sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Pesquisadores da UENF investigam parasitologia destes animais para ajudar produtores




A criação de emas vem se tornando uma pecuária alternativa no Brasil devido à boa qualidade dos produtos oriundos dessas aves e também pelo fato de estes animais serem dóceis e sociáveis, o que facilita seu manejo. Com o intuito de avançar no estudo parasitológico, hematológico e bioquímico, identificando e diagnosticando doenças, foram construídos em 2008 um criatório científico e um incubatório de emas na UENF. Professores do Laboratório de Sanidade Animal (LSA/CCTA) da UENF buscam ampliar o número de pesquisas relacionadas à parasitologia e também informar aos criadores de emas as principais doenças que acometem esses animais.

Aberto a diversos professores que têm trabalhado em uma série de pesquisas na UENF, o criatório científico possui hoje 13 emas que vivem sob o cuidado de funcionários da Universidade. De acordo com o professor Francisco de Oliveira, as aves foram adquiridas com autorização do Ibama e através do projeto “Criação de emas (Rhea americana): uma nova alternativa pecuária para o produtor rural do estado do Rio de Janeiro”, aprovado pela Faperj, tendo como principal objetivo trabalhar com os parasitas que causam problemas nas aves e detectar a espécie e as patologias envolvidas, além de fazer pesquisas também com infecção.





— Como as emas são de origem brasileira, e as avestruzes, africana, nós pretendemos introduzir os parasitas da avestruz na ema para ver se há infecção cruzada. A gente vai analisar se os parasitas das avestruzes podem infectar a ema, pois estes são muito patogênicos para as avestruzes. Então nós queremos ver se as emas correm o risco de adquirir essas parasitoses e vir a ter problemas — explica o professor.

Francisco relata também que as emas existentes no criatório possuem OPG (Ovos por Gramas de Fezes) muito baixo, com poucos parasitas, pois elas já chegaram à Universidade vermifugadas, o que é essencial para a saúde do animal. Portanto, a coleta dos parasitas internos a fim de obter uma boa descrição ainda será feita.

Emas e avestruzes pertencem ao grupo das ratitas, aves que não voam. Segundo o professor Francisco, a ideia de fazer pesquisas com emas surgiu após uma constatação de que havia grande dificuldade em trabalhar com avestruz por este ser um animal bastante agressivo. Francisco diz que pouco tempo atrás, na região, existiam pequenos e médios criadores de avestruzes, porém muitos desistiram da criação devido à dificuldade com o manejo. Além disso, havia também sérios problemas em avestruzes devido à parasitose.

— Esse tipo de problema é gerado pela falta de profissionais habilitados com conhecimentos técnicos na criação de ratitas. As avestruzes são animais de grande porte e muito agressivos, o que dificulta o seu manejo. Já as emas possuem menor porte e são mais dóceis, o que facilita a sua lida, além de possuírem as mesmas qualidades de produtos e subprodutos das avestruzes. Portanto, as emas são uma boa alternativa de criação para substituir as avestruzes no Norte Fluminense, tornando-se um mercado promissor para o estado e país — disse.



Interesse vem crescendo no Brasil


Existem duas espécies de emas: a ema maior ou comum, Rhea americana, e a ema menor ou de Darwin, Pterocnemia pennata, ambas oriundas da América do Sul. Somente a primeira é criada em cativeiro, principalmente nas Américas e Europa. Estas aves são onívoras, alimentam-se de pastagem, sementes e insetos, e podem viver até 40 anos. De acordo com Francisco, cada fêmea bota um ovo a cada dois ou três dias, totalizando em média 40 ovos por período reprodutivo. Além disso, a carne é livre de gordura, rica em proteínas, ômega 3 e ferro.

Na década de 1990, a exploração comercial de ratitas foi considerada o maior sucesso doagrobusiness nos Estados Unidos. Acompanhando a tendência mundial, embora esta seja uma atividade nova, o interesse pela exploração de avestruzes e emas no Brasil vem crescendo, devido à boa qualidade dos produtos oriundos destes animais.

Atualmente, a criação comercial de emas é uma alternativa pecuária reconhecida pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). Por se tratar de um animal silvestre, a atividade é controlada pelo Ibama, que proíbe sua caça. O comércio da carne só é permitido de animais oriundos de criatórios comerciais registrados junto aos órgãos competentes (Ibama/Mapa/Anvisa).

Thais Peixoto


FONTE: http://uenfciencia.blogspot.com.br/2013/10/criacao-de-emas.html

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O perigo do uso de antibióticos em animais de abate- por Ricardo Ernesto Rose



O uso de antibióticos na criação de animais de abate - suínos, aves, bovinos - é prática bastante comum em todo o mundo, principalmente em países produtores de carne, como os Estados Unidos e Brasil. O uso do antibiótico como promotor do crescimento foi descoberto nos Estados Unidos, no final da década de 1940. Em 1951 o FDA (Food and Drug Administration), órgão controlador de alimentos e medicamentos do governo americano, aprova seu uso para acelerar e aumentar a absorção de vitaminas contidas nos alimentos, fazendo com que os animais adquiram mais peso em menor tempo. Além disso, o uso destas substâncias melhora a saúde e a resistência dos animais, diminuindo sua mortalidade.
Segundo fontes pesquisadas, existem no Brasil normas bastante restritivas quanto ao uso de antibióticos como complemento alimentar em animais monogástricos (não ruminantes), principalmente suínos e aves. Estas diretrizes foram aprovadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e se referem ao uso de antibióticos destinados a melhorar a digestão de alimentos, sem afetar as bactérias benéficas que se encontram no trato digestivo dos animais. Normativas do MAPRA também proíbem o uso de antibióticos de uso humano em animais monogástricos. Outra fonte pesquisada (Revista UFG - Dossiê pecuária - Dezembro de 2012), reporta que ainda não existem provas de que uma bactéria que adquiriu resistência ao antibiótico no intestino de um animal, tenha transmitido esta mesma resistência a uma bactéria localizada no intestino humano.
Fatos um pouco diferentes são apresentados em um artigo publicado pela Bloomberg em março de 2013, sob o título "Uso excessivo de antibióticos pode levar a uma crise da saúde pública" (Antibiotic overuse could lead to public health crisis). Diz o texto que aproximadamente 80% de todos os antibióticos em uso no EUA são regularmente administrados aos animais, segundo relatório do FDA. Em 2011, segundo o documento, foram vendidos aproximadamente 66 toneladas de antibióticos ao setor de criação de animais; quase seis vezes o que foi destinado ao consumo humano. Segundo a deputada americana Louise Slaughter, do partido democrata de Nova York, "Estamos à beira de uma catástrofe de saúde pública. A ameaça de doenças resistentes aos antibióticos é real, está crescendo e aqueles mais em risco são os idosos e as crianças."
O relatório anual do FDA, o Sistema Nacional de Monitoramento da Resistência Antimicrobiana (NARMS), revela que 78% das salmonelas (gênero de bactéria causador de infecções graves) encontradas no peru, já desenvolveram resistência contra pelo menos um tipo de antibiótico, assim como 75% das salmonelas encontradas no frango. O problema é que para combater a salmonela não existem centenas de tipos de antibióticos; seu numero é bem limitado. "Por isso, na hora do tratamento, a escolha precisará ser feita com todo o cuidado", diz Gail Hansen, especialista do governo americano no assunto.
Portanto, o grande problema no uso intensivo de antibióticos em animais de abate, não é o fato de que uma bactéria, localizada no organismo humano, adquira resistência contra a substância. O perigo é que o ser humano, ao ingerir uma bactéria prejudicial, esta já tenha desenvolvido resistência contra os antibióticos, dificultando assim seu combate.

FONTE: http://www.suinoculturaindustrial.com.br/comentario-suino/ricardo-ernesto-rose/o-perigo-do-uso-de-antibioticos-em-animais-de-abate-por-ricardo-ernesto-rose/20140205111035_C_839

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Autorizações de Empreendimentos de Fauna Silvestre – SisFauna Como obter Autorização





4.3 – Solicitação de Autorização de Instalação (AI)

A Autorização de Instalação (AI) do SisFauna é o documento que aprova o projeto de implementação do empreendimento nos aspectos relacionados à fauna silvestre. Na maioria dos casos a AI corresponde à autorização para o início das obras das instalações deste empreendimento.

É importante ressaltar que a emissão da AI conta necessariamente com a participação de órgãos estaduais ou municipais, já que é atribuição do Estado/ Município autorizar e fiscalizar obras, construções e empreendimentos que se desenvolvem dentro de seu território. É por este motivo que o Ibama só emite a AI após manifestação favorável de órgãos estaduais ou municipais. Na Instrução Normativa 169/2008, esta manifestação é chamada de Ato Administrativo. 
Após providenciar toda a documentação necessária, o empreendedor deve preencher a solicitação de Autorização de Instalação no SisFauna e enviá-la. A solicitação será analisada por técnicos do Órgão Ambiental podendo ser deferida, indeferida ou precisar de adequações.

4.3.1 – Documentos Necessários (AI)
Antes de solicitar a Autorização de Instalação, o interessado deverá obter a AP e contar com cópia dos documentos pertinentes. As exigências variam de acordo com a categoria do empreendimento e para verificar quais são os documentos necessários, selecione a categoria desejada:


4.3.2 – Ato Administrativo
O Ato Administrativo é um documento emitido pelo órgão ambiental estadual ou municipal que estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo interessado para localizar, instalar e operar as atividades previstas. A Instrução Normativa 169/2008 não especifica o tipo de documento (licença, autorização, alvará, etc.) e todas eles são válidos. Em geral o Ato Administrativo refere-se à localização do empreendimento e à necessidade de licenciamento ambiental para a atividade. Alternativamente, caso julgue pertinente, o Governo Estadual ou o Órgão Ambiental Estadual poderá dispensar coletivamente os empreendimentos utilizadores de fauna silvestre de licenciamento ambiental caso considere que a atividade não gere impactos ambientais significativos.

4.3.3 – Cadastro de Responsável Técnico (RT):
O Responsável Técnico (RT) é o profissional habilitado no manejo de fauna silvestre registrado em seu Conselho de Casse (Biologia, Medicina Veterinária, Zootecnia). A este profissional cabe a elaboração do projeto técnico (recintos, criação e manejo dos animais silvestres) e após o início das atividades (Autorização de Manejo), o acompanhamento técnico do empreendimento durante toda a sua existência.

O empreendedor pode ter o mesmo RT durante as etapas de autorização ou pode ter um para a AI e outro para a AM. Após a obtenção da Autorização de Manejo, pode-se manter-se o mesmo RT ou substituí-lo, caso haja necessidade.

O RT é obrigatório para a maioria das atividades, exceto para os empreendimentos da categoria 20.24 (estabelecimento comercial de revenda de fauna silvestre) que trabalhem exclusivamente com a comercialização de partes ou produtos de animais (lojas de bolsas e vestuários; restaurantes; etc.).

4.3.4 – Cadastro de Recintos:
O cadastro de recinto é procedimento obrigatório no fluxograma do SisFauna para as categorias de empreendimentos que criam, comercializam ou utilizem animais vivos. Desta forma, após gravar os dados iniciais na AI (Autorização de Instalação), o empreendedor deve temporariamente interromper a solicitação, cadastrar os recintos e retornar à solicitação de AI. Para fins de atendimento do fluxograma do sistema, é necessário cadastrar ao menos um recinto.
O cadastro de recintos é obrigatório para a maioria das atividades, exceto para os empreendimentos da categoria 20.24 (estabelecimento comercial de revenda de fauna silvestre) que trabalhem exclusivamente com a comercialização de partes ou produtos de animais (lojas de bolsas e vestuários; restaurantes; etc.).

4.3.5 - Casos Especiais

Empreendedor que possui instalações pré-existentes: É de inteira responsabilidade do empreendedor a existência de instalações e construções pré-existentes que queiram ser reaproveitas/ adaptas para outro uso. É também de responsabilidade do empreendedor verificar junto ao Órgão Estadual ou Municipal quais as exigências e documentos para se construir ou conforme o caso, obter junto a estes órgãos anuência para a obra já instalada. Ao Ibama caberá avaliar se as especificações das instalações correspondem ao projeto técnico apresentado e se atendem às necessidades para criação/ manutenção/ manejo de cada espécie. 
Os Estabelecimentos Comerciais que revendem partes ou produtos de animais silvestres (revenda de mel, cera, carne; couro; etc.): Como esta categoria de empreendimento não opera com animais vivos, mas apenas revende os produtos/subprodutos oriundos da fauna, não há necessidade no SisFauna de: (a) cadastrar recintos; (b) cadastrar RT – Responsável Técnico; e (c) solicitarem vistoria.

fonte: http://www.ibama.gov.br/servicos/43-%E2%80%93-solicitacao-de-autorizacao-de-instalacao-ai





quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Animais de zoo ganham picolés de fruta para refrescar os dias quentes

Sorvete é feito basicamente de frutas como manga, banana e melancia.Chimpanzés, orangotangos, babuínos e macacos-prego recebem sorvete.

Os animais do Zoológico do Beto Carrero World, em Penha, estão recebendo, ao longo do verão, picolés de frutas para amenizar o calor. Semanalmente, são distribuídos picolés de frutas para chimpanzés, orangotangos, mandris, babuínos, macacos-prego, macacos-aranha e para os ursos.
Frutas como manga, maçã, banana e melancia são utilizadas (Foto: Beto Carrero World/Divulgação)
Frutas como manga, maçã, banana e melancia
são utilizadas (Foto: Beto Carrero World/Divulgação)
O sorvete é feito basicamente de frutas como manga, maçã, banana, melancia, que são picadas e congeladas com água de coco e água potável. O processo demora cerca de três dias até ficar no ponto certo para ser distribuído.
“Além de servir como um refresco, os picolés ajudam no enriquecimento ambiental dos animais, pois podem ser facilmente manipulados”, explica a Bióloga Bruna Keske.
Além da “sobremesa”, são vários os cuidados tomados nesta época do ano, entre eles, manter as portas abertas para que os animais se refugiem do sol e o preparo do alimento próximo ao horário do consumo.
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Aves permanecem em ambiente a 17ºC (Foto: Rafael Pagani/Zoo Pomerode)
Aves permanecem em ambiente a 17ºC
(Foto: Rafael Pagani/Zoo Pomerode)
Em Pomerode, um zoológico teve uma iniciativa parecida. Por causa do calor, os ambientes foram adaptados e também uma dieta diferenciada foi estabelecida. "Desde dezembro, estamos dando a eles uma dieta com frutas ricas em água, para manter a hidratação", comenta o biólogo responsável pelo local Rafael Pagani.
Além disso, os pinguins estão em um espaço com dois ar-condicionados e são mantidos a uma temperatura média de 17ºC. "São dois splits grandes, que mantêm o ambiente agradável. Eles vivem em temperaturas entre 3ºC e 20ºC na Patagônia Chilena".
FONTE: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/nossa-terra/2013/noticia/2014/02/animais-de-zoo-ganham-picoles-de-fruta-para-refrescar-os-dias-quentes.html

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Criador Amadorista de Passeriformes




1- Quero iniciar uma criação de pássaros, como proceder?


Para iniciar uma criação de pássaros silvestres, inicialmente o Sr. precisa decidir o objetivo da criação. Se for criar com fins comerciais (venda de filhotes), deve seguir a IN 169/2008.

Mas se a finalidade for a criação amadorista, para participação em torneios de canto e a transferência de pássaros entre criadores, você deve se registrar como um criador amadorista, conforme IN 10/2011.

2- Como me registrar como criador amadorista?

É necessário que o interessado em iniciar a criação, após ter efetuado o cadastro na página do IBAMA(CTF)-EM SERVIÇOS ONLINE- e selecionado a categoria correspondente (20.13 - criador de passeriformes silvestres nativos), compareça a uma unidade do IBAMA portando documento oficial de identificação com foto, CPF e comprovante de residência para que sua inscrição seja homologada por um funcionário do IBAMA. Somente após a referida homologação, o criador conseguirá emitir o boleto da Licença e, após seu pagamento, estará autorizado a iniciar a criação e utilização do SISPASS.

Lembrando que o SISPASS não funciona como um mecanismo de regularização de pássaros, tanto para aves capturadas da natureza quanto para aves que não possuem origem legal comprovada.

A licença deve ser adquirida antes da aquisição do pássaro, lembrando-se que essas aves devem ter origem legal, ou seja, devem ser provenientes de outro criador amadorista ou de um criador comercial, ambos em situação regular junto ao IBAMA. Em caso de dúvidas entre novamente em contato com o IBAMA mais próximo.

3- Qual o telefone para contato e (ou) endereço da unidade do Ibama mais próxima da minha residencia?

O endereço das Unidades do IBAMA em todo o Brasil está no site do IBAMA http://www.ibama.gov.br. Mais precisamente na barra de rolagem situada na parte superior da tela. O nome do “link” a ser clicado é “IBAMA nos Estados”;

4- Para ser um criador amadorista preciso ser filiado a alguma Federação?

Não. O único registro obrigatório é junto ao IBAMA. Você pode ou não se filiar a alguma Federação ou Clube Ornitófilo. Isso dependerá do seu interesse em participar de torneios de canto ou outras atividades promovidas por essas entidades. 
Da mesma forma, as anilhas das Federações não substituem as do IBAMA.

5- Perdi minha senha do SISPASS, como consegui-la?

Se a sua senha perdida foi do CTF, para conseguir outra senha o senhor deve solicitar via internet, no link "Caso você tenha perdido ou não tenha recebido a sua senha clique aqui.", na pagina de serviços on line.

Se a senha perdida for a do cadastro do SISPASS, a aquisição de senha é feita pessoalmente na Unidade do IBAMA mais próxima. Se o senhor(a) não puder ir busca-la pessoalmente, favor nomear um procurador que possa faze-lo pelo senhor.

Este procedimento garante a sua segurança, pois evita qualquer extravio de informação ou mesmo que outra pessoa altere o seu plantel sem a sua autorização. No SISPASS utilizamos um patrimônio de União com penalidades previstas em Lei, sendo controlado pelo IBAMA, por isso, sua senha tem caráter pessoal e intransferível não devendo ser passada a ninguém.


6- Me cadastrei como criador amadorista e paguei o boleto. Já faz mais de cinco dias e não consigo acessar o SISPASS, por quê?

Para que a compensação do boleto ocorra mais rapidamente, você deve realizar o pagamento diretamente nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica, pois observamos que pagamentos realizados em Lotéricas ou bancos conveniados o processamento é mais lento.
Como este é um processo que independe do SISPASS ou do próprio IBAMA, caso a compensação demore muito, você deve procurar o banco onde efetuou o pagamento para verificar o que aconteceu e resolver o problema.


7- Tenho pássaros capturados na natureza há muito tempo, como posso legalizá-los?

Capturar aves ou qualquer animal silvestre na natureza para mantê-los como animais de estimação é ilegal, conforme Lei de Crimes Ambientais n.º 9.605/98, portanto, o IBAMA não regulariza essas situações. Lembrando que o SISPASS não funciona como um mecanismo de regularização de pássaros, tanto para aves capturadas da natureza quanto para aves que não possuem origem legal comprovada.


8- Onde posso adquirir um papagaio com origem legal?

O senhor somente pode adquirir um papagaio ou qualquer outro animal da fauna brasileira, de um criador comercial devidamente registrado no Ibama, exigindo a nota fiscal do animal (documento que comprova a origem legal do animal). No site do Ibama (www.ibama.gov.br) no link fauna você vai poder encontrar a lista de criadores comerciais autorizados pelo Ibama. Maiores dúvidas entre novamente em contato conosco.


9- Acessei o SISPASS e verifiquei que estão faltando pássaros em meu plantel, como devo proceder?

Você deve procurar a Unidade do IBAMA onde efetuou seu recadastramento para que o servidor proceda as correções. É muito importante que você procure apenas a Unidade do IBAMA onde se encontra seu processo de recadastramento, pois somente serão incluídos pássaros constantes nos documentos entregues anteriormente.


10- Sou criador novo, paguei o boleto, mas não recebi a licença em minha casa. Por quê?

Ao se cadastrar você receberá uma senha e dentro de cinco dias o seu acesso é permitido ao sistema. Você não receberá nenhuma licença ou carteirinha em sua casa. Para estar em dia com o IBAMA, você deve imprimir uma relação de passeriformes, mantendo-a sempre atualizada. Este documento estará disponível no site do sispass.


11- Como um criador amadorista deve proceder para adquirir pássaros legalmente?

Existem duas opções para adquirir pássaros legalmente: adquiri-los de criadores comerciais ou de criadores amadoristas em situação regular junto ao IBAMA.
É importante que você saiba quais pássaros podem ser criados (Anexo I da IN 10/2011).


12- Um criador amadorista pode criar qualquer pássaro da fauna brasileira?

Os criadores amadoristas podem criar somente aquelas espécies descritas no Anexo I da IN 10/2011.

13- Posso incluir na minha relação um pássaro capturado na natureza?

Só podem ser incluídos na relação de passeriformes, pássaros nascidos em cativeiro, de estabelecimentos registrados no IBAMA.

14- Para onde vão os animais apreendidos pelo IBAMA?

Os animais apreendidos terão a seguinte destinação (Lei 9.605/98 e Decreto 3.179/99):
a) libertados em seu habitat natural, após verificação da sua adaptação as condições de vida silvestre;
b) entregues à jardins zoológicos, fundações ambientalistas ou entidades assemelhadas, desde que fiquem sob a responsabilidade de técnicos habilitados; ou
c) na impossibilidade de atendimento imediato das condições previstas nas alíneas anteriores, o órgão ambiental atuante poderá confiar os animais a fiel depositário.


15- Vou me mudar para outro Estado, como faço para levar meus pássaros?

Inicialmente, o senhor deve solicitar a licença de transporte pelo próprio SISPASS no item "Transporte". Além disso, você deve solicitar uma licença do ministério da agricultura (GTA).

Após a mudança, você mesmo deverá entrar no SISPASS e alterar o endereço em "alterar dados".

16- Acho que as anilhas fornecidas pelo IBAMA estão apertadas em meus pássaros, como devo proceder?

Você deve procurar imediatamente a unidade do Ibama mais próxima (núcleo de fauna) e solicitar que seja realizada uma vistoria por servidores do Ibama.
Será elaborado um documento com fotos e parecer do IBAMA, o qual será enviado para Brasília para análise. Se for procedente o pedido, anilhas maiores serão fornecidas.

17- Quero registrar meus canários-belga no SISPASS, como fazê-lo?

O canário belga ou canário do reino é considerado um pássaro doméstico para fins de operacionalização do IBAMA, portanto não precisa de nenhuma licença especial do órgão.

18- Tenho animais pegos da natureza e quero legalizá-los, como faço?

O IBAMA não regulariza nenhuma espécie de animal silvestre, seja ave, mamífero, ou réptil, que não tenha comprovante de origem legal. Sua situação se encontra irregular e você poderá ser penalizado conforme estipula a Lei 9.605/98 e o Decreto 6538/08.
Ou seja, prisão e multa que pode variar por pássaro de R$ 500,00 ou R$ 5.000,00 se o mesmo for de espécie ameaçada de extinção e constante na lista da CITES. O mais aconselhável é que entregue este animal à Unidade do IBAMA mais próxima.
A entrega voluntária não implica em penalidades. Atente, porém, que a entrega não é considerada voluntária quando a mesma é feita em decorrência de uma atividade de fiscalização.
Os endereços e telefones das unidades do IBAMA nos estados brasileiros podem ser encontrados no site www.ibama.gov.br no link “IBAMA nos Estados”.

19- Pedi as anilhas pelo SISPASS, paguei o boleto e depois de 5 dias fui buscar as anilhas. Porém, o IBAMA ainda não as tinha separado. Por que?

Esclarecemos que o pedido de anilhas deve ser feito com antecedência 45 dias do nascimento dos filhotes (consulte a IN 01/03 para maiores esclarecimentos - disponível no site do Ibama), portanto o criador deve planejar o nascimento.
Este pedido deve ser feito antecipadamente, pois as unidades do Ibama nem sempre possuem anilhas disponíveis tempo todo e às vezes eles precisam encaminhar este pedido para sede em Brasília, o que pode levar a uma certa demora até que as anilhas cheguem no local.
O ideal é que você ligue para o IBAMA antes de ir buscar os anéis, para que não corra o risco de chegar lá e as anilhas não estarem disponíveis. Entre em contato com a gerência do seu estado para verificar a possibilidade de lhe fornecer estas anilhas antes destes 25 dias.


20- Não consigo imprimir o boleto ou relação de passeriformes, como fazer?

Para imprimir os boletos e relação, você precisa ter instalado em seu computador, o programa Acrobat Reader. Ele está disponível na página inicial do SISPASS. Caso tenha ocorrido algum problema durante a impressão, em breve estará sendo disponibilizado um link para imprimir novamente o boleto.

21- Observei que em minha relação de passeriformes do SISPASS, constam dados digitados errados como anilhas e espécies diferentes. Como corrigir?

Você deve procurar a Unidade do IBAMA onde efetuou seu recadastramento para que o servidor proceda as correções, através do módulo de correção. É muito importante que você procure apenas a Unidade do IBAMA onde se encontra seu processo de recadastramento, pois somente serão incluídos pássaros constantes nos documentos entregues anteriormente.

22- Meus pássaros foram roubados e a Delegacia não quer registrar Boletim de Ocorrência, o que fazer?

As Delegacias de Polícia devem registrar a ocorrência, primeiramente porque consta na IN01/03, a necessidade de apresentação de um documento, mas também, porque o roubo de um pássaro é um crime como o roubo de qualquer outra coisa.
Leve a Instrução Normativa 01/03 ao Delegado e explique que somente com o boletim de ocorrência você poderá recuperar o pássaro caso ele reapareça em outro plantel.

23- Sou criador novo, quando minha licença vence?

A licença do SISPASS tem validade anual, tendo início em agosto e fim em julho para todos os criadores independentemente da data em que se cadastraram, portanto todas as licenças vencem em do dia 31 de julho de cada ano.

24- Por que o SISPASS não disponibiliza os dados de criadores amadoristas?

Tendo em vista que a criação amadorista não tem fins comerciais, não podemos divulgar os dados desses criadores, visando preservar sua privacidade.

25- Sou criador antigo, mas quando acesso o SISPASS dá a mensagem “criador inexistente”, o que devo fazer?

Existem várias hipóteses para este fato. Uma delas ocorre com mais freqüência. É que o programa por algum erro nos registros não migrou os dados para o SISPASS.
Entre em contato com a Unidade do IBAMA onde se recadastrou e comunique o problema solicitando que encaminhe o seu CPF para a CGFAU/COEFA.
Outro caso consiste no fato de que o criador registrou-se em dois locais diferentes. Isso gera duplicidade dados e o programa não aceita a informação até que se verifique qual CPF está correto.
Entre em contato com o IBAMA mais próximo e verifique se seus dados já foram encaminhados para serem migrados. Em caso positivo, dê seu nome e CPF para que sejam encaminhados para Brasília, para que possamos verificar o que aconteceu.

26- Quando vou me cadastrar no SISPASS o sistema informa que já existe cadastro com meu CPF; o que eu faço?

Você deve acessar o link serviços online na página do Ibama e, com o seu CPF e sua senha entrar no seu registro do CTF (Cadastro Técnico Federal). Depois selecionar categoria correspondente (20.13 - criador de passeriformes silvestres nativos), o senhor deve comparecer a uma unidade do IBAMA portando documento oficial de identificação com foto, CPF e comprovante de residência para que sua inscrição seja homologada por um funcionário do IBAMA. Somente após a referida homologação, o criador conseguirá emitir o boleto da Licença e, após seu pagamento, estará autorizado a iniciar a criação e utilização do SISPASS.

27- Quero cancelar meu cadastro do SISPASS, como devo proceder?

Orientamos para que solicite o desligamento da atividade de criador de passeriforme silvestre, protocolando seu requerimento na Unidade do Ibama. O criador deve fazer seu cancelamento de registro do Cadastro técnico federal (CTF) via sistema.

28 - Pedi anilhas ao IBAMA há meses, e até agora não recebi as anilhas que paguei. O IBAMA diz que o estoque está esgotado. Quando minhas anilhas serão entregues?

O Ibama está finalizando o processo de certificação de fábricas de anilhas, para que as mesmas possam entregar diretamente ao criador.
O Ibama não entregará mais anilhas. O dinheiro gasto pelos criadores na compra de anilhas que não foram entregues pelo Ibama será devolvido mediante requisição do criador.

fonte: http://www.ibama.gov.br/areas-tematicas-fauna-silvestre/criador-amadorista-de-passeriformes

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Criação do Instituto Gaúcho do Leite é aprovada em assembleia

Criação do Instituto Gaúcho do Leite é aprovada em assembleia

Em assembleia geral realizada na tarde desta terça-feira (11.02), na sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), em Porto Alegre, foi criado o Instituto Gaúcho do Leite, com a aprovação do Estatuto Social e a eleição da Diretoria da entidade. Participaram representantes de cooperativas, sindicatos, indústria, federações e movimentos sociais ligados ao campo, além de entidades de pesquisa e assistência técnica.
A criação do Instituto Gaúcho do Leite estava prevista na Lei Nº 14.379, de 26 de dezembro de 2013, referente ao Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite/RS), vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa). O Instituto, uma entidade associativa sem fins lucrativos, de direito privado, tem por objetivo promover a coordenação da produção, do desenvolvimento e da competitividade da cadeia produtiva do leite e dos produtos lácteos, nos termos dos objetivos gerais e específicos do Fundoleite/RS, e é constituído por 47 pessoas jurídicas representantes dos produtores, indústria e órgãos da Administração Direta e Indireta. “Este é um passo importante para estruturar a cadeia leiteira no Estado”, afirmou Lino De David, presidente da Emater/RS, instituição que é membro do Instituto Geral do Leite e que compõe também o Conselho Técnico da entidade recém-criada, ao lado da Embrapa, Fepagro, Famurs.
Integram a Diretoria do Instituto Gaúcho do Leite, como presidente, Gilberto Piccinini, da Cooperativa Cosuel; como 1º vice-presidente, Elton Weber, da Fetag; Wilson Zanatta, do Sindilat, como 2º vice-presidente; Marcelo Roesler, da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil), como 1º secretário; e o titular da Seapa, Luiz Fernando Mainardi, como 2º secretário. Carlos Sperotto, da Farsul, Ricardo Russowsky, da Federasul, e Ernesto Krug, da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios, são os suplentes.

Fonte: Emater RS

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Vacinação de leitões com Fostera PCV oferece tecnologia exclusiva para o combate à circovirose

Vacinação de leitões com Fostera PCV oferece tecnologia exclusiva para o combate à circovirose

Nas primeiras semanas de vida, os leitões estão mais sujeitos a contrair doenças que podem impactar no crescimento saudável, o que acarreta perdas econômicas ao suinocultor. Uma das enfermidades com maior incidência no plantel e que causa grande impacto financeiro ao sistema de produção é a circovirose, causada pelo agente Circovírus Suíno Tipo 2 (PCV 2). Para combater esse agente infeccioso, a Zoetis traz ao mercado a Fostera PCV, vacina inativada de Circovírus Suíno Tipo 1-Tipo 2 Quimera.
O desenvolvimento da vacina conta com uma tecnologia exclusiva, a “Quimera”, que permite a combinação dos vírus PCV1 – considerado não patogênico para suínos -, e do PCV2 – responsável pela incidência da doença. Dessa forma, é possível produzir uma vacina extremamente eficaz e segura, que estimulará a produção de anticorpos capazes de proteger os suínos contra o Circovírus Tipo 2. “Oferecer uma nova vacina com tecnologia exclusiva para o combate ao circovírus é nosso principal objetivo ao lançar a Fostera PCV. A vacina é fabricada utilizando modernos processos de inativação do vírus e purificação dos antígenos, o que garante um produto com alta antigenicidade e imunogenicidade. Como resultado final temos um produto extremamente seguro e eficaz” afirma Flávio Hirose, Gerente de Biológicos da Unidade de Negócios Suínos Zoetis. Além desses fatores, Fostera PCV é a única vacina do mercado que, com apenas uma dose, possibilita a redução da viremia - circulação e multiplicação do vírus no organismo do suíno -, resultando assim em menor eliminação do vírus no ambiente, diminuindo a pressão da infecção e os riscos de recontaminações.
A necessidade de se utilizar ferramentas eficazes contra o circovírus é justificada pelos prejuízos causados pela enfermidade, que é altamente contagiosa e afeta o sistema imunológico - o que facilita a entrada de agentes secundários oportunistas que dão origem às diversas infecções. Além da predisposição às outras infecções e a circovirose clínica propriamente dita, o circovírus pode se apresentar de forma subclínica, onde não se observam os sinais característicos da doença. Entretanto, o animal pode ter menor desempenho em razão da necessidade de desviar energia de seu crescimento para ativar mecanismos de defesa. Os principais sinais clínicos da circovirose são a excessiva perda de peso (emagrecimento progressivo), perda de apetite, diarreia crônica e dificuldades respiratórias. Não existe um tratamento específico para a virose. Na maioria das vezes, a infecção secundária é combatida, mas o vírus continua ativo.
A Fostera PCV é indicada para a vacinação de suínos saudáveis e garante proteção por 23 semanas. A vacina pode ser administrada em uma única dose (2 mL), a partir de 3 semanas, ou 2 doses (1mL cada), com intervalo de três semanas – proporcionando assim flexibilidade no protocolo conforme manejo da propriedade.
Incidência da circovirose nos plantéis - De acordo com dados da ABCS (Associação Brasileira dos Criadores de Suínos), a enfermidade foi diagnosticada no Brasil, pela primeira vez, em 2000. Desde então, ela acomete de forma endêmica a suinocultura, afetando principalmente leitões no final da fase de creche e durante a fase de crescimento. Apesar da maior incidência clínica nessas fases, é de fundamental importância evitar a circulação tardia do vírus - por ser imunossupressor, a presença desse agente nas fases finais pode predispor a outras enfermidades como pneumonia enzoótica, pleuropneumonia e ileíte, causando um prejuízo econômico elevado.
No Brasil, ainda não existem estudos para verificar a frequência da doença em regiões ou mesmo no País. Estimativas baseadas em dados não publicados apontam uma frequência da doença em 62,05% das creches e 66,75% das terminações de granjas tecnificadas, com taxas de mortalidade variando de 2% a 10%, podendo atingir até 35%.
Vacinação ajuda a controlar a enfermidade - “A prevenção por meio da vacinação é fundamental para garantir a sanidade da granja, sendo que medidas secundárias também podem contribuir para esse processo”, explica Hirose. A adoção de algumas medidas de biossegurança e manejo auxiliam na diminuição da persistência do vírus no ambiente. Ações como não misturar leitegadas diferentes na maternidade, remover os animais doentes para baias separadas, evitar o estresse dos animais com a redução de lotes, promover uma rigorosa limpeza da granja, garantir a desinfecção de seringas e agulhas, além de oferecer uma boa nutrição, auxiliam a manter a doença sob controle.
E para ampliar o conhecimento sobre a doença, os prejuízos por ela causados e os métodos de prevenção, a Zoetis está realizando um “road show” para o lançamento da vacina nos estados em que a produção suína tem se destacado, como Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. “Nosso foco é manter esse relacionamento contínuo com os clientes, promovendo eventos que garantam a educação continuada e tragam benefícios aos produtores. Durante o ano, visitaremos mais Estados por meio de nossa equipe técnica, que é altamente capacitada e está à disposição de todos aqueles que confiam em nossos produtos e serviços”, finaliza o executivo.
CIRCOVIROSE
Causas - Causado pelo circovírus suíno PCV tipo 2, a circovirose tem transmissão oro nasal (nariz com nariz), é altamente contagiosa e afeta o sistema imunológico do animal facilitando a entrada de doenças oportunistas.

Sintomas - Os animais têm sinais de emagrecimento progressivo, a perda de apetite, linfadenopatia (aumento dos gânglios, principalmente na região do pescoço), diarreia crônica e dificuldades respiratórias.

Consequências - Interferência no desenvolvimento corporal dos animais afetados, condenação de carcaças e deficiência do sistema imunológico.

Prevenção - A Zoetis oferece a Fostera PCV, vacina inativada de Circovírus Suíno Tipo 1-Tipo 2 Quimera. O desenvolvimento da vacina conta com uma tecnologia exclusiva, a “Quimera”, em que permite a combinação de cepas inativas dos vírus PCV1 – atualmente, considerado não patogênico para suínos -, e do PCV2 – responsável pela incidência da doença -, estimulando a produção de anticorpos eficazes para o combate da enfermidade nos suínos protegidos com a vacina.
O período de proteção é de 23 semanas. A vacina pode ser administrada em uma única dose (2 mL), a partir de 3 semanas, ou 2 doses (1mL cada), com intervalo de três semanas – proporcionando assim flexibilidade no protocolo conforme manejo da propriedade.

Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

ABC Pecuária





A geografia é uma ciência que atua no estudo das atividades econômicas, quando tem como foco as atividades rurais é conhecida como Geografia agrária, essa especificidade volta sua atenção para os fenômenos ocorridos no campo (conflitos, tipos de produção, reforma agrária, tecnologias empregadas, as culturas desenvolvidas entre outros). 

A produção pecuária corresponde ao conjunto de técnicas utilizadas e destinadas à criação e reprodução de animais domésticos com fins econômicos, esses animais são comercializados e abastecem o mercado consumidor. A pecuária integra a agricultura, pois ambas são desenvolvidas em um mesmo lugar e em determinados momentos uma atividade depende da outra, um exemplo disso é a ração para bovinos, a produção leiteira que necessita de cana-de-açúcar e capim cultivados e, às vezes, as fezes dos animais servem como adubos naturais no cultivo de algumas culturas, como hortas. 

A pecuária é uma atividade ligada à criação de gado e outros animais, esse ramo produz importantes matérias-primas que abastecem as agroindústrias, como carnes para frigoríficos, peles na indústria de couro, leite para laticínios e muitos outros. 



Dentre as muitas fontes de renda derivadas da pecuária destaca-se a produção de carne, leite e ovos. A carne exerce a principal função na produção agroindustrial, nesse sentido os animais consumidos são: bovinos, suínos, bufalinos, ovinos, caprinos e galináceos ou aves em geral. A segunda importante produção está ligada à produção leiteira, nesse caso são derivados de bovinos, bufalinos, ovinos e caprinos, o terceiro tipo de produção mais importante é a de ovos, provenientes da criação de galináceos e por último os animais de montaria (eqüinos, muares e asininos). 

Especialização produtiva na criação animal: 

- Pecuária de corte (criação de bovinos destinados à produção de carne). 

- Pecuária de leite (criação de bovinos e outros animais destinados à produção de leite). 

- Pecuária de lã (criação de ovinos ou caprinos que fornecem lã). 

- Eqüinocultura (criação de cavalos). 

- Suinocultura (criação de porcos). 

- Avicultura (criação de aves). 

- Cunicultura (criação de coelhos). 

- Apicultura (criação de abelhas). 

- Piscicultura (criação de peixes). 

A atividade pecuária está dividida também de acordo com o nível tecnológico empregado na produção, nesse sentido existe a pecuária extensiva na qual os animais vivem soltos em extensas áreas, sem maiores cuidados, e o índice de produtividade é baixo. Na pecuária intensiva os animais são criados em cocheiras e se alimentam de rações balanceadas, destinadas a aumentar a produtividade, além de receber cuidados veterinários e sanitários, os planteis (animais de boa raça) são selecionados a partir do interesse de produção. 



Um dos problemas que vem dificultando esse tipo de atividade é a questão da saúde animal que impede que aconteça a exportação de produtos oriundos de determinadas áreas de risco no país, a principal é a febre aftosa. 

Apesar da imensa importância que a pecuária exerce na economia do país, essa atividade provoca, ao mesmo tempo, grandes impactos ambientais, como erosões provenientes do caminho que o gado realiza dia após dia, formando os conhecidos “trieiros” no meio das pastagens, que vão sendo lavados pela água da chuva criando as voçorocas. Outro problema está ligado à criação de bovinos em grande escala, pois as flatulências emitidas por esses animais contêm gás metano nocivos à atmosfera, favorecendo o aquecimento global e o efeito estufa, alguns estudos revelam que realmente esse processo é possível.

fonte do texto: http://www.mundoeducacao.com/geografia/pecuaria.htm

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Fazenda no Ceará aposta na criação de avestruz para comércio de plumas

Em Quixeramobim, mesmo com a seca, o investimento tem dado resultado.Criação fornece penas para fábrica de espanadores e escolas de samba.



Uma fazenda de Quixeramobim, no sertão do Ceará, está conseguindo uma boa renda com a criação de avestruz. Foram anos de tentativas até que o negócio começasse a dar certo. Hoje, a principal atividade é o comércio de penas.
A criação, num cenário de seca quase total a 240 quilômetros de Fortaleza, começou grande e, no primeiro ano, em 2002, já tinha 100 animais. Os donos só não imaginavam a trabalheira que ia dar para tocar o negócio.


"O objetivo inicial era produzir o pintinho para vender a futuros produtores de avestruz e em seguida o mercado da carne. Não tivemos sucesso com os pintinhos porque as pessoas não sabiam manejar e vimos que o nordestino não tem o hábito de comer a carne", conta Wanderley Pinheiro, gerente da fazenda.


Depois de oito anos de muitas dificuldades, eles resolveram mudar o rumo da atividade. Em 2010, começaram a investir na produção de plumas. Hoje, são 142 aves. As de cor cinza são fêmeas e as pretas, machos. Os avestruzes comem a vegetação e a ração dada, pelo menos, uma vez ao dia e ficam divididos em seis grupos. Eles são identificados por brincos pregados no pescoço.
Cada grupo tem as plumas retiradas duas vezes ao ano, o que garante a produção de janeiro à dezembro. Para conseguir as penas, os funcionários da fazenda usam um gancho e um capuz, que ajudam a imobilizar o avestruz. O processo de tirar as plumas precisa obedecer algumas regras.
Por ano, são retirados de cada avestruz cerca de 2,5 quilos de pluma. Depois de todo o processo, o material vai para uma sala, onde é separado por qualidade e tamanho, que varia de 20 a 70 centímetros.
Em apenas dois dias, as plumas já seguem para os destinos, entre eles, as fábricas de espanadores do Ceará e, o mais curioso, as escolas de samba de São Paulo e do Rio de Janeiro. A produção anual chega a 350 quilos de penas, sendo que 80% vai para as fábricas e o restante, para o carnaval.
Como são menores, as plumas dos espanadores saem, em média, por R$ 280 o quilo. Já as penas das escolas de samba, bem maiores, variam de R$ 600 a R$ 1,2 mil o quilo.
GLOBO RURAL
FONTE: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/01/fazenda-no-ceara-aposta-na-criacao-de-avestruz.html

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Criação de pequenos animais é discutida por produtores de Palmas



Com o intuito de fomentar a produção e comercialização de pequenos animais como galinhas, porcos, cabras e ovelhas, a Federação das Associações e Entidades Rurais do Tocantins (Faerto) realizou no ultimo domingo, 26, uma reunião com dezenas de produtores rurais de Palmas. O evento contou com a parceria da Prefeitura de Palmas através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder).

“Nossa intenção é levar renda para estes produtores, aumentar a oferta de alimentos e produtos oriundos dos pequenos animais e respeitar as normas sanitárias e a segurança alimentar”, explicou o senhor Marcino Pereira, presidente da Faerto, acrescentando que para isso é de grande importância à parceria com a Prefeitura de Palmas.

Ainda de acordo com Pereira, todas as 34 associações de produtores rurais de Palmas devem fazer um cadastro dos produtores que desejam trabalhar com pequenos animais e enviar a entidade. “Com este cadastro em mãos vamos dar início a capacitação e a busca de recursos financeiros para iniciar o processo produtivo”, afirmou o presidente.

Uma das preocupações levantadas durante a reunião foi onde seriam abatidos os animais para comercialização, visto que é necessário obedecer a leis e normas sanitárias. O secretário de desenvolvimento rural, Roberto Sahium, declarou já ter um projeto para o abatedouro, “Já estamos com o projeto para o abatedouro de pequenos animais em andamento e temos a verba assegurada para implantação do mesmo”, afirmou.

O presidente da Associação de Produtores Rurais do Rio Macaquinho, José Antônio Galvão da Silva, falou das expectativas dos associados. “Nosso grupo está com vontade de trabalhar e apostar em novas oportunidades. Só faltava esta parceria com a Faerto e a Prefeitura para termos certeza que criar os pequenos animais é um bom investimento”, afirmou Silva.

O médico veterinário da Seder, Humberto Mesquita, falou sobre a construção de um projeto para criação de pequenos animais, “é preciso mensurar custos, mão de obra, alimentação, enfim, tudo o que é necessário para o bom andamento e a lucratividade desta atividade”, afirmou o veterinário, acrescentando que a Seder conta com profissionais aptos a acompanhar cada propriedade que optar pelo segmento.

Eurijan Martins, diretor de desenvolvimento rural da Seder, afirmou, “Temos como opção a venda direta ao consumidor, e ainda para programas governamentais como o compra direta local, a merenda escolar e projetos sociais do município”, disse.

Estiveram presentes na reunião produtores rurais das regiões Vão do Lajeado, Santa Fé, Francisco Galvão, Coqueirinho, Taquarussu Grande e Macaquinho. Também participaram da reunião o vereador Etinho Nordeste, e Neimar Magalhães, representando o secretário de governo e relações institucionais, Tiago Andrino.

De acordo com os dirigentes da Faerto em fevereiro serão realizados dois novos encontros, com produtores de leite e produtores de mandioca. (Secom Palmas)

fonte: http://conexaoto.com.br/2014/01/27/criacao-de-pequenos-animais-e-discutida-por-produtores-de-palmas

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Apipa precisa de assinaturas para criação de delegacia de proteção aos animais



No Batalhão da Polícia Ambiental do Piauí, quatro policiais são disponibilizados diariamente para o combate ao tráfico de animais silvestres, fazer apreensões e remoção de abelhas, além do trabalho de orientação ambiental, feito nas faculdades do estado.

A estrutura da polícia se torna reduzida para o atendimento à grande demanda, considerando que o Batalhão necessita oferecer suporte tanto a Teresina quanto aos demais municípios do interior. Em meio aos obstáculos, a capitã Cássia aponta as conquistas obtidas. “É um trabalho gratificante, já que esse é um trabalho em favor do meio ambiente. Temos atuado no combate aos crimes ambientais, nas ocorrências com abelhas e na proteção aos animais”.

De forma paralela à grande demanda de atendimento à população, a carência de instituições de proteção aos animais é fato. Quem já enfrentou problemas de perda, sequestro ou maus-tratos a animais, não teve a quem buscar auxílio.

Foi com base no sentimento de desinteresse das autoridades de segurança que a Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais (Apipa) deu o pontapé inicial encabeçando há quase um ano um abaixo-assinado para implantação de uma delegacia de proteção aos animais em Teresina.

Segundo uma representante da Apipa, essa petição já está há quase um ano no site da instituição, mas precisa de mais assinaturas para que isso venha realmente acontecer e, neste ano de eleições, eles fazem um apelo às autoridades para que saia do papel.

Atualmente a instituição abriga 79 cães e 207 gatos, uma quantidade bem acima do que estrutura do prédio permite. A superlotação reforça a necessidade de instituições de proteção aos animais, que normalmente chegam à Apipa como vítimas de abandono por velhice ou por doença.

Fonte: Meio Norte.