Nome/Fazenda:_________________________________________
1. Estabelecimento de Metas para Saúde de Úbere
□ Estabeleça metas realísticas para contagem de células somáticas (CCS) do rebanho e taxa de mastite clínica.
□ Reveja as metas periodicamente com auxílio de pessoas capacitadas (veterinário, gerente, técnicos de ordenha e consultores).
□ Priorize mudanças de manejo para atingir as metas.
□ Outro:_________________________________________
2. Manutenção de um ambiente Seco, Limpo e Confortável
□ Garanta o adequado uso de baias de free-stall, garantindo o adequado tamanho e design de baias e forneça espaço adequado em piquetes para o número de vacas presentes.
□ Mantenha baias e piquetes limpos, secos e confortáveis através do manejo apropriado de camas.
□ Mantenhas as áreas de tráfego de vacas limpas e secas.
□ Certifique-se que o sistema de ventilação está funcionando adequadamente.
□ Certifique-se de que vacas a pasto tenham áreas de descanso não contaminadas.
□ Controle influências ambientais prejudiciais (estresse calórico, fuga de corrente elétrica etc...)
□ Certifique-se de que vacas permaneçam em pé depois da ordenha (forneça alimento fresco e água).
□ Outro:___________________________________________
3. Procedimentos de Ordenha Adequados
□ Examine os primeiros jatos de leite para a detecção precoce de mastite clínica e descida apropriada do leite.
□ Certifique-se de que as tetas estão limpas e secas antes da ordenha.
□ Aplique um desinfetante pré-ordenha (pré-dipping) cobrindo completamente a pele do teto e que permaneça no teto pelo menos 30 segundos e então seque as tetas usando um papel toalha ou um pano adequadamente lavado e desinfetado para uso único em cada vaca.
□ Use luvas limpas e descartáveis durante a ordenha para limitar a propagação de mastite contagiosa.
□ Coloque o conjunto de ordenha até no máximo 90 segundos após o início da preparação de ordenha e nivele o conjunto de ordenha em relação ao úbere.
□ Ajuste o conjunto de ordenha durante a ordenha para prevenir entrada de ar e deslize de teteiras.
Data:__________________________________________________
□ Com remoção manual do conjunto de ordenha, evite gotejamento de leite pela teteira e desligue o vácuo do conjunto de ordenha antes de removê-lo.
□ Aplique o desinfetante de tetos (pós-dipping) imediatamente após a remoção do conjunto de ordenha e garanta a cobertura total dos tetos.
□ Os desinfetantes de tetos devem ser selecionados baseados em dados de eficácia documentada que podem ser encontrados no site da NMC (www.nmconline.org).
□ Ordenhe por último, vacas com infecções intramamárias contagiosas confirmadas.
□ Outro: ___________________________________________
4. Manutenção e Uso Adequado do Equipamento de Ordenha
□ Instale ou atualize o equipamento de ordenha de acordo com as normas ISSO 5707 (“Instalações para máquina de ordenha – Construção e desempenho) ou de acordo com as normas do CBQL (Colégio Brasileiro de Qualidade do Leite).
□ Avalie e faça a manutenção periódica do equipamento de ordenha visando o adequado funcionamento de acordo com as recomendações do fabricante usando métodos de avaliação dinâmicos e formulários de registro adequados.
□ Troque insufladores e outras peças de plástico e borracha regularmente de acordo com as recomendações do fabricante.
□ Troque imediatamente insufladores e mangueiras curtas de leite quebrados ou rachados.
□ Lave e promova uma sanitização adequada do equipamento depois de cada ordenha.
□ Outro:_______________________________________________
5. Anotação e Análise de Dados e Eventos
□ Para cada caso de mastite clínica, anote o número da vaca, data da detecção, dias em lactação , quarto(s) afetado(s), número e tipo de tratamentos, resultado de tratamentos (ex. retorno a secreção normal de leite, tempo para descarte de leite) e o patógeno responsável caso uma amostra de leite for cultivada na fazenda ou em um laboratório.
□ Use um sistema manual ou informatizado de análise para gerenciar dados referentes a CCS individual, prevalência e incidência de mastite subclínica.
□ Outro:______________________________________________
6. Manejo Adequado de Mastite Clínica Durante a Lactação
□ Desenvolva e programe protocolos de tratamento de mastite clínica com a ajuda de consultores.
□ Considere, de maneira cuidadosa, as ramificações econômicas de decisões relacionadas a tratamentos.
□ Colete uma amostra de leite, assepticamente, pré-tratamento, para cultura microbiológica.
□ Use um programa terapêutico apropriado: use medicamentos de acordo com o protocolo ou de acordo com a recomendação de um veterinário.
□ Antes da infusão, desinfete o teto com germicida e esfregue o final do teto com algodão e álcool.
□ Utilize antibióticos de dose única para infusão intramamária com inserção parcial da cânula.
□ Não trate infecções crônicas que não respondem a tratamentos.
□ Observe o correto período de descarte de leite para o antibiótico usado de acordo com a bula.
□ Siga as recomendações de armazenagem de medicamentos e observe a data de vencimento.
□ Identifique, de maneira bem visível, todas as vacas tratadas e anote e catalogue todos os tratamentos.
□ Quando necessário, teste o leite para substancias inibitórias antes da comercialização.
□ Outro: _____________________________________________
7. Manejo Adequado de Vacas Secas
□ Seque as vacas abruptamente e faça o tratamento de vaca seca imediatamente após a última ordenha.
□ Desinfete os tetos e esfregue a ponta dos mesmos com algodão e álcool antes da infusão.
□ Trate todos os quartos de todas as vacas com um antibiótico comercial (longa duração) específico para o período seco e/ou um selante interno.
□ Use o método de inserção parcial da cânula nos tratamentos de vacas secas.
□ Desinfete os tetos imediatamente após a infusão usando um pós-dipping efetivo.
□ Promova alimentação adequada das vacas secas e fortaleça o seu sistema imune.
□ Mantenha um ambiente limpo, seco e confortável para vacas secas. O manejo do ambiente de vacas secas é importante para minimizar a exposição aos patógenos.
□ Em situações de exposição muito acentuada a patógenos, use um selante interno ou externo de tetos para vacas secas, além do tratamento com antibióticos na secagem.
□ Em rebanhos com problemas de mastite por coliformes, utilize vacinas com antígeno “core” seguindo as recomendações do fabricante.
□ Apare o excesso de pelos do úbere e flancos.
□ Outro: __________________________________________
8. Manutenção da Biosegurança para Patógenos Contagiosos e Descarte de Vacas Infectadas Crônicas.
□ Avalie dados de CCS individuais e de tanque. Para animais suspeitos, um exame mais completo deve ser realizado para identificar casos de mastite subclínica antes da compra de vacas.
□ Se possível, colete assepticamente amostras de leite de vacas para cultura microbiológica antes da compra.
□ Separe vacas com CCS alta persistente por muitos meses e observe a resposta ao tratamento de vaca seca ou outra terapia recomendada.
□ Descarte ou segregue de maneira permanente vacas infectadas com Stahylococcus aureus ou outros agentes que não respondem a tratamentos (Mycoplasma, Nocardia, Pseudomonas ou Arcanobacterum pyogenes).
□ Avalie a saúde de úbere de primíparas ou novilhas prenhes, pois podem afetar a biossegurança do rebanho.
□ Outro: ______________________________________________
9. Monitoramento Periódico da Saúde de Úbere.
□ Participe de um programa de avaliação individual de CCS de vacas ou use outra ferramenta de monitoramento de infecções subclínicas.
□ Utilize um monitor prontamente disponível de inflamação em vacas suspeitas ou em períodos de alto risco (ex. início de lactação) como o CMT ou WMT.
□ Monitore a distribuição de vacas com alta CCS e taxas de mudança para alta CCS (incidência de novos casos).
□ Faça regularmente cultura microbiológica de casos clínicos e de vacas com alta CCS.
□ Monitore a saúde de úbere do rebanho utilizando relatórios de softwares ou de centros de qualidade do leite disponíveis.
□ Calcule periodicamente taxas de mastite clínica e distribuição com atenção especial a infecções em primíparas.
□ Use os dados de CCS e mastite clínica para avaliar protocolos e tomada de decisões em relação a tratamentos e descartes.
□ Outro:_______________________________________________
10 . Revisão Periódica do Programa de Controle de Mastite
□ Busque avaliações objetivas de consultores em relação ao seu programa de controle de mastite.
□ Utilize todo o time de consultores de saúde de úbere: veterinário, produtor, gerente, ordenhadores e consultores.
□ Outro: ____________________________________________
FONTE: Rehagro
http://rehagro.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=2225
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