segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Produção de rãs

Desde 1935 com a importação de 300 casais de Rana catesbeiana (rã-touro), por Tom Cyrril Harison, a ranicultura no país vem se solidificando dentro do contexto nacional apresentando as seguintes características: 
2º - Desde a sua importação ela tem demonstrado uma ótima capacidade de adaptar-se aos diferentes regimes climáticos brasileiros, bem como, aos diferentes manejos físicos e alimentares típicos de cada região, o que permite que se recomende o seu cultivo nacionalmente. Este fato deve-se a sua alta rusticidade, bem como ao fato de que raríssimas ocorrências têm se registrado, sob o aspecto patológico, com a morte de rãs em caráter epidêmico.
3º - Destaca-se também a ausência quase que total (0,5 %) de gordura intercelular, livrando seus consumidores do seu acúmulo nos vasos sangüíneos, evitando-se dessa forma as enfermidades decorrentes desse fato (e.g. acúmulo de colesterol indesejável, com suas conseqüências). Acrescenta-se que a carne de rã (atualmente) está sendo recomendada por médicos na dieta de crianças com problemas alérgicos gastrointestinais, pois segundo observações, ela corrige essa sensibilidade.
4º - A comercialização da carne de rã fora do Brasil, em sua grande maioria, é proveniente de sua caça predatória. O Brasil é pioneiro no cultivo intensivo desses animais e acreditamos que esse fato deva servir para reflexões futuras, uma vez que os estoques naturais tendem a baixar devido a uma demanda sempre crescente. Ressalta-se que em virtude da consciência ecológica existente atualmente já foram elaboradas leis que proíbem a caça predatória, o que deverá favorecer o consumo de carne de rãs criadas em cativeiro.


1º - O desenvolvimento da rã-touro no Brasil é superior ao de seu país de origem (EUA). Esta afirmativa apoia-se no desempenho da mesma para as condições brasileiras que, em média, não ultrapassa 4 meses de duração para as fases de girino e de engorda. 

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