sábado, 15 de fevereiro de 2014

Criação do Instituto Gaúcho do Leite é aprovada em assembleia

Criação do Instituto Gaúcho do Leite é aprovada em assembleia

Em assembleia geral realizada na tarde desta terça-feira (11.02), na sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), em Porto Alegre, foi criado o Instituto Gaúcho do Leite, com a aprovação do Estatuto Social e a eleição da Diretoria da entidade. Participaram representantes de cooperativas, sindicatos, indústria, federações e movimentos sociais ligados ao campo, além de entidades de pesquisa e assistência técnica.
A criação do Instituto Gaúcho do Leite estava prevista na Lei Nº 14.379, de 26 de dezembro de 2013, referente ao Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite/RS), vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa). O Instituto, uma entidade associativa sem fins lucrativos, de direito privado, tem por objetivo promover a coordenação da produção, do desenvolvimento e da competitividade da cadeia produtiva do leite e dos produtos lácteos, nos termos dos objetivos gerais e específicos do Fundoleite/RS, e é constituído por 47 pessoas jurídicas representantes dos produtores, indústria e órgãos da Administração Direta e Indireta. “Este é um passo importante para estruturar a cadeia leiteira no Estado”, afirmou Lino De David, presidente da Emater/RS, instituição que é membro do Instituto Geral do Leite e que compõe também o Conselho Técnico da entidade recém-criada, ao lado da Embrapa, Fepagro, Famurs.
Integram a Diretoria do Instituto Gaúcho do Leite, como presidente, Gilberto Piccinini, da Cooperativa Cosuel; como 1º vice-presidente, Elton Weber, da Fetag; Wilson Zanatta, do Sindilat, como 2º vice-presidente; Marcelo Roesler, da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil), como 1º secretário; e o titular da Seapa, Luiz Fernando Mainardi, como 2º secretário. Carlos Sperotto, da Farsul, Ricardo Russowsky, da Federasul, e Ernesto Krug, da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios, são os suplentes.

Fonte: Emater RS

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Vacinação de leitões com Fostera PCV oferece tecnologia exclusiva para o combate à circovirose

Vacinação de leitões com Fostera PCV oferece tecnologia exclusiva para o combate à circovirose

Nas primeiras semanas de vida, os leitões estão mais sujeitos a contrair doenças que podem impactar no crescimento saudável, o que acarreta perdas econômicas ao suinocultor. Uma das enfermidades com maior incidência no plantel e que causa grande impacto financeiro ao sistema de produção é a circovirose, causada pelo agente Circovírus Suíno Tipo 2 (PCV 2). Para combater esse agente infeccioso, a Zoetis traz ao mercado a Fostera PCV, vacina inativada de Circovírus Suíno Tipo 1-Tipo 2 Quimera.
O desenvolvimento da vacina conta com uma tecnologia exclusiva, a “Quimera”, que permite a combinação dos vírus PCV1 – considerado não patogênico para suínos -, e do PCV2 – responsável pela incidência da doença. Dessa forma, é possível produzir uma vacina extremamente eficaz e segura, que estimulará a produção de anticorpos capazes de proteger os suínos contra o Circovírus Tipo 2. “Oferecer uma nova vacina com tecnologia exclusiva para o combate ao circovírus é nosso principal objetivo ao lançar a Fostera PCV. A vacina é fabricada utilizando modernos processos de inativação do vírus e purificação dos antígenos, o que garante um produto com alta antigenicidade e imunogenicidade. Como resultado final temos um produto extremamente seguro e eficaz” afirma Flávio Hirose, Gerente de Biológicos da Unidade de Negócios Suínos Zoetis. Além desses fatores, Fostera PCV é a única vacina do mercado que, com apenas uma dose, possibilita a redução da viremia - circulação e multiplicação do vírus no organismo do suíno -, resultando assim em menor eliminação do vírus no ambiente, diminuindo a pressão da infecção e os riscos de recontaminações.
A necessidade de se utilizar ferramentas eficazes contra o circovírus é justificada pelos prejuízos causados pela enfermidade, que é altamente contagiosa e afeta o sistema imunológico - o que facilita a entrada de agentes secundários oportunistas que dão origem às diversas infecções. Além da predisposição às outras infecções e a circovirose clínica propriamente dita, o circovírus pode se apresentar de forma subclínica, onde não se observam os sinais característicos da doença. Entretanto, o animal pode ter menor desempenho em razão da necessidade de desviar energia de seu crescimento para ativar mecanismos de defesa. Os principais sinais clínicos da circovirose são a excessiva perda de peso (emagrecimento progressivo), perda de apetite, diarreia crônica e dificuldades respiratórias. Não existe um tratamento específico para a virose. Na maioria das vezes, a infecção secundária é combatida, mas o vírus continua ativo.
A Fostera PCV é indicada para a vacinação de suínos saudáveis e garante proteção por 23 semanas. A vacina pode ser administrada em uma única dose (2 mL), a partir de 3 semanas, ou 2 doses (1mL cada), com intervalo de três semanas – proporcionando assim flexibilidade no protocolo conforme manejo da propriedade.
Incidência da circovirose nos plantéis - De acordo com dados da ABCS (Associação Brasileira dos Criadores de Suínos), a enfermidade foi diagnosticada no Brasil, pela primeira vez, em 2000. Desde então, ela acomete de forma endêmica a suinocultura, afetando principalmente leitões no final da fase de creche e durante a fase de crescimento. Apesar da maior incidência clínica nessas fases, é de fundamental importância evitar a circulação tardia do vírus - por ser imunossupressor, a presença desse agente nas fases finais pode predispor a outras enfermidades como pneumonia enzoótica, pleuropneumonia e ileíte, causando um prejuízo econômico elevado.
No Brasil, ainda não existem estudos para verificar a frequência da doença em regiões ou mesmo no País. Estimativas baseadas em dados não publicados apontam uma frequência da doença em 62,05% das creches e 66,75% das terminações de granjas tecnificadas, com taxas de mortalidade variando de 2% a 10%, podendo atingir até 35%.
Vacinação ajuda a controlar a enfermidade - “A prevenção por meio da vacinação é fundamental para garantir a sanidade da granja, sendo que medidas secundárias também podem contribuir para esse processo”, explica Hirose. A adoção de algumas medidas de biossegurança e manejo auxiliam na diminuição da persistência do vírus no ambiente. Ações como não misturar leitegadas diferentes na maternidade, remover os animais doentes para baias separadas, evitar o estresse dos animais com a redução de lotes, promover uma rigorosa limpeza da granja, garantir a desinfecção de seringas e agulhas, além de oferecer uma boa nutrição, auxiliam a manter a doença sob controle.
E para ampliar o conhecimento sobre a doença, os prejuízos por ela causados e os métodos de prevenção, a Zoetis está realizando um “road show” para o lançamento da vacina nos estados em que a produção suína tem se destacado, como Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. “Nosso foco é manter esse relacionamento contínuo com os clientes, promovendo eventos que garantam a educação continuada e tragam benefícios aos produtores. Durante o ano, visitaremos mais Estados por meio de nossa equipe técnica, que é altamente capacitada e está à disposição de todos aqueles que confiam em nossos produtos e serviços”, finaliza o executivo.
CIRCOVIROSE
Causas - Causado pelo circovírus suíno PCV tipo 2, a circovirose tem transmissão oro nasal (nariz com nariz), é altamente contagiosa e afeta o sistema imunológico do animal facilitando a entrada de doenças oportunistas.

Sintomas - Os animais têm sinais de emagrecimento progressivo, a perda de apetite, linfadenopatia (aumento dos gânglios, principalmente na região do pescoço), diarreia crônica e dificuldades respiratórias.

Consequências - Interferência no desenvolvimento corporal dos animais afetados, condenação de carcaças e deficiência do sistema imunológico.

Prevenção - A Zoetis oferece a Fostera PCV, vacina inativada de Circovírus Suíno Tipo 1-Tipo 2 Quimera. O desenvolvimento da vacina conta com uma tecnologia exclusiva, a “Quimera”, em que permite a combinação de cepas inativas dos vírus PCV1 – atualmente, considerado não patogênico para suínos -, e do PCV2 – responsável pela incidência da doença -, estimulando a produção de anticorpos eficazes para o combate da enfermidade nos suínos protegidos com a vacina.
O período de proteção é de 23 semanas. A vacina pode ser administrada em uma única dose (2 mL), a partir de 3 semanas, ou 2 doses (1mL cada), com intervalo de três semanas – proporcionando assim flexibilidade no protocolo conforme manejo da propriedade.

Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

ABC Pecuária





A geografia é uma ciência que atua no estudo das atividades econômicas, quando tem como foco as atividades rurais é conhecida como Geografia agrária, essa especificidade volta sua atenção para os fenômenos ocorridos no campo (conflitos, tipos de produção, reforma agrária, tecnologias empregadas, as culturas desenvolvidas entre outros). 

A produção pecuária corresponde ao conjunto de técnicas utilizadas e destinadas à criação e reprodução de animais domésticos com fins econômicos, esses animais são comercializados e abastecem o mercado consumidor. A pecuária integra a agricultura, pois ambas são desenvolvidas em um mesmo lugar e em determinados momentos uma atividade depende da outra, um exemplo disso é a ração para bovinos, a produção leiteira que necessita de cana-de-açúcar e capim cultivados e, às vezes, as fezes dos animais servem como adubos naturais no cultivo de algumas culturas, como hortas. 

A pecuária é uma atividade ligada à criação de gado e outros animais, esse ramo produz importantes matérias-primas que abastecem as agroindústrias, como carnes para frigoríficos, peles na indústria de couro, leite para laticínios e muitos outros. 



Dentre as muitas fontes de renda derivadas da pecuária destaca-se a produção de carne, leite e ovos. A carne exerce a principal função na produção agroindustrial, nesse sentido os animais consumidos são: bovinos, suínos, bufalinos, ovinos, caprinos e galináceos ou aves em geral. A segunda importante produção está ligada à produção leiteira, nesse caso são derivados de bovinos, bufalinos, ovinos e caprinos, o terceiro tipo de produção mais importante é a de ovos, provenientes da criação de galináceos e por último os animais de montaria (eqüinos, muares e asininos). 

Especialização produtiva na criação animal: 

- Pecuária de corte (criação de bovinos destinados à produção de carne). 

- Pecuária de leite (criação de bovinos e outros animais destinados à produção de leite). 

- Pecuária de lã (criação de ovinos ou caprinos que fornecem lã). 

- Eqüinocultura (criação de cavalos). 

- Suinocultura (criação de porcos). 

- Avicultura (criação de aves). 

- Cunicultura (criação de coelhos). 

- Apicultura (criação de abelhas). 

- Piscicultura (criação de peixes). 

A atividade pecuária está dividida também de acordo com o nível tecnológico empregado na produção, nesse sentido existe a pecuária extensiva na qual os animais vivem soltos em extensas áreas, sem maiores cuidados, e o índice de produtividade é baixo. Na pecuária intensiva os animais são criados em cocheiras e se alimentam de rações balanceadas, destinadas a aumentar a produtividade, além de receber cuidados veterinários e sanitários, os planteis (animais de boa raça) são selecionados a partir do interesse de produção. 



Um dos problemas que vem dificultando esse tipo de atividade é a questão da saúde animal que impede que aconteça a exportação de produtos oriundos de determinadas áreas de risco no país, a principal é a febre aftosa. 

Apesar da imensa importância que a pecuária exerce na economia do país, essa atividade provoca, ao mesmo tempo, grandes impactos ambientais, como erosões provenientes do caminho que o gado realiza dia após dia, formando os conhecidos “trieiros” no meio das pastagens, que vão sendo lavados pela água da chuva criando as voçorocas. Outro problema está ligado à criação de bovinos em grande escala, pois as flatulências emitidas por esses animais contêm gás metano nocivos à atmosfera, favorecendo o aquecimento global e o efeito estufa, alguns estudos revelam que realmente esse processo é possível.

fonte do texto: http://www.mundoeducacao.com/geografia/pecuaria.htm

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Fazenda no Ceará aposta na criação de avestruz para comércio de plumas

Em Quixeramobim, mesmo com a seca, o investimento tem dado resultado.Criação fornece penas para fábrica de espanadores e escolas de samba.



Uma fazenda de Quixeramobim, no sertão do Ceará, está conseguindo uma boa renda com a criação de avestruz. Foram anos de tentativas até que o negócio começasse a dar certo. Hoje, a principal atividade é o comércio de penas.
A criação, num cenário de seca quase total a 240 quilômetros de Fortaleza, começou grande e, no primeiro ano, em 2002, já tinha 100 animais. Os donos só não imaginavam a trabalheira que ia dar para tocar o negócio.


"O objetivo inicial era produzir o pintinho para vender a futuros produtores de avestruz e em seguida o mercado da carne. Não tivemos sucesso com os pintinhos porque as pessoas não sabiam manejar e vimos que o nordestino não tem o hábito de comer a carne", conta Wanderley Pinheiro, gerente da fazenda.


Depois de oito anos de muitas dificuldades, eles resolveram mudar o rumo da atividade. Em 2010, começaram a investir na produção de plumas. Hoje, são 142 aves. As de cor cinza são fêmeas e as pretas, machos. Os avestruzes comem a vegetação e a ração dada, pelo menos, uma vez ao dia e ficam divididos em seis grupos. Eles são identificados por brincos pregados no pescoço.
Cada grupo tem as plumas retiradas duas vezes ao ano, o que garante a produção de janeiro à dezembro. Para conseguir as penas, os funcionários da fazenda usam um gancho e um capuz, que ajudam a imobilizar o avestruz. O processo de tirar as plumas precisa obedecer algumas regras.
Por ano, são retirados de cada avestruz cerca de 2,5 quilos de pluma. Depois de todo o processo, o material vai para uma sala, onde é separado por qualidade e tamanho, que varia de 20 a 70 centímetros.
Em apenas dois dias, as plumas já seguem para os destinos, entre eles, as fábricas de espanadores do Ceará e, o mais curioso, as escolas de samba de São Paulo e do Rio de Janeiro. A produção anual chega a 350 quilos de penas, sendo que 80% vai para as fábricas e o restante, para o carnaval.
Como são menores, as plumas dos espanadores saem, em média, por R$ 280 o quilo. Já as penas das escolas de samba, bem maiores, variam de R$ 600 a R$ 1,2 mil o quilo.
GLOBO RURAL
FONTE: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/01/fazenda-no-ceara-aposta-na-criacao-de-avestruz.html

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Criação de pequenos animais é discutida por produtores de Palmas



Com o intuito de fomentar a produção e comercialização de pequenos animais como galinhas, porcos, cabras e ovelhas, a Federação das Associações e Entidades Rurais do Tocantins (Faerto) realizou no ultimo domingo, 26, uma reunião com dezenas de produtores rurais de Palmas. O evento contou com a parceria da Prefeitura de Palmas através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder).

“Nossa intenção é levar renda para estes produtores, aumentar a oferta de alimentos e produtos oriundos dos pequenos animais e respeitar as normas sanitárias e a segurança alimentar”, explicou o senhor Marcino Pereira, presidente da Faerto, acrescentando que para isso é de grande importância à parceria com a Prefeitura de Palmas.

Ainda de acordo com Pereira, todas as 34 associações de produtores rurais de Palmas devem fazer um cadastro dos produtores que desejam trabalhar com pequenos animais e enviar a entidade. “Com este cadastro em mãos vamos dar início a capacitação e a busca de recursos financeiros para iniciar o processo produtivo”, afirmou o presidente.

Uma das preocupações levantadas durante a reunião foi onde seriam abatidos os animais para comercialização, visto que é necessário obedecer a leis e normas sanitárias. O secretário de desenvolvimento rural, Roberto Sahium, declarou já ter um projeto para o abatedouro, “Já estamos com o projeto para o abatedouro de pequenos animais em andamento e temos a verba assegurada para implantação do mesmo”, afirmou.

O presidente da Associação de Produtores Rurais do Rio Macaquinho, José Antônio Galvão da Silva, falou das expectativas dos associados. “Nosso grupo está com vontade de trabalhar e apostar em novas oportunidades. Só faltava esta parceria com a Faerto e a Prefeitura para termos certeza que criar os pequenos animais é um bom investimento”, afirmou Silva.

O médico veterinário da Seder, Humberto Mesquita, falou sobre a construção de um projeto para criação de pequenos animais, “é preciso mensurar custos, mão de obra, alimentação, enfim, tudo o que é necessário para o bom andamento e a lucratividade desta atividade”, afirmou o veterinário, acrescentando que a Seder conta com profissionais aptos a acompanhar cada propriedade que optar pelo segmento.

Eurijan Martins, diretor de desenvolvimento rural da Seder, afirmou, “Temos como opção a venda direta ao consumidor, e ainda para programas governamentais como o compra direta local, a merenda escolar e projetos sociais do município”, disse.

Estiveram presentes na reunião produtores rurais das regiões Vão do Lajeado, Santa Fé, Francisco Galvão, Coqueirinho, Taquarussu Grande e Macaquinho. Também participaram da reunião o vereador Etinho Nordeste, e Neimar Magalhães, representando o secretário de governo e relações institucionais, Tiago Andrino.

De acordo com os dirigentes da Faerto em fevereiro serão realizados dois novos encontros, com produtores de leite e produtores de mandioca. (Secom Palmas)

fonte: http://conexaoto.com.br/2014/01/27/criacao-de-pequenos-animais-e-discutida-por-produtores-de-palmas

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Apipa precisa de assinaturas para criação de delegacia de proteção aos animais



No Batalhão da Polícia Ambiental do Piauí, quatro policiais são disponibilizados diariamente para o combate ao tráfico de animais silvestres, fazer apreensões e remoção de abelhas, além do trabalho de orientação ambiental, feito nas faculdades do estado.

A estrutura da polícia se torna reduzida para o atendimento à grande demanda, considerando que o Batalhão necessita oferecer suporte tanto a Teresina quanto aos demais municípios do interior. Em meio aos obstáculos, a capitã Cássia aponta as conquistas obtidas. “É um trabalho gratificante, já que esse é um trabalho em favor do meio ambiente. Temos atuado no combate aos crimes ambientais, nas ocorrências com abelhas e na proteção aos animais”.

De forma paralela à grande demanda de atendimento à população, a carência de instituições de proteção aos animais é fato. Quem já enfrentou problemas de perda, sequestro ou maus-tratos a animais, não teve a quem buscar auxílio.

Foi com base no sentimento de desinteresse das autoridades de segurança que a Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais (Apipa) deu o pontapé inicial encabeçando há quase um ano um abaixo-assinado para implantação de uma delegacia de proteção aos animais em Teresina.

Segundo uma representante da Apipa, essa petição já está há quase um ano no site da instituição, mas precisa de mais assinaturas para que isso venha realmente acontecer e, neste ano de eleições, eles fazem um apelo às autoridades para que saia do papel.

Atualmente a instituição abriga 79 cães e 207 gatos, uma quantidade bem acima do que estrutura do prédio permite. A superlotação reforça a necessidade de instituições de proteção aos animais, que normalmente chegam à Apipa como vítimas de abandono por velhice ou por doença.

Fonte: Meio Norte.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Calor mata mais de quatro mil frangos em Pereiras

Mais de quatro mil frangos de uma granja em Pereiras (SP) morreram após o local ficar sem energia elétrica. A cidade, a quase 150 quilômetros de São Paulo, foi atingida por uma forte tempestade na segunda-feira (27), o que provocou a queda de energia, que durou mais de 12 horas.
Os ventiladores que são usados 24 horas por dia para amenizar a temperatura da granja ficaram desligados, provocando a morte das aves.

Maria José Dionizio, proprietária da granja, diz que ainda não é possível calcular o prejuízo que teve. A perda representa mais de 10% das 29 mil aves que são criadas para o abate no local. Segundo ela, as aves tinham, em média, 42 dias de vida e seriam abatidas ainda nesta semana.
A reportagem do G1 entrou em contato com a empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica na cidade. De acordo com a Elektro, descargas atmosféricas provocadas por um temporal geraram uma quantidade de ocorrências acima da normalidade para o local. Ainda segundo a empresa, as equipes foram mobilizadas para restabelecer o serviço em menor tempo possível, priorizando locais com maior número de pessoas como: hospitais e escolas.
A Elektro ainda ressalta que é preciso a população comunicar a falta de energia imediatamente pelo 0800 701 01 02. A agilidade na comunicação evitaria situações como essa. A empresa informa que só foi comunicada sobre o desligamento da granja na manhã de terça-feira (28).
FONTE: http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2014/01/calor-mata-mais-de-quatro-mil-frangos-em-pereiras.html

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Criação de Emas no cariri paraibano



O cariri paraibano é destaque no Nordeste e no país, por ser uma região desenvolvida culturalmente devido à força de vontade do seu povo, que acreditam que dias melhores virão. Outro destaque atribuído à região é ser propicio a criação de caprinos, sendo referencia para o Estado tanto na parte econômica quanto no turismo.

Bom, ate ai esta tudo bem, mais no meio a caprinos, ovinos e bubalinos, o cariri já foi lugar de animais nativos. Refiro-me, as emas, estes animais resistentes e fortes que hoje são raros na região. Outra coisa rara por aqui é assistência técnica e políticas de investimentos para os poucos criadores de emas.

No município de São José dos Cordeiros, limitando-se como o município de Livramento, distante da cidade 3 km, está a Fazenda Salão de propriedade do produtor rural Walter de Souza Braz, que aproximadamente dez anos mantém uma criação de emas.

De acordo Walter Braz, criar emas não é complicado, basta fazer o manejo certo do animal. “Na minha concepção compensa financeiramente criar ema, desde que o criador tenha primeiro vontade de criar um animal deste tipo, sabendo que ele é totalmente nativo, respeitando suas condições de vida”, disse.

Braz ressaltou que na região falta conhecimento sobre o animal, que toda sua produção é aproveitada carne, ovo, gordura, couro e penas. “A ema produz uma carne muito boa, que para algumas pessoas é exótica. Outro fator que evita o consumo na de carne de ema na região, é o preço bastante elevado”, informou.

Para o admirador e criador Walter Braz, que hoje tem um plantel de 40 animais, a criação de emas e o escoamento da sua produção na região do cariri, seria mais lucrativo se os governos disponibilizassem políticas e assistência técnica para esse setor agropecuário. “Eu crio por que gosto mais tem um gasto com esses animais. É preciso fundar uma associação de criadores e futuros criadores, para buscar investimentos junto aos governos federal ou estadual”, sugeriu.

Walter ainda informou para quem quer investir em um criatório de emas legalizado, é preciso ter um registro de criador de animais silvestres emitido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Além de Walter Braz, outro grande criador de emas no cariri foi Otaviano Japiassur (Perô), no município de Sumé. Atualmente em Taperoá quem cultiva a espécie nativa é Dr. Deoclécio Moura (Déo).

Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Ema (Abrace), muitos criadores de avestruz migraram para a criação de emas por todas as facilidades de manejo e baixo custo na criação. Atualmente existem cerca de 50 grandes criatórios e 200 pequenos em todo o País, ambos com finalidade de abate.

Curiosidades sobre a espécie

As fêmeas colocam entre 20 e 25 ovos por período e a tarefa de chocar os ovos e criar os filhotes cabe aos machos. Cada animal de 40 quilos rende 20 quilos de carcaça, além de gordura, couro e penas.

A ema por ser um animal nativo, pode-se alimenta-la com frutos, legumes, verduras, produzidos na própria fazenda, como o pequi e a abóbora, por exemplo. A ema cresce depressa, não se estressa com a presença humana e cresce até 1,5 metro de altura quando pesa cerca de 40 quilos. 

Tudo da ema é aproveitado a gordura é utilizada pela indústria farmacêutica, cosmética e mecânica de alta precisão, o couro serve para fazer bolsas, sapatos e carteiras muito bem vistos no mercado internacional, assim como a carne, que é vendida a US$17,5 o quilo. 

Paraíba Mix - Marcos Lima

FONTE: http://www.paraibamix.com/2013/03/criacao-de-emas-e-alternativa-economica.html

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Transportando falcões do Marrocos para Abu Dhabi

Vi essas fotos em um blog (LOL, HEHEHE), mas não sei se a informação é correta. Em todo caso achei muito diferente e interessante e resolvi postar aqui. Os animais estão em poleiros colocados nos bancos e com os olhos vendados para ficarem calmos e não sair voando dentro do avião.






terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Favos de Mel

Do que são feitos os favos?
Exclusivamente da cera secretada pelas operárias.

Como os favos são produzidos?
As abelhas que secretam cera fazem uma espécie de "cortina", umas presas às outras pelas patas. Cada uma delas produz flocos de cera, que depois são mascados e amolecidos com um pouco de saliva. Em seguida, são colados e moldados na estrutura de cera que está sendo construída. No caso do favo, a estrutura é um agrupamento de alvéolos, ou células, cuja seção transversal é um hexágono. Esses alvéolos são dispostos lado a lado, de forma que cada parede é compartilhada por duas células (exceto as paredes mais externas, é claro). Eles também são dispostos fundo-contra-fundo, desencontrados, de maneira que cada favo possui duas camadas de alvéolos, cada camada voltada para um lado.

Por que o alvéolo é hexagonal?
Essa forma otimiza a construção, pois atende da melhor forma possível o compromisso entre economia de cera e trabalho versus a resistência mecânica final do conjunto. Naturalmente, esta não é uma decisão racional das abelhas; uma hipótese é que a seção hexagonal seja apenas o resultado final da tentativa de formar vários alvéolos contíguos de seção circular – uma forma muito mais comum na natureza.

Qual é o tamanho do alvéolo?
As européias constroem 857 alvéolos de operária em 100 cm² (considerando-se as duas faces). A A.m.scutellata, menor, constrói 1000 alvéolos no mesmo espaço. Quando é fornecida cera alveolada às africanizadas no padrão europeu, elas mantêm as dimensões originais da lâmina. Alvéolos de zangão são maiores e perfazem cerca de 520 por 100 cm². Alvéolos usados para cria de operárias e armazenagem de pólen geralmente têm as mesmas dimensões. O armazenamento de mel pode ser feito em alvéolos de operária ou de zangão.

Quantos alvéolos há num favo?
Depende da área útil do quadro (as medidas mais rigorosas são as externas), mas pode-se estimar, arredondando, para 7.000 alvéolos de operária por quadro de ninho (3.500 por face), e 4.000 alvéolos por quadro de melgueira (2.000 por face).
No caso de favo de zangão, um quadro de ninho possui cerca de 4.200 alvéolos (2.100 por face), e, um quadro de melgueira, 2.400 (1.200 por face).