécie e subespécie, em minúscula. Nenhum deles leva acento.

Que raças de abelhas existem?
A Apis mellifera possui diversas subespécies (raças). Algumas são originárias da Europa e outras da África. Entre as européias mais conhecidas, estão a mellifera, aligustica (popularmente conhecida como "italiana"), a carnica e a caucasica. Entre as africanas, destacam-se a scutellata, a capensis, a monticola e a adansonii.

Que raças existem no Brasil?
No Brasil, e em quase toda a América Latina, a predominância é de uma raça híbrida entre a A.m.scutellata e as raças européias citadas acima. Como essa hibridização não está padronizada, ou seja, ainda há uma enorme variedade morfológica e comportamental, não foi registrada uma raça específica, mas essas abelhas são genericamente referidas como abelhas africanizadas.

Como essas abelhas chegaram aqui?
Rainhas de A.m.scutellata (originalmente chamada de A.m.adansonii) foram introduzidas no Brasil em 1956, para uma experiência de melhoramento genético. Fora de controle, enxames abandonaram as colméias e passaram a viver na natureza. A partir de então, enxameações sucessivas e cruzamentos de zangões africanos com princesas européias deram início a uma longa e impressionante ocupação do continente. Em 1990, os genes africanos chegaram à fronteira sul dos EUA, tendo percorrido cerca de 8.000 km em 34 anos.
Ao longo do tempo, os cruzamentos deram origem a enxames híbridos, com diferentes graus de predominância dos caracteres genéticos africanos.


Fonte: http://criacaodeanimais.blogspot.com

domingo, 8 de janeiro de 2012

Veja como plantar milho numa área onde existe um pasto de braquiária

Depois das primeiras chuvas, a braquiária demora cerca de um mês para brotar. É quando deve ser feita a segunda gradagem e, logo em seguida, o plantio do milho.



Fonte Globo Rural

Lebre assobiadora (Pika)

A lebre assobiadora, também conhecida por Pika, é facilmente distinguida. As suas orelhas e membros são mais curtos do que as orelhas e membros do coelho. A Pika pertence à mesma família do coelho, inserindo-se no género Ochotona, onde estão enquadradas cerca de 30 distintas subespécies.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Como cuidar de verrugas que aparecem nas tetas da vaca

O animal em tratamento deve ficar isolado do rebanho. É sempre recomendado procurar um veterinário para fazer o diagnóstico e indicar o manejo mais adequado.



Fonte Globo Rural

Peixe de Agua Doce - Bicuda

Bicuda

Nome Popular Bicuda 
Nome Científico Boulengerella spp. 
Família Ctenoluciidae 
Distribuição Geográfica Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins. 
Descrição Peixes de escamas; corpo alongado e roliço; boca pontuda e bastante dura, o que dificulta a fisgada; nadadeira dorsal localizada na metade posterior do corpo. O padrão de coloração varia de espécie para espécie, sendo que B. ocellataapresenta uma mancha na base da nadadeira caudal. Os maiores exemplares podem atingir cerca de 1m de comprimento total e 6kg de peso. 
Ecologia Peixes pelágicos, superfície e meia água, encontrados em áreas de correnteza ao longo da beira dos rios, boca de igarapés e nos lagos. Não formam grandes cardumes e não fazem migrações de desova. B. ocellata é uma espécie piscívora e extremamente voraz. É altamente esportiva, pois salta muitas vezes fora d'água antes de se entregar, mas não tem importância comercial. 
Equipamentos Os equipamentos médio e médio/pesado são os mais empregados e as varas devem ser de ação rígida, já que a cartilagem da boca é bem difícil de ser perfurada. As linhas devem ser de 14, 17 ou 20 lb. e os anzóis de n° 3/0 a 5/0. 
Iscas Iscas artificiais, como plugs de superfície e meia água, colheres e spinners, são as mais utilizadas na captura da bicuda, que também ataca iscas naturais, como peixinhos e pedaços de peixe. 
Dicas A fricção deve estar bem regulada, porque a bicuda costuma levar muita linha quando fisgada. O anzol deve estar bem afiado, porque se o peixe não for bem fisgado pode se desvencilhar do anzol durante os saltos. Atenção ao retirar o anzol do peixe para não se ferir.