quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Coelhos - Como deve ser a limpeza e a vacinação?
A limpeza deve ser diária e meticulosa das coelheiras, além da desinfecção periódica. Nos serviços de rotina devem ser levados em conta os seguintes fatores: combate às moscas e ratos, muitas vezes responsáveis pela transmissão de várias moléstias e preservá-las de mofo e bolores na ração.
A desinfecção periódica deve ocorrer quatro vezes por ano. Há dois métodos: promover a queima da gaiola com o uso de lança-chamas a gás; ou pulverizá-la com produto desinfetante (vendido em lojas de agropecuária).
Também o esterco do coelho, responsável muitas vezes pelo aparecimento de doenças, deverá ser guardado em esterqueiras próprias. Apesar de ser execelente adubo, nunca deverá ser aproveitado nos terrenos destinados á plantação das verduras e forragens destinadas aos próprios coelhos, pois, em caso de moléstia, tal como a coccidiose, seria muito fácil a sua disseminação entre os animais.
Não esqueça de vacinar os animais contra a pasteurelose (necessária) e mixomatose (só em lugares ou zonas infectadas), as doenças mais comuns verificadas em coelhos. A profilaxia contra as sarnas é obtida através da higiene.
FONTE: http://www.saudeanimal.com.br
FONTE: http://www.saudeanimal.com.br
terça-feira, 28 de junho de 2011
BELGIAN BLUE - Gado de Corte
BELGIAN BLUE
Origem
Originou-se na Bélgica central, formado pelo cruzamento do gado nativo da região com o gado de Shorthorn, importado da Inglaterra de 1850 à 1890. Corresponde quase à metade do rebanho Belga. É cogitada a presença do sangue da raça charolesa na formação do Belgian Blue. A raça Belgian Blue é relativamente nova na América do Norte e América do Sul, mas está ganhando aceitação rapidamente pelos criadores.
Características
Em princípio, a raça foi dividida em duas linhagens, uma para produção de leite e a outra para a produção de carne. A seleção para a musculatura prevaleceu, sendo que hoje a raça é selecionada basicamente para a produção de carne. O Belgian Blue não é um animal grande, apresenta linhas arredondadas e músculos proeminentes. O ombro, quarto traseiro, lombo e anca são muito musculosos. A pelagem é de coloração composta de branco, azul e às vezes negro. A cesariana, no parto de vacas Belgian Blue é freqüentemente necessária.
Aos 12 meses de idade os machos apresentam uma média de peso de 470 kg e altura de 1,20m, já as fêmeas 370 kg e 1,15 m de altura. Aos 24 meses os machos chegam a 770 kg e 1,35 m e as fêmeas 500 kg e 1,20 m. As características de carcaça do Belgian Blue são substancialmente transmitidas quando a raça é usada em cruzamentos comerciais, isto explica o crescente uso da raça em cruzamento terminal, não só pelas características da carcaça como também pelo potencial de crescimento.
Com relação à carcaça, os animais tiveram menos cobertura de gordura em relação as raças Hereford e Angus. Os animais Belgian Blue também mostraram 16% a menos de marmoreio e maior área de olho de lombo, de acordo com os novos padrões de carne magra.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
Cuidados após o parto
Após o parto, o momento certo para a ruptura do cordão umbilical é aquele em que já não se nota a pulsação do cordão. Como o cordão umbilical do eqüino é longo e espiralado, normalmente a ruptura costuma acontecer sem intervenção, mas se o cordão não romper podemos faze-lo através de tesoura ou emasculador. Após a ruptura, recomenda-se tratar o coto umbilical do neonato (potro) com imersão em tintura de iodo a 2%, de modo que as paredes interna e externa tenham contato com o produto. Outro cuidado a ser tomado com o recém-nascido é livrá-lo de líquidos que por ventura estejam obstruindo as fossas nasais.
O tempo normal para o descolamento da placenta em eqüinos é de poucos minutos, e se não tiver ocorrido após algumas horas, é recomendável a administração de medicação preventiva para algumas complicações como laminite e retenção de placenta. A medicação deve ser sempre receitada por um Médico Veterinário. Problemas como mamite ou mastite em éguas é bem raro, mas se isso ocorrer devemos tratá-la para evitar que contato do potro com este leite. Para isso os tetos da égua devem ser sempre observados no período peri-parto e se constatada a mamite, está deve ser tratada com medicação sistêmica e não tópica como acontece nas vacas.
Devemos sempre deixar a égua e o potro bem tranqüilos evitando intervenções desnecessárias. É importante acompanhar o potro levantando e mamando, o primeiro leite, que é chamado de colostro, é rico em imuno-globulinas. As imuno-globulinas vão proteger o potro de possíveis infecções e formará o seu sistema imune. Outra ponto a ser observado no pós-parto é a expulsão do mecônio (conteúdo retal do neonato), se isso não ocorrer deve ser administrado um enema de glicerina para hidratar e lubrificar o conteúdo retal, e esse ser expulso. Com isso o sistema gastrointestinal fica livre para excretar as fezes e funcionar normalmente.
O Parto de eqüinos deve ser sempre acompanhado, se possível por um profissional, para evitar problemas e manter o bem estar da égua e do potro.
sábado, 25 de junho de 2011
Cavalo Alter-Real (sub-raça)
História
Esta raça portuguesa foi criada no século XVIII para servir a corte. Em 1748, a casa real de Bragança importou 300 das melhores éguas Andaluzas para a sua coudelaria. Em 1754, a coudelaria mudou-se para Alter do Chão dando origem à primeira parte do nome desta raça. A raça foi-se desenvolvendo e obtendo reconhecimentos pelos seus belos desempenhos em exibições na capital. Contudo, durante as invasões Napoleónicas (1807, 1808 e 1810) a coudelaria foi repetidamente saqueada e a raça esteve à beira da extinção.
Com a capitulação de D. Miguel, a coudelaria foi confiscada e só no fim do século, durante o reinado de D. Maria Pia, foram feitas tentativas para recuperar a raça, introduzindo sangue Inglês, Árabe e Normando. Estas tentativas falharam redondamente e só a posterior reintrodução de sangue Andaluz e Cartusiano fez reverter o processo. Depois da instauração da República, Ruy D´Andrade conseguiu recuperar a raça a partir de dois garanhões e algumas éguas. Com o apoio do Estado Português o Alter Real vingou. Actualmente o programa de criação da raça está nas mãos do Ministério da Agricultura.
Apesar de não estarem em perigo de extinção, existem ainda poucos cavalos desta raça espalhados pelo mundo.
Temperamento
Fogoso e vigoroso, o Alter Real não é para principiantes. Esta raça é forte, inteligente e sensível. Tem uma aptidão natural para as disciplinas da Haute École.
Descrição
De porte elegante e comportamento extravagante, o Alter Real apresenta uma cabeça fina, de perfil direito e olhos vivos. O pescoço é pequeno e arqueado e as orelhas são médias. As pernas são musculosas e o peito é desenvolvido.
Pelagem
Geralmente baio, o Alter Real pode também ser visto em castanho e lazão.
Influências
Muito marcado pela raça espanhola Andaluz, mas também pelo temperamento fogoso do Árabe. Influenciou a raça brasileira Mangalargas.
Utilização
O Alter Real foi criado para cavalo de carruagem e exibição. Hoje em dia é utilizado como cavalo de sela, ensino e ainda nas exibições de hipismo.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Nutrição de precisão em avicultura de corte
O constante desafio do nutricionista é formular dietas que proporcionem o melhor desempenho dos animais, sem comprometer os resultados econômicos do negócio. Com o desenvolvimento daavicultura de corte, durante estes mais de 50 anos, a pesquisa favoreceu o profissional, proporcionando informações fundamentais para que esses objetivos sejam alcançados.
Com todos os estudos feitos, tem sido possível separar as exigências dos animais por fase de produção, por sexo, por rendimento corporal, por linhagem genética, por estação do ano, por densidade, por ambiente, etc. Também foi através do conhecimento da composição dos ingredientes que o nutricionista pôde fazer formulações de uma maneira mais precisa, inclusive possibilitando intercâmbios de conhecimento. Claro que toda essa informação deve ser submetida às condições de cada empresa, pois particularidades devem ser respeitadas para que o negócio seja rentável. Quem sabe este seja um dos maiores desafios do nutricionista?
Por essa razão, o nutricionista deve ter um conhecimento abrangente do negócio, para que o sucesso de seu trabalho fique mais próximo. O nutricionista de hoje, como pré-requisito fundamental ao seu trabalho, deve ter um profundo conhecimento teórico sobre nutrição e deve ser competente em formular dietas apropriadas aos animais. Entretanto, para que seu trabalho seja de todo eficiente, ele deve se envolver profundamente com outras áreas do negócio.
Por exemplo, o nutricionista especializado na avicultura de corte deve estar envolvido com o departamento de compras da empresa, o que permite sua participação no setor, do que deve ser adquirido ou não para compor suas dietas. Nesse caso, deve se envolver com o controle de qualidade, preservando a segurança alimentar, e interpretando resultados de análise dos ingredientes adquiridos e das dietas produzidas. Essas informações são determinantes para o sucesso do primeiro objetivo do profissional, que é transformar uma dieta teoricamente formulada em um produto similar a sua proposta original.
Esse profissional da avicultura de corte também deve continuar envolvido com as pesquisas desenvolvidas em sua própria empresa e em outros locais, tratando de aproveitar as informações para ganho de eficiência. Além disso, e quem sabe mais importante de tudo, o nutricionista cada vez mais deve se envolver com o resultado do produto final, acompanhando as tarefas de campo, bem como o resultado de todo o trabalho, do abate à apresentação do produto final de sua empresa. Somente conciliando todas essas tarefas, sua atividade poderá ser um diferencial competitivo.
Quando todos esses desafios são atingidos, o nutricionista pode dizer que está exercendo o conceito da “nutrição de precisão”. Esse conceito pressupõe que os animais, em cada condição específica, recebam nutrientes e energia em quantidades devidas, evitando ao máximo o desperdício de qualquer um deles. Tal conceito procura eliminar o que sempre foi defendido, a “margem de segurança” na recomendação de um nutriente específico.
Por exemplo, o conceito da proteína ideal chegou com esse propósito. Prevê relacionar os aminoácidos entre si, com base na lisina digestível. Antes dele, as dietas já eram formuladas relacionando os nutrientes com a energia proposta, respeitando a base técnica de que os animais comem para satisfazer suas necessidades energéticas. Também já eram feitas relações entre minerais, mais especificamente entre cálcio e fósforo.
Entretanto, duas ferramentas têm sido determinantes para que a “nutrição de precisão” seja aproveitada em sua plenitude. A primeira delas, em caráter analítico, é a disponibilidade de resultados de composição nutricional dos ingredientes recebidos para a formulação das dietas que serão enviadas aos animais. Como esse processo deve ser rápido e eficiente, a implantação da tecnologia NIR (Near Infrared Spectroscopy) é indispensável, pois permite análises rápidas na linha de produção, adequando variações de composição de ingredientes às formulações propostas. Ela permite que o nutricionista prefira ou segregue ingredientes em suas fórmulas específicas.
Já os modelos não lineares de formulação de ração são outra ferramenta indispensável para o emprego do conceito da “nutrição de precisão”. Tais modelos permitem que as dietas sejam compostas de acordo com o melhor resultado econômico da empresa, e não de acordo com o menor custo de formulação, dado pelos modelos lineares. Os modelos também permitem incluir, nas simulações, as seguintes variáveis: sexo, idade, densidade, temperatura, linhagem genética, que não são empregadas nos modelos lineares. Estes últimos prendem-se em dietas formuladas com restrições unicamente nutricionais, sustentadas pela experiência do nutricionista.
Já os modelos não lineares exigem a relação do nutricionista com todo o segmento produtivo, interagindo ao máximo. Os modelos não lineares procuram não restringir os limites dos nutrientes, uma vez que o objetivo maior é a produção de frangos ou outros animais de forma tecnicamente correta, com o melhor resultado econômico, e não com o menor custo de formulação.
Desta forma, pensar em “nutrição de precisão” é romper paradigmas. É buscar alternativas locais e que podem variar a cada momento. É buscar uma proposta com menor desperdício. É, como um todo, buscar a eficiência plena do negócio.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
SP: Andef destaca o uso correto e seguro de defensivos agrícolas
O vídeo "Uso Correto e Seguro de Defensivos Agrícolas", produzido pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), aborda de forma didática os procedimentos corretos para aquisição de agrotóxicos, transporte, armazenamento, preparo da calda, lavagem das embalagens, aplicação e devolução dos recipientes dos produtos..
Eu achei genial a idéia!!! Muito divertido e informativo. Acho que deveriam haver muito mais vídeos desse tipo.
terça-feira, 21 de junho de 2011
O que você precisa saber sobre o Hipotireoidismo
A TIREÓIDE
A glândula tireóide é uma pequena formação localizada embaixo da pele no centro do pescoço, junto à traquéia. Ela é regulada por uma glândula menor localizada na base do cérebro chamada hipófise. A hipófise avisa a tireóide para produzir os hormônios tireoideanos e regula a sua concentração no sangue. A glândula tireóide é uma parte complexa do sistema endócrino dos animais. Ela tem várias funções que afetam diretamente a saúde dos animais desde a manutenção da pelagem até a regulação do metabolismo e funcionamento do sistema imunológico.
O QUE É HIPOTIREOIDISMO?
O hipotiroidismo (hipo = menos que o normal) é o resultado de uma diminuição da fabricação dos hormonios da tireóide pelo animal. 50 % dos casos de hipotireoidismo primário são devidos a um processo conhecido como Tireoidite Linfocítica ou autoimune que tem origem genética. O hipotioreoidismo também pode estar relacionado com deficiências na hipófise e outras causas que não são conhecidas.
SINTOMAS DO HIPOTIREOIDISMO
A gravidade dos sintomas do hipotireoidismo variam de acordo com o comprometimento da glândula tireóide e estão relacionados com a diminuição progressiva do metabolismo do animal. Nas fases iniciais da doença podem ocorrer: Sonolência, perda de interesse, diminuição no estado de alerta, dificuldade de movimentação, diminuição dos batimentos cardíacos, pele seca e áspera, pelagem de má qualidade e diminuição da sua velocidade de crescimento, infeções de pele frequentes, aumento de peso mesmo com a dieta limitada, anemia e infertilidade. Conforme a doença vai progredindo, estes sintomas tendem a se acentuar.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico do Hipotireoidismo se baseia em um exame de sangue que mede a concentração de hormônios da tireóide na circulação. Existem vários tipos de exames que podem ser realizados. O melhor teste disponível é um painel completo que compreende 8 tipos de análises, que vão identificar todas as possíveis alterações no funcionamento tanto da tireóide como da hipófise. São estes os exames realizados: T3 total, T4 total, T3 livre, T4 livre, anticorpos anti T3 e anti T4, anticorpos anti tireoglobulina e TSH.
Caso o hipotireoidismo seja confirmado, seu Médico Veterinário prescreverá uma medicação adequada nas doses determinadas. O produto de escolha é a levotiroxina sódica dada por via oral. Esta medicação deve ser administrada uma ou duas vezes ao dia de acordo com as recomendações do seu Medico Veterinário. A melhora clínica se verifica entre 2 a 4 semanas, dependendo da gravidade dos sintomas e do tempo de progressão da doença.
EVOLUÇÃO E CONTROLE DO HIPOTIREOIDISMO
Após 4 a 6 semanas do início da medicação, seu Médico Veterinário solicitará novos exames de sangue, para avaliar as concentrações do hormônio e se necessário proceder a um ajuste na dosagem do medicamento. A administração dos hormônios da tireóide juntamente com o controle através de exames de sangue, serão necessários para para manter um animal saudável e feliz.
Dr. Israel M. Bleich
O Cepav Laboratórios mantém um serviço de informações e esclarecimento de dúvidas que pode ser solicitado por profissionais, criadores e proprietários através dos telefones (011) 3872-9553 ou pela Home page http://www.cepav.com.br
segunda-feira, 20 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
Silvicultura pode ajudar na ampliação da produção de mel no Brasil
A crescente produção brasileira de mel, que saltou de 38 mil toneladas em 2009 para 50 mil toneladas em 2010, colocou o país na 11ª posição no ranking dos produtores mundiais. O Brasil é o quinto maior exportador do produto. Programas de incentivo à produção apícola e capacitação de agricultores envolvidos com a cadeia produtiva são os responsáveis pelo destaque do setor nos últimos anos. Segundo o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Ricardo Camargo, uma das principais alternativas para o aumento da produção nacional de mel é a parceria entre a apicultura, a fruticultura e a silvicultura.
Alguns estados brasileiros, como Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais, têm projetos em andamento. Em Minas Gerais, uma das boas experiências nessa área é a de uma associação de apicultores que trabalha com silvicultores. Como resultado da parceria, em 2010, houve um aumento no faturamento da associação de produtores e na produção de mel. A produtividade média das colmeias registrada na região foi de 55 a 60 quilos ao ano em 2009 e 2010, com valores acima da média nacional, que é de 25 quilos por colmeia ao ano.
“Graças à união com uma empresa multinacional produtora de celulose, cerca de 46 municípios mineiros estão sendo beneficiados com o sistema de integração apicultura-silvicultura”, explica Camargo. Atualmente, 58 produtores de mel utilizam áreas reflorestadas e nativas de floresta. Essa participação corresponde a 100 mil hectares com 14,6 mil colmeias (todas orgânicas) instaladas em apiários georreferenciados, o que permite a identificação do mel produzido nessas áreas.
Fonte : Revista Globo Rural
sábado, 18 de junho de 2011
Coelhos - Como deve ser a alimentação?
Na alimentação, use ração específica para coelho. O reprodutor e a matriz em crescimento comem, em média, de 120 a 150 gramas de ração/dia; matriz em gestação consome de 200 a 220 gramas/dia; os láparos do 22º dia após o nascimento até o desmame, 40 a 60 gramas; depois do desmame até o abate, de 100 a 120 gramas; e a matriz lactante, com sete láparos, de 400 a 420 gramas/dia.
A distribuição da ração deverá ser realizada de manhã e à tarde em horas mais ou menos certas. Também o criador não deverá das comida em quantidade excessiva aos animais, sabendo-se que um coelho come de acordo com seu tamanho.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Cuidados com pastagem triplicam produção do rebanho
Os pecuaristas brasileiros não estão acostumados a darem importância aos detalhes com cuidados de pastagem. O foco da maioria dos produtores é a alta qualidade genética dos animais, mas sem um bom pasto a genética não dá resultados. Os pecuaristas precisam passar a cuidar do capim como cuidam dos seus animais. O primeiro ponto fundamental é identificar o estado do pasto e saber se ele está saudável, se precisa ser recuperado ou se está tão ruim que precisa ser totalmente reformado. Outra questão fundamental é fazer a adubação correta do pasto com aplicação de calcário e fósforo, na época adequada, e o fertilizante nitrogenado, se o produtor quiser fazer um investimento mais alto. O pastejo rotacionado com a adoção de piquetes também é muito importante para preservar o capim e não deixar que o animal coma toda a planta. Detalhes como o plantio de árvore, para fazer sombras nos dias de sol, e a distância adequada dos bebedouros para que os animais não andem muito são fatores que melhoram o bem-estar do gado, fazem ele se preservar e resultam em aumento de peso.
A pastagem é a base de toda a produção pecuária, seja leite ou carne. Não adianta a gente ter uma boa genética (e o Brasil é campeão de genética) sem pastagem boa. É fundamental que o pecuarista conheça e entenda a sua pastagem. Hoje, nós temos necessidade de se dobrar a produção de carne para atender a demanda brasileira e mundial nos próximos 30 anos. Temos que fazer isso intensificando as pastagens e trabalhando com tecnologia. A forma extrativista que o nosso pecuarista tradicional vinha fazendo não tem mais condições dele sobreviver dessa forma. Ele precisa trabalhar com níveis de produtividade mais altos. Os cuidados com a pastagem permitem triplicar a produção do pecuarista. É assustador a resposta que a gente tem nas pastagens quando agente aduba o solo. Os solos brasileiros são muito deficientes de fósforo, então é fundamental que a gente reponha o fósforo pra que a planta consiga realmente produzir a massa — ressalta Wagner Pires, consultor e sócio-proprietário da DTA Consultoria.
Com um cuidado mais atencioso ao pasto, o pecuarista consegue perceber como o animal está se relacionando com a pastagem e aprende a fazer o diagnóstico correto para fazer a intervenção correta. Os sintomas de degradação são o surgimento de plantas daninhas, queda de fertilidade e surgimento de áreas vazias sem gramínea. Uma questão fundamental é fazer a análise de solo para conhecer de fato o nível que a pastagem se encontra. A partir do resultado encontrado na análise o pecuarista tem condições de saber as necessidades da gramínea e deve fazer uma adubação equilibrada. Muitos produtores acham que a adubação é irrelevante ou muito cara, mas os resultados que ela gera são muito grandes e o retorno financeiro, com a melhor qualidade de alimento ingerida pelo animal, é certo.
A partir do momento que ele diagnosticou o estado que está a pastagem nós vamos atacar as plantas daninhas, melhorar a fertilidade e o pecuarista fica desesperado achando que não tem capital para fazer a adubação. Quando houver necessidade vamos entrar com a calagem na entrada das águas e podemos fazer calagem de reforma da pastagem ou de recuperação. Depois, partimos para a fosfatagem e o pecuarista se assusta com os custos e acaba desistindo. Eu vou mostrar para ele um planejamento de médio e longo prazo para ele fazer uma adubação a cada dois anos usando adubo de baixa solubilidade e melhorando gradativamente a pastagem para finalmente, se ele quiser atingir um nível de alta intensificação, entrar com adubação nitrogenada no pasto dele — explica.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Animais da Quinta: OVELHA
OVELHA
Nome científico: Ovis aries
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Caprinae
Gênero: Ovis
Domesticação
As ovelhas foram dos primeiros animais a ser domesticados, foi cerca de 9000 AC que se pensa terem acontecido as primeiras domesticações e terem surgido os primeiros rebanhos.
Estes primeiros rebanhos surgiram no Médio Oriente, berço das primeiras civilizações e estenderam-se por toda a Europa e Ásia.
A facilidade de lidar com estes animais, a pele apetecivel para fazer aconchegos para os dias frios, e o leite disponível quase em permanência, pode ter sido a motivação que levou à sua domesticação.
Na quinta
A ovelha é o mais dócil dos animais de quinta, podendo-se com elas estabelecer laços de cumplicidade, tal como com a maioria dos restantes mamíferos de companhia.
O macho, o carneiro, não é habitualmente tão simpático, podendo mesmo experimentar os seus fortes cornos nas nádegas de quem se aproxime demais dele ou das suas ovelhas.
Além disso, faz parte do imaginário de todas as crianças, para quem é o mé-mé.
Reside também no imaginário dos adultos, onde assume um papel sonífero... Diz a sabedoria popular que contar carneiros funciona como meio de adormecer nas noites de espertina!
Nascimentos no pasto
A ovelha tem um tempo de gestação de cinco meses, nascendo uma cria a que se chama borrego ou cordeiro.
Os agricultores tentam sempre que os nascimentos ocorram na Primavera, o que tem a ver com o fato de nessa altura os campos apresentarem, por norma, melhores pasto. Este fator, não sendo fundamental para a cria, é-o para a sua mãe, que assim pode rapidamente recuperar o peso e fazer um aleitamento de melhor qualidade.
Depois do desmame, por volta dos dois meses, ainda existe algum pasto em qualidade e quantidade para os cordeiros iniciarem a sua alimentação normal.
Algumas ovelhas abandonam os filhos à nascença, pelo simples motivo de andarem sempre em rebanho, pelo que, se a cria não se levantar e andar de forma suficientemente rápida para seguir o rebanho, que vai passando, a mãe pode abandoná-la para responder ao seu instinto, que é viver em grupo. Outras vezes, pode a ovelha achar que a cria não é suficientemente forte para sobreviver, e então, abandona-a, como faria na Natureza.
Claro que os agricultores, que estão habituados a essas situações, fazem sempre uma vistoria ao caminho por onde seguiu o rebanho, para terem a certeza que não fica nenhuma cria pelo caminho.
Normalmente, nos rebanhos existe apenas um macho reprodutor por cada cinquenta ovelhas. Para evitar que as crias nasçam fora do tempo que o criador definiu como sendo o mais apropriado, é usado um avental em pele, que não vai permitir ao macho cobrir as fêmeas.
As ovelhas, quando estão confinadas a um local de pasto vedado, viajam por toda a sua extensão para pastar, mas quando chega a altura de parir, fazem-no todas numa área mais ou menos perto de onde as outras o fizeram antes.
Utilização
Quando pensamos na ovelha como animal de quinta, a primeira idéia que nos ocorre é a produção de lã.
A tosquia das ovelhas, além de ser um fator económico relevante, é também necessário às ovelhas, para que suportem melhor os dias quentes de Verão.
Estes animais têm ainda outras duas funções, de extrema importância, em termos comerciais.
Uma delas, é a produção de carne. A carne de borrego tem apreciadores espalhados pelos quatro cantos do mundo, sendo a Nova Zelândia o maior exportador mundial deste tipo de carne, o que representa uma enorme fatia das exportações deste país da Oceania.
Outra, é a produção de leite, com o qual são feitos alguns dos queijos mais apreciados em todo o planeta. De leite de ovelha puro, ou com mistura de leite de cabra, o queijo representa também uma mais valia para os criadores desta espécie.
Além disso, a ovelha é um animal muito resistente, que suporta bem grandes variações térmicas e temperaturas extremas, seja frio ou calor. Este fator é fundamental para os agricultores das regiões mais desfavorecidas.
Alimentação
A alimentação das ovelhas é fundamentalmente a erva, que encontram nos pastos por onde pastam, Não necessita de muitos suplementos alimentares e tem a característica de não estragar esse mesmo pasto, podendo voltar ao mesmo sítio com apenas alguns dias de diferença, num sistema de rotatividade.
Fonte:http://bicharada.net
Fonte:http://bicharada.net
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Criação de Hamsters
Antes de iniciar sua criação de hamsters deverá pensar o que vai fazer com as crias. Embora o tamanho médio de uma ninhada de um Hamster Sírio é de 8 crias eles podem ter até 18 crias e Hamsters Anão tem uma ninhada média de 4 crias mas pode ter até 14 crias. Então é vital que isto seja considerado antes de criar hamsters.
Lojas de animais de estimação podem estar dispostas a receber o excesso mas é melhor perguntar antes de tomar a decisão de criar seus hamsters.
Embora os Hamsters possam procriar com 4-5 semanas de idade, a idade ideal da fémea para ter cria pela primeira vez é aos 4-6 meses de idade. Se uma fêmea mais jovem que isto procria pode afetar o crescimento dela e pode resultar em uma ninhada pobre. Procriar pela primeira vez depois de 6 meses pode resultar em complicações ao dar à luz.
Idealmente uma fêmea deve procriar aos 4-6 meses e então esperar 3-4 meses para estar em condições antes de criar uma segunda niunhada, ao redor 8-10 meses. Às vezes é possível uma fémea procriar uma terceira vez com 12 meses de idade sem qualquer problema. Fêmeas são normalmente estéreis depois de aproximadamente 14 meses de idade.
Podem ser usados machos para procriar a partir das 5 semanas de idade e normalmente podem permanecer férteis até pelo menos 1½ anos de idade.
Um Hamster Sírio fêmea fica no cio por 4 dias (embora possa variar de 3-5 dias). Nessa época a fêmea será mais ativa e será receptiva às atenções de um macho. Fêmeas entram no cio à noite e normalmente permaneçem assim até a manhã cedo.
As fêmeas no inverno podem deixar de entrar no cio e isto pode ser ajudado estendendo as horas de luz do dia delas acendendo uma luz durante 12 horas cada dia por vários dias e alimentar com legumes.
Se uma fêmea é suspeita de estar no cio que ela deve ser colocada na gaiola do macho ou devem ser introduzidos a fêmea e o macho em território neutro. O macho nunca deverá ser colocado na gaiola da fêmea porque ela defenderá seu território até mesmo se ela está na época do cio. Se a fêmea não é receptiva ao macho ela deve ser removida e deverá ser tentado na noite seguinte novamente até que ela esteja receptiva.
O macho deve começar a se aproximar da fêmea e se ela esta receptiva que ela deve ficar ' gelada', com o corpo tenso ao andar e o rabo no ar. O macho montará então e desmontará vários vezes. Deve ser permitido acasalar durante aproximadamente 20 minutos a menos que um deles perca o interesse antes daquele tempo.
O período de gestação para um Hamster é de 16 dias. Durante a gravidez, alimento extra é benéfico assim como legumes e um pouco de leite. A gaiola deve ser limpa dois dias antes da ninhada chegar e à fêmea deve ser dado bastante material para fazer o ninho. A fêmea deve ser perturbada o menos possível próximo do momento do nascimento . Depois que a fêmea deu à luz há frequentemente sangue no ninho, mas isto é normal.
O ninho não deveria ser movimentado ou as crias tocadas durante 2 semanas - fazer assim pode fazer a mãe rejeitar as crias . As crias nascem sem pelos e cegos e a pele começará a pigmentar ao redor de 4-6 dias e então o pelo começará a crescer. Ao redor de 8-10 dias as crias podem começar a anda em volta da gaiola. Em torno dos 16 dias eles estarão cobertos de pelos e os olhos deles começarão a abrir. É seguro pegar as crias neste momento por períodos pequenos e assim a gaiola pode ser limpa. Durante o tempo em que a mãe está criando a ninhada deve se colocar bastante comida e leite, legumes e ovos mexidos também serão benéficos.
As crias são desmamadas completamente e podem ser removidos da mãe com 3 semanas de idade e é uma idéia boa separar os sexos neste momento. As crias podem ser sexados olhando os órgão genitais. Há duas aberturas que na fêmea são tão fechados e juntos quase parecem uma só abertura e no macho haverá uma distância de cerca de 1cm entre as duas aberturas.
Com 6 semanas de idade as crias estão prontas ir a para as casas novas e se alojar separadamente.
terça-feira, 14 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
FAISÃO
A carne do faisão pode ser adquirida em canais de comercialização especializados, como restaurantes sofisticados e redes de supermercados que vendem produtos nobres. Na mesma categoria das exóticas, o preço do quilo da carne fica em torno de 40 reais. Os ovos, embora menores, são quase dez vezes mais caros que os da galinha, em média, 30 reais a dúzia no varejo.
Entre as raças fáceis de lidar, a coleira é a mais indicada para propriedades pequenas. É rústica, resistente e traz bons rendimentos ao avicultor, que pode contar com posturas que chegam a 100 ovos por ano.
Os faisões se alimentam à base da mesma ração que é dada às galinhas ou às codornas, quando se quer uma dose mais alta de proteína. As refeições são distribuídas três vezes ao dia e podem ser complementadas com frutas e verduras, exceto alface, que provoca diarréia. As aves não precisam de cuidados especiais para evitar doenças, a não ser duas aplicações anuais de vermífugos; uma é recomendada em julho, no período que antecede a postura, e a outra em fevereiro, antes da troca de penas.
As regiões de clima quente são ideais para o desenvolvimento dos faisões. Ao completar um ano de vida, já atingiram a maturidade sexual e podem se acasalar. A reprodução é concentrada entre os meses de agosto e de janeiro. Como são selvagens, as fêmeas sentem dificuldades para chocar em cativeiro. A galinha caipira e a garnizé são opções como amas; há também a possibilidade de utilização de uma chocadeira, que dá conta de manter os ovos aquecidos até a eclosão, quando os faisõezinhos são transferidos para criadeiras por 40 a 60 dias, até empenarem.
Apesar da beleza visual, os faisões também têm um lado agressivo e apresentam estresse na rotina dos criatórios. Os primeiros meses são os mais complicados, período em que as aves passam por uma fase de canibalismo e precisam de mais espaços para se acomodar. Quando atingem a idade adulta, a domesticação fica mais fácil, mas ainda sob intensa dedicação do produtor. Recomenda-se a separação de um macho por viveiro, assim que for possível identificar os sexos, por volta dos três meses. Esse procedimento deve ser realizado especialmente em julho, pouco antes de iniciar o período de reprodução, para evitar brigas entre os faisões na disputa pelas fêmeas.
Mais informações: Associação Brasileira dos Criadores de Aves de Raças Puras, contato com Maria Virgínia F. da Silva, Rua Ferrúcio Dupre, 68, CEP 04776-180, Interlagos, São Paulo, SP, tel. (11) 5667-3495; João Germano de Almeida, criador, tel. (11) 3251-2311; Sandro Henrique, criador, tel. (11) 4822-2103 e (13) 3225-1175; José Renato, criador, tel. (21) 2736-2017.
domingo, 12 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Cooperativas e manejo como soluções para apicultura
Organizar-se em associações e cooperativas e investir na capacitação técnica. Essas são as alternativas para os produtores de mel do Estado do Acre obterem mais uma fonte de renda. Visando elevar e obter uma produção constante, os apicultores encontram obstáculos como períodos longos de chuva e alta umidade, típicos da Região Norte. No programa de desenvolvimento da atividade da Embrapa Acre, sob coordenação da pesquisadora Patrícia Drumond, o produtor pode ter acesso a técnicas de manejo de baixo custo e favoráveis às pequenas propriedades.
De acordo com Patrícia, em primeiro lugar deve-se levar em consideração uma série de fatores para a escolha da localização dos apiários. A vegetação do entorno, a presença de flores ao longo do ano, a potencialidade hídrica e a facilidade de acesso são quatro dos principais. Outro aspecto destacado pela pesquisadora é seguir as normas dos órgãos governamentais para a produção voltada para o comércio.
As normas vão desde a localização dos apiários até como será feita a extração. Hoje em dia é obrigatório ter uma unidade de extração, que chamamos de Casa do Mel, local de alvenaria que tem medidas, características e equipamentos exigidos — alerta Patrícia, comentando que esses locais são fundamentais para que os procedimentos corretos evitem que a umidade altere a composição do mel.
Atualmente, a produção de mel no Acre ainda é baixa. O estado está em penúltimo lugar no ranking brasileiro. Porém, a pesquisadora da Embrapa comenta que a organização dos apicultores pode inverter essa situação, como aconteceu em outros Estados da Amazônia e do Nordeste, e que o mais importante é a utilização de técnicas que atendam ao mercado legalizado. Patrícia ainda cita o Pará como exemplo. Em 2009, o Estado chegou a colher 200 mil toneladas de mel e tornou-se o quinto maior produtor apícola do Brasil.
É muito importante que o apicultor tenha em mente que não basta colocar as abelhas numa caixa, deixá-la abandonada e só voltar na época da colheita, pois quando ele chegar, a formiga e traças já atacaram ou as abelhas já abandonaram a colméia. É preciso um acompanhamento e observação. Por exemplo, se não tem flor o ano todo, o produtor tem que fornecer uma alimentação artificial. Assim, a presença do técnico é fundamental, para vencer todas as etapas — aconselha Patrícia.
Para mais informações, os interessados devem entrar em contato diretamente com a Embrapa Acre pelo telefone (68) 3212-3200.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Animais exóticos 'invadem' o Manhã Maior
Daniela Albuquerque recebe o Zootecnista Pierre Alonso, ele mostrará alguns bichos exóticos e os cuidados que se deve ter com cada um deles.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Coelhos - Como é a reprodução?
Você deve providenciar a compra das matrizes para corte (raças Califórnia, Nova Zelândia, Gigante de Flandres, Gigante Branco de Bouscat) ou para produção de pele (Rex, Gigante Borboleta, Negro e Fogo, Fulvo de Borgonha e Angorá). procure sempre um fornecedor idôneo e para cada 10 matrizes adquira um macho. Cada animal deve ficar em gaiola individual e deve-se deixá-lo descansar por 30 dias, antes de acasalar, para adaptá-lo ao ambiente.
Passado o período de adaptação, inicie a verificação do cio, que consiste em observar a vulva da fêmea. Se ela estiver intumescida e com a coloração rosada, brilho intensoe mucosa, estará no cio. Leve a fêmea até a gaiola do macho e anote a cobertura na ficha. (Cada macho deve cobrir uma fêmea a cada 36 horas).
Dez dias depois, verifique a prenhez apalpando o animal. Caso isso não indique sinal de prenhez, leve a fêmea novamente ao macho. Se ela estiver prenha irá mostrar-se irritadiça, agressiva ou procurará se esconder. Se ela aceitar o macho anote novamente na ficha a nova cobertura e se isto se repetir pela quarta vez a fêmea deve ser descartada.
O parto ocorrerá entre o 28º e o 34º dia após a cobertura (dependendo da raça). No 27ª dia, coloca-se na gaiola o ninho (veja modelo ao lado), um caixote de madeira com 40 cm de comprimento e 27 de altura e largura e deve possuir uma abertura, cheio de pó-de-serra grosso.
Após o parto, faça a limpeza e desinfecção do ninho, com água clorada ou iodo. Coloque, então, pó-de-serra fino no ninho. As crias devem permanecer, com a mãe, durante 30 a 35 dias. Os láparos (como são chamados os filhotes) começam a comer alimentos sólidos de 18 a 21 dias, além do leite materno. A fêmea deve ser coberta novamente no 29º dia após o parto (não se deve tirar mais que 5 a 6 crias por ano). As crias devem ser colocadas nas gaiolas de engorda, para o abate, aos 70 dias de vida, com peso médio de 2,2 quilos.
FONTE: http://www.saudeanimal.com.br
FONTE: http://www.saudeanimal.com.br
terça-feira, 7 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Gestão de risco na pecuária intensiva
A pecuária brasileira é caracterizada pela baixa produtividade. Apesar de inúmeros projetos pecuários com alto nível de tecnificação, a grande maioria ainda segue o modelo extensivo de criação.
No processo de intensificação da atividade, as ferramentas de gestão de risco e proteção às oscilações de preços estão quase em último lugar, não por sua importância mas às vezes pelo simples desconhecimento de seu funcionamento.
Atualmente, na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), existem aproximadamente 20 mil contratos abertos de boi gordo – um contrato equivale a 330 arrobas ou a 20 bois de 16,5 arrobas –, o que representa cerca de 400 mil animais. Esse volume representa apenas 0,2% do rebanho brasileiro e 1,0% do abate.
Essa participação já foi muito maior, com o número de contratos na BM&F chegando perto de 1,5 milhão de cabeças em 2008. Apesar da queda, observa-se o aumento na procura por essa ferramenta, sobretudo por parte do pecuarista.
domingo, 5 de junho de 2011
Mula ou Burro
Como é possível produzir um animal grande e forte como um cavalo e, ao mesmo tempo, resistente, trabalhador e dócil como um asno? A resposta é cruzar o jumento com a égua para obter um híbrido (animal que se origina do cruzamento de espécies diferentes). Os produtos dessa hibridação são conhecidos vulgarmente pelos nomes de burro, mulo e mula. A prole, que herda o tamanho e a constituição da mãe, é mais parecida com o cavalo do que com o asno. Cruzando uma jumenta com um cavalo obtém-se o bardoto. Este é mais difícil de criar e tem a desvantagem de ser menor e de herdar o temperamento birrento da mãe.
Além da força, a mula tem uma capacidade de equíbrio admirável, que lhe possibilita andar pelos caminhos mais íngremes. Ela freqüentemente aparece como heroína nos filmes de carga na Europa e nas Américas, principalmente nos campos de cana e algodão e nas minas.
O burro não consegue produzir espermatozóides por isso é estéril. A mula também é estéril porque não pode produzir óvulos. Outra explicação é que tanto o macho quanto a fêmea não têm os órgãos genitais bem desenvolvidos, o que dificulta o acasalamento.
sábado, 4 de junho de 2011
Entenda o que pode levar seu cão a latir demais
Latidos excessivos deixam donos, e principalmente os vizinhos, muito irritados com os cães “tagarelas”. Mas, por incrível que pareça, os donos que menos gostam de latidos são os que mais rapidamente ensinam o cão a latir para tudo. Isso porque, para cessar os latidos, lhe dão exatamente o que ele quer. Assim, os cães aprendem que latindo conseguem o que querem: chamar a atenção!
Para abrir a porta, pegar um brinquedo escondido ou simplesmente para ganhar atenção, os peludos aprendem latir para serem atendidos. E o dono, cansado de tanto barulho atende para por um fim aos pedidos insistentes. Agindo assim, só reforçam um comportamento que gostariam que fosse diferente.
O melhor seria atender aos desejos do seu melhor amigo antes que ele lata, criando outras formas de comunicação. Para isso observe os sinais alternativos usados pelo cão, aos quais você não dava atenção. Como quando ele põe a pata no seu colo para pedir carinho ou fica olhando para a maçaneta para alguém abrir a porta. Novos comportamentos comunicativos podem ser ensinados, como trazer a guia na boca para mostrar que quer passear ou cumprimentar, para ganhar petisco.
Bronca = Atenção
Por mais incrível que pareça, as broncas são, e muitas vezes, uma maneira de atender aos latidos. Se o seu cão late e mesmo que você não atenda o que ele quer inicialmente, parar o que está fazendo para brigar, gritar ou mesmo dar uns “tapinhas”, pode ser encarado por ele como uma maneira de ganhar a atenção que ele tanto deseja. O ideal nessas situações é primeiramente frustrar os chamados do seu melhor amigo, ignorando. Sei que muitas vezes o inconveniente é tanto que é difícil ignorar, pois há cãezinhos com muito fôlego. Nesses casos o mais apropriado é usar uma bronca que chamamos de despersonalizada no exato momento dos latidos, provocando um susto nele sem que ele associe a você. Assim o cão entende que latir não é uma boa forma de se comunicar, afinal, isso pode gerar barulhos inesperados.
Mas cuidado, se você tem mais de um cachorro em casa pode repreender o peludo que está quieto. Se esse for seu caso prefira usar um borrifador com água, esguichando o jato apenas no cãozinho berrador.
Exercício e atividades
Caprichar nas broncas pode não ser a solução dos problemas. Cães ociosos tendem a desenvolver muito mais problemas comportamentais, como destruição e latidos em excesso. Por isso, procure exercitar o seu melhor amigo diariamente com brincadeiras, adestramento e passeios.
Brincadeiras aeróbias são as mais recomendadas, pois provocam relaxamento mental e físico, além de alterarem alguns neurotransmissores cerebrais, funcionando de maneira semelhante a um antidepressivo.
O adestramento também pode ajudar, pois possibilita muito estímulo físico e mental para os cães. Aquele biscoito que seu pet adora, pode ser dado em troca de comandos simples, o que já torna esse momento mais divertido. Passeios diários também são muito importantes. Exercitam o cão, fornecem muitos estímulos visuais, auditivos e olfativos, além da atividade ser feita na companhia do dono, o que também é muito importante para os cães.
Brinquedos, ossinhos e tudo mais que costuma entreter seu amigo, podem ser boas opções para deixar seu cão ocupado na sua ausência e evitar os latidos e as reclamações dos seus vizinhos.
Fonte do texto: http://www.saudeanimal.com.br
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Peixe Guppy - Tímidos e Coloridos
Eu particularmente adoro esse peixinho. Quando criança, sempre tive aquários e nunca podia faltar o peixinho Guppy. São realmente bonitos e ver a fêmea "parindo" era, pra mim, um milagre. E por conta disso, foi uma surpresa o dia que meu professor de biologia, na escola, disse que peixes colocavam ovos.
Mas como então, se as minhas fêmeas literalmente pariam? rs...
Ágeis e multicoloridos, os lebistes ou guppy são criados em aquáriosdesde meados de 1900. Entretanto, sua utilização não se limita apenas a esta. Devido ao seu hábito voraz de se alimentar com larvas de insetos, os Lebistes são utilizados em países do Oriente como ferramenta de controle biológico. Já foram utilizados também no Brasil, na década de 30, para combater os transmissores da Malária e da Febre Amarela. São também utilizados em laboratórios, nos experimentos ecotoxicológicos, genéticos, comportamentais e reprodutivos. Não só são muito bonitos de se observar, mas também bastante uteis a humanidade. Existe até uma associação de criadores de guppy.
Origem do Guppy – Lebiste
O lebiste ou guppy é originário da América do Sul e Central, mais precisamente de estuários localizados em Barbados, Trinidad Tobago, Venezuela, Guianas e porção norte do Brasil. Conhecidos também por Peixe Arco-íris, Barrigudinho, Bandeirinha e Sarapintado encontram-se hoje espalhados por todo o mundo. Antes de ser classificado cientificamente como Poecilia reticulata, o Lebiste já foi conhecido por Girardinus guppyi e Lebistes reticulatus. O nomeGuppy é na verdade o sobrenome de Robert J.L Guppy que foi homenageado pelo naturalista inglês Guenther, que recebeu de Robert os primeiros peixes coletados na América Central no ano de 1860. Já o nome popular Lebiste deriva do gênero Lebistes ao qual pertencia. Pertence a família dos Poecilidae (Poecilídeos) da qual também fazem parte Molinésias, Platys e Espadas.
É um peixe de fácil manutenção sendo recomendado para todos os tamanhos de aquáriosdesde que obedecidas suas necessidades básicas como pH e temperatura. É interessante observar o número de fêmeas que deve ser maior que o de machos, na razão de 3:1.
Reprodução do Lebiste
As fêmeas desta espécie não depositam ovos, mas sim dão à luz filhotes prontos. São classificados então como peixes ovovivíparos.
Os machos diferenciam-se das fêmeas pela cauda, que é bem maior, pela coloração mais intensa, e pela presença do gonopódio, uma estrutura semelhante a um pequeno tubo localizada na região ventral. Esta estrutura possibilita a transferência dos gametas masculinos para dentro da fêmea, possibilitando a fecundação interna. Já as fêmeas apresentam uma mancha na parte ventral, próxima a cauda, que se torna mais escura quando os ovos começam a se desenvolver. Quando os filhotes estão a ponto de nascer esta mancha torna-se mais “baixa”, a fêmea apresenta-se muito barriguda e com a respiração ofegante.
Para reproduzi-los é aconselhável 3 a 5 fêmeas para cada macho. Esta espécie, assim como acontece com outros peixes ovovivíparos, não apresenta cuidado parental, ou seja, os pais não cuidam dos filhotes após o nascimento. Além disso a permanência dos pequenos alevinos junto com exemplares adultos, inclusive a própria mãe, pode ser desastrosa, já que tendem a ser devorados. Em função disso as fêmeas grávidas podem ser postas em criadeiras individuais onde, logo que nascem, os filhotes são separados da mãe. Recomenda-se um aquário com cerca de 15 a 20 litros de água e que contenha plantas naturais como Elodea,Cabomba, Sagitária e a Samambaia d’água, para que os alevinos, ao passarem por entre as frestas da criadeira, possam se refugiar. O período de gestação varia de 20 a 30 dias. Os filhotes devem ser alimentados com ração para alevinos durante o primeiro mês de vida.
Aos dois meses de idade já é possível a diferenciação de machos e fêmeas, que estão prontos para a reprodução. Nesta fase já podem ser alimentados com outras rações de preferência em flocos. Para um desenvolvimento mais adequado, é recomendado permitir a reprodução somente a partir dos quatro meses de idade.
Uma característica bastante interessante é a capacidade que as fêmeas têm de armazenar o esperma dos machos por um longo período, podendo ter mais de 3 gestações seguidas sem a presença do macho para nova fecundação. Esta característica é muito importante quando se pretende fazer cruzamentos específicos entre machos e fêmeas escolhidos previamente. Para obter o resultado esperado neste cruzamento, é necessário primeiramente “limpar” a fêmea, ou seja, mantê-la sem contatos com machos durante um período de 6 meses, para que ela acabe com um possível estoque de esperma de outro macho.
Para o sucesso da reprodução do guppy devem ser observadas boas condições ambientais, como temperatura em torno de 28 ºC e pH próximo a 7,2.
Com os devidos cuidados e um pouco de atenção diária o lebiste certamente deixará seu aquário mais alegre e muito colorido.
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