Se a crise da lã levou os criadores a reduzir seus rebanhos na década de 1990, o maior interesse por parte dos consumidores pela carne ovina nos últimos anos está fazendo o mercado se aquecer novamente. O preço pago pelos frigoríficos ao produtor pulou de R$ 5 o quilo da carcaça, no ano passado, para R$ 10 este ano, aumento que pode ser notado no bolso do consumidor.
O corte de ovino mais vendido, a paleta, custa no mínimo R$ 19. Há um ano, era encontrado nos supermercados a R$ 12. O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos, Paulo Schwab, destaca que o preço aumentou devido à falta do animal no mercado. O Brasil tem uma demanda reprimida de cerca de 3 milhões de cabeças por ano.
– A ovelha deixou de ser produzida porque a lã, que era seu principal subproduto, perdeu valor. Já faz cinco anos que o foco mudou, e as pessoas, porque querem uma carne sem gordura, com maciez, procuram os cortes ovinos – explica Schwab.
Dados oficiais não traduziriam a realidade de consumo no Rio Grande do Sul, observa o dirigente, que acredita que 75% dos abates são clandestinos. Apesar de até agora a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Pesca ter registrado 319,1 mil cabeças abatidas, Schwab avalia que já tenham passado de 1 milhão.
Zero Hora
O corte de ovino mais vendido, a paleta, custa no mínimo R$ 19. Há um ano, era encontrado nos supermercados a R$ 12. O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos, Paulo Schwab, destaca que o preço aumentou devido à falta do animal no mercado. O Brasil tem uma demanda reprimida de cerca de 3 milhões de cabeças por ano.
– A ovelha deixou de ser produzida porque a lã, que era seu principal subproduto, perdeu valor. Já faz cinco anos que o foco mudou, e as pessoas, porque querem uma carne sem gordura, com maciez, procuram os cortes ovinos – explica Schwab.
Dados oficiais não traduziriam a realidade de consumo no Rio Grande do Sul, observa o dirigente, que acredita que 75% dos abates são clandestinos. Apesar de até agora a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Pesca ter registrado 319,1 mil cabeças abatidas, Schwab avalia que já tenham passado de 1 milhão.
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