quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

2015 assume o lema “mais do mesmo” (como previsto)

A pecuária Goiana e Brasileira descrita por quem a vive e “carrega o pó da viagem”  (Edição #147, de 11 a 17/JAN/15)
1)      COMO ESTÁ O NOSSO TETO (SP/MS)?
Deixamos o último relatório postado aqui, pouco antes do Natal, com o indicador Esalq/BMF em R$ 142,55/@ (variando de R$ 141 a R$ 145), base av. Após finalizarmos o ano com R$ 143,75/@, voltamos nesta última sexta para R$ 143,31/@ av (variando de R$ 141,25 a R$ 145,50).
Continuando nossa recapitulação, o último texto de 2014 foi postado quando havia 3 semanas de baixa da @ no mercado, sequência ruim que foi quebrada pois as semanas do Natal e do Ano Novo foram de alta (leve). Esta semana passada, a inicial do ano, semana a qual se refere este texto, foi de baixa.
Em suma, o mercado flertou com a estabilidade, tendo ocorrido pouca coisa relevante em termos de preços, apenas alguns ajustes pontuais para cima, conforme havia sido aventado aqui no último informe: “nenhum movimento brusco é esperado. Aliás, é até possível tem um precinho para cima, em função de alguma indústria precisar tampar brechas”.
O mercado físico do final da semana marcava R$ 142 a 143/@ av (frigos grandes) até R$ 144 ou 145/@ (frigos pequenos), em SP.
As escalas, já sem o efeito dos feriados, estão entre a quinta 15/jan e a segunda 19/jan, levando a maioria dos frigoríficos ter como “DIA D” a SEGUNDA (19/jan) e o PLACAR médio de 4 dias úteis (entre o dia do acordo da venda e o do abate). O MS já tem a próxima semana mais bem resolvida. Desta forma, o STATUS DO BEEFRADAR vai para:

40% queda (leve) : 45% estabilidade : 15% para alta (leve)

2)      E AQUI, NA TERRA DO PEQUI?
O Estado de GO tem figurado com maior dificuldade que outros na questão do preenchimento das escalas, e este atual momento está alinhado com esta tendência recente. As escalas estão ainda “para dentro da semana” que se inicia (jargão de mercado), entre a próxima quinta/sexta, de modo geral, com preços de R$ 138av x R$ 140ap, com bônus EU de +R$2/@. São pouquíssimos os negócios “personalité” com sobrepreço acima da referência, pois “frigorífico não está com fome para fazer graça” (outro jargão), aliás, panorama geral no mercado.
A média semanal do diferencial de base com SP foi de – R$ 7,20/@, abaixo da média de 2014. Enquanto isto, o deságio da vaca em relação ao macho começa o ano abrindo e já marcando a média semana de –R$ 5,50/@, mostrando que aos poucos, começa a pintar animais acabados via pastagem.
3)      HORA DO QUILOnão tenho nenhuma dúvida que a grande maioria que lê este informe semanal gostaria que o atual Presidente do Brasil fosse outro. Baseio-me nas pesquisas de preferência feitas pelo BeefPoint por ocasião da última eleição. Portanto, não é fácil aceitar que o governo que aí está tenha tomado uma atitude correta.
O artigo do link a seguir aponta nesta direção. Nada de achar que não tenhamos à frente tempos difíceis e que tudo dará certo naturalmente. Mas temos que entender que não importa mais o que a nossa Presidente falou na eleição, mas sim o que passará a ser feito agora, por ela, e sobre tudo, pelos seus Ministros, em especial o da Fazenda. E outro ponto importante ligado a isto: “não há uma linha ética na política, mas uma faixa ética”.
4)      TO BEEF OR NOT TO BEEF: você, voltando das festas e um frigorífico mudou de mão… Não confunda JBS, J&F e JBJ. Entenda quem comprou o Mataboi. E uma coisa nós já sentimos nas redes sociais: uma dicotomia sobre a expectativa dos possíveis efeitos futuros desta “dança de cadeiras” para o produtor.
Uma parte do mercado entende como positiva a mudança, enquanto que outra tem restrições. O tempo nos dirá qual parte está correta. Tomara que sejam os otimistas. Veja o link:http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/giro-do-boi/junior-jbj-compra-frigorifico-mataboi/
5)      O LADO “B” DO BOI:
5.1. A CONVERSA COM O PORTUGUÊS ADÃO
Nestas “mini-férias”, estive em SP e tive a oportunidade de conversar com o “Adão”, dono de um simples, mas bem sucedido, açougue de bairro no ABC Paulista, que tem como freguesia as classes C, D e E. Ele é um português “POI”, tradicional, daqueles que não abre mão de comprar carne com osso (“traseiro bom tem no mínimo 70kg”) e de ter o caderninho de fiado da freguesia. Da conversa com o Adão, foi interessante:
- notar que ela pesa as bandas recebidas do frigorífico pelo açougue. Conclusão: a relação de peso polêmica com o produtor, o frigorífico também tem com a outra ponta quanto a peso…
- notar que da mesma forma que o pecuarista, tem açougueiro que não quer comercializar com determinados frigoríficos “nem de graça”, ou seja, as preferências comerciais são fortes na “outra banda” também…
- relata 20% de queda na venda de carne bovina devido à arrancada do preço em 2014, volume de produto que ele acha ter sido substituído por suíno, ovo e sobre tudo frango, “como a Dilma falou”…
- notar que ele não vende “nem para o seu pai” nenhum kg de fraldinha, carne que ele destina exclusivamente para a produção dos seus espetos…
- observar que ele acha que a carne “não volta de preço e que em pouco tempo a carne de primeira não sairá por menos de USD 10,00/kg, como é nos EUA e Canadá”…
- ele precifica a sua carne de maneira simples: compra traseiro com osso à R$ 12,20/kg, preço sobre o qual ele adiciona 30% referente à quebra (“limpeza” e osso, que é vendido por R$ 0,10/kg), chegando em R$ 15,86/kg de carne sem osso. Sobre este valor, ele adiciona 50% que é a “margem que não abre mão”, chegando à cerca de R$ 24,00 a R$ 25,00/kg, preço de venda ao seu consumidor da carne de traseiro, em média.
5.2. A VISITA AO FEED
Outra visita à ponta final foi a que fiz ao açougue Feed, em SP, do Pedro Merola. Eu simplesmente recomendo, não dá para explicar. Na sua próxima oportunidade em SP, não deixe de ir, caso aprecie verdadeiramente carne. Veja no link: www.feed.com.br.
Coisa de primeiro mundo, no atendimento, local e sobre tudo na qualidade do produto. Provamos bifes de raquete, de ancho, bife de tira e baby-beef. Prepare-se para se surpreender com o alto consumo de carne pelos seus “clientes de casa”. Uma carne de qualidade tem o seu consumo aumentado em até 50%. E por último, além disto, o preço é honesto.

20150105_150737
5.3. MAIS DO MESMO
Finalizamos dizendo que pouca coisa de novidade apareceu nestes feriados de passagem de ano. A novidade foi a intensidade com que começou o ano de 2015, bem alta. Nos últimos textos tínhamos relatado:
  • Que seria um ano de instabilidade política: o atentado histórico que o terrorismo praticou no órgão da imprensa francesa repercute fortemente do ponto de vista internacional, da mesma forma, que a baixa do Petróleo (já em US$ 47,80), fatos de complexidade grande e enorme influência política internacional. Do ponto de vista interno, as apurações da Operação Lava-Jato aproximam empresas do nosso setor para o foco das investigações, mantendo cenário de turbulência no nosso para-brisa;
  • Que seria um ano de instabilidade econômica: apesar de eu concordar com o Luis Carlos Mendonça de Barros (link acima), no nosso para-brisa também está certo o encontro com o ajuste fiscal e econômico. Nas grandes cidades do ABC Paulista, o ano começa com demissões na indústria automobilística, planos de demissão voluntária e greves, evidenciando queda de cerca de 20% no setor, ocorrida em 2014. Isto é apenas um exemplo. O setor elétrico precisa de ajustes urgentes. Aumentos em contas da ordem de 30% são esperados. Eu nunca vi residências na grande SP com mais de 30h sem energia elétrica. Pois vi agora. Se a coisa está feia até em SP, imagina no resto do País… E a inflação continua… Fechamos 2014 com 6,41%, e advinha quem ganhou destaque, veja: http://g1.globo.com/jornal-nacional/edicoes/2015/01/09.html
  • Que seria um ano de instabilidade climática: tivemos um dezembro maravilhoso em termos de chuvas. Mas de 26/dez em diante, passamos a experimentar um veranico típico e de intensidade fortíssima. Tem regiões produtoras de soja já com 20d sem chuvas e perdas de 60% nas lavouras. Além da falta de chuva, a quantidade de horas de sol de altíssima intensidade, produz uma temperatura acima da média no País como um todo. Isto está afetando muito a produção de lavouras e capacidade de suporta das pastagens neste mês de janeiro, fundamental para a safra de ambos. Vejam o material. Não entendi muito, mas não gostei do que escutei:http://www.climatempo.com.br/videos/playlist/8/previsao-para-eventos-e-feriados
  • Que seria um ano de reposição firme: o bezerro inicia o ano até mais firme do que imaginávamos, já tendo renovado seu recorde da BMF: R$ 1.252,06/bez (base MS, cerca de R$ 195/@)
  • Que seria um ano de oferta contida: o final do ano confirmou a tendência. Companheiros de produção receberam ligações de compradores de boi no dia 30/dez, solicitando animais para embarque imediato. Não há perspectiva de aumento de oferta em 2015. A oferta está estável, flertando com a queda;
  • Que seria um ano de desafiador para a demanda: tanto internamente, quanto externamente, como está exposto acima, por apenas alguns dos motivadores.
No curto prazo, a semana inicia verdadeiramente o ano, e a indústria deve analisar o consolidado das vendas de carne das últimas semanas com a produção menor que certamente ocorreu. Este balanço deve sair a partir de segunda, mas algo nos sugere que poderemos ter a indústria recompondo estoques com muita ponderação (vendas de jan costumam ser fracas internamente, ainda mais neste ano, com os ajustes de tarifas públicas e impostos do início do ano). Enquanto isto, deve haver uma ligeira melhora de oferta em função de possíveis vendas represadas por parte de pecuaristas até então em viagens de final de ano.
No médio-longo prazo, o cenário para 2015 aponta para uma oferta de gado gordo estável/piorando levemente enquanto que ao mesmo tempo se depara com uma demanda rica de sinais mais consistentes de piora (ou pelo menos de incertezas profundas).
Resta-nos acompanhar a intensidade destes movimentos, e se estes sinais de incerteza na demanda, vão se concretizar. Lembramos que não expusemos ainda o nosso atual mercado (com oferta limitada de animais acabados) a um cenário menos pujante de consumo (aqui e lá fora). De toda a forma, acreditamos em um mercado mais distante de derretimentos de preços profundos, com maior probabilidade de ocorrência, em função dos fundamentos pecuários. Mas, certeza, ninguém tem. Por ora, assim é precificado pela bolsa, pois o contrato de maio está apenas R$ 3,81/@ mais barato que o indicador de hoje.
Nesta história toda, que veremos juntos ser desvendada, esperamos que o ano seja “mais do mesmo” também em relação à margem da atividade pecuária que tivemos em 2014… Tenhamos uma boa viagem… Portas de 2015 em automático…

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Artigo sobre a Síndrome da Exaustão Eqüina por Dr. Maurício José Bittar




Exaustão é uma síndrome caracterizada por transtornos físicos e mentais, desencadeados por exercícios físicos intensos em condições de calor e umidade elevados, ocorrendo devido uma sobrecarga ou falha no sistema de termorregulação eqüina. Durante a atividade física, em condições de temperatura e umidade elevadas, a termorregulação fica comprometida e o organismo eqüino apresenta dificuldades para conseguir eliminar o calor gerado pela musculatura exercitada, acrescido do calor ambiente. Quanto maior forem a temperatura e a umidade ambiente, menor será a perda de calor.


Dois mecanismos são utilizados pelo cavalo para promover a termorregulação:


Sudorese: A sudorese realizada pela pele, como no homem, trata-se do principal mecanismo. A eficiência da termorregulação eqüina através do suor dependerá da sua evaporação, a qual se tornará diminuída ou impedida se o ar estiver saturado de umidade.


Ventilação: Durante a inspiração, parte do calor corpóreo é transmitido da mucosa do trato respiratório superior para o ar, que ao chegar aos alvéolos é saturado com vapor de água. Na expiração parte desse calor volta para a mucosa e ocorre uma porcentagem de condensação da água. A diferença entre o calor transferido para o ar inspirado e o calor transferido de volta para as mucosas é o resultado da perda de calor pelo trato respiratório.


Quando corridas de cavalos, provas de enduro ou provas de fundo do Concurso Completo de Equitação são realizadas em climas extremamente quentes, aumentam concomitantemente as demandas de energia e irrigação sanguínea para a musculatura continuar a se exercitar, e para a pele promover a troca calórica. Para tanto, o sistema cardiovascular aumenta o seu trabalho, elevando a freqüência cardíaca e o volume sanguíneo ejetado pelo coração. Caso a perda de água e eletrólitos (sais orgânicos) através do suor for intensa, ou o cavalo apresentar-se levemente desidratado anterior a competição, o volume de sangue a ser movido pelo coração estará diminuído, a pressão arterial sofrerá queda e em resposta o coração irá trabalhar mais intensamente.


Com a diminuição do volume sanguíneo, o fluxo para a pele estará diminuído, assim como a sudorese, prejudicando a termorregulação; além disso, menor quantidade de substratos energéticos chegarão à musculatura e ao sistema nervoso central podendo levar ao colapso e morte.


Devido à deficiência na termorregulação, ocorrerá a hipertermia (aumento da temperatura corporal), a qual terá efeitos avassaladores sobre todos os tecidos orgânicos, principalmente, cérebro, coração, vasos sanguíneos, rins, fígado, pulmões e musculatura esquelética.


O rápido reconhecimento e o tratamento da condição reduzem a severidade da síndrome de exaustão.


Os animais afetados apresentam sinais de stress, fadiga significativa, desidratação, e elevação persistente da freqüência cardíaca e respiratória.


Nos animais com bom condicionamento físico e boa função do sistema termorregulatório, após um período de repouso de 30 minutos, a freqüência cardíaca deve baixar para menos de 55 batimentos por minuto, a respiratória para 25 movimentos respiratórios por minuto e a temperatura corporal para menos de 39,5° C.


Qualquer animal que apresente uma elevação significativa e persistente da freqüência cardíaca e respiratória, ou da temperatura retal, não deve continuar o exercício ao qual estava sendo submetido.


Estes animais devem receber pequenas quantidades de água fresca, em intervalos freqüentes, e permitido o acesso a uma comida palatável, além disso, devem ser observados de perto até a sua completa recuperação.


Cavalos que apresentarem uma elevação marcante da temperatura retal (maior que 40,5°C) devem ser resfriados o mais rápido possível. Banhos de mangueira com água fria sob a briza natural em um ambiente aberto auxiliam na perda de calor por convecção e evaporação. Atenção especial deve ser dada no resfriamento da cabeça, do pescoço e de grandes vasos subcutâneos entre os membros posteriores. Enemas com água fria e administração de fluidos via sonda nasogástrica também auxiliam na diminuição da temperatura corpórea.


A fluidoterapia deve ser instituída imediatamente nos animais que apresentarem sinais severos ou que não responderem de forma efetiva ao tratamento conservador dentro de 30 minutos. O volume exato e a via de administração irão depender da severidade dos sinais clínicos. Na grande maioria das vezes a via de eleição é a intravenosa, e o volume a ser administrado pode ser superior a 50 litros de solução isotônica.


Os animais afetados por síndrome de exaustão não devem ser transportados nas 12 a 24 horas subseqüentes, porque uma alta atividade muscular está associada ao transporte prolongado, o que aumenta os riscos do desenvolvimento de problemas pós-exaustão. Isto inclui problemas musculares severos, laminite (aguamento) e falência renal.


Os riscos de um animal desenvolver síndrome de exaustão são reduzidos com uma preparação adequada e um manejo cuidadoso durante as competições, sempre levando em conta os efeitos das condições climáticas (umidade relativa do ar e temperatura ambiente) durante o evento.


Referências Bibliográficas


MCCONAGHY, F. Thermoregulation. In: HODGSON, D. R.; ROSE, R.J. The Atletic Horse. Philadelphia, U.S.A.: W.B. Saunders, 1994. p. 181-199.


MONREAL, L.; SEGURA, D. Urgencias metabólicas post-esfuerzo. In: BARCELONA, F.V.; MONREAL, L. Consulta de Difusión Veterinaria. Valencia, Spain, v. 08, p. 47-56, 2000.


CLAYTON, H. M. Endurance Racing. In: Conditioning Sport Horses. Saskatoon, Canada, v. 18, p.213-228, 1991.




Dr. Mauricio José Bittar é Médico Veterinário oficial da ABHIR (Associação Brasileira de Hipismo Rural) e atua nas áreas de Clínica, Radiologia, Anestesiologia, Odontologia e Medicina Esportiva Eqüina.




---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

FONTE : http://www.n1cavalos.com.br/node/21256

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Prazo para recolhimento de Contribuição Sindical Rural vai até dia 31


Tributo parafiscal deve ser pago por todos os produtores rurais, pessoa física ou jurídica



Os agricultores de pessoa física e jurídica têm até o dia 31 de janeiro para efeturar o pagamento da Contribuição Sindical Rural referente ao ano de 2014. A cobrança é feita pela feita pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) em parceria com sindicatos rurais.

O que é a Contribuição Sindical Rural?

É um tributo parafiscal que deve ser pago por todos os produtores rurais, pessoa física ou jurídica, enquadrados na categoria econômica rural, nos termos do Decreto-Lei nº 1.166/71, com redação dada pelo art. 5º da Lei nº 9.701/98. É uma contribuição que existe desde 1943, com regulamentação prevista nos arts. 578 a 591 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, combinado com o art. 217 do Código Tributário Nacional e Decreto-Lei 1.166/71 que trata do enquadramento e da contribuição sindical rural.

Quem contribui?

A contribuição sindical é devida por todos aqueles que participam de uma determinada categoria econômica ou profissional ou ainda de uma profissão liberal em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão (Art. 578 a 591 da CLT).

É cobrada de todos os produtores rurais - pessoa física ou jurídica - conforme estabelece o Decreto-Lei nº 1.166, de 15 de abril de 1971.

Como é feito o cálculo da contribuição?

É efetuado com base nas informações prestadas pelo proprietário rural ao Cadastro Fiscal de Imóveis Rurais (CAFIR), administrado pela Secretaria da Receita Federal. De acordo com o § 1º do artigo 4º do Decreto-lei nº 1.166/71. Veja as distinções de base de cálculo para os contribuintes de pessoas físicas e jurídicas:

Pessoa Física - A contribuição é calculada com base no Valor da Terra Nua Tributável (VTNT) da propriedade, constante no cadastro da Secretaria da Receita Federal, utilizado para lançamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

Pessoa Jurídica - A contribuição é calculada com base na Parcela do Capital Social - PCS, atribuída ao imóvel.

O que fazer se a guia de pagamento não for recebida?

O proprietário rural que, por qualquer motivo, não recebeu a sua guia de recolhimento do exercício, deve procurar o Sindicato Rural do Município ou a Federação da Agricultura do Estado onde reside munido da cópia do Documento de Informação e Apuração do Imposto Territorial Rural (DIAT), a fim de que sejam adotadas as providências para a emissão de nova guia.

Penalidade para o agricultor que não efetuar o pagamento?

Não pagamento - O sistema sindical promoverá a cobrança judicial. Sem comprovante de pagamento da contribuição sindical rural, o produtor rural - pessoas física ou jurídica:

I - não poderá participar de processo licitatório; II - não obterá registro ou licença para funcionamento ou renovação de atividades para os estabelecimentos agropecuários; III - a não observância deste procedimento pode, inclusive, acarretar, de pleno direito, a nulidade dos atos praticados, nos itens I e II, conforme o artigo 608 da CLT.

Pagamento com atraso - Se o pagamento for feito após a data de vencimento, terá multa de 10% nos primeiros 30 dias, mais um adicional de 2% por mês subseqüente de atraso; juros de mora de 1% ao mês e atualização monetária, conforme artigo 600 da CLT.

O que é feito com os recursos recolhidos?

Quando o produtor rural (pessoa física ou jurídica) recolhe sua contribuição sindical, os recursos arrecadados, retirados os custos da cobrança, são distribuídos conforme estabelece o artigo 589 da CLT.

Cerca de 20% se destina ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE; 60% destinam ao Sindicato Rural; 15% à Federação de Agricultura do Estado; e 5% à CNA.

FONTE: CANAL RURAL

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Senepol: Pesquisa aponta melhoradores



Levantamento de informações sobre a raça reúne dados sobre performance e seleciona melhores animais do rebanho



Um levantamento de informações sobre a raça senepol pretende estimular a procura pelos animais de pele vermelha. Para isso, criadores investiram em uma prova de ganho de peso. 

Três técnicos de setores diferentes, uma pesquisadora da Universidade Federal de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e 158 animais para serem avaliados. A tarefa de toda a equipe era levantar o máximo de informações sobre a raça senepol, que passaram por uma prova de ganho de peso de alta performance, nos últimos seis meses. O trabalho serviu como ferramenta de seleção do rebanho e foi realizado na Fazenda Tufubarina, no município de Monte Alegre de Minas (MG).

– Todo mundo produz fundo, meio e cabeceira. Mas como se identifica esse fundo, meio e cabeceira? É só através de avaliação. E não existe mais apenas a avaliação visual. Só ela não vale mais – explica o pecuarista Gustavo Rezende Vieira.

Os animais, machos e fêmeas, são contemporâneos em 90 dias e foram fechados no confinamento logo após a desmama. Durante a prova, receberam alimentação à base de concentrado proteico para crescimento, e silagem de milho.

Além do ganho de peso e do desenvolvimento de carcaça, várias outras características foram avaliadas durante os 168 dias da prova. Entre elas, as marcas reprodutivas e de padrão racial. Com todos os dados em mãos será possível separar os animais com potencial para ser melhoradores dentro da raça, tanto para a produção de animais puros, quanto para os cruzamentos.

Os lotes foram divididos em quatro grupos: inferior, regular, superior e elite. A classificação foi feita com base nos dados levantados durante as pesagens, medições e exames com ultrassonografia, além das notas da avaliação visual. Pontuação que nem sempre coincidia, se para um dos técnicos os aprumos de determinado animal mereciam nota 4, para o outro poderia não ser bem assim. Uma divergência saudável, que contribuiu para a eleição de animais diferenciados.

– É uma raça que se destaca em produtividade, se destaca em precocidade sexual, se destaca em rendimento através da avaliação por meio da área de olho de lombo, e é importante dentro desse conjunto de animais da raça senepol, a gente identificar aqueles que realmente são avaliados geneticamente superiores – diz a diretora de Produção Animal da AFU, Carina Ubirajara de Faria.

De acordo com o pecuarista Gustavo Rezende, apenas os animais dos lotes superiores e elite serão destinados à reprodução, para garantir a continuidade do melhoramento. O senepol tem apenas 14 anos de Brasil, mas, segundo esse representante de central de inseminação artificial, os animais da raça estão em evidência como uma das boas opções para a pecuária de corte no país.

– É um animal resistente a ectoparasitas, resistente ao calor. Ele aguenta um desafio um pouco maior de alimento em sistema de pastagem, e devido a isso é que o pessoal tem buscado essa raça – afirma Miguel Abdalla, gerente de corte taurino.

Em uma central, que fica em Uberaba (MG), oito touros senepol estão em coleta. De acordo com dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), só no primeiro semestre de 2014 foram vendidas mais de 42 mil doses de sêmen de reprodutores da raça. Sinônimo de reconhecimento para quem se dedica à seleção desses animais.

– Já conseguimos nesses 14 anos de Brasil, identificar quais são os animais melhoradores para o objetivo daquele criador. Dependendo de qual o sistema de produção dele, já têm animais para atendê-lo bem, nos mais diversos sistemas de produção – garante Rezende.

FONTE: http://www.canalrural.com.br/noticias/jornal-da-pecuaria/senepol-pesquisa-aponta-melhoradores-52119

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Lei prioriza libertação de animais apreendidos

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (8) a Lei 13.052/2014, que altera a Lei de Crimes Ambientaispara determinar que animais silvestres apreendidos sejam prioritariamente libertados em seu habitat. Se isso não for possível, devem ser entregues a zoológicos, fundações ou entidades semelhantes, onde recebam cuidados de técnicos habilitados.
De autoria do deputado Antonio Carlos Mendes Thames (PSDB-SP), o projeto que deu origem à lei (PLC 147/2009) sofreu alteração no Senado, por sugestão de Jorge Viana (PT-AC), para dispor também que, até a entrega dos animais à entidade capacitada, o órgão autuante mantenha os animais em condições adequadas para garantir seu bem-estar físico.
--------------------------------------------------------------------------------
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Altera o art. 25 da Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências, para determinar que animais apreendidos sejam libertados prioritariamente em seu habitat e estabelecer condições necessárias ao bem-estar desses animais.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  Esta Lei determina que os animais apreendidos em decorrência de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente sejam libertados prioritariamente em seu habitat e estabelece condições necessárias ao bem-estar desses animais.
Art. 2o  O § 1o do art. 25 da Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 25.  .....................................................................
§ 1o  Os animais serão prioritariamente libertados em seu habitat ou, sendo tal medida inviável ou não recomendável por questões sanitárias, entregues a jardins zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas, para guarda e cuidados sob a responsabilidade de técnicos habilitados.
...................................................................................” (NR)
Art. 3o  O art. 25 da Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, passa a vigorar acrescido do seguinte § 2o, renumerando-se os demais:
“Art. 25.  ......................................................................
.............................................................................................
§ 2o  Até que os animais sejam entregues às instituições mencionadas no § 1o deste artigo, o órgão autuante zelará para que eles sejam mantidos em condições adequadas de acondicionamento e transporte que garantam o seu bem-estar físico.
...................................................................................” (NR) 
Art. 4o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 8 de dezembro de 2014; 193o da Independência e 126o da República.
DILMA ROUSSEFF
Izabella Mônica Vieira Teixeir
Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.12.2014
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
FONTE: http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/12/09/lei-prioriza-libertacao-de-animais-apreendidos


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Saiba como criar chinchilas

Criação pode ser um incremento de renda para o produtor acostumado a lidar com animais

As chinchilas são animais rentáveis e com poucos problemas com doenças. São animais dóceis e rústicos. E pode bom negócio para o produtor que deseja incrementar a renda. 



Para quem deseja começar a criação, o custo pode ser baixo. O criador Rafael Gutierrez Oliveira explica mais sobre a criação de chinchilas.

– É importante salientar que é um investimento baixo, mas, depois do quinto, sexto ano, ele começa a ter uma lucratividade muito boa com essa criação – reforça.

Você pode estar se perguntando qual é o valor baixo de investimento. São cerca de R$ 4 mil, para o pequeno produtor que deseja começar devagar com a criação, seis fêmeas e um macho.

– R$ 4 mil é o mínimo para iniciar. Entre R$ 20 e R$ 30 mil você já começa em um tamanho médio de criação, o seu retorno começa a ser um pouco menor. Acima de R$ 40 e R$ 50 mil você começa bem grande e o retorno chega depois alguns anos também – comenta Oliveira.

Isso quer dizer que, para o criador que fizer um investimento menor, o retorno pode ser em longo prazo, de seis até sete anos. Já para o produtor médio, período de quatro a cinco anos. E um grande produtor pode obter lucro já no segundo ou terceiro.

– Cada animal custa entre US$ 20,00 a US$ 25,00 e você consegue vender a mercadoria por US$ 45,00. Mais ou menos está aí a lucratividade. É uma lucratividade boa, mas que precisa de volume, e para chegar nesse volume requer de alguns anos para chegar nesse volume. (O principal mercado consumidor) É mercado externo, é aonde 99% da produção de chinchila vai. Hoje está mais para Ásia e Europa, também – explica Rafael Gutierrez Oliveira.

É importante ficar atento ao ambiente de criação e à alimentação dos animais.

– Ambiente sempre climatizado, fechado e chega ao ponto de 28°C, a gente precisa ligar o ar condicionado. Para animal que não gosta de calor, quanto mais baixa a temperatura, melhor ele se sente. Melhora a reprodução dele, melhora o manejo reprodutivo dele, fica bem melhor. A alimentação dela é específica para chinchila. Hoje temos empresas comercias que fazem exatamente a ração que eles necessitam. Isso é muito tranquilo para nós criadores de chinchila. Além da ração, a gente suplementa com alfafa, que é uma fibra importante para eles – explica Oliveira.

O criador começou o negócio com o irmão há 25 anos. Até hoje eles mantêm a cabanha que fica em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre. Eles são especializados em venda de matrizes reprodutoras e criam cerca de dois mil animais.

– O perfil do produtor de chinchila para nós está bem claro. É quem tem uma propriedade, que lida com animais, tem uma criação de suínos ou de aves, alguma outra coisa relacionada até a agricultura e a chinchila entra, às vezes, como terceira, quarta renda e, dependendo do tempo, ela vai subindo de patamar na rentabilidade desse produtor rural. É importante conhecer o mercado e ver alguns produtores que tenham sucesso – afirma.

Lembrando que a chinchila tem algumas mutações. Tem animais de outras colorações também, que são atrativos para aquelas que desejam ter como animal de estimação.

– Hoje em dia têm animais brancos, beges e de outras colorações. Como animal de estimação, tem valor por causa da raridade – completa o criador Rafael Gutierrez Oliveira.

FONTE: http://www.canalrural.com.br/noticias/jornal-da-pecuaria/saiba-como-criar-chinchilas-52099

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

'Casa' de macaco bugio sofreu crime contra a natureza, diz polícia

A Polícia Ambiental de Irapuã (SP) divulgou nesta quarta-feira (12) uma análise feita em uma mata, na área urbana da cidade, onde vive um macaco da espécie bugio que estaria prestes a "perder a casa".

A polêmica começou quando o dono da área começou a cortar árvores para a construção de um novo bairro. Indignados, os moradores que já convivem com Chico, há cinco anos, protestaram e o desmatamento foi interrompido por ordem da Policia Ambiental por falta de autorização.

Segundo a polícia, houve crime contra a natureza. O estudo mostra que, em quatro anos, metade da mata original onde o macaco está foi derrubada. Isso aconteceu entre os anos 2008 e 2012.

Agora, o responsável pode ter de pagar multa de R$ 6 mil, responder criminalmente por crime ambiental e ainda ter de plantar 25 árvores para cada uma que foi derrubada.

Os bugios estão ameaçados de extinção e se Chico for levado de volta a uma floresta nativa, pode morrer por que não sabe se alimentar sozinho e não pertence a nenhum bando. As copas das árvores do bairro estavam juntas, local ideal para o bicho, segundo os policiais.

Pelo menos por hora, Chico, que virou um símbolo de preservação, está com a casa mantida.
Chico é morador ilustre e moradores querem que ele fique no local (Foto: Reprodução / TV TEM)



FONTE: http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2014/11/casa-de-macaco-bugio-sofreu-crime-contra-natureza-diz-policia.html

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Uma galinha pode produzir mais carne que uma vaca?

Texto de Miguel Cavalcanti para BeefPoint


Bom dia, tudo bem com você?


Me fizeram essa pergunta alguns dias atrás... :-)

Fui fazer uma palestra em Foz do Iguaçu, PR, num seminário de altíssimo nível, organizado pela COBB, empresa líder mundial em genética avícola de corte. Era o encontro que acontece a cada dois anos, com os principais clientes e parceiros da empresa.

Gente de todo o Brasil, e também do exterior. Donos e executivos de empresas de ponta na área de aves de corte. E como de costume, muita gente também tinha gado de corte como um segundo negócio... Gente que diversifica seus investimentos com pecuária de corte. Ou seja, minha palestra era interessante para o público por dois motivos: entender uma proteína concorrente e também para melhorar o negócio secundário de muitos dos presentes.

No jantar, após a palestra, muita gente veio conversar comigo, e aproveitei para aprender mais sobre esse mercado, que é muito importante. O consumo de frango cresce no mundo de forma mais forte que a carne bovina - por conta de preço.

Conversando com um proprietário de uma empresa de produtora de frangos de corte, e que também tinha gado de corte, ele me perguntou, com uma cara de brincadeira: Você sabia que uma galinha produz mais carne que uma vaca?

Eu olhei com uma cara de curioso, sorri, e perguntei:

Como assim? :-)

Ele me respondeu: uma galinha coloca 150 ovos por ano, e cada ovo desse vai produzir um frango de 3kg. Ou seja, uma galinha vai produzir em apenas um ano, 450kg... Coisa que uma vaca não vai conseguir, lembrando que a gestação é de 9 meses... Fiquei encucado com aquela conversa...

Nesse mesmo evento, pude assistir palestras e conversas sobre genética de aves. Impressionante como estão avançados, impressionante as métricas, os avanços anuais e como conversam sobre genética. Em nenhum momento falaram sobre um determinado animal, determinada raça, etc.

Falavam sobre características genéticas de real interesse econômico, de medidas que realmente influenciavam o negócio. Produção de carne, conversão, mortalidade, tudo de uma forma muito aplicada a produção final, a última linha, que é o resultado financeiro.

Na viagem de volta, fiquei lembrando dessas duas coisas: que uma galinha pode produzir mais carne que uma vaca, e que a genética de aves está mais "profissionalizda", no sentido de falarem 100% do tempo sobre variáveis que vão trazer real valor econômico para o negócio.

Eu fiquei impressionado... E fiquei preocupado com a carne bovina no médio-longo prazo... Se somos menos eficientes para produzir proteína animal, e além disso estamos andando mais devagar que eles, e ainda, estamos "gastando" nosso tempo tratando de temas "acessórios" a produção de carne, a tendência é que nossa competitividade comparada se reduza com o tempo...

E aí, o que vamos fazer?

É claro que eu acredito no potencial da carne bovina. É claro que eu acredito no futuro da carne bovina.

Carne é um produto "centro de prato", é a primeira opção, é a carne da celebração. É a carne da festa, do churrasco, do jantar romântico. É escolhido, é comprado porque é mais saborosa, não porque é a mais barata (há muitos e muitos anos que a carne bovina é mais cara que o frango).

Outro ponto, que foi destacado há alguns anos pelo Leonardo Alencar, um dos analistas de mercado que eu mais respeito: no Brasil, ainda existe um enorme gap de produtividade, podemos aumentar muito a eficiência do setor e com isso ter custos ainda mais competitivos, como setor. Uma observação que não se aplica a todos os países produtores de boi gordo, mas que se aplica muito ao Brasil.

Mas fica aqui nosso dever de casa, de focar no que realmente importa, em medidas que realmente tragam resultados econômicos. E que possamos gastar menos tempo discutindo qual a melhor raça, e mais tempo trabalhando para tornar a pecuária mais competitiva, e mais eficiente em relação a outras proteínas de origem animal. Esses são nossos reais concorrentes.

Vamos nessa?

Muito obrigado. 
Um forte abraço, Miguel

FONTE: Miguel Cavalcanti - BeefPoint [mailto:newsletter=beefpoint.com.br@mail68.us4.mcsv.net] Em nome de Miguel Cavalcanti - BeefPoint - TEXTO ENVIADO POR E-MAIL

domingo, 26 de outubro de 2014

Cateto e Queixada no Globo Rural

Hoje no Globo Rural, saiu uma reportagem muito legal sobre a criação de Catetos e Queixadas. 
Esses são 2 porcos selvagens brasileiríssimos.
O entrevistado é meu amigo Fabio Hosken, também Zootecnista.
Parabéns pelo trabalho Fábio.


Segue o link do vídeo:

http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-rural/v/criadores-de-mg-ganham-dinheiro-com-porcos-do-mato-brasileiros/3719785/

Queixada

Cateto