Estes dois pinguins estão em um dilema gigante. O que fazer?
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Doma sem violência
Finalmente, o Brasil pôde ver uma demonstração de Monty Roberts, o encantador de cavalos, um tipo de missionário da doma sem violência.
O cowboy americano, que através de seu método já iniciou mais de 20 mil cavalos, que já vendeu mais de seis milhões livros mundo afora, se comoveu e fez muita gente chorar na sua passagem por Brasília, duas semanas atrás.
Para um caubói que dá lições de gentileza, a recepção é de cortesia e cavalheirismo. Na entrada do recinto onde iria passar quatro dias, Monty Roberts ganha escolta montada. Ele retribui com respeito cívico a saudação.
Não é com os profissionais do cavalo, com os domadores o primeiro compromisso de Monty Roberts na Granja do Torto. No picadeiro, ele acompanha os pacientes que freqüentam as sessões da Ande, Associação Nacional de Equoterapia.
Os pacientes da entidade são chamados de praticantes e apresentam diversos tipos de lesões físicas e psicomotoras.
Um dos casos que cativaram Monty Roberts foi o do Gabriel Kowalski, que vai fazer cinco anos. A história dessa criança é um exemplo de como tem vontade no mundo e como gente de coração grande.
Gabriel nasceu prematuro, de sete meses, teve paralisia cerebral, meningite, perdeu a audição nos dois ouvidos, não tinha coordenação motora para andar, para falar, para se sustentar. Mesmo com todos esses problemas, foi adotado pelo casal Sérgio e Clarissa Kowalski. Sérgio é médico do Exército. Quando servia num hospital militar de Natal, no Rio Grande do Norte, ficou sabendo do Gabriel que, acreditem, por causa de maus tratos, tinha sido tirado dos pais e levado para um abrigo.
Ele usa uma faixa na cabeça para segurar o aparelho que o ajuda a ouvir um pouco. Aquilo que em outras casas poderia ter sido um tormento é motivo de encanto para essa família.
A família está muito feliz com o resultado da equoterapia para o Gabriel. Ele já começa a ensaiar alguns passos e está mais firminho pra sentar. A cada dia agüenta por mais tempo a postura de montar. Está desenvolvendo mais até a fala. Agora, faz um exercício para identificar e encaixar argolas coloridas.
Pergunto a Monty Roberts qual a mágica nesse processo. O que o cavalo tem que beneficia tanto assim os deficientes? “Desde o tempo das cavernas, o homem e o cavalo têm uma história profunda de colaboração. A gente o vê ajudando o Gabriel a fazer exercícios. Já criaram máquinas para isso, mas só o cavalo nos faz movimentar todos os músculos do nosso corpo“, explicou.
De fato, os estudos já mostraram que um cavalo a passo faz cerca de 700 movimentos corporais por minuto. Numa sessão de meia hora, por exemplo, são mais de 21 mil impulsos nervosos, ajustes tônicos, como se diz, que o animal transmite ao praticante. “É incrível como isso funciona para quem é comprometido física e psicologicamente”, disse Roberts.
Monty Roberts passa mais da metade do ano fora dos Estados Unidos viajando para divulgar a doma sem violência. Já fez mundo afora 1.850 apresentações. A demonstração, na verdade, é um verdadeiro show do encantador de cavalos, que o Brasil assistiu pela primeira vez em Brasília.
Esbanjando vitalidade, aos 75 anos, ele mostra que ainda é um cavaleiro em boa forma. Mas, o propósito não é se exibir e, sim, demonstrar técnicas que não usam violência.
Com a potrinha campolina, a Alegria, xucra de tudo, arredia, que nunca foi montada, Monty Roberts faz a clássica iniciação para a doma gentil, que o Globo Rural já mostrou em detalhes em outras ocasiões. “Eu não uso dor. Eu não imponho nada. O animal tem que querer fazer as coisas”, avisou.
Num prazo de 30 minutos, coisa que na doma bruta tradicional levaria dois ou três meses, ele consegue por a sela, dar as lições de direção e colocar um peão em cima, o primeiro cavaleiro da vida de Alegria.
“Acho que foi uma experiência agradável para ela. Se continuarem assim, Alegria vai ser um égua muito boa, tranquila, sem traumas”, avaliou.
Monty Roberts tentou um desafio: destraumatizar um cavalo que ficou com medo de tudo. É um cavalo brasileiro de hipismo, de nove anos, que tem problemas comportamentais. Monty faz uma reeducação clínica.
Além do medo de qualquer coisa que se movimente, como uma folhinha ou o vento, ele também entra em pânico perto de água. Por uma lona simulando um laguinho, não passa de jeito nenhum.
Tudo indica que Asus foi espancado com pau e ultrajado com choque elétrico. Ele vive aterrorizado. “Montar num cavalo com esse nível de estresse é um risco grande. O batimento cardíaco dele pode passar de 200 por minuto. Ele pode explodir de medo”, alertou Roberts.
Monty Roberts aplica a técnica para ganhar confiança. Quando Asus já o está seguindo, vem com um bastão e tenta aproximar a ponta de borracha das costas dele.
Asus treme de medo, o corpo inteiro. Mas, com toda paciência do mundo, repetindo a manobra umas 30 vezes, ele consegue finalmente que o cavalo aceite a ponta do bastão na cernelha. Em seguida, ajudado por um auxiliar, também controlando muitas refugas, chega a encostar em Asus a outra ponta que tem plástico enroladinho. O cavalo permite até uma cocegazinha, ressabiado no último.
Para tentar tirar o trauma da água, estendem uma loninha grande representando um lago e dobram uma lona menor, como se fosse um riachinho. Monty incentiva Asus a passar. Quando o cavalo se habitua a pular sem medo, o riacho é alargado até Asus não ver outro jeito senão o de pisar no plástico. “O casco no plástico lembra não só barulho de água, mas de eletricidade também. Pensem como isso incomoda Asus”, explicou.
Então, Monty Roberts tira a guia e encoraja Asus a atravessar o lago totalmente solto, levado apenas pela livre e espontânea vontade.
“Gostaria que meu pai estivesse vivo aqui esta noite para ver como é possível domar sem crueldade”, falou.
A plateia se comove ao ver como a gentileza pode vencer o medo e conquistar a confiança. É um feito que mexe até com o treinador que procura a câmera do Globo Rural para declarar: “Nélson, realizamos uma façanha aqui esta noite; é como digo sempre: a violência não é a resposta”.
Globo Rural
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
PROCURO UM DONO

Olá! Estou a procura de um dono... Fui abandonada e preciso de alguém pra cuidar de mim. Já estou vacinada e vermifugada. Se você gostou de mim e quer me adotar ligue para (21) 87808660 - Falar com Beatriz.
Fumonisinas - Diagnósticos e controle na suinocultura

A toxicidade das fumonisinas em suínos caracteriza-se pelo aparecimento de edema pulmonar, hepatotoxicose, problemas renais, problemas cardiovasculares e imunosupressores. Essas micotoxinas também alteram a síntese dos esfingolípidos e causam efeitos negativos no consumo de alimento, ganho de peso vivo, índice de conversão e qualidade da carcaça.
Tendo em vista que a sintomatologia possui semelhanças com enfermidades, problemas de manejo ou outras intoxicações, como é possível avaliar se uma integração de suínos tem problemas de intoxicação com fumonisinas?
A primeira e mais lógica alternativa consiste na realização de análises específicas dos ingredientes, sobretudo milho, seus derivados e produtos acabados; contudo, em muitas integrações compramse matérias-primas de várias origens e/ou em quantidades pequenas, tornando a metodologia de análises uma ferramenta excelente para o histórico da fábrica, porém não tão eficiente quanto ao controle da fumonisina.
Qual seria a solução para uma detecção rápida e controle dessa micotoxicose?
O histórico das amostragens deve estar sempre associado com a sintomatologia do campo. Seguem algumas observações que poderão servir de apoio na constatação de intoxicações por fumonisinas.
-Diminuição repentina de Índices Zootécnicos
-Diminuição repentina e acentuada no consumo de rações
-Diminuição acentuada do ganho médio diário de peso (15% a 30%) comparando-se ao histórico de lotes das UTs e médias da integradora.
-Diminuição do peso médio final dos animais ao abate
-Edema pulmonar e problemas respiratórios
-Imunotoxicidade
Pesquisa mira 'carne de laboratório'

No edifício de ciências básicas da Universidade de Medicina da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, o pesquisador Ph.D Vladimir Mironov tem trabalhado por uma década no desenvolvimento de uma carne de laboratório.
Especialista em biologia de desenvolvimento e engenharia de tecidos, Mironov, de 56 anos, é um dos poucos cientistas do mundo envolvidos na produção de carne por meio de cultura. Um produto, acredita, que poderia resolver a crise global de alimentos derivada da escassez de terras para produção de carnes à moda antiga.
Pesquisas com carne "in vitro" ou por meio do processo de cultura já estão em andamento na Holanda, mas nos EUA são uma ciência ainda em busca de financiamento e demanda, diz Mironov.
O novo Instituto Nacional para Alimentos e Agricultura, que faz parte do USDA, não irá financiá-lo. Nem o Instituto Nacional de Saúde. "É uma clássica tecnologia que divide opiniões", explica. "Trazer qualquer nova tecnologia ao mercado custa, em média, US$ 1 bilhão. E nós não temos sequer US$ 1 milhão", lamenta.
Diretor do Centro de Biofabricação em Tecidos Avançados do Departamento de Medicina Regenerativa e Biologia Celular, Mironov agora conduz pesquisas basicamente sobre engenharia de tecidos ou sobre o crescimento de órgãos humanos. "Existe o fator 'eca' quando as pessoas descobrem que a carne está sendo criada em laboratório. Elas não gostam de associar tecnologia a alimentos", diz Nicholas Genovese, de 32 anos, um professor visitante da área de biologia celular. "Mas há muitos produtos que comemos hoje considerados naturais, mas que são produzidos da mesma forma". Ele enumera: iogurte, vinho e cerveja. "Mas a sociedade aceitou esses produtos".
Mironov imagina o mundo onde biorreatores do tamanho de uma máquina de café estejam em supermercados fazendo o que ele denominou de "charlem" - Charleston engineered meat, ou carne criada em Charleston.
"Será funcional. Como você gostaria essa carne? Com um pouco de gordura, de suíno ou carneiro? Fazemos o que quiser".
Mironov pegou mioblastos - células embrionárias que se convertem em tecido muscular - de perus e os passou por um banho de nutrientes de soro bovino em uma estrutura de quitosana (polímero comum encontrado na natureza) para desenvolver tecido da musculatura esquelética animal. Mas como garantir a qualidade suculenta e encorpada?
Genovese disse que os cientistas querem adicionar gordura. E também um sistema vascular de modo que o interior das células possa receber oxigênio e permitir o crescimento de um bife - e não apenas tiras de músculo.
A carne produzida pelo método de cultura poderia eventualmente se tornar mais barata que a carne convencional, altamente subsidiada, disse Genovese. E se a sociedade aceitá-la, o futuro terá benefícios.
Segundo o cientista, 30% da área da Terra está associada à produção de proteínas animais em fazendas. "Se iniciarmos as explorações interplanetárias, as pessoas necessitarão produzir alimentos no espaço. Mas você não pode levar uma vaca pra lá", diz. "Precisamos olhar para essas ideias se quisermos o progresso. Caso contrário, ficaremos estagnados. Quem, 15 anos atrás, poderia imaginar o iPhone?"
Valor Econômico
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Plano busca a revitalização da ovinocultura
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O processo de retomada da ovinocultura no Estado ganhou mais um aliado com a proposta de criação do programa de Desenvolvimento da ovinocultura do Rio Grande do Sul, que deve ser lançado em breve pelo governo do Estado. Entre os benefícios do projeto está a implantação de uma linha de crédito especial para retenção de matrizes e de um fundo que atuaria como equalizador dos juros e garantidor dos pagamentos.
"Trata-se de uma excelente alternativa, especialmente se forem incluídas as fêmeas até seis meses e também os reprodutores", disse o criador David Martins, da Cabanha Novo São João, de Santana do Livramento.
Nos últimos meses, com a valorização da carne ovina e com a falta de cordeiros nas propriedades, houve um crescimento exagerado no abate de matrizes, prejudicando o processo de expansão do rebanho. Para se ter uma ideia, em março de 2010 o preço do quilo vivo do cordeiro era de R$ 2,20 e hoje o mesmo chega a valer R$ 5,00. O secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, explicou que a ideia é criar uma linha de financiamento que será implantada junto ao sistema bancário estadual.
O criador da Estância São José, Claudino Loro, disse que a carne de cordeiro é hoje um produto de luxo e aposta que o novo programa pode trazer um incremento expressivo na criação. "Temos uma defasagem na lotação de ovinos frente a um mercado promissor. Pelo plano do governo, deve ser estabelecida uma cota por ovelha e o produtor recebe de acordo com o número de animais que ele retém e pelo prazo que for dado o financiamento", explicou Loro.
O aquecimento do mercado se deve à maior divulgação e valorização da qualidade da carne de cordeiro, o que levou ao aumento do número de consumidores pelo apelo gastronômico da carne. "O produto é cada vez mais bem elaborado pelos restaurantes, com cortes especiais, facilitando também o uso na cozinha doméstica", disse Martins. O criador lembra que 20 anos após o período áureo da ovinocultura gaúcha, quando o Estado chegou a concentrar mais de 15 milhões cabeças voltadas principalmente para a lã, o rebanho foi dizimado e se reduziu para 4 milhões de cabeças. No Brasil, o rebanho chega a 15 milhões de animais, mas seriam necessários 60 milhões para atender à demanda interna. "O Brasil é hoje um importador de carne ovina de diversos países como Austrália, Uruguai, Argentina e Chile. O que precisamos é quadruplicar o rebanho nacional para mudar esse quadro", afirmou. Além da qualidade da carne, a ovelha tem a vantagem de ser de fácil manejo e muito resistente a períodos de seca. "Os animais têm a vantagem fisiológica de poder passar dias sem beber água", complementou o criador.
Loro lembrou que espaço nos abatedouros não falta para receber os animais. "Estive com o secretário da Agricultora de Santa Catarina e lá tem um frigorífico parado por falta de animais." O pecuarista Adroaldo Pötter, da agropecuária Caty, também concordou com as vantagens que o programa do governo pode trazer, mas fez uma ressalva. "Acho um ótimo programa, mas que só gerará frutos a médio prazo. Precisamos de algo mais urgente e para isso o interessante seria a importação de ventres."
A proposta do secretário Mainardi contempla também medidas duras de fiscalização e de combate ao abigeato. O Rio Grande do Sul abateu, no ano passado, cerca de um milhão de cabeças, mas apenas 277 mil nos frigoríficos. O restante ocorreu clandestinamente.
Fonte: Jornal do Comércio
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Lobo Guará
O Lobo Guará está entre os animais que sofrem sérios riscos de extinção dentro de nossa fauna. Segundo estatísticas feitas por cientistas, mais de 300 espécies animais já desapareceram da face da Terra e a extinção continua ameaçando cerca de 900 das existentes. Em nosso país, que possui uma das floras e faunas mais ricas do planeta, a situação não é diferente, mas, infelizmente, ainda não se sabe ao certo quantas qualidades não mais existem.
O Lobo Guará é um canídeo grande e de aspecto elegante, que tem como habitat natural a América do Sul. É um animal exclusivo do cerrado e sua aparência assemelha-se mais à de uma raposa que de um lobo. Isso ocorre, devido às suas pernas longas e finas.
A sua alimentação é variada: comem desde pequenas cutias, pacas, aves, répteis, até frutas, mel, cana-de-açúcar, peixes, moluscos e insetos. Vivem, em média, 13 anos.

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