Integridade intestinal é o estado de funcionamento ideal do tratintestinal, que determina o desempenho zootécnico e a rentabilidade da ave. A manutenção da sanidade das aves, em especial quanto a doenças ou agentes que atuam sobre o trato gastrintestinal, é de grande importância para a produção de frangos, pois essa é a principal via de absorção dos nutrientes para o desenvolvimento da ave.
Considerando que a ração representa de 60% a 70% dos custos de produção, a integridade dos mecanismos digestivos e absortivos dos nutrientes no trato digestivo, ou seja, a integridade das células epiteliais da mucosa gastrintestinal, é de vital relevância para o bom desempenho das aves.
A mucosa e os enterócitos constituem uma barreira dinâmica e metabolicamente ativa que possui função múltipla, envolvendo a digestão, a absorção e o transporte de substâncias específicas e de nutrientes, além de eliminar toxinas e microrganismos através da imunidade inata e adquirida. O enterócito em estado normal forma uma barreira e previne a migração transepitelial de patógenos existentes no lúmen intestinal.
Quando um lote de frangos de corte nas suas diferentes fases de criação (inicial, crescimento, engorda e abate) não apresenta nenhum comprometimento de sua saúde gastrintestinal, aumentam as probabilidades de se alcançar um excelente ou um máximo desempenho zootécnico.
Devido à alta prevalência das enfermidades gastrintestinais e seu alto impacto econômico, é necessário entender a necessidade de adquirir boas medidas de manejo, controle e prevenção, evitando ao máximo gastroenterites ou qualquer outro episódio que leve à lesão da mucosa intestinal.
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