sexta-feira, 30 de julho de 2010

Como Criar Acará-bandeira

CRIAÇÃO MÍNIMA: 20 casais ou 60 adultos para formação de casais
CUSTO: oscila de R$ 8, o adulto das variedades leopardo, selvagem e marmorato, a R$ 40 as variedades véu, albino e negro
RETORNO: a comercialização pode começar aos três meses de idade
REPRODUÇÃO: inicia-se aos 12 meses de idade
INÍCIO - O acará-bandeira é encontrado em lojas de produtos agropecuários que também comercializam peixes, pássaros e outros pequenos animais. As principais variedades são o albino, o marmorato, o palhaço, o negro e o leopardo. Recomenda-se comprar exemplares adultos, pois na criação com alevinos corre-se o risco de existir parentesco entre os peixes, podendo surgir problemas de consanguinidade, como deformações de nadadeira e coluna vertebral.
AMBIENTE - A espécie pode ser criada em todas as regiões brasileiras, porém, preferencialmente, naquelas onde as temperaturas não ficam muito abaixo de 19 graus célsius. As de clima quente, com média de 27 graus, são as ideais.
INSTALAÇÕES - Simples, sem muitas exigências, devem contar com uma estufa ou cômodo na propriedade, seja um sítio, uma chácara ou até mesmo uma residência, para manter uma temperatura mais elevada durante o período de reprodução. O acará-bandeira pode ser criado em aquários, caixas d'água ou viveiros - tanques escavados no chão.
CUIDADOS - O local de criação deve ser limpo. Em aquários e caixas d'água, é preciso retirar frequentemente as sujeiras acumuladas e trocar a água. Em tanques escavados, faça adubação química ou orgânica e a calagem e garanta que a água seja de qualidade.
ALIMENTAÇÃO - O acará-bandeira é um peixe onívoro. Apesar de comer de tudo, deve receber algum tipo de alimento vivo para estimular a reprodução. Para os adultos, são indicados larvas de insetos, camarão fresco moído e pequenos crustáceos de água doce. Para as larvas, assim que elas começam a se movimentar, também forneça infusórios e náuplios de artêmia duas vezes ao dia até a segunda semana após a eclosão ter ocorrido. Em seguida, acrescente ração em pó gradativamente, proporcional à retirada de alimentos vivos da refeição diária dos alevinos. A quantidade de ração deve acompanhar o crescimento do peixe.
REPRODUÇÃO - Aos 12 meses de idade, o acará-bandeira está apto à reprodução. O peixe pode desovar de 80 a 600 ovos por acasalamento. A quantidade liberada depende de idade, tamanho e nutrição dos reprodutores. A desova pode ocorrer em folhas largas de plantas, troncos e outras superfícies lisas dentro da água, inclusive nas paredes do aquário. De acordo com a temperatura da água, em torno de 48 horas acontece a eclosão, a uma taxa de 70 a 80%. Após três semanas, os alevinos devem ser transferidos para os locais onde continuarão a crescer.
PROTEÇÃO - Apesar de protetores, quando estressados os pais tendem a comer as larvas. Recomenda-se colocar no aquário dos reprodutores canos de PVC, cortados ao meio e longitudinalmente, para receber a desova. Liberados os ovos, transfira o material para que a eclosão ocorra em outro aquário, livre de qualquer ameaça. Além disso, sem ter de cuidar da desova, os pais reduzem o tempo para reiniciar a reprodução.

Consultores João Batista Kochenborger Fernandes e Luiz Gustavo Giannecchini
Fonte: Revista Globo Rural

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Acará-bandeira

Sem muitas exigências no manejo, é uma espécie resistente e produtiva, pode ser criada em várias regiões do país e tem boa aceitação no mercado

Originário da Bacia Amazônica, o acará-bandeira (Pterophyllum scalare) é um peixe de carne saborosa. Pode ser criado tanto para consumo quanto ornamentação. Embora seja mais facilmente ambientado em locais de clima quente, tolera temperaturas mais amenas, ao redor de 20 graus célsius, o que permitiu à criação da espécie avançar por quase todo o território nacional.
Atualmente, os principais polos de produção da espécie estão localizados nos estados do Sudeste e Sul brasileiros. Em São Paulo, destacam-se as cidades de Ribeirão Preto, Tabatinga e Mogi das Cruzes e as regiões do Vale do Ribeira e Vale do Paraíba. Em Minas Gerais, sobressaem os municípios de Muriaé e Patrocínio de Muriaé, localizados na Zona da Mata, e, no Paraná, as cidades de Maringá, Londrina e Cascavel. No Rio de Janeiro, a criação ocorre principalmente na região norte do estado.
De beleza exótica e manejo simples, o acará-bandeira é uma opção interessante mesmo para produtores que não possuem experiência na atividade. O peixe tem corpo achatado e cores variadas. Alguns contam com listras e nadadeiras longas, chamadas de véu. São procurados para embelezar aquários e convivem bem com outras espécies.
Criado para o segmento de ornamentação, no qual é um dos mais comercializados no mundo inteiro, o acará-bandeira chega a medir aproximadamente 12 centímetros de comprimento. Aos três meses de idade, alcança três centímetros de comprimento, tamanho que já pode ser vendido para o mercado.
O acará-bandeira é um peixe tranquilo, resistente e produtivo, come de tudo e se reproduz por meio de ovos. Gosta de desovar em folhas largas de plantas ou na superfície de pedras grandes e lisas. Os ovos são grudentos e podem aderir até em vidro de aquário. Se estiverem em local onde há presença de outros peixes predadores, é necessário transportá-los para outro recipiente para uma eclosão sem riscos. Um cuidado que se deve ter na criação do acará-bandeira é quanto à distinção entre exemplares machos e fêmeas quando o peixe ainda é jovem, o que não é fácil visualmente.
Para formar casais, pesquisadores afirmam que a prática mais adequada é, ao atingir de seis a sete centímetros de comprimento, manter de dez a 15 peixes juntos em caixas d'água, aquários grandes e outros recipientes adequados. Como são monogâmicos, os pares escolhidos acabam se isolando do grupo, possibilitando sua identificação.
Texto João Mathias
Consultores João Batista Kochenborger Fernandes e Luiz Gustavo Giannecchini
Fonte Revista Globo Rural

quarta-feira, 28 de julho de 2010

MT quer ser “gigante avícola”


Mato Grosso cresce em ritmo chinês e um dos segmentos da indústria que mais acompanham essa tendência e tem atraído investidores é a avicultura. De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação no Estado de Mato Grosso (Siamt), Wilmar Franzner, a grande procura pelo Estado tem explicação: é devido à grande produção de matéria-prima para ração. Franzner destaca que um dos entraves desse segmento é a falta de mão-de-obra.

Para amenizar essa dificuldade, o Siamt realiza diversas ações. Uma delas é o curso ‘Construindo Negócios Sustentáveis – Modelos, Cenários e Estratégias’ destinado a empresários do setor que participam do Arranjo Produtivo Local (APL das Aves). O curso que será realizado em Tangará da Serra irá começar no dia 28 de junho e encerrar no dia 2 de julho.

Ao todo, são 50 vagas destinadas às indústrias frigoríficas, produtores e criadores de aves do município. Os cursos fazem parte do projeto que o Siamt desenvolve em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia-DF, que tem como objetivo fortalecer o segmento e toda a cadeia produtiva das aves, através de ações que visam melhorar a competitividade das empresas tanto para o comércio local, como para a exportação, bem como atrair novos investimentos para o setor. Em busca de capacitar e investir na melhoria da avicultura no Estado.

Exportação

De acordo com os dados da Assessoria Econômica da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), o setor da alimentação é um dos que mais cresceram nos últimos 10 anos. As exportações do complexo carne neste ano registram expressiva recuperação. A carne de frango foi a que mais se destacou neste período, com crescimento de 51% no faturamento e de 55% em toneladas, contudo a carne bovina continua liderando com aumentos de 42,5% em valor e 18,8% em volume físico.

Investimentos

Com a franca expansão do setor, já estão em negociação novos investimentos. Em Primavera do Leste será instalada a empresa Big Frango; em Jaciara será construída a Seara; Lucas do Rio Verde possui a Sadia; Nova Mutum, a Perdigão; e Tangará da Serra, a Anhambi.


FONTE: Diário de Cuiabá


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terça-feira, 27 de julho de 2010

sábado, 24 de julho de 2010

NELEITE



O Simpósio de Qualidade do Leite e Derivados (SIMLeite) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) é um evento elaborado pelos membros do Núcleo de Estudos em Qualidade do Leite e Derivados (NELeite), com o intuito de discutir com a comunidade universitária e com a sociedade o tema “Leite” através de um evento que aborde assuntos relacionados à ciência, tecnologia, qualidade e segurança do leite, desde a propriedade leiteira, passando pela indústria de laticínios, ao comércio de produtos lácteos.

Vai acontecer entre os dias 16 a 19 de Agosto de 2010 na UFRRJ.
O evento custará apenas 15 Reais e terá a presença de diversos profissionais respeitados na área

Para saber mais acesse o site: http://r1.ufrrj.br/simleite

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Soro de Leite no Combate à Desnutrição

Matéria apresentada no Jornal Nacional-Rede Globo de televisão

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Como Criar Sagui


CRIAÇÃO MÍNIMA: 10 casais
CUSTO: a partir de R$ 2.800 cada
RETORNO: filhotes podem ser vendidos com dois meses de idade ou peso de 120 gramas
REPRODUÇÃO: em média, dois filhotes por ninhada, que ocorre duas vezes por ano

INÍCIO - É preciso conseguir autorização do Ibama para criar saguis comercialmente. A aquisição deve ser feita em estabelecimentos legalizados pelo instituto ou mediante depósito dos órgãos de fiscalização de animais apreendidos do tráfico. Na hora da compra, verifique se a documentação está em ordem. Na nota fiscal devem constar os números do registro do criador e de marcação do sagui, sexo e idade. Sem o documento, a criação estará sujeita a processos, multas e perda dos animais.
VIVEIRO - com boa adaptação em cativeiro, o sagui, ou o casal de saguis, se acomoda bem em viveiros de, no mínimo, 1,20 x 0,60 x 0,60 metro. Disponha brinquedos, cordas e balanços para os macacos manterem-se em atividade. O ninho deve ser do tipo caixa de madeira, para esconderijo e dormitório.
CUIDADOS - a criação exige rigoroso manejo sanitário. O viveiro deve ser mantido limpo e desinfetado. Outra recomendação é vermifugar de seis em seis meses. Como ainda não existem estudos conclusivos sobre a vacinação antirrábica em saguis, alguns veterinários não indicam a aplicação de vacinas contra a raiva. No entanto, há outros que recomendam o uso de vacinas que usam a tecnologia recombinante disponível em estabelecimentos especializados.
ALIMENTAÇÃO - o sagui come de tudo, e sua alimentação deve ser bem variada e rica em opções. Nas refeições diárias, forneça no mínimo uma fruta, como banana, mamão, maçã, manga, laranja, uva e outras frutas da época. Entre os legumes, ofereça pelo menos um tipo, como cenoura, vagem, quiabo, batata-doce, inhame e beterraba, todos cozidos sem sal. Adote o mesmo preparo para o grupo de proteínas, que deve incluir carne em pedaços, frango desfiado, ovos ou soja, além de queijo fresco, tenébrios ou grilos. Para completar o cardápio do dia, acrescente arroz integral, ervilhas, lentilhas, feijão, milho cozido, iogurte, pão, bolacha de água e sal, goma sem açúcar, geleia de mocotó, girassol ou favos de mel. O leite pode ser misturado com um suplemento alimentar para humanos, encontrado em supermercados. Há ainda disponível em lojas especializadas a ração para macacos. Durante os primeiros quatro meses de vida, misture diariamente 0,5 mililitro de um calcioterápico em leite, água, iogurte ou fruta.
ATENÇÃO - chocolates e salsichas não podem ser fornecidos ao sagui. Ambos alimentos possuem em sua composição elementos químicos que podem ser fatais para o pequeno macaco. Outra precaução no manejo do sagui é evitar o fornecimento de alimentos que tenham tido contato com a boca ou a saliva de alguma pessoa. O herpes humano leva o animal à morte.
DOENÇAS - entre as principais doenças que podem acometer o sagui, estão verminoses, enterites, ectoparasitos e pneumonia. Sempre que necessário é importante que se procure um veterinário especialista em animais silvestres, de preferência com recomendação.
REPRODUÇÃO - em cativeiro, a maturidade sexual do sagui é atingida, em geral, após dois anos de vida. A fêmea leva cinco meses para completar a gestação e, em média, dá duas crias por ninhada, duas vezes ao ano. Com dois meses de vida, os filhotes podem ser desmamados.

Pierre J. Alonso - zootecnista
Fonte: Revista Glogo Rural

Sagui

Espertos e graciosos, os pequenos macacos vivem bem em viveiros equipados com brinquedos, mas exigem cuidados no manejo

Um companheiro para mais de dez anos, brincalhão e divertido são características do sagui (Callithrix sp), animal que se apega muito ao dono em criações domésticas. Com seu jeito amistoso, esperto e cheio de graça, o pequeno macaco conquista adultos e crianças. Por isso, o comércio dessa espécie de macaco tem se tornado promissor.
Para quem tem interesse na atividade, antes de tudo deve se instruir sobre toda a regulamentação exigida pelo Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Como todo animal silvestre, a manutenção em cativeiro e a comercialização do sagui estão condicionadas à autorização do instituto e à apresentação de origem legalizada, por meio de nota fiscal.
A atividade legal ainda ajuda no combate ao tráfico, prática para forjar a fiscalização com o objetivo de obter mais lucro em negociações de exemplares no mercado negro. As vendas ilegais são altamente prejudiciais, pois não estão sujeitas ao controle sanitário e, com frequência, colocam em risco a vida do animal e dos compradores, devido ao manejo irregular, ao transporte inadequado e à falta de orientação. Na criação legalizada, o sagui deve contar obrigatoriamente com acompanhamento veterinário e ser marcado com microchip.
Pertencente à família Callithricidae, o sagui mede aproximadamente 25 centímetros, sem incluir a cauda de tamanho longo. Pesa de 250 a 400 gramas e possui pelagem em tons cinza, branco, preto e marrom, sendo que o mais comum conta com tufos de pelos nas orelhas. O sagui tem agilidade, movimentos saltitantes, vive bem em viveiros e necessita de brinquedos para interagir com o ambiente. Há espécies por toda a América do Sul, habitando em bandos as árvores de matas e florestas.
O sagui é um animal onívoro que necessita bastante de proteína e cálcio, sobretudo quando jovem. A alimentação regular deve sempre contar com, pelo menos, um item do grupo de frutas, legumes, carnes, grãos, leite e derivados, entre muitos outros produtos disponíveis no varejo. Assegure banho de sol diário ao sagui, desde que o ambiente esteja em condições normais de temperatura.

Texto João Mathias
Consultor Pierre J. Alonso
Fonte: Revista Globo Rural

quarta-feira, 21 de julho de 2010

AVICULTURA COLONIAL Mariana Pimentel/RS

Produtores de Mariana Pimentel/RS, interessados em avicultura colonial, visitam aviários e agroindústrias familiares na região de Chapecó/SC para conhecer exemplos de empresas bem sucedidas e aumentar os conhecimentos na área.

Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=5SW-dJBi7pI&feature=related

terça-feira, 20 de julho de 2010

domingo, 18 de julho de 2010

Conjuntura atual da bovinocultura de corte

FONTE: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

sábado, 17 de julho de 2010

Codornas - Iniciando a Criação

Adquira curso completo: (31) 3899-7000 ou http://www.cpt.com.br/curso/24/5056/c...Este é um demonstrativo do filme que compõe o curso CPT "Codornas - Iniciando a Criação". O Curso completo é constituído de livro interativo com 220 páginas e filmes, em DVD com total de 61 minutos.O curso aborda: iniciando a criação, instalações e equipamentos, manejo Inicial.Qualquer dúvida, estamos à disposição pelo e-mail vendas@cpt.com.br

FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=9-vX_no9fa4

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Como Criar Saíra


CRIAÇÃO MÍNIMA: pode iniciar com um casal, mas para a atividade comercial são recomendados 20 casais de espécies diferentes

CUSTO: o preço de cada ave é a partir de R$ 600

RETORNO: após um ano

REPRODUÇÃO: 2 a 3 posturas por ano

INÍCIO - para comprar espécies de saíras no comércio varejista, certifique-se de que o estabelecimento possui registro no Ibama, cujo número pode ser verificado na nota fiscal da venda. Procure também por referências de criadores experientes, que podem ser fornecedores ou auxiliar com dicas de locais para a aquisição das aves.

VARIEDADES - as variedades de saíras mais criadas no país são sete-cores (Tangara seledon); bico-fino (Dacnis cayana); sapucaia (Tangara peruviana); preciosa (Tangara preciosa); militar (Tangara cyanocephala); saíra-beija-flor (Cyanerpes cyaneus); saíra-tucano (Chlorophanes spiza); e saíra-princesa (Tangara desmaresti). Elas apresentam ótima reprodução em cativeiro. Mas há também outras espécies, como paraíso (Tangara chilensis); pintor-verdadeiro (Tangara fastuosa); saí-andorinha (Tersina viridis); cabeça-azul (Tangara cyanicollis); e diamante (Tangara velia); entre outras.

AMBIENTE - pássaros gostam de locais com temperatura amena e sem correntes de ar. As saíras não são diferentes e se adaptam muito bem em viveiros plantados e em gaiolas instaladas em ambientes de clima agradável. Em viveiros plantados - com arbustos ou árvores vivas -, no entanto, há dificuldade para realizar a limpeza, a qual é necessária na criação de aves frugívoras.

GAIOLAS - as medidas indicadas para as gaiolas são de, no mínimo, 1,20 metro x 0,60 metro x 0,60 metro. Elas devem ser de material galvanizado ou de tinta epóxi e contar com uma divisória, pois há algumas espécies cujos machos e fêmeas só ficam juntos na hora do acasalamento. Duas variedades que apresentam essa característica são a saíra-tucano e a sete-cores. Disponibilize também um ninho tipo taça de 8 centímetros, semelhante ao destinado para a criação de curió. Para a saíra-pintor, o ninho deve ser em formato de caixa, como o usado para periquitos.

CUIDADOS - a água para as saíras beberem deve ser filtrada e renovada diariamente em bebedouros limpos. Como as aves gostam de se banhar, disponibilize à parte uma banheira de plástico com água própria para pássaros, que pode ser adquirida em lojas de produtos agropecuários.

ALIMENTAÇÃO - as saíras devem ser alimentadas em cativeiro com rações específicas encontradas no mercado em diversas marcas. São rações extrusadas (grãos pequenos) e farinhadas à base de frutas. Como são frugívoras, forneça também frutas, principalmente mamão e banana, além de insetos, que são muito importantes para as aves na época da reprodução.

REPRODUÇÃO - com um ano de vida, as saíras já podem iniciar a reprodução. Primavera e verão são as duas estações do ano ideais para a procriação. Em cada temporada, a média é ocorrer de 2 a 3 posturas, que exigem 13 dias de incubação. Os filhotes são separados da mãe aos 35 dias de vida.

Dicas de Pierre J. Alonso que é zootecnista
Fonte: Revista Glogo Rural

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Saíra

Cobertas com penas de cores variadas e vivas, as pequenas aves têm preço de venda elevado e podem participar de exposições e concursos


Pássaros, em geral, causam fascínio pela variação de cantos naturalmente afinados que saem de suas pequenas gargantas. Mas há também aqueles que enchem os olhos de quem os vê pela exuberância das cores que tingem suas penas. Desse grupo fazem parte as diversas espécies de saíras, algumas das quais em extinção por conta da destruição de seu hábitat na natureza, mas que podem aproveitar a atividade de criação em cativeiro como um meio para preservar e ampliar a população.
Presente em sua maioria em matas fechadas, da Argentina à América Central, as aves saíras têm manejo disseminado em países europeus e nos Estados Unidos. Aqui, ao contrário, é baixo o número de criadores da ave registrado no Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, órgão do governo federal responsável pela fiscalização ambiental em território nacional. Como todo animal silvestre e exótico, as variedades de saíras podem ser criadas somente com autorização do Ibama.
Contudo, essas belas aves estão despertando um interesse crescente promovido por seu potencial econômico. Os preços podem variar bastante de acordo com a espécie, época do ano, disponibilidade, entre outras condições da saíra no momento da venda. No entanto, de modo geral, os exemplares têm custo elevado no mercado, com valor a partir de R$ 600 cada. As aves ornamentais ainda podem participar de exposições e concursos.
A atividade também é atraente pela facilidade em lidar com as saíras em cativeiro, embora tenha como exigência mínima o bom conhecimento do criador da espécie a ser manejada. Assim como a maior parte dos pássaros, as saíras não gostam de frio nem de vento. Dependendo da espécie, elas necessitam contar com alimento de boa qualidade disponível o tempo todo.
Frugívoras, as saíras gostam de comer maçã, mamão, laranja, goiaba, caqui, banana e frutas da época. As aves possuem bico cônico, com comprimento entre 12 e 14 centímetros e peso que oscila de 18 a 26 gramas.
Entre as variedades que existem, há algumas que vivem em bando ou até em colônias mistas, enquanto outras não aceitam que machos e fêmeas dividam o mesmo ambiente, seja em uma gaiola ou viveiro. Os casais se juntam apenas para realizar o acasalamento, mas logo após devem ser separados para evitar que um machuque o outro. Primavera e verão são as estações quando ocorre a reprodução das aves.

Texto João Mathias
Consultor Pierre J. Alonso
Fonte: Revista Globo Rural

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Criação de rãs em Uberlândia

Universidade Federal de Uberlândia incentiva a criação de rãs na região

FONTE:http://www.youtube.com/watch?v=VYr4OoC4xMA

terça-feira, 13 de julho de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Cooperativa capixaba - fábrica de leite em pó

Cooperativa de Laticínios Selita iniciou as operações da primeira fábrica de Leite e Soro em pó do Espírito Santo. Ao todo foram investidos R$ 13 milhões.

FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=I_TEco9vSys

domingo, 11 de julho de 2010

Criação de coelhos gigantes

Criação de coelhos gigantes se destaca como atividade lucrativa em Marataízes (ES)

Além de coelhos gigantes com até sete quilos, o produtor cria também mini coelhos muito procurados como animais de estimação.

FONTE:http://www.youtube.com/watch?v=SRWCkPwfvgo&feature=related

sábado, 10 de julho de 2010

CRIAÇÃO DE FRANGO E GALINHA CAIPIRA

Encontrei esse vídeo no youtube e achei interessante.

Espero que seja útil e que todos gostem!!!

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Modelo Galinheiro Simples


Este galinheiro foi feito para que os ovos não ficassem perdidos no pasto. E que acabassem como comida de cobra ou pequenos animais. Foram usados materiais usados. Compramos apenas as madeira de 35cm novas, pois ao comprar a empreza cortava e graça os moldes pré-prontos. Na fazenda em Rio Verde - Goiás de propriedade de dona Elza e Marta foram feitas 16 baias, mas faltou os puleiros para as galinhas subirem. Enfim, depois de meses se constatou que as galinhas só procuavam lá para botar se fosse criado o hábito. Por Exemplo, alimentação e lugar contra o vento e aquecido.


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Como Criar Esquilo-da-mongólia


CRIAÇÃO MÍNIMA: 20 casais para uma atividade comercial
CUSTO: R$ 12 é o preço de cada casal
RETORNO: a partir dos seis meses
REPRODUÇÃO: seis filhotes por cria, em média
INÍCIO - compre exemplares de criadores profissionais e com larga experiência na atividade, preferencialmente com indicação. A precaução reduz os riscos de problemas no futuro. Aproveite para pedir orientações sobre os cuidados com os esquilos-da-mongólia e outras dicas que facilitem a lida com os bichos.
AMBIENTE - o local de criação do esquilo deve ser de clima ameno. A temperatura recomendada é por volta de 23 graus célsius. Escolha uma área arejada e sem ventos fortes para instalar as gaiolas. Não exponha os animais ao sol, pois eles têm pouco tolerância, e mantenha-os em local protegido da entrada de ratos, para evitar transmissão de doenças.
CAIXAS - o bichinho é criado em caixas plásticas de laboratório, com grade metálica na parte superior, onde se colocam a ração e o bebedouro de bico. Elas podem ser acomodadas em prateleiras para facilitar o manejo, que deve contar com vistorias periódicas, devido ao curto ciclo de reprodução.
CUIDADOS - para evitar problemas sérios de saúde como a pneumonia, o esquilo-da-mongólia não deve tomar banho com água. Disponibilize uma pequena banheira com pó de mármore ou bicarbonato para que ele tome banhos secos. É importante, no entanto, manter a gaiola bem limpa. Retire a sujeira mais grossa e, em seguida, limpe com um pano úmido. Passe mais uma vez um pano com álcool. Como o esquilo é roedor, atenção quanto ao que deixar ao alcance dele. Madeira de cedro ou pinus não é recomendada, pois contêm substâncias tóxicos ao esquilo. A qualquer sinal de doença no animal, deve-se procurar um médico-veterinário para orientação.
ALIMENTAÇÃO - deixe alimento disponível na gaiola o tempo todo. Ofereça amendoim cru, ervilha, grão--de-bico e sementes de girassol. Ração e verduras também são aceitos, além de insetos, apesar de alimentos vivos induzirem o animal ao canibalismo. Há ainda alimentos próprios para esquilos no mercado varejista. Água limpa não pode faltar.
REPRODUÇÃO - se o casal não vive na mesma gaiola desde filhote, junte o macho à fêmea apenas na época da reprodução. Com 65 a 85 dias de vida, o esquilo está pronto para procriar. Mas o cio dura apenas um dia, com repetições a cada quatro ou cinco dias. A fêmea leva de 24 a 26 dias para dar à luz a seis filhotes, em média.
FILHOTES - com três a quatro semanas, separe os filhotes dos pais e, com um mês, coloque machos e fêmeas em gaiolas diferentes. Apalpe a região dos órgãos genitais para identificar os machos, que têm os testículos proeminentes. No caso das fêmeas, dominantes na espécie, é mais indicado que cada uma tenha sua própria gaiola. Uma opção para evitar brigas na época da reprodução é manter um casal em cada gaiola durante o período de gestação.
Pierre J. Alonso - Zootecnista
Fonte: Revista Globo Rural

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Esquilo-da-mongólia

Vivaz, dócil e de boa adaptação em gaiolas, o roedor ainda é uma novidade no mercado como animal de estimação


Nos Estados Unidos, já é considerado animal de estimação. Por aqui, ainda é pouco conhecido como bicho doméstico, mas aos poucos tem aumentado o interesse dos brasileiros por sua companhia. Com temperamento social e pacífico, limpo e sem produzir mau cheiro, fácil de manejar e sem exigir muito espaço, o esquilo-da-mongólia (Meriones unguiculatus) é uma ótima alternativa para iniciar uma criação tida como novidade no mercado.
O local de origem do gerbil, como o esquilo é também conhecido em países da Europa e nos EUA, é incerto. Há quem diga que a indicação de seu nome popular esteja correta, sendo ele oriundo de áreas semidesertas da Mongólia e do nordeste da China. No entanto, outras informações sugerem que o esquilo seja procedente de regiões da Ásia Central e do Oriente Médio, sem muita precisão geográfica.
Quanto à cor original, há pelo menos consenso: marrom-dourado, com as pontas dos pelos pretas, denominada "agouti". Por meio de várias mutações obtidas por seleção em cativeiro, existem outras tonalidades fixadas, como marrom-dourado com pintas brancas, preto, branco, canela, cinza-amarronzado, azul, entre outras. O albino se diferencia do branco pela cor vermelha dos olhos.
Roedor, o esquilo-da-mongólia gosta de comer grãos, com um consumo médio diário de cinco a oito gramas para cada 100 gramas de peso do animal. Pela característica da espécie, seus dentes incisivos precisam ser desgastados, pois crescem continuamente. Galhos ou cascas de árvores ajudam no controle e distraem o animal.
Muito vivaz, o esquilo não para quieto. Gosta de fazer ninhos com qualquer material que encontra pela frente, diverte-se com brinquedos e sobe e desce rampas, quando disponíveis na gaiola. O animal se entretém até com rolo de papelão vazio de papel higiênico. De dia ou à noite, o esquilo-da-mongólia tem como hábito alternar períodos de vigília com descanso. A expectativa de vida do bichinho é de apenas três anos, com possibilidade de atingir, no máximo, quatro anos.
Como vive pouco, a maturidade sexual chega cedo, entre 65 e 85 dias após o nascimento, enquanto a gestação leva de 24 a 26 dias. Fêmeas e machos devem ser criados juntos, para não correr o risco de haver um ambiente hostil no período de reprodução. Assim, antes dos dois meses de idade, animais de sexos diferentes devem passar a conviver na mesma gaiola.

Texto João Mathias
Consultor Pierre J. Alonso
Fonte: Revista Globo Rural

quarta-feira, 7 de julho de 2010

COMO CONTROLAR: surtos de mosca-dos-estábulos?

A mosca Stomoxys calcitrans, popularmente conhecida por moscados-estábulos ou por mosca-do-bagaço, ocorre em diversos países do mundo, principalmente em áreas ao redor de estábulos e confinamentos. É um inseto hematófago, ataca preferencialmente equinos e bovinos. Eventualmente, ataca outros animais domésticos e o homem. Realiza a postura e se desenvolve em resíduos orgânicos de origem vegetal ou animal, úmidos e em processo de decomposição ou de fermentação.
Também podem servir como substrato para o desenvolvimento das larvas desta mosca a cama de frango de aviários e restos de culturas ou de alimentos do gado, tais como: feno, silagem, material verde picado, palha de forrageiras, palha de cana-de-açúcar, 
compostagem mal manejada.

Ciclo evolutivo da Mosca-dos-Estábulos

O desenvolvimento de ovo até adulto é completo em torno de duas a três semanas em climas quentes, podendo durar mais de dois meses em climas temperados.


O período de vida de uma mosca adulta é de 15 a 30 dias. Além da perda de sangue utilizado na alimentação da mosca, as suas picadas são muito doloridas. Altas infestações podem provocar estresse que causa alterações no comportamento dos animais, os quais diminuem o tempo de pastejo, acarretando prejuízos no ganho de peso e na produção de leite. Esse inseto é capaz de atuar na transmissão de vários patógenos de bovinos e equinos.


Alternativas de Controle

• Manter a higiene das instalações, limpando sistematicamente fezes e restos alimentares, principalmente naquelas propriedades com sistema de confinamento ou leiterias.

• Remover e dar destino adequado (via espalhamento ou compostagem) para toda e qualquer matéria orgânica acumulada, especialmente, os resíduos alimentares e/ou dejetos dos animais.

• Revolver o material de compostagem completamente duas vezes por semana e dispor a composteira de modo a drenar naturalmente a água da chuva.

•Avaliar a eficácia dos princípios ativos inseticidas de produtos químicos antes de sua aplicação no controle da mosca.
•Usar, quando necessário, inseticidas que sabidamente funcionam e que possuam origem reconhecida, assim como, registro para uso em animais, utilizando sempre com rigor a dose e o volume de calda indicados por animal a ser tratado.
•Procurar a assistência técnica, sempre e especialmente, quando for percebido que os produtos de controle não estão fazendo o efeito desejado.
•Realizar o controle químico, quando necessário, apenas nos dias previamente programados de forma coordenada. Todas as propriedades envolvidas e adjacentes ao problema devem fazer parte da programação. 
O uso frequente de inseticidas nos animais não é sustentável, pornão ser eficiente quando utilizado isoladamente. O seu uso demaneira generalizada e repetida propicia a seleção edesenvolvimento de populações de moscas resistentes, podendoocasionar, também, desequilíbrios ambientais.

Em usinas sucroalcooleiras para diminuir uma possível contribuiçãoda vinhaça para a multiplicação da mosca sugere-se:
•Distribuição fracionada da vinhaça em etapas com intervalosuficiente entre aplicações de modo que permita ser rapidamenteabsorvida pelo solo.

•Realizar a incorporação da palha de cana pós-colheita ao solo após a primeira aplicação de vinhaça. 
•Se possível, não distribuir a vinhaça quando o solo ainda estiver encharcado com água de chuvas.

Alerta-se o fato de que, pastagens vedadas, com abundância de forragem seca e palhada, também podem, em condições de muita umidade, permitir o desenvolvimento de moscas.


Por isso, o manejo da pastagem torna-se importante estratégia auxiliar no controle da mosca-dos estábulos.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Carne de frango valoriza em junho

O aumento da oferta da carne de frango nos últimos dias não foi suficiente para diminuir as cotações do produto. Dessa forma, segundo pesquisas do Cepea, o preço da carne de frango fechou com ligeira alta no acumulado de junho.

Nesse período, tanto o frango resfriado quanto o congelado valorizaram 0,7% no atacado da Grande São Paulo, negociados na quarta-feira, 30, a R$ 2,28/kg e a R$ 2,44/kg, respectivamente.

O preço do frango vivo, no entanto, caiu em todas as praças pesquisadas pelo Cepea, em junho. O quilo da ave foi comercializado a R$ 1,47 na média do estado de São Paulo, baixa de 2,2% no mês.

FONTE: Cepea

Bééééééééé!