terça-feira, 31 de maio de 2011

Coelhos - Como deve ser as instalações?


A criação doméstica não há nescessidade de tantos gastos como muma industria. Mas, para evitar prejuízos, são necessárias, pelo menos, as seguintes instalações e equipamentos: gaiola, bebedouro, comedouro, manjedoura, ninho e cobertura. Saiba, agora, como se monta um coelhário.
A primeira preocupação deve ser com relação à água, que deve ser potável. As instalações precisam oferecer aos coelhos uma boa aeração, condições para que eles que eles não sofram com as mudanças brutas de temperatura e para que fiquem protegidos das chuvas, ventos, frio e sol direto.
Providencie, então, o galpão, que poderá ser construído de blocos de cimento de 10 cm, até a altura de 1,50m, fazendo-se pilares para sustentação do telhado, o qual poderá ser de duas ou uma só água. A cobertura pode ser feita com telhas de amianto, que não nescessitam de muito madeirame, ficando o telhado mais leve do que com telhas de barro.
As paredes devem ter 1,50m de altura e o restante poderá ser fechado com tela ou, ainda, com cortinas de plásticos usados para proteger os coelhos do vento. Depois de construído o galpão, instale as gaiolas de arame galvanizado, de tamanho padrão que são encontradas em lojas especializadas: 80 X 60 X 45 cm. Veja o modelo abaixo de uma coelheira dupla.
Para uma criação pequena, o galpão poderá ter 8 X 4 metros, comportando inicialmente 16 gaiolas, isto é, oito em cada lado, para abrigar raças médias. Mas também poderá ser feito de tal maneira que, mais tarde, se construa outro tanto, para ser colocado como se fosse o segundo andar.
Para 10 matrizes (para cada 10 fêmeas é necessário apenas um macho), são necessárias, no mínimo, 16 gaiolas: uma para o macho, uma para cada matriz, e algumas de reserva para os filhotes (antes de irem para a gaiolas de engorda). As gaiolas devem ficar a 80 cm do solo.
Fixadas as gaiolas, coloque os bebedouros e comedouros dentro de cada uma (normalmente as gaiolas já vem com comedouro externo, que são os ideais. Os bebedouros, também encontrados no mercado, são do tipo canudo e adaptados com uma garrafa do lado externo da gaiola).
O corredor, entre as gaiolas, deve ser cimentado. A esterqueira, que fica sob as gaiolas, deve ter seu nível abaixo do corredor e ser inclinada para deixar o esterco sempre seco.


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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cavalos vivem em conjunto habitacional


Cavalos pastando e trotando em verdes paisagens não são cenas normalmente associadas a conjuntos habitacionais na Grã-Bretanha. Mas em Bradford, cidade no norte da Inglaterra, isso faz parte do cotidiano.

A relação entre a comunidade e os cavalos começou há décadas com a chegada de um grupo de pessoas da etnia roma (conhecidos como ciganos). Os cavalos seriam uma herança de ciganos que moravam no local
Vários animais podem ser vistos na rua e, até hoje, um comerciante de metais usados usa os animais para trabalhar.
Mesmo na comunidade, nem todos gostam dos cavalos. Alguns reclamam também dos excrementos e do medo que os animais provocam em crianças, enquanto outros acham crueldade criá-los assim.

sábado, 28 de maio de 2011

BRAFORD - Gado de corte

BRAFORD 
Origem
O Braford, nasceu do cruzamento de vacas Brahman e touros Hereford - Brahman. A raça Braford é aproximadamente 3/8 Brahman e 5/8 Hereford. Na década de 80 a Associação de Criadores de Hereford e a EMBRAPA-Bagé/RS introduziram a raça Braford no Brasil, tornando-se raça registrada em 1993. Atingiu um grande nível de expansão pelo país. O Braford, existe em todos os países de pecuária extensiva relevante. É presença atuante na Austrália, Argentina, África do Sul, EUA e Brasil.
Características 
As características marcantes da raça Braford são precocidade, temperamento dócil e velocidade de ganho de peso do Hereford com a resistência, rusticidade e longevidade do Brahman. 
Associação de Criadores de Hereford/Braford 
Rua General Osório, 1094 Bagé - RS CEP 96400-100
Fone/fax: (053) 242-4164 

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Novo estudo alerta para possibilidade de uma extinção em massa


Nos últimos 540 milhões de anos, já houve cinco extinções em massa.
A raça humana pode ter provocado a sexta onda de extinções em massa na Terra, de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira pela revista "Nature".
Ao longo dos últimos 540 milhões de anos, cinco extinções em massa de espécies foram causadas por fenômenos naturais.
As novas ameaças, entretanto, são fruto da ação humana: a redução dos habitats, a caça e pesca excessivas, a disseminação de germes e vírus, a introdução de espécies e as mudanças climáticas provocadas pela emissão de gases causadores do efeito estufa.
Evidências coletadas em fósseis sugerem que, nas cinco grandes extinções anteriores, 75% de todas as espécies animais simplesmente desapareceram.
Paleobiólogos da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos EUA, estudaram a situação da biodiversidade nos dias de hoje, utilizando como parâmetro as espécies de mamíferos.
Até a grande expansão da humanidade, há cerca de 500 anos, a extinção de mamíferos era muito rara: em média, apenas duas espécies pereciam a cada milhão de anos.
Nos últimos cinco séculos, no entanto, pelo menos 80 das 5.570 espécies conhecidas de mamíferos foram extintas, um claro sinal de alarme para os riscos à biodiversidade.
"Parece que os níveis modernos de extinção se assemelham ao patamar registrado pelas extinções em massa, mesmo depois do nível mínimo para definir uma extinção em massa ter sido ampliado", disse o pesquisador Anthony Barnosky.
Este cenário torna-se ainda mais assustador com a quantidade de mamíferos incluídos nas categorias "risco crítico" e "ameaça" da Lista Vermelha da biodiversidade, atualizada pela União Internacional pela Preservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
Na hipótese de todas estas espécies terminarem extintas sem que a redução da biodiversidade seja combatida, "a sexta extinção em massa pode chegar dentro de pouco tempo, daqui a entre três e 22 séculos", afirmou Barnosky.
Comparada às outras cinco grandes, esta seria a mais rápida extinção em massa já documentada.
Quatro destas ondas de extinção ocorreram num lapso estimado de centenas de milhares e até milhões de anos, e foram causadas principalmente por aquecimento ou resfriamento global provocados naturalmente.
A extinção mais abrupta já estudada pela ciência aconteceu no fim do período Cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, quando um cometa ou asteróide caiu sobre a península de Yucatán, no atual México, provocando tempestades de fogo cujas cinzas resfriaram o planeta.
Os cientistas estimam que este evento tenha sido responsável pela extinção de 76% das espécies que habitavam a terra, incluindo os dinossauros.

Ponderação
Os autores do estudo, entretanto, admitem algumas fraquezas de seu trabalho. Eles reconhecem, por exemplo, que os registros fósseis disponíveis são pouco completos, e que os mamíferos são um marco referencial imperfeito para medir a biodiversidade da Terra. Além disso, estimam que serão necessários estudos mais profundos para confirmar sua hipótese.
Por outro lado, os próprios pesquisadores indicam que suas estimativas são conservadoras, e alertam que uma extinção em grande escala teria um impacto inimaginável sobre a vida humana.
"A recuperação da biodiversidade (após uma extinção em massa) não ocorrerá dentro de um período de tempo familiar às pessoas", afirma o estudo.
"A evolução de novas espécies geralmente leva pelo menos centenas de milhares de anos, e a recuperação de episódios de extinção em massa provavelmente acontece em uma escala de tempo que engloba milhões de anos".
Mesmo assim, destacam os pesquisadores, ainda é possível ter esperança.
"Até agora, apenas 1% ou 2% de todas as espécies foram extintas nos grupos que conhecemos claramente, então estes números indicam que não estamos tão avançados assim no caminho para a extinção. Ainda temos muita biodiversidade para salvar", indicou Barnosky.
Mesmo assim, "é muito importante que dediquemos recursos e adotemos leis e normas para proteger as espécies, se não quisermos ser a espécie cujas atividades provocou uma extinção em massa".
Até hoje, 1,9 milhão de espécies foram identificadas e documentadas pela ciência, entre 16.000 e 18.000 - a maioria, seres microscópicos - são descobertas a cada ano.

Fonte: Globo

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Criadores investem no melhamento dos jumentos

Os animais são criados para serem campeões e também para melhorar a genética de burros e mulas. A valorização da mula como animal de sela nas cavalgadas aumenta a importância da criação.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cavalo Anglo Árabe


Unir, num mesmo individuo, as qualidade s do puro sangue inglês e do árabe só poderia trazer bons resultados. A experiência foi iniciada no final do século XIX, em paises como a Inglaterra, a França e a Polônia. Num primeiro momento, cavalos árabes foram cruzados com puro sangues ingleses. Em seguida, seus descendentes se reproduziram com éguas nativas, que possuíam
alguma porcentagem de sangue árabe. Apesar de suas qualidades, por muito tempo o anglo-árabe não foi considerado uma raça. Uns preferiam defini-lo árabe; outros o classificavam como pura sangue inglês.alguns só admitiam cruzamentos entre indivíduos puros das duas raças; outros, apenas o cruzamento de anglo-árabe entre si. Uns o chamavam de puro sangue anglo-árabe; outros , de meio sangue anglo-árabe. Mas todas essas oposições terminaram em 1942, a partir da decisão de catalogar todos os anglo-árabes num mesmo studbook, com uma única condição; para ser escrito sob o titulo de anglo-árabe o animal deveria possuir pelo menos 25% de sangue árabe. Esta raça não é homogênea. Porém todos os anglo-árabes possuem as mesmas qualidades básicas. Fáceis de educar, principalmente quando bem jovens, eles são exímios saltadores de obstáculos e, frequentemente, campeões de concursos hípicos.Entre os famosos anglo-árabes está o celebre Farceur VIII, filho de Velox (33,5% de sangue árabe), nascido em 1921 , cujos descendentes constituem uma prestigiosa linhagem, com vários campeões de salto de obstáculos..Também podemos cria Rempart, cavalo de general Warttel, escudeiro-chefe em Saumur entre 1919 e 1930. O adestramento desse animal admirava a todos. Era impossível observa-lo realizando seu piaffer em aplaudi-lo . sua habilidade se evidenciou fora do salto de obstáculos ( especialidade anglo-árabe), o que apenas confirma as varias possibilidades dessa grande raça. 

Origem: Inglaterra, França e Polônia. 
Altura: 1,45 a 1,60m.
Pelagem: todas as cores puras, principalmente a castanha e alazã. Suas características físicas variam entre as qualidades do puro-sangue inglês e do árabe, dependendo da miscigenação. Porem, a proporção entre sua espádua, seu peito e a profundidade da passagem da cilha é sempre excelente.


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terça-feira, 24 de maio de 2011

Gado de Corte - Confinamento

O confinamento de gado para engorda no Brasil é uma prática recente, com possibilidade de ampliação pelas vantagens que esta atividade apresenta. Vários são os autores que justificam a adoção do confinamento. [Peixoto, 1989] vê como vantagens: reduzir a idade de abate do animal; acelerar o giro de capital, com retorno mais rápido dos valores investidos na engorda e reduzir a ociosidade dos frigoríficos na entressafra. [Corrêa, 1988] afirma que o confinamento contribui também para aumentar a produtividade da pecuária de corte e é responsável pela oferta de empregos no meio rural.
[Vasconcellos, 1993] complementa ao citar: a produção da carne é de melhor qualidade e maior produção por área; existe maior rendimento de carcaças (até 63%), com diminuição da proporção de ossos e outros componentes de pouco valor; aproveitamento mais intensivo de pequenas propriedades pela utilização mais racional das pastagens; aproveitamento de doze ou mais animais por hectare plantado; índice de mortalidade baixíssimo; grande produção de adubo orgânico de bom valor para o uso ou venda; redução da ociosidade de curtumes e melhor utilização de mão-de-obra e recursos técnicos disponíveis.
A engorda confinada no Brasil normalmente alcança viabilidade econômica em determinado período do ano, coincidindo com a entressafra de carne produzida a pasto. No resto do ano é conveniente utilizar este espaço de confinamento para serviços ligados a outras categorias do plantel, otimizando seu aproveitamento.
Os principais fatores para a técnica de confinar gado são: os animais, os alimentos e as instalações. O fator mais importante é a escolha dos animais, tendo como características o peso na idade de abate; a taxa de crescimento; a quantidade e distribuição da gordura corporal e quantos quilos de carne comercializável cada animal rende.
Aparentemente cada boi tem um potencial de crescimento e de desenvolvimento desde que sejam favoráveis as condições para esta finalidade: ambiente adequado e alimentação apropriada.
O animal tem cinco qualidades inerentes ao seu desenvolvimento, a saber: rapidez e eficiência de crescimento, tamanho grande, alto rendimento, grande quantidade de carne e alta qualificação de carcaça.
Mesmo assim, torna-se sempre difícil avaliar no animal vivo qual o tipo ideal de bovino para corte. O peso e a idade em que os animais vão para o confinamento têm papel importante no processo de ganho de peso. Os animais mais novos, e portanto mais leves, acusam conversão alimentar mais eficazes e custos relativos de produção mais baixos.
Numa pesquisa feita no Rio Grande do Sul, segundo Peixoto, o comportamento de bezerros das raças hereford e poller-hereford apontaram que a percentagem de carne aproveitável cai com a aumento do peso vivo, embora o rendimento da carcaça aumente. A preferência brasileira ainda recai sobre animais mais velhos, com trinta a trinta e cinco meses, ou pouco além, e peso vivo entre 330 e 350 kg.
Levantamento feito pela Empresa de Pesquisa Agrícola de Minas Gerais e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Epamig/Emater), no final da década de setenta, apontou idade inicial no confinamento de 34,5 meses com variação de vinte a quarenta e oito meses e peso médio inicial de aproximadamente de 340 kg, variando entre os limites de 270 e 445 kg. Os valores médios para idade foram considerados superiores aos tecnicamente recomendados, o que contribui para a conversão alimentar média inferior à desejada.
Segundo Vasconcellos, animais mais novos, em recria, são ainda capazes de garantir bons ganhos de peso através de crescimento compensatório, desde que alimentados com alto nível nutricional.
Outro fator de importância diz respeito ao preparo dos animais para o confinamento, que pretende deixá-los em boas condições para responder a um trato específico e intensivo na forma de ganho rápido de peso. Trata-se, na verdade, de seguir os precondicionamentos sanitário, alimentar e ambiental, destinados a reduzir quaisquer fatores desfavoráveis à acumulação de gordura nos tecidos do animal.
O precondicionamento sanitário consiste em um programa específico de vacinações e controle de parasitas, aliado a um acompanhamento permanente do estado de saúde dos bovinos. Por exemplo, a vacinação contra a febre afetosa deve ser realizada antes de se iniciar o confinamento.
O precondicionamento alimentar visa fazer com que a flora e a fauna microbianas do rúmen tenham uma adaptação rápida à transformação de um conteúdo dietético. Assim, a silagem de grãos e concentrados, requer maior tempo de adaptação que a cana-de-açúcar. Em geral, o processo de adaptação demora de dez a vinte dias para se completar.
Finalmente o ambiente: os procedimentos nessa área têm como objetivo acostumar o animal às instalações do confinamento, ao movimento de máquinas e implementos, à presença do ser humano, dentre outras coisas. O precondicionamento ambiental também envolve a convivência entre animais de origens distintas. Esta fase inclui ainda o implante ou o fornecimento de anabolizantes e aditivos, utilizadas para tornar mais eficaz o trabalho de engorda.
Uma última consideração importante trata da pesagem dos animais, que deve ser feita num período intervalo com vinte e oito dias. Com o intuito de não prejudicar muito o animal, uma vez que o momento da pesagem exige muito do gado, sugere-se, como uma medida de segurança, pesar o lote de animais em uma amostragem significativa - estatisticamente correta, evitando assim o estresse do boi e um rendimento maior, dada a necessidade do pré-jejum para a pesagem.
A fase de terminação de bovinos em confinamento está diretamente relacionada à viabilidade econômica da atividade, em que são levados em conta o preço real diferenciado da carne bovina na entressafra, o alto ganho diário de peso e o custo de produção compatível com a expectativa de preço do mercado.

Embrapa orienta produtores de cabras na hora da ordenha no RN


Os criadores de cabras receberam orientações e kits de ordenha manual desenvolvidos pela Embrapa. O resultado é que a qualidade do leite de cabra na região central do estado do Rio Grande do Norte está melhorando.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Programa ajuda produtores de leite da Bahia aumentar o rendimento do rebanho

O projeto envolve órgãos de pesquisa e laticínios. O estado tem o terceiro maior rebanho de vacas leiteiras do país, ficando atrás de Minas Gerais e Goiás.

domingo, 22 de maio de 2011

Fotos do trabalho

Bem, como eu já contei aqui antes, entrei em um programa de intercâmbio e vim parar na Tasmânia - Austrália.

Prometi colocar as fotos e manter a todos informados, mas meu tempo está realmente apertado. E por isso só agora, depois de um mês e uma semana aqui, eu consegui as fotos.

Não é tudo que fazemos, mas com o tempo vamos tirando novas fotos e colocando aqui.

Eu (Renata), Allan e Johan indo pra mais uma ordenha de quadriciclo como sempre. Aqui na fazenda não tem cavalos, todo é feito com o QUAD. 


Uma vez a Clair (gerente) me perguntou como pegamos as vacas nas fazendas do Brasil, e ficou assustada quando eu disse que era com cavalos. Você consegue imaginar uma fazenda sem cavalos??? Um vaqueiro sem cavalo??? Diferente, né!

As vaquinhas no curral para a ordenha. Tudo aqui é arredondado para maior conforto e melhor movimentação dos animais




Essa é a grande plataforma redonda. As vacas entram na plataforma e ela vai girando, quando chega ao final do círculo, se a vaca tiver terminado de dar leite, ela pode sair da plataforma.

As teteiras são colocadas por traz do animal. Isso economiza espaço e evita coices. 

Aqui sou eu (Renata - Sei que a foto não está me favorescendo, rs!) Colocando as teteiras.

Aqui, estou tirando as teteiras, (do outro lado da plataforma - final). Em uma mão a teteira e na outra o Spray de iodo para aplicar nas tetas (serve como anti-séptico e evita que as vacas tenhas mastite).


Ah! não se espantem com o tamanho da roupa. Aqui está realmente frio... Acreditem, mas nesse dia eu estava usando 2 calças, 2 blusas, um macacão e 2 casacos.


Vaquinha voltando para o seu piquete após a ordenha

Aí está o Johan (Holandês que mora com agente) colocando as teteiras enquento eu estou lá do outro lado retirando.

Vaquinha aguardando a ordenha

E quando a vaquinha faz coco...

Limpamos tudo com uma mangueira parecida com aquelas usadas pelos bombeiros. (Na primeira semana sofri com isso, pois é realmente muuuuuuito pesada quando a pressão está ligada e eu quase voava, mas agora está muito fácil - esse trabalho está melhor do que academia. rs!)


Mais uma foto da plataforma que comporta até 50 vacas sendo ordenhadas ao mesmo tempo.


Bezerros

Bezerros

Vaquinha depois da ordenha

Outra vaquinha
Lá estão Johan e Clair indo pegar or bezerros rescem nascidos no piquete. Fazemos isso todos os dias até que todas as vacas tenham seus bezerros.


Um bezerro e sua mãe

Repare na vaquinha no cantinho da foto

A vaquina vendo seu bezerro na gaiola. Ai, ai... isso parte meu coração... As vezes elas correm atrás do quad.


Mais um dia amanhecendo aqui na fazenda

Espero que tenham gostado

Renata Pitombo

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Dia do Apicultor

No dia 22 de maio é comemorado o dia do Apicultor, também conhecido como ‘abelheiro’ ou ‘colmeeiro’, o apicultor cria abelhas por hobby ou para comercializar os produtos que são extraídos da colméia como o mel, cera, própolis e geléia real.

A apicultura visa à criação das melhores abelhas para que forneçam os melhores produtos em curto espaço de tempo. Constitui uma das atividades mais lucrativas da pecuária, principalmente pelo clima brasileiro ser favorável ao cultivo. Outro fator favorável é a extensa flora brasileira com inúmeras plantas nectaríferas e poliníferas.

O Blog COISA DE ZOOTECNISTA parabeniza a todos os apicultores e profissionais que se dedicam a este trabalho com as abelhas no Brasil.

sábado, 21 de maio de 2011

Macacos reconhecem 'amigos' em fotos, diz estudo

Um estudo de pesquisadores alemães indicou que macacos adultos são capazes de reconhecer seus "amigos" em fotografias. Na pesquisa, macacos-de-gibraltar selvagens passaram mais tempo analisando as fotos de animais que eles não conheciam.
Os mais novos ficaram interessados e ao mesmo tempo confusos diante das imagens, às vezes tocando ou saudando a foto.
Em um artigo na revista científica "Animal Cognition", os cientistas do Centro de Primatas e da Universidade de Gottingen, na Alemanha, concluem que estes animais aprendem, com a idade, a entender o que as fotos representam.
"Nós não esperávamos que eles respondessem dessa maneira às fotos", disse a coordenadora do estudo, Julia Fischer. "Pensamos que as fotos não seriam relevantes para eles, porque na vida real eles não têm nada assim."
Para a pesquisadora, "agora que sabemos (que eles reconhecem espontaneamente as fotografias), poderemos estudá-los em um ambiente muito mais natural, através de jogos".

Rosto conhecido
A pesquisa de campo foi conduzida no parque natural de Rocamadour, no sudoeste da França, com macacos que não haviam sido treinados.
A equipe estava munida de folhetos contendo as fotos dos animais para ajudá-los na identificação dos indivíduos de cada grupo.
"Um dos macacos agarrou um livro de fotos e começou a olhar para as fotos. Um estudante me perguntou se eu achava que ele estava reconhecendo o macaco da foto. Eu não sabia", contou Julia Fischer.
A pesquisadora e sua equipe montaram então um experimento simples, dando aos macacos fotos de animais do mesmo grupo e de outros grupos. Os pesquisadores observaram que, quando os macacos adultos recebiam fotos de um rosto familiar, passavam a vista rapidamente.
"Animais adultos passaram mais tempo olhando para os animais desconhecidos, sugerindo que eles reconheciam os membros do seu grupo pelas fotos", afirmou a professora.
Já os animais mais jovens, embora demonstrassem muito interesse, ficaram claramente confusos com as fotos. "Alguns não souberam o que fazer e acabavam saudando as fotos", disse a professora Fischer.

Fonte: O Globo

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Abelha guarda solução contra cárie

A própolis, substância fabricada pelo inseto para construir colméias, também ataca bactérias que se alojam na boca.
O mesmo inseto que produz uma das maiores fontes de cárie guarda o segredo para erradicá-la. A própolis, fabricada pelas abelhas para construir colméias, também é capaz de eliminar as bactérias que se alojam na boca. Estudo feito com humanos por pesquisadores da Unicamp, em Campinas (SP), mostrou que a substância reduz em 40% a placa bacteriana. Em testes com animais, o percentual foi de 60%. Os cientistas querem, agora, desenvolver uma pasta de dente ou uma solução para bochecho que contenha própolis e, assim, ajudar a baixar a incidência do maior inimigo da saúde bucal. Em média, uma criança de 12 anos tem dois dentes cariados.
O engenheiro de alimentos Michel Hyun Koo viajou por todo o país coletando abelhas das cinco regiões brasileiras. Entre ferroadas e arranhões, conseguiu colher 2.500 amostras de própolis. Depois de meses passados em florestas e no cerrado, o pesquisador voltou ao laboratório da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, no interior de São Paulo, e analisou as amostras. Identificou cerca de 100 componentes, dos quais dois se mostraram potentes armas contra a bactéria Streptococcus mutans, hóspede mais assíduo da boca.
Enzima - As duas substâncias agem sobre uma enzima da bactéria considerada vital para sua sobrevivência, a GTF. A enzima quebra o açúcar que serve de alimento para as abelhas, permitindo a produção de glucano, uma espécie de cola biológica usada pelos insetos para se fixar à superfície. ''É assim que a bactéria se gruda ao dente. Ela, então, passa a secretar ácido, que corrói o dente, formando a cárie'', explica o dentista Jaime Cury, também da Unicamp, que participou do estudo com Koo.
Os primeiros testes foram feitos em laboratório, quando a própolis eliminou 95% das bactérias. No entanto, nem tudo o que acontece dentro de tubos de ensaio se repete no mundo real. Depois dos testes com ratos - nos quais a substância suprimiu 60% da placa bacteriana -, a própolis perdeu um pouco de sua eficácia. Em humanos, reduziu em 40% a incidência de Streptococcus mutans. Mas os pesquisadores não desanimaram. ''É um resultado excelente, melhor do que as substâncias hoje disponíveis'', diz Cury.
Para os testes, foram recrutados seis voluntários. Todos ficaram sem escovar os dentes por 72 horas e cinco vezes ao dia bochechavam uma solução com sacarose (açúcar) para estimular o crescimento das bactérias. Metade dos participantes também bochechava uma solução com própolis duas vezes por dia. O restante bochechava apenas água. Após os três dias, os pesquisadores verificaram que o grupo da própolis apresentava 40% menos bactérias que o grupo da água. Uma semana depois, o experimento foi invertido - voluntários que beberam água beberam própolis. O resultado foi o mesmo. ''Isso prova a confiabilidade do estudo'', enfatiza o dentista.
Eficiência - Além de eliminar as bactérias, a própolis conseguiu inibir a formação do glucano em 75%. De acordo com Cury, a clorexidina - substância usada no tratamento anticárie hoje - elimina 70% da placa bacteriana, mas reduz a cola biológica em apenas 45%. ''Desse ponto de vista, a própolis é mais eficiente, pois não deixa a bactéria se instalar'', afirma o pesquisador.
As abelhas mais promissoras são as que habitam o Rio Grande do Sul e Minas Gerais. ''A composição da própolis varia de acordo com o material usado pelas abelhas para fazê-la. A vegetação local é um importante diferencial'', ensina Koo. As abelhas retiram da seiva da planta as substâncias necessárias à produção da própolis. Cada tipo de vegetação tem sua própria seiva. O próximo passo da pesquisa, que ficará a cargo do pesquisador Yong Park, também da Unicamp, será identificar os componentes presentes na própolis das abelhas gaúchas e mineiras na mata característica daqueles estados. O estudo já rendeu a Koo o prêmio de prevenção da Associação Internacional de Pesquisa Dental, no início do ano.
Atualmente, o pesquisador está na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, aprimorando análise química das amostras coletadas no Brasil. As duas universidades entraram com pedido de patente dos componentes identificados na própolis.

O que se aproveita do Coelho

Sua carne é macia, saborosa e de fácil digestão. A pela, depois de curtida, é utilizada na confecção de objetos dos mais variados. O pelo produz uma lã extremamente macia e leve. Até os dejetos (fezes e urina), depois de curtidos adequadamente em estrumeiras especias, constituem um ótimo adubo, rico em fosfatos e nitratos. De sua cartilagem obtém-se uma cola de excelente qualidade e das vísceras produz-se farinhas, utilizadas na alimentação de outros animais. Saiba ainda que os neonatos (recém-nascidos) são empregados na fabricação de vacina contra a febre aftosa e o próprio coelho na idade adulta se presta como animais de pesquisa nos laboratórios.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

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Projeto garante a reprodução de harpias em cativeiro

Um projeto de criação de harpias em cativeiro, desenvolvido em Foz do Iguaçu, aposta no isolamento das aves para garantir a reprodução. Os biólogos descobriram que a espécie gosta de privacidade.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

BLONDE D'AQUITAINE - Gado de Corte

BLONDE D'AQUITAINE


Origem 
É originária dos montes Pirineus, em terrenos pedregosos e de pastagens muito pobres. Isso lhe confere boa rusticidade. Suporta tanto frio quanto o calor intenso, o que é comum naquela região. 

Características 
Originariamente a raça Blonde D'Aquitaine é considerada de aptidão mista, trabalho e corte. Atualmente, o sistema de manejo busca a especialização para o corte que predominou em virtude das crescentes exportações e da implantação de rebanhos Blonde D'Aquitaine nas regiões do centro e do oeste da França. O Blonde foi introduzido no Brasil em 1972 na exposição de Esteio-RS, anos mais tarde foram feitas as primeiras importações de animais puros o que permitiu a formação do atual rebanho puro existente no país. 


Associação Brasileira de Criadores de Blonde D'AquitaineAv. 15 de Novembro, 279 Curitiba PR - CEP 80020-921 
Fone/fax: (041) 2251697 / (041) 263 - 4035 / (017) 631 - 3277

terça-feira, 17 de maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

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Cavalo baixadeiro do Maranhão desperta a atenção de pesquisadores

O cavalo baixadeiro do Maranhão, pouco valorizado no mercado, desperta a atenção dos pesquisadores por preservar características genéticas que podem ser usadas no melhoramento dos cavalos modernos.

domingo, 15 de maio de 2011

Estratégias Reprodutivas dos Peixes do Pantanal

A primeira refere-se aos peixes de piracema ou migradores, que realizam longas migrações ascendentes para a cabeceira dos rios para a desova, de novembro a fevereiro e retornam posteriormente para a planície de inundação, onde se alimentam e se recuperam do desgaste energético da viagem e acumulam reservas para o próximo período reprodutivo. O segundo grupo é composto pelos desovadores de planície que realizam pequenas movimentações transversais, saindo da planície de inundação e entrando para o canal principal do rio para se reproduzir, na época das enchentes. O terceiro e quarto grupos são constituídos por espécies residentes que se reproduzem na seca ou na enchente/cheia na própria planície de inundação. A maioria das espécies de peixes do Pantanal enquadra-se na categoria de espécies residentes que se reproduzem na seca ou na enchente. Como as espécies residentes resolvem as restrições ao sucesso reprodutivo como a predação na seca e as condições deficientes de oxigênio na enchente/cheia? Dessas espécies residentes, cerca de um quarto apresenta cuidados parentais para proteção da prole e pertence às famílias Erythrinidae (traíras), Serrasalminae (piranhas), Gymnotidae (turviras), Callichthyidae (camboatás), Loricariidae (cascudos, rapa-canoas..) e Cichlidae (carás, joana-guensa,..).
No caso da traíra, Hoplias malabaricus, foram observados adultos cuidando dos ovos depositados em escavações em áreas rasas durante a enchente. Para as espécies de piranhas dos gêneros Serrasalmus e Pygocentrus, a literatura cita que os pais cuidam dos ovos que são depositados nas raízes das macrófitas durante a cheia. No caso das tuviras como Gymnotus inequilabiatus, a reprodução ocorre na cheia e o macho cuida dos ovos e da prole recém eclodida.
Entre os camboatás, são conhecidas espécies que fazem ninhos de espuma, onde depositam os ovos e exercem vigilância sobre os mesmos, geralmente no período da enchente. Na família Loricariidae, foi observado que os machos de Loricariichthys platymetopon (rapa-canoa) carregam os ovos em uma expansão da porção do lábio superior. Mesmo após a eclosão, os jovens permanecem aglomerados nessa expansão por algum tempo. O cascudo preto, Liposarcus anisitsi, reproduz-se na cheia. O macho escava buracos/tocas no fundo ou na barranca do rio onde os ovos são colocados e cuidados até a eclosão. Alguns barrancos do rio Paraguai, nas proximidades de Corumbá, mostram muitos buracos/tocas, visíveis na seca, possivelmente escavados pelos cascudos. Cascudos escavando o fundo e os laterais de um aterro foram observados no baixo rio Miranda, onde a água apresentava uma boa visibilidade. A cheia é um período em que o oxigênio dissolvido está baixo em decorrência da decomposição da vegetação alagada. Possivelmente, como Liposarcus possui respiração aérea acessória, os machos tomam o ar atmosférico e liberam o ar nas câmaras de incubação, garantindo o oxigênio necessário a essa fase de desenvolvimento. Tanto em G. inequilabiatus como em L. anisitsi, os machos não mostram um grande crescimento dos testículos como é observado na maioria das espécies. Estará isso associado ao fato de cuidarem da prole ou mesmo ao tipo de fertilização que efetuam?
Os Cichidae, popularmente conhecidos como carás ou acarás, reproduzem-se na seca, onde geralmente os machos cuidam dos ovos depositados em ninhos ou mesmo após a eclosão, colocando os juvenis na cavidade bucal por ocasião de uma possível predação. Muitas dessas espécies depositam ovos mais de uma vez durante um ciclo reprodutivo.
Para as espécies residentes, sem cuidados parentais, como a corvina, Plagioscion ternetzi, as estratégias reprodutivas para serem bem sucedidas são desconhecidas. A literatura cita que a reprodução é evitada no período seco quando há a concentração dos peixes nos ambientes aquáticos mais reduzidos e a predação é inevitável mesmo que a disponibilidade de alimento seja elevada. Um fator a favor são as altas temperaturas do período que favorecem o desenvolvimento e eclosão rápida dos ovos (para muitas espécies, ao redor de 24h) o que poderia reduzir a predação para as espécies residentes que se reproduzem nesse período. Na enchente/cheia, as condições da qualidade de água podem não ser as melhores, mas a possibilidade de predação seria mais reduzida, período que deve ter sido adotada por muitas espécies residentes de pequeno porte para reprodução.
A maior parte das espécies pertencentes à categoria de migradores de longa distância é composta por espécies de médio a grande porte como a pacu-peva, Mylossoma orbygnianum, os armaos, Oxydoras kneri e Pterodoras granulosus, o pacu, Piaractus mesopotamicus, o dourado, Salminus maxillosus e o pintado, Pseudoplatystoma corruscans, dentre outras. Reproduzem-se nos trechos superiores dos rios no período das chuvas, geralmente de novembro a fevereiro.
Os migradores de curta distância realizam pequenos movimentos entre a planície de inundação (baías, lagos, corixos,..) e a sua conexão com o rio entre o final do período da seca e o início da enchente. Muitas espécies ficam aglomeradas nas “bocas” de baías ou corixos aguardando as chuvas ou o início da enchente para se reproduzir, ou realizam migrações ascendentes de curta distância para se reproduzir em águas turvas e bem oxigenadas do canal do rio. A esta categoria pertencem algumas espécies de pacu-peva como Metynnis maculatus, Metynnis mola, Myloplus levis, os pequenos lambaris dos gêneros Astyanax e Moehkhausia e algumas espécies da família Anostomidae como os piaus, Leporinus lacustris e Leporinus striatus.
O sairu-boi, Potamorhina squamoralevis é muito interessante, pois parte da população realiza curtas migrações das baías e corixos até a boca do canal principal para se reproduzir e parte da população migra até próximo aos trechos superiores desses mesmos rios para se reproduzir. Seria ela uma espécie que está em transição entre migradora de curta para de longa distância? Enfim, são muitas as estratégias reprodutivas de peixes de ambientes inundáveis, estratégias essas que propiciam diferentes formas de aproveitamentos dos habitats disponíveis ao longo de um ciclo hidrológico ou pulso de inundação.

sábado, 14 de maio de 2011

A nutrição para ovinos


Com o aumento da produção, faz-se necessário o aumento do ritmo de crescimento destes animais, refletido no ganho de peso melhorado por meio de sua conversão alimentar. Para que consigam atingir tais níveis que garantam esta produção é importante que os níveis nutricionais sejam atendidos, tendo em vista a qualidade do alimento, a sua quantidade associada ao limitado consumo desta espécie, bem como suas restrições digestivas. Desta forma, o potencial genético dos animais é explorado ao máximo, garantindo a produção esperada.
Não menos importante que os níveis nutricionais está a sua associação aos fatores econômicos, visto que a alimentação é o mais oneroso dos custos de produção animal, sendo extremamente importante formular dietas de maneira que estes dois fatores estejam agregados e equilibrados, promovendo um satisfatório custo benefício.
Quando pensamos em produção animal, necessitamos primeiramente compreender o que iremos produzir, para que possamos escolher os animais – ou a raça – que demonstrem melhor adaptabilidade, ou seja, maior desempenho genético produtivo para tal característica, seja esta carne, leite ou ainda produção de lã. Posteriormente, necessitamos trabalhar a parte nutricional destes animais.
Os ovinos possuem uma característica funcional importante que é degradar alimentos compostos por quantidades elevadas de fibra, o que permite formular dietas com as mais diversas fontes de volumosos associados ou não a concentrado. Entre as mais utilizadas existe, ainda, uma grande variedade de forragens que podem ser pastejadas durante período de verão, tais como Pangola, Coast-Cross, Pensacola, Estrela Africana, Tifton e ainda algumas variedades de Panicum maximum, como Mombaça, Aruana, Tanzânia. No entanto, é extremamente importante manter um manejo sincronizado entre a qualidade e a quantidade de forragem ofertada aos animais, visto que as plantas têm seus depósitos de lignina mais acentuados com o transcorrer de seu crescimento vegetativo. Com isso, os níveis nutricionais da planta decrescem consideravelmente e, em conseqüência, a sua digestibilidade. Em regiões onde os invernos atingem temperaturas baixas, o cultivo de aveia, azevén e alguns tipos de trevos podem ser uma boa alternativa quando conjugados ou mesmo individualmente, pois estas plantas possuem parâmetros nutricionais excelentes para tal estação do ano.
Em consórcio com o pastoreio pode, ainda, ser fornecido um suplemento na forma de concentrado, o qual complementará o déficit nutricional causado pelo consumo somente da forragem, proporcionando um aporte suficiente para que os níveis produtivos desejados sejam alcançados. Desta forma, é imprescindível o conhecimento dos níveis nutricionais da forragem.
Os principais níveis a serem analisados nesta relação volumosos: concentrado são proteína, energia, vitaminas e minerais, de maneira que todos sejam atendidos suficientemente evitando desperdício em função da não absorção, devido ao excesso dos mesmos. Com o aumento da produção de grãos, diversas fontes de matéria-prima estão disponíveis no mercado para a confecção de concentrados, tais como milho, farelo de soja, farelo de trigo, farelo de arroz, farelo de girassol, polpa cítrica, caroço de algodão, entre outras tantas. É extremamente importante salientar que ao trabalharmos com resíduos da agroindústria, torna-se inevitável o conhecimento dos valores nutricionais dos mesmos para que a formulação da dieta proceda de maneira correta. A suplementação pode promover, além dos ganhos individuais, o aumento da carga animal, melhorando o rendimento de ganho de peso por área através da saciedade provocada pelo consumo do concentrado e do maior tempo de permanência destes animais nas proximidades do cocho.
Quando trabalhamos com alimentação animal, precisamos ter a consciência de que quanto maior a variedade de matéria-prima tivermos à disposição, mais simples será de consorciamos o balanço nutricional da dieta, os ganhos efetivos dos animais e a rentabilidade do sistema de produção.

Rafael Henrique Sachet é zootecnista, mestre em Produção Animal e Analista Técnico da Nuvital Nutrientes
Em: Portal do Agronegócio