segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

FOTO DO DIA

Ovelha rústica é adaptada ao clima do Cerrado

A região é de condições climáticas agressivas. No entanto, a ovelha Pantaneira desempenha no Cerrado e, principalmente no Pantanal, papel importante para a produção de carne magra, com textura e sabor. E é por conta disso que o pesquisador Marcos Barbosa Ferreira, da Anhanguera Uniderp, desenvolve estudos sobre a linhagem que teve origem na combinação entre ovinos do sul e do nordeste. O objetivo é a divulgação, resgate e, sobretudo, manutenção da raça.
Marcos Ferreira explica que para o grupo genético ser reconhecido como raça foram necessários procedimentos de caracterização, com a avaliação dos exemplares. Os resultados mostraram que o ovino pantaneiro é fértil em qualquer época do ano por conta da vasta oferta de pastagem em todas as estações. E, segundo o pesquisador da Embrapa, essa é a grande vantagem da ovelha rústica em relação às que habitam regiões frias, que só entram no cio em uma determinada época para que os filhotes nasçam durante a primavera, quando o oferecimento de alimento é maior. Resistentes ao calor de 30°, ao contrário de reprodutores oriundos da Europa, o macho pode manter-se fértil por até nove anos. 
Com a adaptabilidade da Pantaneira a um ambiente hostil, não existe a dependência sazonal. A partir do momento em que os mais resistentes foram sobrevivendo, essas características são passadas aos seus descendentes. Como são animais rústicos e de porte médio, não possuem exigência nutricional muito grande. Os nossos estudos com ganho de peso de cordeiros em confinamento mostraram que eles não deixam nada a desejar a animais com altos valores zootécnicos — destaca Marcos. 
Outro ponto a favor da raça é a produção de carne. Atualmente com o preço da carne ovina em torno de R$150 por arroba, os cordeiros devem ser abatidos com de 28 a 32kg e com pelo menos dois dentes de leite. Marcos comenta que, após entrarem em confinamento com cerca de 15kg, cordeiros chegam aos 30kg com 60 dias em sistema intensivo. O ovinocultor deve ficar atento aos filhotes, que não podem ser criados a campo com as mães. Por conta dos remédios pouco eficazes no combate à verminose, os cordeiros devem ficar em pasto apenas durante 15 dias. Depois da entrada no regime confinado, é fundamental o ganho de peso com ração balanceada e mamada controlada duas vezes por dia. 
O produtor acha que a Pantaneira não dá retorno. Só que todos os nossos trabalhos mostram que é um animal para pequenas propriedades por conta da sua rusticidade. Assim, há menor custo com medicamentos e manutenção. Além disso, produzem lã, que não é de qualidade para a indústria têxtil, mas que funciona para a produção de mantas, baixeiros e de artesanato devido ao bom comprimento da fibra — conclui. 

Para mais informações, os interessados devem entrar em contato diretamente com o pesquisador Marcos Barbosa Ferreira pelo telefone (67) 3318-3064 ou pelo e-mail profmarcoset@gmail.com.

Aquário de São Paulo

domingo, 13 de fevereiro de 2011

FOTO DO DIA

Estratégias no combate das micotoxinas

artmicotox
Possíveis ações para tratar das micotoxinas, em especial a zearalenona, que é a principal “suspeita” em um diagnóstico quando se fala de problemas reprodutivos.
Problemas sanitários e reprodutivos em granjas de suínos têm demonstrado o poder destrutivo das rações contaminadas com micotoxinas.
Por várias razões, fungos e seus metabólitos tóxicos estão afetando uma quantidade crescente de grãos ao redor do mundo. Há dois anos, estimava-se que no mínimo 25% dos grãos estavam contaminados com micotoxinas; atualmente, acredita-se que isso seja uma subestimativa. O clima é considerado um dos principais responsáveis, bem como algumas práticas na agricultura e no cultivo de grãos suscetíveis às micotoxinas.
Particularmente, produtores de suínos devem estar preocupados com possíveis contaminações existentes nas rações que utilizam. Técnicos do setor estão de acordo que, entre as espécies animais, o suíno é o mais sensível às micotoxinas. Dentre os 300 tipos de micotoxinas conhecidas ou mais, cinco aparecem como as de maior relevância. Dentre essas cinco, o suíno está em primeiro lugar em cada uma em relação à sensibilidade.
Referências sobre as principais micotoxinas no mundo, principalmente as do gênero Fusarium, indicam que os suínos foram significativamente mais afetados do que as aves ou bovinos para o efeito das fumonisinas, da zearalenona, da deoxynivalenol (DON) e da ocratoxina A (OTA). Os suínos também apresentaram mais sensibilidade às aflatoxinas, micotoxinas produzidas pelo gênero Aspergillus.
Sinais clínicos de doença são observados quando uma dessas micotoxinas excede o nível mínimo na dieta dos animais. Por exemplo, o vômito causado pela toxina DON fez que ela fosse comumente chamada de vomitoxina. Os suínos, contudo, poderão refugar a ração, prejudicando seu crescimento e performance, uma vez que, presenciado a micotoxina em um nível superior a 50 partes por bilhão. A zearalenona tem sido descrita, em publicações, como um modelo clássico de como os receptores de estrogênio funcionam. Ela tem efeitos estrogênicos (hormonal) na puberdade e fertilidade quando presente em níveis maiores do que 10-30 ppb.
Essa combinação de sensibilidade e seus efeitos é uma dificuldade encontrada em qualquer diagnóstico, entre sinais clínicos e níveis mínimos, que são influenciados pela idade ou fase de produção do suíno. Os efeitos também podem ser acumulativos, como o nascimento de natimortos de fêmeas que consumiram rações contaminadas durante a fase de gestação ou uma desordem no balanço endócrino em leitoas que estão entrando na puberdade, em razão do consumo de zearalenona em algum período anterior.

Manejo correto no pesque solte

Manejo correto no pesque solte ajuda na manutenção dos recursos pesqueiros no Pantanal
A Embrapa Pantanal publicou em 2007 uma cartilha contendo recomendações que devem ser seguidas pelos pescadores durante a prática do pesque e solte para que a modalidade seja realizada sem causar excesso de estresse nos peixes, bem como danos para a saúde dos animais

Com o pesque e solte está liberado desde do dia 1º de fevereiro no rio Paraguai ficando liberado até 28 de fevereiro, quando começa a temporada de pesca na região, é importante que os pescadores tenham conhecimento de algumas práticas adequadas durante a pescaria. O pesque solte, realizado da forma correta, é uma prática eficaz para a manutenção dos recursos pesqueiros da região Pantaneira. 
Segundo a pesquisadora da Embrapa Pantanal Débora Marques, é preciso tomar alguns cuidados ao praticar o pesque e solte, para que o animal não seja muito machucado durante a prática, vindo a ser devolvido debilitado e suscetível a possíveis predadores: “ É importante utilizar um anzol circular, pois os mais utilizados pelos pescadores geralmente perfuram a cabeça do animal, ocasionando lesões nos olhos e até no cérebro do animal. O circular fica inserido somente nas partes mais externas da boca, onde o peixe normalmente se machuca e não sangra. Diminuir a luta do peixe durante a captura também evita a ocorrência desses acidentes”, explica a pesquisadora. 
Outras recomendações importantes, listada também na cartilha da Embrapa, é em relação ao período em que o peixe se encontra fora d água: “ o ideal seria não retirar o peixe do ambiente em que ele se encontra e ao manusear o animal, procurar não acariciar ou abraçar, evitando assim que seja retirado o muco que envolve o corpo e serve como proteção contra infecções” completa Débora. No momento de devolver o peixe para a água, a pesquisadora explica que não é recomendado jogá-lo, pois isso poderia causar danos na coluna vertebral e órgãos internos além de desorientação, tornando-o presa fácil para os predadores. 

Para maiores informações e acesso a cartilha, acesse o site da Embrapa Pantanal, no endereço: www.cpap.embrapa.br.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

FOTO DO DIA

Recolhimento de Suinos

RECEITA DA SEMANA

Estrogonofe de carne

200g de carne cortadas em cubos (Alcatra, Contra-filé ou Filé mignon)
2 colheres de extrato de tomate 
meia cebola cortada picada
3-4 dentes de alho grande
1caixa de creme de leite
sal e pimenta do reino a gosto 

em uma panela refogue a cebola, o alho, a pimenta do reino, o sal.
Coloque a carne e deixe ferver até que esteja cozida (mas não coloca água) ela ferve com o propio caldo, 
Por ultimo coloque o creme de leite e desligue, não deixe ferver.
Servir quente

Dica:
Você pode colocar champions ou milho (de latinha) antes de colocar o creme de leite.
Sirva com arroz e batata frita ou batata palha.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011