quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Fumonisinas - Diagnósticos e controle na suinocultura

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A toxicidade das fumonisinas em suínos caracteriza-se pelo aparecimento de edema pulmonar, hepatotoxicose, problemas renais, problemas cardiovasculares e imunosupressores. Essas micotoxinas também alteram a síntese dos esfingolípidos e causam efeitos negativos no consumo de alimento, ganho de peso vivo, índice de conversão e qualidade da carcaça.
Tendo em vista que a sintomatologia possui semelhanças com enfermidades, problemas de manejo ou outras intoxicações, como é possível avaliar se uma integração de suínos tem problemas de intoxicação com fumonisinas?
A primeira e mais lógica alternativa consiste na realização de análises específicas dos ingredientes, sobretudo milho, seus derivados e produtos acabados; contudo, em muitas integrações compramse matérias-primas de várias origens e/ou em quantidades pequenas, tornando a metodologia de análises uma ferramenta excelente para o histórico da fábrica, porém não tão eficiente quanto ao controle da fumonisina.
Qual seria a solução para uma detecção rápida e controle dessa micotoxicose?
O histórico das amostragens deve estar sempre associado com a sintomatologia do campo. Seguem algumas observações que poderão servir de apoio na constatação de intoxicações por fumonisinas.

-Diminuição repentina de Índices Zootécnicos
-Diminuição repentina e acentuada no consumo de rações
-Diminuição acentuada do ganho médio diário de peso (15% a 30%) comparando-se ao histórico de lotes das UTs e médias da integradora.
-Diminuição do peso médio final dos animais ao abate
-Edema pulmonar e problemas respiratórios
-Imunotoxicidade

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