terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dia do Cavalo no Rio Grande do Sul


"Neste 14 de setembro comemora-se o Dia do Cavalo. A Lei, de número11.973, sancionada pelo governador do Estado Germano Rigotto, em 23 desetembro de 2003, institui o "Dia do Cavalo" no Estado do Rio Grande do Sul.

A data deve ser comemorada anualmente junto com a Semana Farroupilha, passando a fazer parte do calendário de eventos culturais do Estado, sobre responsabilidade do Poder Executivo e órgãos voltados à promoção da cultura Riograndense.

Esse magnífico animal, o qual não se sabe precisamente quando chegou ao Rio Grande, é parte do espírito do povo rio-grandense, sem ele o gaúcho por certo nem existiria. Este animal acompanha o gaúcho na construção desse estado.

O cavalo foi em muitas batalhas o tanque de guerra, e em todas elas foi peça fundamental para conquistas de novos territórios. Para o autor da proposta de lei, dep. Osmar Severo "estainiciativa valorizará as tradições e os costumes do povo rio-grandense, buscando homenagear e reconhecer o trabalho do animal que acompanhou o gaúcho na construção deste Estado".

O cavalo é fiel amigo do homem campeiro, ajudando-lhe na lida com o gado, no transporte além de ser o "animal do rodeio", participando de diversas provas. E nessa área dos esportes o cavalo tem muita importância também fora dos nossos pagos. É utilizado nas caçadas, no pólo, nas corridas de cavalo e concursos de salto.

É o único animal que participa junto com o cavaleiro de uma prova nas olimpíadas, onde a égua Baloubet du Rouet trouxe de Atenas, junto com o cavaleiro Rodrigo Pessoa, uma medalha de prata, além do Enduro Eqüestre, esporte familiar muito difundido no Rio Grande do Sul.

Em Passo Fundo existe um pelotão hípico que além de ser uma forma prática de deslocamento em determinadas circunstancias, impõe o devido respeito quando necessário. Foi de cima de um cavalo que D. Pedro I proclamou nossa independência.

Os cavalos além auxiliam-nos no policiamento, e também na equoterapia, onde os animais auxiliam na recuperação de pessoas traumatizadas e no trabalho com Portadores de Necessidades Especiais. Uma boa quantia desses animais atua junto aos papeleiros como puxadores de carroças, ajudando-os a limpar a cidade que sujamos."

Autor: Hilton Luiz Araldi

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