Pet shops oferecem produtos cada vez mais sofisticados para animais de estimação
Mercado é apontado por consultores como um dos setores em crescimento em 2011.
Tendência de bons negócios. O mercado de pet shop é apontado por consultores como um dos setores em crescimento em 2011. E, cada vez mais, empresários investem para se destacar no setor.
Personalizar o atendimento. Com essa proposta o empresário e veterinário Marcelo de Mattos montou um pet shop. E ele conseguiu se destacar num mercado onde a competição é acirrada.
Os equipamentos modernos, como secadores e sopradores, reduziram o tempo de banho de um cãozinho, de uma hora para 40 minutos.
A empresa tem dois funcionários e atende, em média, a 15 animais por dia. Os preços dos banhos variam de R$25 a R$50 e o faturamento mensal é de R$15 mil.
Cesar de Faria tem dois cachorros. Ele prefere o pet shop de Marcelo de Mattos pela rapidez no atendimento.
Para entrar no mercado, o empresário investiu R$30 mil. O dinheiro foi usado na compra de equipamentos, e na reforma de quatro salas, onde são feitos banho e tosa e atendimento veterinário.
Este outro cliente leva o cachorro ao pet uma vez por semana. Entre banho e tosa, ele gasta 150 reais por mês.
Há um outro pet, que mais parece um shopping para animais de estimação. São tantos clientes que tem até fila de carros no estacionamento da loja.
Os corredores do pet shop ficam lotados o tempo todo. Nos fins de semana, passam por lá mais de 15 mil pessoas. E para atrair os consumidores a loja aposta em uma enorme variedade de produtos.
São mais de 20 mil itens. De ossinhos comestíveis, que custam menos de R$1, a perfumes e loções importadas da França, vendidas a R$100.
“Sábado e domingo representam na loja cerca de 40% do faturamento da semana toda. São os dias principais pra nós, justamente pelo fato daqui não ser somente um local de compra, mas um local de passeio, então é exatamente o momento em que o consumidor vem com sua família e com seu animal e passeia”, afirmou o coordenador geral da rede, Sérgio Zimerman.
Todos ficam bem à vontade. São 13 mil metros quadrados e dois andares de serviços e produtos para o cliente escolher o que quiser.
O setor de alimentação representa metade do faturamento da loja. O pet shop conta com setores só de acessórios como camas, roupinhas e brinquedos. O centro de estética recebe mais de quatro mil animais por mês.
A loja também dispõe de farmácia e atendimento veterinário. E ainda tem espaço para peixes e aves. Quem quiser comprar um pássaro pode escolher entre os diversos tipos que chegam a custar até R$6 mil, como um papagaio.
Além desta unidade, a rede ainda conta com dez megalojas espalhadas pela grande São Paulo, interior paulista e litoral. Na matriz, o diferencial é o funcionamento 24 horas.
Os produtos estão disponíveis também pela internet. Os consumidores podem fazer compras e agendar serviços pelo sistema de e-commerce. Para este ano, a rede espera crescer 30% e expandir o número de lojas pelo estado de São Paulo.
“A nossa rede tem subido a taxas acima do mercado e isso porque a gente tem entrado com um formato dessas lojas maiores e que tem feito muito sentido pro consumidor”, afirmou o coordenador geral da rede.
Para o consultor de mercado Francisco Guglielme, o ano de 2011 vai ser de bons negócios tanto para grandes lojas como para os pets segmentados.
“Isso ta se dando porque as pessoas hoje buscam no animal um companheiro, buscam no animal um amigo, que cobra pouco e oferece muito. E então isso vai fazendo com que você cuide melhor, e esse cuidar melhor implica numa ampliação de mercado. Os animais não têm mais classe social, vai do rico ao pobre. Então as pessoas vão buscando algo que atenda mais a demanda específica de cada tipo de bichinho que a pessoa tem”, afirmou o consultor.
Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios
Muito bom o artigo! Gostaria de artigos que considerem a realidades das diversas regiões do Brasil, principalmente as menos desenvolvidas, como a Região Norte e Nordeste.
ResponderExcluirparabéns!