A origem da atividade bovina no país se deu com o deslocamento de animais da Península Ibérica, principalmente de Portugal. O gado crioulo era geralmente de pequeno porte e tardio no crescimento e na reprodução. Alguns fazendeiros com recursos importavam da França e da Inglaterra reprodutores para cruzamento, melhorando seus animais de trabalho.
Com a introdução do zebu, aos poucos, o gado crioulo foi absorvido pelas raças indianas, através de cruzamentos contínuos. A composição do rebanho brasileiro atualmente tem alto nível de participação zebuína, cerca de 80 a 85% do contigente nacional.
Pesquisas revelam que o cruzamento entre as espécies geram produtos de melhor qualidade e maior desempenho. No eixo Centro-Sul, além de cruzamentos com objetivos industriais, são feitas tentativas de formação de novas raças.
Os fatores que determinam a escolha da raça para atividades específicas são: as contingências climáticas e edáficas, o grau de desenvolvimento, o nível de instrução e cultura do ser humano e, sobretudo, o estágio em que a agricultura se encontra.
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