quinta-feira, 31 de março de 2011

O Cavalo




O cavalo é um animal onde se conjugam a estrutura e a função. O seu corpo é adaptado para a velocidade e para a grande dimensão, e é esta combinação que nos ajuda a compreender a sua estrutura. Os seus membros são especializados, têm um número de dedos muito reduzido, e são acompanhados pela perda dos músculos - os que permitem os outros animais agarrar objetos. O cavalo apenas move os membros para frente e para trás o que lhe dá excelentes meios de propulsão. A força de que necessita é dada por músculos muito desenvolvidos que estão ligados aos ossos das coxas, tronco e antebraços.
O esqueleto: 
O cavalo é constituído por cerca de 210 ossos (não tendo em conta os da cauda). O esqueleto tem como função suportar os músculos e os órgãos internos, mas dá também mobilidade suficiente, devido às articulações, para que o animal se deite, paste e se desloque a diversas velocidades. As articulações são formadas por ossos, que são cobertos por cartilagem e são ainda constituídas por uma cápsula que produz um lubrificante sinovial e por ligamentos que seguram os ossos.
No cavalo o esqueleto adapta a sua estrutura aos seus requisitos, por exemplo: crânio alongado dá espaço para os dentes enquanto que as órbitas estão posicionadas de maneira a que o ângulo de visão do cavalo seja amplo, podendo este animal aperceber-se dos perigos durante a pastagem.
Os músculos: 
Os músculos do cavalo consistem em massas musculares ligadas aos ossos por um lado e aos tendões por outro. Os tendões são protegidos por bainhas sinoviais que são constituídas por películas finas e fibrosas e que protegem os tendões do risco de fricção com o osso.
Os ligamentos, assim como os tendões, são relativamente curtos, tal como os reforçadores de articulações. No entanto há ligamentos especiais: o restritor, que se liga ao ligamento por detrás da articulação do joelho e se junta ao tendão flexor digital profundo na sua parte mais baixa atrás do osso da canela; e o suspensor, que tem a extremidade superior ligada à parte superior traseira da canela e na fila inferior dos ossos do joelho, a extremidade inferior ligada aos sesamóides, por baixo do boleto. Este sistema é semelhante nos membros anteriores e posteriores.
A pele:
A pele do cavalo possui três camadas:
Camada celular, que têm a capacidade de, à medida que a sua superfície se desgasta, se auto-reparar;
Camada sub-epitélial em que se encontram os sensores da dor e outras estruturas sensitivas e que alimenta a camada superficial;
Camada sub-dérmica que tem como função isolar a pele do osso ou do músculo que fica por baixo dela e onde se situam os folículos capilares.
O sebo, substância gordurosa, é segregado por glândulas sudoríperas que se encontra na pele e permite a formação de uma camada impermeável que protege o cavalo da umidade e do frio.

Macaco é flagrado tirando pulgas de um bode

Uma professora de matemática passeava pelo zoológico Schönbrunn, em Viena, na Áustria, quando se deparou com uma cena um tanto engraçada.
Um macaco, sentado tranquilamente em um bode, remexia os pelos das costas do animal com as mãos. O mais surpreendente, segundo a professora, é que o bode não parecia estar nem um pouco aborrecido com a situação.
“Presumo que o macaco estava comendo qualquer tipo de carrapatos ou pulgas que haviam ali. Talvez seja por isso que o bode estava tão feliz”, disse.
A professora não teve dúvida e capturou a foto dos animais, que foi publicada no jornal The Telegraph.

Fonte: Planeta Bicho - Globo Rural

quarta-feira, 30 de março de 2011

Samba da Zootecnia



Nem acreditei quando ouvi essa música... Achei o máximo!!!

Samba da Zootecnia
Música: Ibys Maceioh
Letra: João Albuquerque

Produção de Ibys, em parceria com João Albuquerque. O samba enredo é totalmente produzido em terras alagoanas e por artistas alagoanos, do naipe do virtuoso Wellington Pinheiro (cavaquinho)!

Ficha técnica:

Flávio - Voz;
Wellington Pinheiro - Cavaquinho e Violão de 7 cordas;
Aldinho - (Tamborim, Surdo e Repique);
Mikla Waltari - (Pandeiro e Apito).

Só posso dizer que fiquei muito orgulhosa com o samba e por isso preciso parabenizar a todos que contribuíram com ela, pois é uma forma linda de divulgar essa profissão tão maravilhosa

Obrigada

Duto leva soro do leite de laticínio direto para criação de porcos em PE


O dono de um laticínio, em Venturosa, também é criador de suínos. Ele precisou se adaptar às determinações do Ministério Público e criou um soroduto. A obra leva o soro até os animais, sem o risco de contaminar o meio ambiente.

XXVII Semana da zootecnia! Universidade estadual de Maringá!

Ritual de pesca de tribo indígena corre perigo por hidrelétricas

Situação é ainda mais grave pelo fato de que os índios Enawenê-nawê, de Mato Grosso, não se alimentam de outro tipo de carne
 Shutterstock
A tribo indígena Enawenê-nawê começou seu ritual de pesca anual com o temor de que as cerca de 80 represas projetadas para o rio Juruena, em Mato Grosso, destruam os peixes dos quais dependem para subsistência, indica a organização não-governamental britânica Survival.
O ritual Yakwa é reconhecido pelo Ministério da Culturacomo parte do legado cultural do Brasil, mas no ano passado, pela primeira vez, não pode ser realizado porque a tribo praticamente não encontrou peixes devido às obras no rio. 
A empresa construtora das represas, que armazena a água para usinas hidrelétricas, teve de comprar 3 mil quilos de peixes para a manutenção da psicultura local. Algumas dasrepresas projetadas são financiadas pelo Grupo André Maggi, um dos maiores produtores de soja do mundo, pertencente ao senador Blairo Maggi. 
Durante o ritual Yakwa, os índios passam vários meses na floresta, construindo complicadas represas de madeira nos rios para capturar os peixes, antes de levá-los de canoa a suas aldeias. Esse ritual faz parte da cultura espiritual da tribo, além de ser essencial para a subsistência dos índios locais, já que os Enawenê-nawê não comem outros tipo de carne. 
A tribo dirigiu uma carta à ONU em que diz: "não queremos que as represas sujem nossas águas, matem nossos peixes, nem que nossas terras sejam invadidas". A tribo não deu autorização para a construção das polêmicas represas e realizou manifestações de protesto. 
"É irônico que um ritual como o de Yakwa, reconhecido como parte do legado cultural do Brasil, possa deixar de existir muito em breve. Toda uma forma de vida corre perigo", advertiu o diretor da Survival, Stephen Corry.

terça-feira, 29 de março de 2011

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Criação de galinhas sem estresse produz ovos com mais qualidade




A repórter Mônica Teixeira foi até Jaguariúna, em São Paulo, para conhecer uma criação de galinhas. E é possível perceber uma grande diferença. Em vez de elas serem criadas em gaiolas, como nas granjas convencionais, essas galinhas ficam soltas, em um espaço grande, ciscando sem stress. É por isso que elas são chamadas de galinhas felizes.
“As galinhas são criadas assim com todo o carinho mesmo. A gente procura dar um tratamento individualizado para cada galinha”, explica o veterinário e agricultor Romeu Mattos Leite.
Tudo na criação foi pensado para não deixar as galinhas estressadas. É um galinheiro ideal, onde as moradoras agem como se estivessem livres, agem naturalmente. “Ciscar, namorar, dormir no puleiro e vadiar. Essa área aqui a gente chama de área de vadiagem, porque faz parte da vida da galinha vadiar”, aponta o veterinário.
Mas será que dá para saber se elas são realmente felizes? “Existem vários parâmetros para avaliarmos isso”, aponta Romeu.
A avaliação é feita todo mês. Penas bonitas já são um sinal. E elas também sabem demonstrar felicidade rolando na terra. “Eu prefiro comer o ovo de uma galinha feliz do que uma galinha estressada, embora visualmente, às vezes, você não consiga ver a diferença, mas o conteúdo é diferente”, destaca o agricultor.
Estudos que compararam os ovos de galinhas orgânicas com os ovos de granja concluíram que as galinhas felizes botam ovos com o dobro de vitamina E, e 40% a mais de vitamina A.
Nem precisa dizer que essas galinhas só comem ração orgânica, uma mistura de milho, farelo de soja, de trigo, linhaça e quinua. Quando ficam doentes, elas são tratadas com homeopatia e remédios a base de plantas.
Romeu, que é veterinário, tem mais uma explicação para a diferença na qualidade dos ovos. “Ela (a galinha) tem tranqüilidade, e o aparelho digestivo dela funciona normalmente, sem indução química. E ele consegue extrair mais nutrientes e agregar mais nutrientes ao ovo”, afirma o agricultor.
Então, estamos diante de verdadeiras fabricantes de vitamina. Essas galinhas põem 200 dúzias de ovos por dia, com todo o conforto. Os aposentos das galinhas são chamados de quartos e têm teto solar e tudo.
Antes de colher os ovos, é preciso sempre pedir licença antes e bater na porta. Tanta educação tem motivo. “O nosso costume de bater, na verdade, tem dois sentidos. Um deles é para não assustar a galinha, para a gente pedir licença para a galinha. Mas nesse momento que a gente bate também é um momento de reflexão, para a gente olhar para si mesmo para ver se eu estou em condições de fazer esse serviço, se eu não estou irritado, se eu não estou bravo, se eu não estou insatisfeito. Então, é um momento de reflexão pessoal também”, explica Romeu.
“O que a gente observa é que o bem estar da galinha depende muito do estado de espírito da gente, porque o criador, a pessoa que vai estar lidando com o animal, é fundamental. Ele é quem determina realmente o bem estar da galinha”, aposta o veterinário.
A trabalhadora rural Rosilene de Jesus Aparecido afirma que para lidar com galinhas felizes as pessoas também têm que estar felizes: “senão elas sentem. Então, a gente tem que deixar o problema para lá e entrar feliz aqui dentro”.
Ela se dedica ao trabalho com o maior prazer. Já descobriu que todo o cuidado com o que vai parar no prato das pessoas faz diferença. Já fez para ela. “Antigamente eu tinha problema de intestino. Comecei a comer verduras e legumes orgânicos e melhorou bastante. É uma coisa que eu vinha sofrendo há bastante tempo”, revela Rosilene.

Globo Reporter

Ovelha Santa Inês


A raça Santa Inês pode ser utilizada para produção de cordeiros para abate precoce, em sistemas intensivos de produção, como linhagem materna devido às características já mencionadas de elevada habilidade materna, prolificidade, não-estacionalidade reprodutiva, menor susceptibilidade a endo e ectoparasitoses, adaptação às pastagens tropicais, etc. O menor porte em relação às raças especializadas resulta em menor exigência nutricional, possibilitando maior lotação das pastagens. Isto, aliado à menor ocorrência de problemas sanitários, possibilita a obtenção de menores custos de produção.

Origem da Ovelha Santa Inês

A raça Santa Inês Teve origem no cruzamento de Carneiros da raça Bergamácia com ovelhas Crioulas e Morada Nova. A ovelha Santa Inês é desprovida de lã (deslanados) de grande porte, desprovidos de chifres, os machos podem chegar a cerca de 100Kg e as fêmeas 70Kg.

Características da Ovelha Santa Inês

Cabeça – Seu tamanho é proporcional ao corpo.
Corpo – Seu tronco é bastante forte e possui quartos dianteiros e traseiros bem forte e musculosos, ossadura bastante forte, dorso reto com pequena depressão próxima a cernelha, cauda de tamanho médio, garupa pouco inclinada.
Membros – Os cascos são brancos ou negros de acordo com a coloração apresentada no nariz, ossos bastante fortes.
Pelagem – possui quatro tipos de pelagem:

1º – Branca: com nariz e cascos despigmentados ou não;
2º – Chitado: Pelagem Branca com pequenas manchas pretas e ou marrons;
3º – Vermelha: é a pelagem mais comum;
4º – Preta: totalmente preta

São animais de muito boa aptidão para carne e pele, mas requerem cuidados por serem exigentes quanto a alimentação, necessitando de boa pastagem ou complemento.

Reprodução do ovino Santa Inês

Um dos principais entraves à ovinocultura de corte é a estacionalidade reprodutiva da maioria das raças lanadas de origem européia, que são poliéstricas estacionais, possibilitando o acasalamento somente no verão-outono e parindo no inverno-primavera. Desta maneira a produção de carne de cordeiro, com essas raças, concentra-se em algumas épocas do ano, não permitindo sua produção durante todo o ano. O pequeno número de cordeiros produzido anualmente por ovelha, devido ao grande intervalo entre-partos, também é um aspecto negativo para a atividade, pois aumenta o custo de manutenção das matrizes, encarecendo o preço da carne de cordeiro em sistemas de produção mais intensivos.
A produção contínua de cordeiros durante o ano todo é condição necessária para o sucesso da criação e esta é uma das características mais importantes da raça Santa Inês, que por ser poliéstrica anual, pode ser acasalada em qualquer época do ano, desde que em estado nutricional adequado. As fêmeas Santa Inês mostram ainda possibilidades de, em condições especiais de manejo, apresentarem cios ainda com a cria ao pé, o que diminui acentuadamente o intervalo entre partos, sendo possível intervalos inferiores a oito meses.
Outra característica de extremo interesse é a acentuada habilidade materna das ovelhas, que favorece a sobrevivência peri-natal dos cordeiros, aumentando assim a disponibilidade de animais para abate, bem como para a reposição de matrizes.

Pastejo do ovino Santa Inês

Os ovinos Santa Inês apresentam comportamento muito ativo em pastejo, caminhando com desenvoltura e explorando melhor os locais de alimentação, o que lhes confere maior capacidade de adaptação a ambientes distintos.
Apresentam particularidades comportamentais que os diferem dos lanados europeus, mostrando hábitos de pastejo mais elevado, o que lhes possibilita maior exploração dos recursos alimentares disponíveis. Ovinos deslanados mostram uma maior aceitação de plantas de folha larga que ovinos lanados, desta maneira consomem maior diversidade de plantas, sendo este fato muito importante em pastagens com grande diversidade de espécies.


Fonte: Ovelha Santa Inês / Infobios

segunda-feira, 28 de março de 2011

O tratamento dos filhotes no zoológico de São Paulo

ABERDEEN ANGUS - Gado de Corte

ABERDEEN ANGUS


Origem 
Os criadores da região de Angus e do condado de Aberdeen no oeste e nordeste da Escócia empenharam-se na formação da raça, daí o nome Aberdeen Angus. Foi reconhecida oficialmente em 1835. 

Características 
A raça Aberdeen Angus é de porte grande, pesando as vacas de 600 a 700 kg, e os touros, de 800 a 900 kg. Em média, as novilhas dão a primeira cria aos dois anos. Os bezerros nascem pequenos, em comparação com os de outras raças britânicas, mas crescem rapidamente. Os machos nascem, aproximadamente, com 28 kg e as fêmeas com 26 kg. Sua carne apresenta boa marmorização (gordura entremeada bem distribuída) e rendimento de carcaça elevado.Devido à qualidade da carne, à eficiência na conversão de alimentos, ao elevado rendimento de carcaça e por ser mocho, a raça Angus é muito apreciada para cruzamentos. Sua adaptabilidade permitiu a introdução e difusão em muitos países do mundo, onde ocupa um papel importante na produção de novilhos de corte. 

Associação Brasileira de Aberdeen Angus 
Rua Luciano de Abreu, 266 Porto Alegre - RS 90570-060 
Fone: (051)222-3927 / (051)395-3222

domingo, 27 de março de 2011

SP: calor diminui produção de ovos de codorna

As aves não aguentam as temperaturas altas e o resultado é o aumento de 6% no índice de mortalidade por causa do estresse. Os criadores de Mogi das Cruzes tiveram que usar a criatividade para driblar o problema.

Cavalos - Maneio Geral

Cuidar de um cavalo é uma actividade que requer grande responsabilidade. Uma boa solução para o animal é passar parte do dia ao ar livre, em que se mantém em prática mesmo que não seja incitado a fazer exercício e outra parte do dia no estábulo; assim, o cavalo torna-se mais fácil de montar do que se estivesse todo o dia encerrado. Deixar o cavalo sempre ao ar livre ou sempre no estábulo são outras opções. No primeiro caso é necessário ter uma pastagem abundante, uma fonte de água fresca e abrigo contra o mau tempo do Inverno e os insectos no verão; nestas condições deve ser dado ao cavalo um complemento alimentar pois apenas a pastagem não é suficiente para manter o cavalo em forma. No caso do cavalo estar encerrado é preciso evitar o tédio visto que o cavalo não está no seu ambiente natural e é também essencial que o tratador entenda a psicologia do cavalo.

Manter um cavalo a Penso

O penso ou pensão é a alternativa para quem não pode ter os cavalos em casa. Para isso é necessário encontrar um centro onde tratem cavalos e onde haja pessoal experiente. Existem 5 sistemas de penso:

=O penso completo, em que se paga a alguém para fazer tudo o que for necessário inclusive o exercício de que o animal necessita;
=O faça você mesmo, onde o trabalho é feito pelo proprietário;
=A pastagem, que é indicada para cavalos que vivam todo o ano ao ar livre;
=O repartido que é, ideal para o proprietário manter o contacto com o cavalo, pois parte do trabalho é feito por ele e a outra metade pelo centro;
=O sistema em trabalho, em que o cavalo é utilizado por exemplo, numa escola de equitação.

Requisitos de uma pastagem para Cavalos

A pastagem deve ser, para cada cavalo, de cerca de 0,2 a 0,4 há. Deve ser livre de plantas venenosas, de lixo e de outros perigos tais como tocas de coelhos. Deve ter muito cuidado no que diz respeito ás cercas: utilize postes e varas, sebes vivas, cercas eléctricas, de plástico ou de arame próprio para cavalos, nunca deve ser utilizado arame farpado nem o arame simples ou concebido para outro tipo de gado, pois podem provocar ferimentos. O campo deve ter também abrigo. Este deve ter uma frente aberta e larga para não dificultar a entrada e saída dos cavalos e deve estar contra o vento predominante.
Tente sempre que o cavalo esteja acompanhado por outros animais, principalmente outros cavalos. Visite-o pelo menos duas vezes por dia mesmo que esteja permanentemente ao ar livre, pois assim fica mais alerta para quaisquer tipos de problemas.

Cavalariças e camas

A boxe de um cavalo deve ser espaçosa, clara e arejada. Ter uma fila de boxes de um lado e do outro e um corredor central facilita as tarefas dos trabalhadores. É também muito importante que haja um constante abastecimento de água fresca e limpa.

A cama mantém o cavalo confortável e quente e evita grande parte das feridas quando este se mantém deitado. Podem ser utilizados vários tipos de cama desde as de palha às de borracha. Deve evitar que o cavalo viva num ambiente com muito pó e gases que provém da cama e até do próprio feno. Todas as camas têm vantagens e desvantagens: A palha de trigo é muito poeirenta e os cavalos comem-na; também a palha cortada e sem pó tem o inconveniente de ser comida pelos animais; as aparas de madeira só são aconselhadas se o pó tiver sido extraído; o cânhamo proporciona uma cama resistente e leve, mas têm também o problema do pó e de serem comidas; as tiras de papel não são poeirentas mas são difíceis de remover e voam facilmente; os tapetes de borracha devem ser utilizados apenas em cavalariças com boa drenagem, pois caso contrário pode formar-se uma possa de liquido de borracha, e sempre debaixo de uma fina camada de cama.

A limpeza do estábulo

A cama deve ser remexida e o estrume retirado todos os dias. No caso de aparas, cânhamo ou papel, deve retirar-se apenas o estrume e deve ser limpo completamente 1 ou 2 dias por semana; no caso de ser de palha deve ser limpa todos os dias.
Para facilitar a limpeza utilize um carro de mão, uma pá, uma vassoura e uma forquilha. Para tirar o estrume pode calçar umas luvas de borracha e apanhá-los à mão ou então usar uma forquilha.
Quando da limpeza completa deve tirar tudo o que esteja sujo e molhado, varrer o chão e desinfeta-lo, deixando-o secar. Ao fazer de novo a cama utilize o material que aproveitou da anterior no sitio que o cavalo suja mais e acrescente material novo.

A limpeza do cavalo

A limpeza diária do seu cavalo não serve apenas para o deixar com boa aparência pois é também uma boa oportunidade para se aperceber se este tem feridas ou inchaços nos membros ou temperatura nos cascos e articulações ou outro tipo de problemas físicos.
A técnica que utiliza na limpeza do cavalo deve estar relacionada da com o modo de vida e com o tipo de cavalo: por exemplo, um pónei que passe todo o tempo ao ar livre necessita de toda a gordura da pele sobre o pelo (para ficar impermeável; por outro lado o cavalo que passe todo o tempo no estábulo que é tosquiado deve ser limpo mais profundamente.
A maioria dos cavalos não se opõe à limpeza desde que sejam tratados respeitosamente.

sábado, 26 de março de 2011

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Zebra com Jumenta





Tudo junto e misturado... Ta aí o resultado da mistura de uma Zebra (macho) com um Jumento (fêmea)
Mas não é que saiu bonitinho!


Corrigido! Obrigada galera... Fui na onda do vídeo o cometi um erro horroroso. 

Dois elefantinhos no Zoológico de Houston brincam na “pequena” banheira improvisada.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Cientistas desvendam origem de espécie de frango mutante com pescoço de peru

Chukey
A galinha-da-Transilvânia, um tipo de galinha com pescoço pelado como o de um peru, deve sua aparência peculiar a uma mutação genética complexa, segundo pesquisadores do Instituto Roslin, da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
Os cientistas descobriram que os efeitos da mutação genética são exacerbados por uma substância derivada da vitamina A que é produzida em volta do pescoço da ave e que combinada à proteína BMP-12 na pele suprime o crescimento de penas, levando a galinha a ter o pescoço pelado.
A equipe de pesquisadores diz que a descoberta pode ajudar na produção de frango em países quentes porque galinhas com pescoço pelado são mais bem equipadas para aguentar o calor.
A pesquisa também ajuda a explicar como pássaros, como os abutres, por exemplo, evoluíram para sua aparência atual devido ao metabolismo diferenciado da vitamina A na pele de seus pescoços.
Os cientistas da Universidade de Edimburgo analisaram amostras de DNA de aves do México, França e Hungria para encontrar a mutação genética. Amostras de pele de embriões de galinhas também foram analisadas usando modelos matemáticos complexos.
As galinhas-da-Transilvânia existem há centenas de anos e seriam originárias do norte da Romênia. O estudo, publicado pela Public Library of Science (PLoS), foi financiado pelo Conselho de Pesquisa em Biotecnologia e Ciências Biológicas.

Fonte: O Globo

As partes que compõem o boi.

Agricultores aprendem novas técnicas para melhorar produção de mel no Piauí

O estado espera uma produção recorde e os pequenos apicultores estão satisfeitos com o preço. Técnicos do Sebrae acompanham a produção de mel e orientam novas práticas.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Origem 'estômago de avestruz'

Qual a origem da expressão 'estômago de avestruz'?
Diz-se que tem 'estômago de avestruz', aquele que come de tudo, de salada a carne de cobra, em quantidades às vezes absurdas, e nunca passa mal. Mas o que o avestruz tem a ver com isso?
O avestruz é a maior das aves e come de tudo, está sempre bicando o chão à procura de algo para satisfazer o seu estômago. E o estômago desta ave é o responsável pela sua fama.
Segundo nos informa o professor Ari Riboldi no seu livro O Bode Expiatório, o estômago do avestruz possui um poderoso suco gástrico capaz até de dissolver metais.
"Aliás, a ave parece atraída por objetos brilhantes e os engole com facilidade", diz ele.

Fonte: http://noticias.terra.com.br

Aclimatação é importante no processo de soltura de peixes em represa



Telespectadora ao Globo Rural, diz que num dia frio fez a soltura de seis mil alevinos, mas após 48 horas mais da metade morreu.Um engenheiro de pesca explica que os peixes morreram de choque térmico.

quarta-feira, 23 de março de 2011

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A Truta Arco Iris

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A truta arco-íris é uma espécie de truta originária da América do Norte, mas que se encontra distribuída atualmente por todo o mundo. A espécie foi introduzida em pelo menos 45 países, para aquicultura, com um sucesso tremendo a nível económico, permitindo que quase todo o mundo tivesse acesso à sua carne. 
As trutas arco-íris são peixes de água doce preferindo águas frias e claras com corrente moderada, sendo uma espécie apreciada para a pesca desportiva, principalmente em lagoas ou barragens de altitude.
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Têm o corpo acastanhado ou amarelado, com pintas pretas na zona do dorso, também presentes nas barbatanas dorsal e caudal. Como característica distintiva têm uma risca rosada que se prolonga das guelras à barbatana caudal. A truta arco-íris pode atingir dimensões consideráveis (tendo em conta o seu habitat), podendo atingir entre 70 cm a 90 cm de comprimento e um peso a rondar os 10kg (embora existem dados de exemplares maiores e com mais peso).
Possui um hábito alimentar onívoro, alimentando-se de minhocas, ovos de peixes, pequenos peixes, crustáceos e insetos.
É uma espécie tremendamente voraz, agressiva e lutadora, o que a torna um excelente chamariz para os amantes da pesca desportiva. 

Criação de ovinos muda realidade de pequenos agricultores de Alagoas

Com o programa do Governo Estadual, eles recebem de graça os animais e devolvem outras ovelhas e carneiros assim que a atividade começa a crescer. O objetivo é aumentar o rebanho, melhorar a genética dos ovinos e a renda dos pequenos criadores.

terça-feira, 22 de março de 2011

Começa a funcionar em Londrina o Caminhão do Peixe

O projeto é do governo federal em parceria com a prefeitura de Londrina

Culpado!

SC: valorização por qualidade do leite


Representantes de Conseleites de RS, SC, PR e MS estiveram reunidos ontem em Florianópolis (SC). Eles decidiram criar grupo para avaliar a viabilidade de programa de remuneração por qualidade. "Somos estados exportadores, com bom nível de qualidade, mas temos condição de elevá-lo", disse o diretor da Farsul, Jorge Rodrigues.

Fonte: Correio do Povo

segunda-feira, 21 de março de 2011

Zootec 2011


PRAZO PRORROGADO

Data limite para Submissão de Resumos

(03/04/2011)


NOVIDADES
- Normas para trabalhos já disponíveis.
- Confira a programação dos cursos pré-congresso e faça sua inscrição.
Atenção: Teremos cursos pré congresso no dia 23/05 e 24/05, o Congressista pode optar por dois Mini-cursos, um a ser realizado dia 23/05 e outro em 24/05/2011.

Criadores do sul de Mato Grosso investem na produção de bezerros


O pecuarista Mario Fernandes Bastos cria 480 bezerros em uma fazenda em Rondonópolis, sul de Mato Grosso. Metade do rebanho é de machos, que serão destinados para venda. Ele conta que a procura pelo bezerro cresceu em torno de 40% do ano passado para cá.
No último lote, os bezerros foram vendidos por R$ 950 cada, valor 5% maior que no mesmo período do ano passado. “Aquele bezerro com potencial genético baixo, que era abatido em torno de 48 meses, hoje a demanda é por animais que são abatidos em torno de 24 a 30 meses. A perspectiva é boa para quem investir em genética e nutrição”, afirma.

domingo, 20 de março de 2011

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Mangalarga ganha grife própria

A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) e a Maestro Horse firmaram uma inédita parceria para criar a grife do cavalo de sela brasileiro: a Empório Mangalarga. A loja, que realiza suas vendas pelo site www.emporiomangalarga.com.br, conta com selas, botas, acessórios e artigos de vestuário exclusivos para a comunidade mangalarguista.
A criação da nova grife pretende, além disso, atingir uma série de objetivos do projeto de marketing da ABCCRM, como: proporcionar uma maior visibilidade ao nome e à marca Mangalarga, criar uma fonte extra de receita para o fomento da raça, difundir o estilo de vida mangalarguista e estreitar o relacionamento da instituição com usuários e criadores da raça.
Os dois primeiros modelos de sela criados pela grife, a Mangalarga Vera Cruz e a Mangalarga Real, foram apresentadas ao público durante a 32ª Exposição Nacional, realizada em setembro, na cidade de Araçoiaba da Serra (SP). Com linhas que conjugam elegância e funcionalidade, as novas selas atendem a todos os requisitos para a prática das modalidades equestres típicas do cavalo Mangalarga.

Twitter
Sempre antenada às inovações da internet, a ABCCRM agora também está presente no Twitter. Essa inovadora rede social, conhecida por utilizar um sistema de mensagens curtas e rápidas, com no máximo 140 caracteres, oferece a possibilidade dos internautas acompanharem de forma ágil e prática as notícias e novidades da raça Mangalarga.
Se você já possui uma conta no Twitter e deseja acompanhar a raça nesta diferenciada rede social, basta acessar o endereço @ABCCRMoficial e tornar-se um seguidor da Associação. No entanto, se você ainda não possui conta no Twitter, basta entrar no website www.twitter.com e realizar gratuitamente seu cadastro. Depois é só começar a seguir a ABCCRM e interagir com admiradores da raça de todo País.
Postados diariamente pela equipe do Departamento de Marketing e Comunicação, os textos da página da ABCCRM tratam de temas presentes no dia a dia mangalarguista, como: exposições, provas funcionais, leilões, cavalgadas e muito mais.
Vale ressaltar ainda que o Twitter pode ser acompanhado tanto pelo website da rede social como por celular (SMS) e por softwares específicos de gerenciamento. As atualizações são exibidas no perfil do usuário em tempo real e também enviadas a outros seguidores que tenham assinado para recebê-las.

sábado, 19 de março de 2011

Zootecnia Animada

NEM QUE A VACA TUSSA
O desenho conta a historia de um trio de vacas que decidem ajudar a dona da fazenda onde moram à pagar a hipoteca, para que a propriedade não seja tomada, e os animais vendidos a um matadouro. Com a ajuda do cavalo do xerife, elas pretendem prender o bandido conhecido por Alameda Slim, e ganhar a recompensa de $750 dólares oferecida.

A simplicidade da história segue muitos convencionalismos dos westerns da década de 30 e 40, abusando dos clichês regionais americanos, para dar o tom humorado ao filme. Tudo começa realmente quando a fazendeira Pearl Gesner não consegue pagar suas dívidas no banco e pode perder seu rancho. Situação criada pelo vilão Alameda Slim, um ladrão de gado biruta que ambiciona possuir todas as terras que puder.
Quando tudo parecia perdido, as três atrapalhadas vacas de Pearl aparecem para salvar o idílico rancho. A idéia é simples: vão prender o vilão e, com o dinheiro da recompensa, pagar as dívidas. O único problema é vencer Rico, um famoso caçador de recompensas que está na cola do ladrão e o divertido cavalo Buck.
Elas não são apenas as heroínas, mas a alma da trama, cada uma com seu estilo próprio de humor e comportamento. A elegante Sra. Calloway, a "new age" Grace e a recém-chegada Maggie dão ritmo à história, e, assim, tornam-se seu maior atrativo.



sexta-feira, 18 de março de 2011

Dietas para confinamentos sem alimentos volumosos

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O uso da tecnologia de dietas sem volumoso, baseada na utilização do grão de milho íntegro (sem triturar), é mais uma opção de dietas no confinamento para nutrição animal.
O conceito desse tipo de dieta já tem uma história relativamente antiga, tendo sido pesquisada e utilizada nos Estados Unidos, na década de 1970. Naquela época, o conceito era um pouco diferente do de hoje: o uso de aditivos era restrito e associado ao perfil de acabamento requisitado pelo mercado estadunidense. Isso levou ao desuso do conceito, e os nutricionistas focaram na ideia de milho floculado.
Já na Argentina o uso dessa tecnologia paranutrição animal é mais recente, favorecido pelo perfil dos bovinos utilizados com essa dieta. Com base em terminação de animais de origem inglesa (Angus e Hereford) e seus cruzamentos, o abate de animais muito jovens (menos de um ano) e com peso entre 200 e 300 kg propiciou o largo uso desse conceito.
No Brasil, começou-se a trabalhar com o conceito em 2005, quando a Nutron, mais uma vez, inovou em tecnologias utilizadas para terminação de animais em confinamento. Aqui o desafio parece ser maior, com animais mais pesados, erados, não castrados e de origem zebuína, principalmente o nelore e seus cruzamentos. A Nutron, observando as características dos animais brasileiros e das estruturas utilizadas para o confinamento, aliadas à capacidade de produção de milho, elaborou o produto concentrado proteico, mineral, vitamínico e com aditivos mais completo para ser ofertado aos animais confinados, utilizando o conceito de nutrição animal com grão de milho inteiro e sem o uso de volumoso. De 2005 até hoje, desde a elabograno de nosso primeiro produto (como a ração grano entero) até os produtos atuais, houve evoluções constantes, buscando aliar desempenho com segurança nutricional e viabilidade econômica.
A dieta se caracteriza pela grande praticidade em fornecer aos animais confinados somente dois ingredientes: o milho e o pellet concentrado proteico, vitamínico e mineral ajustado ao desafio desse tipo de dieta. A proporção mais indicada e utilizada da dieta é de 85% de milho íntegro e 15% do pellet concentrado dessa forma, baseada fortemente no milho como ingrediente. Vem daí o nome da ração “grano entero”, uma ligação com o nome utilizado na Argentina. Na ração grano entero o grão de milho tem de estar inteiro, ou seja, íntegro e não pode ser triturado. Como o conceito é baseado principalmente no ingrediente “milho”, temos uma dieta de alta concentração energética, que resulta em um consumo reduzido, em razão do efeito químico da alta energia sobre os mecanismos que regulam o consumo dos bovinos. O consumo mais baixo, aliado ao alto desempenho em ganho de peso e rendimento de carcaça proveniente da energia disponível, resulta em melhorias da conversão alimentar, com valores entre 135 e 145 kg de matéria seca por arroba colocada.

quinta-feira, 17 de março de 2011

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Lavoura de baixa qualidade gera pastagem pouco lucrativa

O cultivo de silagem em lavouras de baixa qualidade pode comprometer a produtividade da plantação e torná-la pouco lucrativa. A ideia, comum entre alguns agricultores, de que não é necessário dispensar a essa produção os mesmos cuidados que recebem os cultivos comerciais resulta, muitas vezes, na escolha inadequada de sementes e na aplicação insuficiente de insumos. Ao final do processo, o produtor obtém uma silagem com valor nutricional inferior e pouca quantidade de grãos.
De acordo com João Ricardo Alves Pereira, doutor em zootecnia pela Unesp de Jaboticabal e consultor da Pioneer na área de nutrição animal, a preocupação do agricultor deve começar na escolha da variedade e se estender até as últimas etapas de manejo da lavoura. Segundo o pesquisador, a qualidade da plantação não pode ser prejudicada por cortes de gastos na aplicação de insumos e na compra da sementes. Quanto mais o produtor investe na qualidade da lavoura, maior o lucro e menores os custos.
A partir do momento que o produtor tem maior produtividade, ele tem redução de custo. A explicação é que existe um custo operacional bastante significativo, que inclui gastos com colheita, transporte da forragem, colocação do silo, compactação do silo e fechamento desse material todo. E esse custo, em algumas operações, é o mesmo independentemente da quantidade, de forma que quanto maior for a produtividade menor é o impacto do gasto — explica.
O retorno econômico, segundo o zootecnista, aparece no momento da alimentação do gado. Seja a pecuária de corte ou de leite, a silagem de milho de boa qualidade nutricional dispensa a necessidade de suplementação com ração concentrada. Portanto, todo o investimento feito na qualidade da lavoura tem um retorno positivo para o bolso do produtor.
A busca de informações técnicas é fundamental para o sucesso da lavoura e a qualidade da silagem.

quarta-feira, 16 de março de 2011

COMO CRIAR TARTARUGAS AQUÁTICAS

As pequenas tartarugas aquáticas podem facilmente ser mantidas em pequenos aqua-terrários ou mesmo em lagos de jardim. 
O aqua-terrário é um misto de aquário e terrário, onde existe uma parte seca e outra alagada, permitindo que as tartarugas optem em estar fora ou dentro da água. Devem ser equipados com sistema de filtragem para conservação da qualidade da água. Quando estes animais forem mantidos em pequenos lagos de jardim, estes devem ser cercados e também ter áreas secas, onde as tartarugas possam tomar sol. 
Como as tartarugas possuem um metabolismo elevado, a água de seu habitat pode se tornar poluída rapidamente se não houver um bom sistema de filtragem em funcionamento e se não forem feitas trocas periódicas da água, principalmente no caso dos aqua-terrários. Deve-se também, nos aqua-terrários, de tempo em tempo realizar uma limpeza completa, lavando bem toda a decoração e os equipamentos. 
A maior parte destas tartarugas preferem uma temperatura ambiente entre 20 e 30 ºC. Os aqua-terrários podem estar equipados com sistema de aquecimento como os usados em aquários ou com lâmpada de infra-vermelho, (mais opções abaixo) o que permite aos animais manterem-se ativos durante todo o ano. Em ambiente aberto ou sem aquecimento, as tartarugas podem hibernar durante os meses frios, conforme o rigor do inverno, deixando de se movimentar e alimentar. 
A exposição à luz solar é fundamental, pois os raios ultra-violeta permitem a melhor assimilação dos nutrientes, principalmente cálcio, importante para a formação do esqueleto e carapaça. Esta exposição à luz solar não deve ser através dos vidros de janelas, pois neste caso ocorre uma filtragem prejudicial dos raios solares. 
Quando não há controle de temperatura, em locais onde o frio é intenso, ocorre a hibernação. As tartarugas cessam completamente a alimentação e a movimentação. Elas tendem a se entocar entre as pedras ou até mesmo se esconder entre as folhas mortas ou a própria vegetação. Quando o inverno é mais ameno, as tartarugas não chegam efetivamente a hibernar. De qualquer forma elas diminuem o metabolismo, vindo a se alimentar e movimentar menos. É importante que você saiba que estas mudanças de comportamento são normais e que não indicam que elas estejam doentes. Durante o período de hibernação o sossego dos animais deve ser respeitado, para que eles não acordem antes da hora. Nunca movimentá-los neste período e evitar inclusive muito barulho no ambiente em que estiverem descansando, são cuidados importantes. 

O Aquário 
Para as tartarugas aquáticas, uma vez que são nadadoras exímias, mais importante que a superfície do aquário é a profundidade (submersa) do mesmo. A largura deve ter aproximadamente o triplo da carapaça em tamanho adulto e o comprimento o quíntuplo. No que toca ao nível da água, este deve ter no mínimo 25 cm de profundidade. Deste modo a tartarugas poderão nadar ativamente por todo o aquário. Toda a estrutura deverá ser em vidro e o fundo é constituído por uma camada de areia lavada, um esconderijo tipo telha convexa (submersa) e um ramo que cruze o aquário e esteja parcialmente emerso. Havendo espaço, pode também criar um local de repouso à superfície através de uma placa de cortiça. Para aquecer a água (se tal for necessário) utilize um aquecedor em vidro ou metal com termostato à venda nas lojas da especialidade (se for de vidro proteja-o da tartaruga). Para manter a água em perfeitas condições deve também incluir um filtro de água e uma bomba de água (os seus mecanismos devem funcionar fora do aquário para evitar vibrações danosas para o habitat da tartaruga). A disposição dos elementos no aquário não deve ser alterada pois isso constituiria um grave retrocesso no processo de ambientação da tartaruga ao novo modelo de vida. A iluminação deve ser composta por uma lâmpada fluorescente cilíndrica (para iluminação comum), um projector de luz e uma lâmpada de raios ultravioletas (em substituição do sol). A cobertura também poderá ser em vidro ocupando, no entanto, apenas dois terços da superfície. Desta forma permite, por um lado uma ventilação eficaz (sem correntes de ar) e por outro a não filtragem dos raios ultravioleta provenientes da iluminação (quer natural quer artificial). Depois de ter o aquário completamente montado e preparado para receber o novo companheiro, coloque-o num local bem iluminado (não exposto ao sol o dia inteiro), calmo e longe de correntes de ar (as tartarugas não têm nenhum mecanismo de compensação térmica). 

Quarentena 
Quando receber a sua tartaruga em casa, recomendamos que seja providenciado um aquário para que esta possa passar algumas semanas de quarentena. Este não deve ter qualquer elemento decorativo mas apenas um local onde a tartaruga se possa abrigar, tipo uma telha de cumeeira com a parte convexa fora de água. Desta forma criamos um abrigo. Antes de colocar a tartaruga em quarentena deve ser-lhe dado um banho de cerca de quinze minutos pois deste modo a água do aquário manter-se-á limpa durante um período mais longo. 

Hibernação 
Com o finalizar do Outono e a diminuição da intensidade da luz, a tartaruga vai tendencialmente reduzindo a sua atividade, permanecendo mais tempo no refúgio e nos locais mais escuros com a cabeça esticada. O seu apetite vai mesmo diminuindo até desaparecer por completo. Para a tartaruga, não é necessário a hibernação. Como durante o Outono ocorrem evacuações abundantes, não existe necessidade de dar um banho prévio como acontece nas tartarugas terrestres. De seguida deve criar as condições ideais para a hibernação desligando o aquecimento e a iluminação do aquário (não desligue o filtro e a ventilações pois deste modo pode deteriorar as condições de vida da tartaruga). Mantenha a água abaixo dos 18ºc durante alguns dias até que a tartaruga apresente quase nenhuma actividade. Dada a sensibilidade destes animais, qualquer erro pode ser fatal. 

Alimentação 
Contrariamente à tartaruga terrestre que prefere uma alimentação vegetariana, a tartaruga aquática privilegia uma alimentação animal. Peixes de água doce aos pedacinhos (mas sem limpar), caracóis, gafanhotos e outros insectos. Pode também ração para carnívoros e alguma fruta (20%) ou então recorrer à alimentação enlatada que se encontra à vendas nas lojas de animais de estimação. Deve logo desde o início estabelecer um padrão alimentar regular, uma vez que a tartaruga não aceita muito bem profundas mudanças na alimentação. Dê-lhe de comer enquanto estão dentro de água pois de outro modo a tartaruga não irá comer. Paralelamente à dieta diária será necessário fornecer alguns suplementos como o cálcio, vitaminas e sais minerais que podem ser facilmente misturados na dose de comida. Relativamente às quantidades e frequência de administração deste suplementos, depende essencialmente da idade da tartaruga. 

Saúde 
Dada a fragilidade desta espécie animal, deve-se sempre tomar as devidas precauções para que nunca esteja exposta a mudanças bruscas de temperatura. As tartarugas não têm nenhum mecanismo fisiológico de compensar assimetrias térmicas. Se a sua tartaruga estiver num ambiente de água quente, uma simples corrente de ar pode causar-lhe a morte. Aspire frequentemente as fezes na água ou instale mesmo um filtro próprio para o efeito. Pode diariamente executar alguns testes que podem evidenciar alguma patologia na tartaruga: olhos com mucosidades, caparaça mole e/ou com imperfeições, zona do nariz húmida, fezes líquidas e apatia generalizada. 

Faça um relatório de comportamento do animal e de suas atividades

terça-feira, 15 de março de 2011

Um peixe que vai muito além da ornamentação

Carpas podem ser criadas em policultivo, com quatro espécies diferentes num mesmo açude através de um sistema orgânico de alimentação 
Se as carpas simbolizam persistência, coragem e sucesso para as tradições culturais chinesas, no Brasil, elas podem representar prosperidade, geração de renda e melhor aproveitamento da água de açudes. Significados nem tão distantes assim. Na região de Taquara, no Rio Grande do Sul, a Emater vem incentivando uma alternativa para a criação de quatro diferentes espécies do peixe em um mesmo ambiente. É o chamado policultivo de carpas.
O objetivo é, a partir dos hábitos alimentares de cada alevino, melhorar a qualidade da água dos açudes. Para isso, Claudionir Fernandes da Rosa Ávila, técnico em agropecuária da Emater/RS explica que são utilizadas as carpas capim, húngara, prateada e cabeça grande e que todas trabalham em áreas distintas, o que garante harmonia na convivência entre elas dentro do açude. 
A capim, como o próprio nome diz, se alimenta de gramíneas, que, segundo as orientações de Claudionir, devem ser plantadas próximas às represas onde os peixes serão criados. Já a húngara é um tipo onívoro, ou seja, come resíduos vegetais ou animais no fundo dos lagos. E, por último, os dois tipos que funcionam como filtros: a prateada, que consome fitoplânctons, e a cabeça grande, os zooplânctons. 
Cada uma delas fazendo seu trabalho, melhora a qualidade da água para a outra. A húngara, por exemplo, limpando o fundo, diminui o acúmulo de material orgânico, enquanto as outras ajudam a consumir os plânctons. O produtor deve ter as plantações de capins perto dos açudes, para facilitar o fornecimento diário e, na formação dos organismos microoscópicos, até em função de custos, recomendamos a adubação orgânica através de esterco animal disponível na propriedade rural mesmo. Afinal, as rações são caras – comenta o técnico da Emater. 
Claudionir Ávila acredita que os grandes benefícios do policultivo para o agricultor são aproveitar os açudes de forma adequada e, também, oferecer ao mercado peixes criados em sistema orgânico. Para chegar a um produto de qualidade, ele ressalta que a área de criação não deve ser muito grande, principalmente porque a região de Taquara é predominantemente formada por pequenas propriedades, algumas com relevo bastante ondulado. Os açudes podem variar de mil a 3 mil metros quadrados, com a densidade de um alevino para cada 4m2. 
Para agregar valor à produção, o criador que tiver condições pode realizar a rotação dos animais em diferentes açudes. Isso facilita o manejo, pois, na hora da despesca, um viveiro estará seco enquanto o outro funcionará normalmente. E até para realizar a desinfecção anual essa técnica é bastante apropriada. Mas, se houver um açude apenas, a limpeza deve ser feita a cada dois anos. Outro ponto importante é a questão da entrada e saída de água. Quando se tem mais de uma represa, cada uma deve ter o fornecimento de água independente, pois isso evita que doenças sejam transmitidas – reforça Claudionir. 
Outra preocupação que o piscicultor precisa ter é com os predadores. O principal deles é a traíra, que se alimenta das carpas. Por isso, e ainda por eventuais perdas, o produtor se utiliza da densidade orientada, com o acréscimo de 50% de alevinos. Por exemplo, num âmbito de mil metros quadrados, seriam colocados 365 alevinos, com 35% de carpas capim, 35% de húngara, 15% de prateada e 15% de cabeça grande. 
A pesquisa nasceu há mais de 15 anos no município, por iniciativa da Emater. Temos tentado trabalhar e dar prosseguimento a isso. Temos a unidade de observação participativa, no intuito de trazer mais pessoas para a atividade. Aqueles que estão iniciando, ou tem vontade de começar a sua criação, e não tem conhecimento, conseguem observar a produção de peixes em grupo e chegar a algumas conclusões, para finalmente implementar o método em sua propriedade – conclui o técnico. 

Para maiores informações, basta entrar em contato com a Emater/RS – ASCAR pelo telefone (51) 2125-3144.

segunda-feira, 14 de março de 2011

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Abatedouro de Ovinos

Decorrente de fatores favoráveis, tanto econômicos, quanto sociais e ambientais, a ovinocultura encontra no Brasil um fértil terreno para seu desenvolvimento. O crescimento do setor, no entanto, é dependente de quebras de paradigmas e de investimentos tanto na cadeia produtiva quanto geração de mão de obra técnica qualificada para tal atividade. Atualmente, a maior parte do consumo interno é proveniente da produção de outros países, tanto do Mercosul quanto de outros continentes, e alguns passos fundamentais da produção, como por exemplo o abate, ainda são praticados de maneira que não permitem um produto final de alto padrão. Embora esses entraves ao crescimento da ovinocultura no Brasil sejam latentes, o consumidor anda hávido por saúde e bem-estar, sobretudo no tocante a padrões de alimentação saudáveis, e isso é um combustível para o crescimento dessa atividade nos próximos anos.

O futuro da carne ovina
Se levarmos em conta a dimensão territorial brasileira e as favoráveis condições ambientais e climáticas que aqui temos, nosso rebanho de ovelhas é inexpressivo, sobretudo em relação aos números do rebanho bovino, que atualmente tem um número de 160 milhões de cabeças. Porém, em contraste com nossa insuficiente produção de carne ovina, há um crescimento interno de demanda desse produto e o suprimento dessa carência produtiva é sanado pela importação.

domingo, 13 de março de 2011

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Terminação de cordeiros em pastagem cultivada

Um dos cuidados mais importantes que valoriza os animais é o uso de material adequado para a cerca. Normalmente, os pequenos produtores do Nordeste usam o arame farpado como proteção, mas o material cortante machuca a pele dos animais provocando feridas na carcaça, causando uma desvalorização. O recomendado pelos especialistas é o uso da tela campestre, feita de uma material que não fere os animais e preserva a pele dos cordeiros.
O manejo adequado dos piquetes também é importante para que os pequenos produtores tenham mais sucesso na implantação do sistema. É preciso observar o crescimento do capim, conhecer bem a espécie que está sendo utilizada, calcular a área do piquete e a quantidade de animais que será colocada dentro dela.
Um cuidado importante que o produtor deve ter é desde o início da parição destes animais, principalmente na fase de cria. Os produtores precisam ter um cuidado com os cordeiros nesta fase porque na hora da entrega dos animais para a pastagem eles têm que estar em um bom padrão sanitário e nutricional para que possam desenvolver todo o seu potencial para a terminação — destaca Oliveira.

Criação de Bovinos de Corte na Região Sudeste

Dentre os principais fatores inibidores da produção de carne bovina no Brasil, estão aqueles inerentes ao processo produtivo, ligados a alimentação, sanidade, manejo e potencial genético. Os sistemas de criação, normalmente extensivos em regime de pastagens, sujeitam os animais à escassez periódica de forragem, comprometendo seu desenvolvimento e sua eficiência reprodutiva, e concentrando a oferta de carne em determinada época do ano. A falta de adequação do potencial genético dos rebanhos ao ambiente e ao manejo, ou vice-versa, também é um dos principais entraves do setor produtivo. Esses problemas culminam em subutilização dos recursos disponíveis, resultando em baixa produtividade, sazonalidade de produção e, conseqüentemente, baixa disponibilidade de proteínas de origem animal para o consumo humano. 
Nas condições atuais, com o alto custo do frete, a instabilidade da oferta durante o ano e a concorrência de outras atividades, principalmente em determinadas regiões do País, a competitividade tornou-se elemento fundamental no setor pecuário de corte e, com ela, a necessidade de se disponibilizar, para o mercado consumidor, produtos de qualidade a um preço acessível. Produzir de forma eficiente e eficaz tornou-se sinônimo de sobrevivência ou permanência no negócio.
Outro aspecto de extrema importância e que tem influência direta nos sistemas produtivos é a preocupação com a sustentabilidade. Deve-se mencionar a possibilidade de o Brasil, nos próximos anos, se fortalecer como fornecedor mundial de carnes, com reflexos positivos na captação de divisas para o País, além do potencial de incremento de consumo de carne bovina no mercado interno. Quanto ao mercado externo, é importante ressaltar as exigências de controle ambiental colocadas pelos países ricos, que se traduzem em imposição de padrões de requerimentos semelhantes para as importações. Nesse contexto, torna-se fundamental, entre outros fatores, que se atendam às exigências sanitárias, envolvendo tanto a questão de saúde do rebanho como da saúde pública. 
A inserção definitiva da carne bovina brasileira na economia mundial e o seu fortalecimento interno, nas próximas décadas, dependem da capacidade que os sistemas de produção e os demais segmentos da cadeia de produção tenham de disponibilizar produtos saudáveis; de utilizar de forma conservadora os recursos não-renováveis; de garantir o bem-estar social; de aumentar a participação no mercado externo; e de contribuir para a melhoria da eqüidade social. 
A pecuária de corte intensiva pode contribuir de maneira significativa na promoção do desenvolvimento do setor de produção de carne bovina no País, uma vez que favorece a utilização racional dos fatores de produção e do potencial e da diversidade genética animal e vegetal.

EMBRAPA

sábado, 12 de março de 2011