quinta-feira, 10 de junho de 2010

Minicoelho


Apesar de procriarem menos que os pares maiores, as miniaturas são boas reprodutoras e geram de quatro a seis láparos por vez.


Talvez pela graciosidade, pelo tamanho das orelhas ou por serem representados por personagens simpáticos em desenhos animados, coelhos são animais muito cativantes, principalmente entre as crianças. Se os de porte comum chamam a atenção logo que são vistos, os da versão miniatura causam fascínio à primeira vista. Mamífero de pelo macio, amigável e bonito, os minicoelhos são idênticos aos pares maiores. Mas, pelas pequenas proporções, despertam ainda mais curiosidade.

De temperamento tranqüilo e pronto para brincadeiras, os minis estão ficando mais populares como bichos de estimação e ampliando as oportunidades para a atividade de criação. Para seu manejo não é preciso um local espaçoso nem muitos recursos. Sítios, chácaras ou até mesmo uma pequena área no fundo de casa pode alojar os minicoelhos, que necessitam de apenas um metro quadrado por exemplar. Instalações simples, que podem ser montadas com tela de arame, telha de barro, alvenaria, viga de madeira ou pilar de tijolo, oferecem condições para o desenvolvimento dos animais.
Os pequenos roedores também não são exigentes na alimentação. Gostam de comer vegetais, sobretudo alfafa, rami, talos de legumes, semente de trigo e aveia. São produtos que podem ser cultivados no mesmo local de criação. De ração peletizada, que deve ser fornecida diariamente para cada um deles, consomem somente 70 gramas.
Também chamada de coelho anão, a espécie domesticada Oryctolagus cuniculus conta com diversas variedades de cores e pelagens disponíveis no mercado. O peso pode oscilar entre 1,3 e 2 quilos, e o tempo médio de vida chega a oito anos. Bons reprodutores, como os coelhos de tamanho convencional, procriam com frequencia, oferecendo bom plantel ao criador.
Porém, ambientes com altas temperaturas devem ser evitados, posto que podem provocar problemas de fertilidade, além de ser fatal. Os minicoelhos são vulneráveis a doenças respiratórias em períodos de elevada umidade relativa do ar ou quando há correntes de ar. Para assegurar menos riscos à atividade, é ainda importante manter as instalações higienizadas. Sem vacinas específicas para coelhos, a prevenção é a melhor forma de manter os animais saudáveis.
Texto João Mathias
Consultor Laerte Tvardovskas
Fonte: Revista Globo Rural

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