domingo, 31 de outubro de 2010

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Goiás antecipa campanha contra aftosa para este fim de semana

A ideia é que os produtores aproveitem o fim de semana antes do feriado para aplicar a dose no rebanho de 20,7 milhões de cabeça.

O Estado de Goiás vai antecipar a vacinação contra a febre aftosa para esta sexta, dia 29 de outubro. A ideia é que os produtores aproveitem o fim de semana antes do feriado de Finados para aplicar a dose no rebanho de 20,7 milhões de cabeças.
– Para manter o status de livre de febre aftosa com vacinação, queremos superar a cobertura vacinal de 97,2%, alcançada na primeira etapa da campanha, em maio deste ano – informa a chefe do Serviço de Saúde Animal da Superintendência Federal de Agricultura em Goiás, Sônia Jácomo.
A vacinação será intensificada nas fazendas que não participaram da primeira etapa e naquelas consideradas de alto risco, em função da grande movimentação de animais. O Estado tem 123 mil propriedades rurais em 246 municípios.
Os produtores podem aplicar a dose da vacina nos bovinos e búfalos até 30 de novembro. Após o término da campanha, a declaração deve ser entregue até o quinto dia útil de dezembro, em uma das 106 Unidades Veterinárias Locais (UVLs) ou dos 126 Escritórios de Atendimento à Comunidade.

Ministério da Agricultura

Pecuaristas devem ter cautela ao negociar

Bom momento para o setor pode não durar muito tempo

O preço da arroba do boi gordo subiu cerca de 41% este ano para os pecuaristas. Porém, o aumento não foi repassado na mesma proporção para o varejo. Com isso, a carne bovina perdeu participação no mercado em relação a outros tipos de carnes. Os analistas recomendam aos pecuaristas prudência nos negócios. O bom momento para o setor pode não durar muito tempo.
– A gente sempre costuma orientar o produtor a não tentar acertar no preço máximo, porque talvez não seja o momento agora, mas a gente já viu muitos produtores segurando, segurando o gado para acertar no máximo e aí começa a cair e aí ele vende pior do que se ele tivesse vendido a hora em que o preço estava começando a subir – avalia a analista de mercado Maria Gabriela.
Segundo Gabriela, há muito a pecuária não vivia um momento assim.
– Se a gente fizer principalmente a conta considerando a inflação, a gente sempre usa o IGP-Dá para comparar estes valores, acredito que desde pelo menos 1998 ou 1997 que o pecuarista não vê um preço assim tão interessante da arroba do boi gordo – diz Maria Gabriela.
Levantamento da consultoria onde a analista trabalha mostra que o preço da arroba no mercado de São Paulo subiu de R$ 76 em janeiro para R$ 108 hoje. Nas vendas a prazo, já passa de R$ 110. Os dados do Cepea, pelo indicador ESALQ/BM&FBovespa registraram aumentos também. Só em outubro a alta foi de mais de 14%.
A alta no preço do boi gordo reflete no varejo. O preço da carne subiu porque, segundo os analistas, não tem mais gado para o abate, nem mesmo aquele criado em confinamento. O curioso é que as vendas aqui no balcão, seja na casa de carnes ou no supermercado, não diminuíram, mas poderiam ser melhores.
– Continua vendendo sim, mas não tanto quanto antes. Isso não quer dizer que eu vou perder venda ou meu faturamento mensal vai cair tanto, mas eu percebo que o público está bem abatido com este preço alto – diz a dona de uma casa de carne Sandra Mara Teixeira.
Superintende da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Tiaraju Pires diz que os estabelecimentos também perderam nestes últimos meses. A alta repassada ao consumidor ficou em torno de 15%, no máximo 18%. A metade praticamente do aumento que teve a arroba paga ao pecuarista.
– Houve uma redução na margem dos supermercados até o momento. Isso é um problema que a gente não sabe até quando vai ser possível segurar. Já está acontecendo uma migração do preço de venda de carne bovina para outros tipos de carne, como frango e carne suína. A participação da carne bovina caiu de 60% para 52% nos últimos meses – explica Pires.

FONTE: CANAL RURAL

sábado, 30 de outubro de 2010

Um pouco mais de Zootecnia

Principais áreas da formação
Segundo o professor Dittrich(coordenador do curso de zootecnia da Universidade Federal do Paraná - UFPR), há dois troncos principais que norteiam a graduação: melhoramento genético e nutrição animal. “O melhoramento é para ter raças ou tipos que produzam mais e melhor com a menor quantidade de comida. Já a nutrição busca a melhor dieta”, diz. 
Um exemplo bem claro do melhoramento genético no dia-a-dia é a carne de porco. “Hoje em dia, a carne de suíno é mais light. Há uns 20 anos, vinha uma manta de gordura. Com o manejo e com a genética se descobriu uma forma de o porco acumular mais músculo em vez de gordura”, explica Neli Marisa Azevedo Silva, presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP). 

Curso
Para fornecer todo esse conhecimento, a graduação tem de ser abrangente. No país, de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), existem 88 cursos de zootecnia. Segundo norma do Conselho Nacional de Educação, a graduação precisa ter duração mínima de cinco anos – mas algumas instituições oferecem a possibilidade de formação em quatro anos e meio, com estudos em período integral. 
Na grade curricular estão matérias como anatomia dos animais, biologia, física, bioquímica, matemática, bioestatística, nutrição animal e economia rural. Os primeiros semestres são carregados por disciplinas básicas e depois é que começam as cadeiras relacionadas à profissão. Para se formar também é necessário realizar um estágio supervisionado e confeccionar uma monografia de conclusão. 
De acordo com a professora Neli, o curso é composto de 60% de aulas teóricas e 40% de aulas práticas. Na USP, por exemplo, o campus é uma fazenda em Pirassununga e o estudante tem contato direto com os animais.

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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

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Polêmica do suíno: Brasil deixa de lado retaliação imediata aos EUA

Apesar de os Estados Unidos terem descumprido alguns dos itens do acordo que evitou que o Brasil retaliasse bens e patentes norte-americanas, possibilidade que foi estabelecida pela Organização Mundial do Comércio (OMC) no caso do contencioso do algodão, o governo brasileiro não deve aplicar de imediato as sanções a que tem direito.
O chefe do Departamento Econômico do Itamaraty, Carlos Márcio Cozendey, disse na última sexta-feira que os negociadores americanos prometeram, na reunião da última quarta-feira em Washington, definir nos próximos dias um novo prazo para tentarem obter a liberação sanitária. "Eles indicaram empenho em resolver o mais rápido possível. A nossa expectativa é de que eles informem um novo prazo em breve", afirmou. O Brasil decidiu, portanto, esperar um pouco mais para resolver a questão.
Para o diplomata, a possibilidade de retaliação existe, porque a questão da carne suína de Santa Catarina, apesar de não constar no acordo principal entre os dois países, que até o momento teria sido cumprido satisfatoriamente, é encarada pelo governo brasileiro como um compromisso político dos americanos. Caso não haja uma resposta positiva até a próxima reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), em 17 de novembro, o assunto deverá ser discutido pelos ministros do conselho. No entanto, ponderou Cozendey, desde o início do contencioso do algodão as autoridades brasileiras optaram por buscar um acordo antes de efetivamente aplicar sobretaxas ou quebrar patentes de produtos americanos. "De qualquer maneira, nunca houve a necessidade de retaliar, até porque esse nunca foi o objetivo, mas sim resolver a questão do algodão", disse.Historicamente, nas questões comerciais, o Brasil sempre preferiu a negociação em lugar de retaliações. No último dia 19 de outubro, por exemplo, a Camex aprovou em reunião no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), a suspensão por um ano do direito antidumping para as importações de carbonato de bário quando originárias da República Popular da China.

fonte: DCI

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

União Europeia acusa Brasil de aumentar as barreiras protecionistas

A União Europeia (UE) acusa o Brasil de elevar barreiras às importações e aumentar subsídios para as exportações que, junto com medidas de outros parceiros, estariam contribuindo para atrasar a recuperação econômica europeia. Bruxelas se queixa sobretudo de financiamentos abaixo da taxa do mercado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as exportações e da preferência "enorme" que passou a ser dada a produtos nacionais no lucrativo mercado de compras governamentais.
A UE sinaliza aos parceiros que vai reagir contra as medidas que afetariam principalmente suas exportações automotivas, de têxteis e vestuário, agrícolas e de serviços, representando 1,7% do comércio do bloco. Bruxelas vai revelar em novembro planos para ação legal e "armas políticas" para lutar contra restrições a seus produtos nos principais mercados. "Com a recuperação econômica ainda frágil, as maiores economias devem remover restrições comerciais que freiam o crescimento, temos que tirar essas barreiras", afirmou o comissário europeu de Comércio, Karel de Gucht, em Bruxelas.
Sem surpresa, os europeus não mencionam suas próprias medidas com potencial de afetar o comércio, com efeito bem mais devastador em razão de seu impacto nas trocas globais. A mais recente foi a decisão de estender por um ano o relaxamento da política de concorrência, permitindo aos Estados-membros continuar dando subsídios bilionários a suas empresas para sair da crise, sem o risco de questionamentos por Bruxelas. O que a UE faz agora é copiar os EUA, que têm tradição de produzir relatórios para acusar todos de impor barreiras ao seu comércio.
Segundo a UE, 332 novas medidas restritivas ao comércio foram impostas ou planejadas pelos parceiros desde o começo da crise financeira e econômica global em 2008, e somente 10% foram suspensas desde então.
A Argentina é o país campeão das medidas mais restritivas, com 62 barreiras, seguido de perto pela Rússia. O Brasil, no cálculo europeu, teria imposto 12 medidas entre outubro de 2008 e o mês passado.
Bruxelas coloca suspeitas sobretudo nos financiamentos com taxas abaixo das praticadas no mercado pelo BNDES, destacando que o orçamento do banco chega a R$ 180 bilhões este ano. Para os europeus, ao mesmo tempo em que o Brasil estimula as exportações com juros abaixo dos praticados no mercado, também procura desacelerar as importações.
Os europeus apontam a medida mais recente, de setembro, pela qual o governo aumentou os fundos alocados para o BNDES financiar exportações de pequenas e médias empresas de maneira mais direta. Diz que os fundos passados pelo governo dobraram de RS 45 bilhões para RS 90 bilhões. E que o BNDES assim financia direta ou indiretamente exportações com taxas abaixo do mercado, em certas circunstâncias concedendo recursos que não são reembolsáveis.
De outro lado, em novembro, o país aumentará de 9% a 11% para 14% a 18% a tarifa de importação de autopeças usadas para produzir carros no país, retirando a vantagem que os europeus puderam ter nos últimos dez anos.
A UE aponta também empréstimos subsidiados para até 90% dos custos de produção de navios no país e a redução de juros no financiamento à exportação de bens de capital. Igualmente, eles vêem com desconfiança planos do Brasil de reforçar as exportações com a criação do Eximbank e de uma nova agência de crédito, a Empresa Brasileira de Seguros, com capital inicial de R$ 17 bilhões. Para a UE, esse valor vai acelerar a restituição de crédito fiscal para companhias exportadoras. Eles também acusam o Brasil de adotar novas medidas para dar preferência ao produto local, "elevando o já considerável número de medidas existentes".
Para a UE, uma lei adotada no Brasil em julho deu uma das maiores vantagens no mundo para as empresas locais, de 25% nas licitações de compras governamentais para projetos de infraestrutura, hospitais etc. Do ponto de vista europeu, embora as medidas visem a indústria farmacêutica e o setor têxtil, isso parece ter mais a ver com uma ampla política industrial.
O Brasil tem direito de dar preferência nacional, pois não tem nenhum compromisso internacional sobre compras governamentais. Além disso, as exportações agrícolas brasileiras são submetidas a crescentes barreiras fitossanitárias e sanitárias. Atualmente, até a exportação de níquel está duramente afetada por causa de padrões adotados por Bruxelas que são incompatíveis com o resto da comunidade internacional. A atenção europeia dada ao Brasil, China, Rússia e Índia tem sua explicação no tamanho e no dinamismo do mercado. Fica claro que na situação atual de fragilidade econômica da Europa e de guerra de moedas, a escalada protecionista é uma ameaça séria, monitorada por todo mundo.
Valor Econômico

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Embarque de carnes somam US$ 60,403 milhões em outubro

As exportações brasileiras de carnes somaram US$ 60,403 milhões nas quatro primeiras semanas de outubro, período compreendido de 01 a 24. A média acumulada é 11,7% superior à média diária de setembro último, de US$ 54,095 milhões.
Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nessa segunda-feira (25). No comparativo com a média diária de outubro de 2009, de US$ 52,891 milhões, o desempenho deste mês é 14,2% superior.
Geral - A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 274 milhões, com média diária de US$ 54,8 milhões, nos cinco dias úteis da quarta semana de outubro de 2010 (18 a 24). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 9,044 bilhões, com média diária de US$ 1,808 bilhão.
As exportações, no período, foram de US$ 4,659 bilhões, com média diária de US$ 931,8 milhões. As importações, na quarta semana de outubro, alcançaram US$ 4,385 bilhões, com média diária de US$ 877 milhões.
 
Agência Safras / MDI

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

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Os 10 animais mais ameaçados do mundo

A organização não-governamental WWF – World Wide Fund for Nature divulgou uma lista em que relaciona as 10 espécies mais ameaçadas de extinção em 2010. A situação dos tigres ao redor do mundo é a mais preocupante. O documento inclui ainda cinco espécies diretamente afetadas pelas mudanças climáticas: a borboleta-monarca, a morsa do Pacífico, a tartaruga-de-couro, o pinguim-de-magalhães e o urso polar.

Veja o ranking:
1) Tigre (Panthera tigris) - Ao longo do último século, a população desse animal foi reduzida em 95%, como resultado da caça, principalmente. Hoje, existem apenas 3,2 mil tigres na natureza. O início do ano do tigre no calendário chinês, em fevereiro, deve marcar um importante período de esforços pela conservação da espécie
1) Tigre (Panthera tigris) – Ao longo do último século, a população desse animal foi reduzida em 95%, como resultado da caça, principalmente. Hoje, existem apenas 3,2 mil tigres na natureza. O início do ano do tigre no calendário chinês, em fevereiro, deve marcar um importante período de esforços pela conservação da espécie.

urso_polar
2) Urso polar (Ursus maritimus) – O animal tornou-se um símbolo dos impactos das mudanças climáticas na fauna. Muitos representantes da espécie estarão à beira de desaparecer neste século, caso o aquecimento no Ártico continuar em ritmo acelerado.

morsa
3) Morsa do Pacífico (Odobenus rosmarus divergens) – A espécie utiliza blocos de gelo que flutuam sobre o mar para descansar, criar os filhotes e se proteger de predadores. Com o gelo do Ártico derretendo, o animal está perdendo seu hábitat.

pinguim
4) Pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) – Pesquisadores apontam que mudanças nas correntes e temperaturas oceânicas podem ser responsáveis por fazer os pinguins se deslocarem mais de 1,6 mil quilômetros da área a que estão habituados a viver, no sul argentino. Doze das 17 espécies de pinguins estão enfrentando rápido declínio populacional.

tartaruga
5) Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriaceathe) – Recentes estimativas indicam que o número de representantes da espécie está sendo reduzido: há menos de 2,3 mil fêmeas desses animais na natureza, o que torna a tartaruga-de-couro a mais ameaçada entre as tartarugas marinhas.

atum
6) Atum-azul (Thunnus thynnus) – Encontrado no leste do Atlântico e no Mar Mediterrâneo, este peixe está ameaçado pela pesca predatória.

gorila
7) Gorila-de-montanha (Gorilla beringei beringei) – Estimativas dão conta de que existem apenas 720 desses animais na natureza – mais de 200 deles em um parque no Congo, na África. Há iniciativas isoladas que possibilitaram o aumento dessa população na última década, mas a espécie ainda corre grande perigo.

borboleta
8 ) Borboleta-monarca (Danaus plexippus) – Todos os anos, milhares de borboletas-monarca migram do norte da América para o México. A proteção de seus locais de reprodução no Canadá e nos Estados, além da proteção e restauração de seu hábitat no México são essenciais para conservar a espécie.

rinoceronte
9) Rinoceronte-de-java (Rhinoceros sondaicus) – Entre os grandes mamíferos, é considerado o mais ameaçado do mundo. Há apenas dois grupos da espécie existentes na natureza, com menos de 60 animais.

urso_panda
10) Panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca) –Restam somente 1,6 mil desses animais na natureza – mas que vivem em 20 áreas geograficamente isoladas. Os pandas-gigantes estão ameaçados pela destruição de seu hábitat, principalmente pela ação humana.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

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Seminário vai discutir produção de mel de abelhas-sem-ferrão no litoral do Paraná

Entre os dias 12 e 14 de novembro, acontece em Matinhos, PR, o 4º Seminário Paranaense de Meliponicultura – cultivo, geralmente artesanal, de abelhas-sem-ferrão, subfamília que tem no litoral do estado um de seus habitat naturais.
Promovido pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) Litoral, com o apoio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) do estado, o evento espera receber 400 participantes para debater a produção desse tipo de mel como alternativa sustentável de renda.
Como cerca de 90% da polinização das flores em uma floresta é feita por abelhas nativas, o uso desses insetos representaria uma relação de interdependência entre os meliponicultores e anatureza. Ou seja, garantiria a produção do mel e a diversificação do trabalho no campo, especialmente porque o litoral do Paraná ainda mantém boa parte da mata nativa preservada.
Nesta edição, o seminário deve incluir visitas técnicas a polos produtores da região, como a comunidade de Cabaraquara, em Guaratuba, onde serão apresentados os desafios para certificar o mel coletado de colmeias de abelhas-sem-ferrão; e o território indígena da Ilha da Cotinga, em Paranaguá, no qual guaranis vivem da comercialização do produto.

Informações sobre como se inscrever no seminário podem ser obtidas no site www.meliponario.ufpr.br, pelo telefone (41) 3511-8300 ou pelo e-mail do professor Renato Bochicchio: spm@ufpr.br. A UFPR Litoral fica na Rua Jaguariaíva, 512, em Matinhos.

domingo, 24 de outubro de 2010

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Amor de plástico

Após alguns anos de rejeição, uma tartaruga macho do santuário de Tortoise Gardens, no sul da Inglaterra, encontrou seu grande amor. O carente Timid Timmy (Tímido Timmy, em tradução livre) ganhou uma companheira, mas de brinquedo, apelidada de Tanya.
Timmy foi levado ao santuário depois que seus donos, após 20 anos de cuidados, se mudaram para a Nova Zelândia. Os problemas de relacionamento do macho fizeram com que ficasse isolado em um viveiro, pois suas vizinhas o excluíram do grupo.
Com a chegada de Tanya, Timmy “voltou a sorrir”. Segundo Joy Bloors, proprietária do santuário, agora a dupla é inseparável. “Ele a beija, brinca com ela, coloca alface perto para que possa se alimentar e não dorme enquanto não colocamos sua companheira no viveiro primeiro”, contou ao jornal britânico The Guardian.
O santuário Tortoise Gardens cuida de cerca de 450 tartarugas, de 15 espécies, em 60 viveiros. Os animais geralmente chegam ao lugar após terem sido abandonados, feridos ou importados ilegalmente.

GLOBO RURAL

sábado, 23 de outubro de 2010

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ZOOTECNISTA

O gosto pelo cuidado de animais não é exclusividade do médico veterinário. O zootecnista também tem o cotidiano profissional intimamente ligado com a criação de bovinos, caprinos, suínos, peixes, abelhas. A diferença básica entre as duas carreiras é que, enquanto a veterinária cuida da saúde, a zootecnia busca aumentar a produtividade do animal. “Aqui não pode ter romantismo. Na zootecnia, o profissional lida principalmente com o alimento. O bovino vai ser levado para o abate, o suíno também, e ambos serão vendidos no frigorífico”, explica o coordenador do curso de zootecnia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). João Ricardo Dittrich. 
Mas quem imagina que o zootecnista não quer saber da saúde do animal, engana-se. “A profissão também tem a parte profilática [de prevenção de doenças]. Já o médico veterinário tem a formação para receitar medicamentos, para trabalhar com a clínica médica”, explica Dittrich. 
“Zootecnia é produção animal. O curso vai ensinar tudo o que for necessário para criar um animal: a alimentação, o manejo em um pasto, o melhoramento genético, a reprodução, o agronegócio”, resume a professora Neli Marisa Azevedo Silva, presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP). 
Você se pergunta: produzir o quê? Qualquer coisa que seja utilizada para o homem, de mel de abelha a búfalo, passando pela criação de frangos, aves, cabras, ovelhas, carneiros até o gado de leite e de corte. Até animais silvestres, como avestruz, entram no rol das espécies.

Sem floresta e comida, macacos invadem estrada na Índia

Um grande número de macacos invadiu a estrada de Jammu, na Índia, nesta segunda-feira (04/10). Os animais cercaram um carro que passava pela rodovia, causando a preocupação de motoristas eambientalistas.
Os primatas foram à rua que fica perto da floresta de Nadani, cerca de 35 km de Jammu para caçar comida. Devido o extenso desmatamento que o vive o país, os animais acabam tendo que sair de seu habitat para conseguir se alimentar em áreas urbanas.

IZ-APTA apresenta resultados sobre a resistência de parasitos de ovinos

Pesquisadora Cecília José Veríssimo do Instituto de Zootecnia (IZ-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, juntamente com outros pesquisadores da APTA, realizaramtrabalho que verificou a situação da resistência de vermes de ovinos a vários vermífugos em diversas regiões do Estado.
O trabalho foi apresentado no XVI Congresso Brasileiro de Parasitologia Veterinária, em Campo Grande, MS, que ocorreu entre os dias 11 a 14 de outubro.
Este trabalho, coordenado pela pesquisadora do IZ, em colaboração com a pesquisadora Simone Méo Niciura (Embrapa Pecuária Sudeste), além dos pesquisadores da APTA, Ana Lúcia L. Alberti, Carlos Frederico C. Rodrigues, Cristina Maria P. Barbosa, Daniela P. Chiebao, Daniel J.C. Oliveira, Giane S. Silva, José Roberto Pereira, Luiz Florêncio F. Margatho, Ricardo Lopes D. Costa, Romeu F. Nardon, Tatiana E. H. Ueno, Vera C.L.M. Curci, contou com a colaboração do professor e pesquisador Marcelo Beltrão Molento, da Universidade Federal do Paraná.
Os resultados da resistência dos vermes de ovinos aos vermífugos no Estado de São Paulo foram bastante preocupantes, alguns rebanhos com pouca ou nenhuma opção de vermífugo para uso na propriedade, afirmou Veríssimo.
Por esse motivo, alertam os pesquisadores, o produtor e o técnico que lhe dá assistência devem realizar o teste de redução do OPG (exame das fezes dos animais que quantifica o número de ovos de helmintos por grama de fezes) para saber qual vermífugo está agindo com maior eficácia na propriedade. Após a escolha do produto, baseada em critérios técnicos, o produtor deverá usar esse produto o mínimo possível, a fim de reduzir a seleção de vermes resistentes.Outras formas de controle dos parasitas, tais como rotação de pastagens, e fornecer boa alimentação ao rebanho, devem ser implementadas na propriedade.
Uma maneira de aplicar vermífugo de forma seletiva é utilizar o método Famacha®.
Para conhecer mais esse método e também discutir outras formas de controle alternativo de parasitas em ovinos (vacina, homeopatia e seleção de ovinos resistentes a vermes), o Instituto de Zootecnia está organizando o II Workshop Alternativas de controle da verminose em pequenos ruminantes.

Informações sobre a programação e inscrição no site: www.infobibos.com.br/verminose

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

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Os gatos dormem em qualquer lugar!

Salário de Zootecnista


O piso salarial é o estipulado para médicos veterinários, que é de seis salários mínimos por 6 horas de trabalho diárias (R$ 2.280) ou de 8,5 salários mínimos para 8 horas diárias de jornada (R$3230). No entanto, de segundo a ABZ, o salário fica a cargo da empresa e da função. Por isso, é comum um profissional ganhar entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. 

A profissão é reconhecida e, para exercê-la, o zootecnista tem de se inscrever no Conselho Regional de Medicina Veterinária. De acordo com a ABZ, estima-se que existam no país cerca de 15 mil zootecnistas, mas somente cerca de metade tem registro no conselho.

Sagui do tamanho de um dedo é destaque em zoo na Coreia

O fotógrafo In Cherl Kim está acostumado a clicar os animais mais exóticos do mundo. Ainda assim, umfilhote de sagui ganhou atenção especial do profissional no zoológico Everland, na Coreia. O motivo: o tamanho diminuto.
O bebê da espécie, que é um pequeno macaco nativo das Américas Central e do Sul, cabe nosdedos das mãos de um adulto. Infelizmente, o tamanho reduzido facilita o comércio ilegal desses primatas – e muitos saguis estão em risco de extinção.

GLOBO RURAL

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

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O que é Sericicultura?

É a criação do bicho-da-seda (Bombyx mori L.), visando a produção de casulos, do qual se extrai o fio de seda. Trata-se de uma atividade muito antiga, segundo consta na história teve início na China, por volta de 4600 anos atrás.
O ciclo biológico deste inseto inicia a partir do ovo. Deste eclode uma lagarta que se alimenta exclusivamente de folhas de amoreira (Morus spp.), cujo desenvolvimento se divide em cinco ínstares ou idades (primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto).
No sétimo dia da quinta idade, a lagarta atinge o tamanho máximo, de 8 a 9 cm, não se alimenta mais e prepara para tecer o casulo. Nessa fase a lagarta ocupa o bosque (suporte para encasulamento) e começa a soltar o fio de seda, movimentando a cabeça como quem desenha um número oito. Geralmente o casulo é oval, com cerca de 3 cm de comprimento, pesando 2 gramas e na cor branca. Nessa sequência, ou seja, da eclosão até o casulo levam cerca de 28 dias, podendo variar conforme as condições climáticas e estado nutricional.
Após construir o casulo ao seu redor, a lagarta sofre transformação, passando para a forma de crisálida, e posteriormente rompem e saem do casulo na forma de mariposa. Finalmente, as mariposas se acasalam e as fêmeas iniciam a postura, colocando entre 400 a 500 pequenos ovos. Destes eclodem outras lagartas e o ciclo inicia-se novamente.

Novo dispositivo eletrônico fará o monitoramento completo do boi

A Embrapa Pecuária Sudeste desenvolveu um dispositivo eletrônico chamado Tag-Ativo que faz o monitoramento e identificação do trânsito de bovinos. Através do aparelho, que fica fixo ao caminhão de transporte, é possível saber quantos e quais animais estão dentro dos caminhões, de onde eles vieram, para onde eles vão e por quais fazendas eles passaram. O produtor só precisa cadastrar os animais quando colocá-los dentro dos caminhões. O Tag-Ativo permite cadastrar diversos tipos e enorme quantidade de informações, eliminando os papéis de controle animal e facilitando a identificação e a rastreabilidade deles.

Dia de Campo

Pesquisador ensina elefante a falar

Não contente em apenas admirar ou brincar, ainda que de longe, com os animais, o biofísico Daniel Mietchenda Universidade de Jena, na Alemanha, ensina aos seus amigos bichos os códigos da fala.
O pesquisador estuda a evolução dos sistemas de comunicação animal na Coréia do Sul, com foco em um elefante chamado Kosigi, do parque Everland, em Yongin. Segundo informações de Mietchen nesta quinta-feira (07/10), após anos treinando e conversando com o animal ele já vê, ou melhor, ouve sinais de progresso.
O elefante pronuncia palavras simples em coreano como joa (bom), andoe (não) e nuwo (mentira). O que ainda não se sabe é se Kosigi reconhece o significado do que fala.

GLOBO RURAL

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Doma do Cavalo

- O bridão é uma embocadura para iniciar a doma de sela. 
- Existem três tipos de bridões, de acordo com o grau de severidade: ação branda, moderada ou severa. 
- O charreteamento, também chamado de redeamento, é um método de domar de baixo, com o auxilio de rédeas longas, conduzindo o animal ao passo e na marcha, ou trote. 
- A doma de sela é dividida em doma de baixo e doma de cima. Todo o processo dura, em média, de 60 a 90 dias. Em seguida, o animal é introduzido em um programa de adestramento avançado, passando a ser treinado de acordo com a atividade atlética a ser desempenhada. 
- Cada animal tem treinabilidade própria, muito influenciada pelo grau de inteligência e temperamento de sela. 
- Por temperamento de sela entende-se a disposição, vontade de trabalhar, respostas rápidas e eficientes aos comandos de equitação. 
- Por comandos de equitação entende-se os principais e auxiliares. Os primeiros são as rédeas, assento e pernas. Os segundos são a tala e esporas.


Do Paraná para o mundo

Fonte de proteína animal barata e de qualidade, a carne de frango está cada vez mais em alta no mercado mundial. Maior produtor do planeta, o Brasil vem aumentando progressivamente suas exportações.
Bom negócio
A carne de frango in natura foi o destaque das exportações brasileiras de carne em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2009. E em termos de receita a exportação de frango teve um crescimento de 26,7% no último mês, mostrando que produzir franco é, definitivamente, um grande negócio.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a receita das exportações de frango in natura somou US$ 519,4 milhões no mês passado. O resultado foi impulsionado pela alta de 6% no preço médio da tonelada embarcada, de US$ 1.665.
Paraná, destaque
O Brasil é líder mundial e o Paraná é o maior produtor nacional de frangos, vivendo um momento extraordinário. As exportações paranaenses de carne de frango estão batendo todos os recordes em 2010. E Umuarama está neste mapa.
Graças ao aquecimento do consumo mundial, o Estado tem se destacado tanto na produção quanto em faturamento nas exportações de carne de franco, alavancando a alta no setor em todo o País.
No período de janeiro a agosto, o Paraná exportou 660.805.732 quilos de carne de frango, contra 646.690.631 em 2009. Esse incremento na exportação elevou também o faturamento do setor nas vendas externas.
Hoje no Estado são 30 indústrias e cooperativas avícolas em funcionamento, responsáveis pela grande quebra de recordes de produção nesse ano. De acordo com dados do Sindicato dos Avicultores do Paraná (Sindiavipar), as expectativas de produção para 2010 serão ultrapassadas. "Tínhamos uma previsão otimista de crescimento de até 10% no ano. Já estamos entrando na reta final do ano, então possivelmente teremos resultados acima do esperado no setor", explica o presidente da entidade Domingos Martins.
Crescimento
Tradicional produtor e exportador, respeitado no mercado consumidor em todos os continentes, o Paraná conta, além da especialização de seus produtores, com excelentes condições de topografia, clima, infraestrutura para o escoamento da produção e também um consolidado conhecimento nas vendas internacionais, o que assegura um quadro de estabilidade para a atividade, de acordo com o presidente da Avipar.
"Ainda temos muito o que crescer nesse setor no Paraná. Temos muito potencial a explorar ainda", explica Martins, acrescentando que o grande desafio da avicultura neste momento é a ampliação da sua capacidade de produção. Por incrível que pareça, o desafio do Paraná não é vender, mas sim produzir carne de frango, já que o mercado mundial apresenta uma forte de tendência de ampliar o consumo.
Hoje, o Paraná exporta para 120 países, em cinco continentes, e é o maior produtor e um dos maiores exportadores de carne de frango do País.
Mercado mundial
Ampliar a capacidade de produção de frango é realmente o desafio paranaense para continuar tendo presença forte no mercado mundial, especialmente porque, a exemplo do que acontece no Brasil, a carne bovina vem perdendo terreno também na preferência dos consumidores estrangeiros.
"A demanda por proteína animal é tão grande e está crescendo tanto nos países emergentes que se tornou um problema para os produtores de carne bovina, já que não há como aumentar rapidamente a produção, como se faz com o frango, que tende a exportar cada vez mais", analisa o ex-ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes.
Estimativas de analistas apontam avanço na demanda global por carnes em geral, mas em ritmo menor para a bovina, que tem preços mais altos que o frango, por exemplo. De acordo com estes especialistas, o consumo de carne bovina no mundo deve cair de 60,8 milhões de toneladas em 2010 para 64,5 milhões em 2020, perdendo espaço para a carne de frango.
Averama, entre os grandes exportadores
Embora muitos não saibam, Umuarama e região tem uma participação significativa na produção e exportação de carne de frango, colocando-se entre os grandes do segmento.
Segunda maior geradora de impostos no Município, a Averama é a 22ª maior exportadora de frangos do País, comercializando 2.160 toneladas mensais para países do Oriente Médio, Ásia e África.
Abatendo atualmente 70 mil aves/dia, oferecendo 1.600 empregos diretos, a empresa tem capacidade para dobrar este abate, credibilidade e mercado aberto para exportar, mas tem esbarrado no baixo crescimento da atividade de produção na região.
Com 200 produtores integrados, nas regiões Oeste e Noroeste, com 400 aviários em atividade, a empresa projeta para o próximo ano uma expansão de 100% na atual capacidade de produção

Umuarama Ilustrado

FOTO DO DIA

Bovinos de Corte - Geneplus: genética e manejo para melhorar gerações

O Geneplus, Programa de Melhoramento de Gado de Corte da Embrapa, existe desde 1995 e aplica cursos aos produtores para que as novidades tecnológicas e técnicas de manejo modernas sejam incorporadas nas fazendas. De 20 a 23 de julho, será ministrado o 22º curso do programa, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e as inscrições já estão abertas para quem quiser participar. Um dos diferenciais do curso da Embrapa é que além da manipulação genética, com a escolha dos melhores animais para serem pais da próxima geração, os alunos aprendem sobre todos os fatores que colaboram para o melhor desempenho dos animais como as questões sanitárias, alimentares e as vantagens econômicas para o produtor.

Dia de Campo

terça-feira, 19 de outubro de 2010

FOTO DO DIA

Rio Grande do Norte terá mel orgânico certificado até o final de 2010

 Shutterstock
Depois do melão, o Sebrae do Rio Grande do Norte está desenvolvendo um trabalho junto a apicultores do município de Serra do Mel, distante 320 quilômetros da capital Natal, para certificar em comércio justo e solidário o mel orgânicoproduzido na região. 
Diferente do que acontece no Centro Oeste, Sul e Sudeste do Brasil, a criação de abelhas em pastos livres de defensivos agrícolas é uma prática comum nos estados nordestinos, o que favorece o crescimento da atividade.
João Cavalcanti, diretor técnico do Sebrae potiguar, acredita que a certificação abrirá novos mercados para o mel do Nordeste. “Até o fim do ano, poderemos abastecer os países da Europa”, prevê. Atualmente, o produto é bastante exportado para os Estados Unidos.
Em poucos anos, a produção anual brasileira subiu de três para 50 mil toneladas. O aumento ocorreu pela adaptação das abelhas aos pastos nacionais. A abelha africana, conhecida pelo alto poder de produção, cruzou com a europeia, gerando uma espécie hibrida que se adapta facilmente aos campos.
No Rio Grande do Norte, uma das espécies criadas é a melípona, também conhecida como abelha jandaíra, que produz um mel de excelente qualidade e de grande aceitação no mercado internacional. Hoje, o Nordeste responde por 30% das exportações brasileiras de mel e o Rio Grande do Norte é o terceiro da região.

Dieta especial desde 1º mês é essencial para ganho de peso de bezerros elite

É nos primeiros meses de vida que o gado de corte está em fase de grande desenvolvimento, portanto a alimentação dos bezerros tem que ser muito bem cuidada para que o animal tenha ganho de peso e possa engordar com bem-estar sem gerar nenhuma disfunção nos outros períodos da vida. A dieta especial tem que começar já no primeiro mês de idade, quando o animal ainda é muito dependente do leite da mãe. A adição de vitaminas, minerais, proteínas brutas, carboidratos e volumosos vão fazer com que o animal tenha um ótimo ganho de peso e se destaque na fase adulta. Durante a Feicorte 2010, que acontece em São Paulo, de 15 a 18 de junho, a Guabi vai apresentar a sua nova ração para bovinos de corte, a Gadotec B-Max.

Dia de Campo

Um estranho no ninho: bezerro adotado por ingleses pensa que é cachorro

Henry é dócil, brinca, corre, adora crianças e está quase aprendendo a latir. Mas não é cachorro. Obezerro de quatro meses e meio foi adotado pela família do fazendeiro Ben Bowerman, na Inglaterra, após ser rejeitado por sua mãe.

Quando filhote, o animal foi criado com a dupla de cães Algy e Arthur. Mas a altura e os quilinhos a mais que o bezerro ganhou com o passar do tempo não tiraram sua vontade de ser um cachorro de estimação.

De acordo com informações do Daily Mail, Henry agora dorme em um estábulo na porta da casa da família e, pela manhã, corre para a janela da cozinha, onde a senhora Catherine Bowerman lhe dá uma torrada.

George e Isabel, filhos do casal, apelidaram o “latido” de Henry de “Choo-moo”. O barulho produzido pelo animal pode ser ouvido a quilômetros de distância quando um membro da família grita seu nome.
“As crianças o amam. Não temos nenhuma intenção de vendê-lo”, conta Ben.
Os hábitos curiosos de Henry viraram hit na internet. Vídeos postados pela família já foram assistidos por milhares de internautas.


GLOBO RURAL

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Começa vacinação de bois e búfalos em Rondônia


Ernesto de Souza
Mais de 80 mil pecuaristas de Rondônia começam a vacinar o rebanho de bois e búfalos contra a febre aftosa. Na ultima sexta-feira (15/10) começou a nova campanha que termina em 15 de novembro. Deve alcançar 11,5 milhões de animais em 103 mil propriedades rurais do estado. 
A responsável técnica pelo Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa em Rondônia, Michiko Kuroda, explica que veterinários do serviço estadual de fiscalização trabalham principalmente nas áreas de fronteira com a Bolívia para verificar o trânsito de animais e a ficha de vacinação. “Todas as propriedades de fronteira são cadastradas. Temos quatro embarcações para fazer a ronda nos 1.444 km de fronteiras fluviais. Isso garante um índice de vacinação próximo de 100%”, afirma. 
Cerca de 70% do rebanho rondoniense é formado por gado de corte, concentrado nos municípios de Pimenta Bueno, Rolim de Moura, Vilhena e na capital Porto Velho. Já a produção leiteira fica próxima a Ji-Paraná. 
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desde 1999 não são notificados casos de febre aftosa em Rondônia. Por meio de portaria, o ministério reconheceu, em 2002, o estado como área livre da doença com vacinação. “A imunização do rebanho é importantíssima tanto para a manutenção desse status de zona livre, quanto para proteger os animais de possíveis focos da doença”, ressalta Kuroda. 
O pecuarista tem até quinze dias após o término da campanha para entregar o comprovante de vacinação em uma das 92 unidades de atendimento da defesa agropecuária do estado.

Bovinos de Corte - Angus: precocidade e sabor


O gado de corte angus é de origem inglesa e sua carne é considerada a melhor do País, principalmente pela característica de marmoreio, que dá mais suculência, maciez e qualidade ao produto final. Muitas indústrias pagam preços especiais ou oferecem bonificações a produtores de gado angus, o que aumenta a rentabilidade do criador pela valorização da carne. Outra fonte de elevação de renda é a superprecocidade dos animais da raça, tanto machos quanto fêmeas. O período reprodutivo começa mais cedo, aumentando a quantidade de partos, além de a idade de abate ser até seis meses antecipada em relação ao gado zebuíno.
O médico-veterinário Fernando Velloso, técnico da Associação Brasileira de Angus, vai dar a palestra “Genética angus na produção de carne de qualidade” no anfiteatro do Sindicato Rural de Guarapuava, no Paraná, nesta sexta-feira, 13 de agosto, às 19h. Segundo ele, o gado de corte angus não se caracteriza por ter carcaças muito pesadas ou alto rendimento de carcaça, e sim pela alta produção e boa qualidade do produto final. Velloso explica que, em sistemas mais intensivos, é normal chegar a um número próximo de 55% de rendimento de carcaça, com uma alimentação de boa qualidade, chegando a 18 arrobas com animais jovens e 20 arrobas com animais de mais idade.
— O principal benefício é em relação à precocidade, tanto em relação à precocidade sexual, pois as fêmeas podem entrar em reprodução muito jovens, quanto à precocidade de terminação dos machos, que já ficam prontos para abate já com cobertura de gordura com idade bastante jovem. Outra questão muito importante é que os animais da raça angus têm grande superioridade na qualidade da carne. Ela foi uma das primeiras raças a ser selecionada para qualidade de carne, tem grande expressão de marmoreio na sua carne, que é a gordura entremeada. Os animais da raça angus devem apresentar sempre a característica de marmoreio. Mesmo em cruzamento com os zebuínos, os animais meio-sangue ainda preservam esta característica, que é mensurável através de ultrassonografia — explica o médico-veterinário.
A raça, hoje, está sendo utilizada em todo o Brasil, em função do cruzamento com outras raças para aumentar a qualidade genética dos rebanhos, mas os centros de concentração de produção de angus está nos Estados do Sul, principalmente Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Apesar da genética angus ser determinada para a superprecocidade e alta qualidade de carne, Velloso alerta que a alimentação também é muito importante para reforçar estas características e que os produtores também devem se preocupar com a nutrição dos animais.
— Não é difícil abater animais Angus em torno de um ano. O que a gente costuma dizer é que,em comparação aos zebuínos, nós conseguimos adiantar a idade de abate em quatro a seis meses. Aquele produtor que já tinha um sistema de produção tecnificado e abatia os animais com dois anos pode abater com um ano e meio animais com cruzamento angus. Ela pode aumentar a rentabilidade do produtor aumentando o desfrute da propriedade, ou seja, aquelas propriedades que melhoram suas taxas reprodutivas e antecipam a idade de abate têm um fluxo de caixa maior e isso tem um resultado econômico direto ou com o programa de bonificação que as indústrias oferecem hoje pela carne de angus — ressalta.

Avicultores e suinocultores apostam na estabilidade de produção em 2011



Para agregar mais valor aos seus produtos, avicultores e suinocultores apostam na estabilidade de produção para 2011, mesmo diante da iminente falta de carne bovina no mercado brasileiro. Para a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), o intuito do setor para os próximos anos é o incentivo ao consumo da carne de porco no mercado interno. Já os criadores de frango miram a abertura de novos mercados de consumo, como a Índia e a Indonésia, para saltar em três anos para a segunda colocação mundial no ranking de produção.
Diante das dificuldades encontradas para avançar na exportação da carne suína produzida no Brasil, associações do setor e governo estudam medidas para os próximos três anos. O objetivo é incentivar o consumo da carne de porco no mercado interno. Segundo a ABCS, serão investidos mais de R$ 9 milhões em campanhas para difundir a importância da carne de porco em sete estados brasileiros. A aposta é que o consumo passe dos atuais 13 quilos consumidos por pessoa ao ano para até 18 quilos em cinco anos.
"Esperamos que a carne suína tenha uma participação maior na mesa do brasileiro. Este ano devemos fechar perto de 14 quilos per capita", disse Fabiano Coser, diretor executivo da ABCS.
A expectativa para este ano é que a produção de suínos atinja a marca de 3,2 milhões de toneladas, praticamente em linha com a produção de 2009, quando foram registrados 3,19 milhões de toneladas. Já em relação às exportações, Coser não demonstrou o mesmo otimismo e prevê queda de 5%, fechando com 580 mil toneladas de carne suína, ante os 606 mil de 2009. "Não teremos queda na produção de suínos no Brasil. Acredito que vamos fechar o ano com um incremento de 3%, entretanto prevemos uma queda de 5% na exportação desse produto neste ano", afirmou.
Para o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, a tendência é que a carne suína ganhe mais destaque na falta da carne de boi. "A tendência é que a carne de porco ganhe mais espaço, e valorização também, os preços também acabarão aumentando", disse.
Frango
O alto índice de abate de matrizes bovinas, que resultou na queda do volume do rebanho brasileiro, não mudou também os planos dos criadores de frango do País. Segundo a União Brasileira de Avicultura (Ubabef), o frango já possui forte aceitação no mercado interno, passando inclusive os volumes de consumo per capita da carne bovina.
Para Ricardo Santin, Diretor de Mercados da entidade, o setor vem registrando aumentos consistentes nos últimos três anos e a ideia não é elevar a produção vertiginosamente e sim manter uma estabilidade na produção e agregar mais valor ao preço do frango.
A expectativa do setor é fechar o ano com mais de 12 milhões de toneladas de frango produzidas, ante as 10,9 milhões de 2009. Em termos de exportação, a previsão supera 7%, que representa 3,8 milhões de toneladas exportadas.
Para Santin, a intenção nos próximos anos é ampliar as exportações. No caso da China, a ideia é pegar carona no crescimento da classe E. Com a Índia, o Brasil já possui acordo, entretanto as altas taxas de importação inviabilizaram qualquer negócio. A nova aposta fica por conta da Indonésia. "Enviamos um representante à Indonésia para abrir esse mercado. Eles consomem em média 5 quilos de frango por ano. Esse mercado tem mais de 240 milhões de consumidores".
Para Clever Pirola Ávila, presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), a produção brasileira de frangos chegará em 2015 com 13 milhões de toneladas por ano, transformando o País no segundo maior produtor do mundo. "Fomos conservadores ao calcular nosso crescimento, mesmo porque temos que avaliar a rentabilidade. Temos de crescer de forma gradativa."

Capital News