segunda-feira, 13 de julho de 2015

Rotação de pastagens

autor: Redação Ruralban





Manter o gado em pastagens extensas apresenta uma série de inconvenientes, entre os quais: menor aproveitamento das forrageiras; menor controle sobre os animais; baixo rendimento de carne ou de leite e reprodução mal orientada. Por esses motivos, devemos adotar o sistema de rotação de pastagens.

Esse sistema consiste em dividirmos os pastos de grande extensão, em piquetes, cujas áreas serão calculadas de acordo com o número e a categoria, a idade e a produção das reses a serem neles colocadas para o pastoreio e o tamanho da propriedade.

Normalmente, os pastos comuns, extensos, podem comportar, em média, 2 unidades/animal por hectare, enquanto que, pelo sistema de rotação de pastagens, na mesma área podem ser colocadas 8 unidades/ animal, ou seja, 9,3 cabeças de gado. Além disso, o rendimento dos animais é bem maior do que quando eles pastam em maiores áreas.

Outra vantagem dos piquetes é que a reprodução dos animais e os cuidados com as crias se tornam muito mais práticos e fáceis. Naturalmente, o número e as áreas dos piquetes, devem variar, de acordo com as necessidades da criação e o tamanho do imóvel em que estão localizadas.

Importante, também, para manter a qualidade e o rendimento das pastagens ou piquetes, é promover, periodicamente, a sua adubação. Não devemos deixar, também, que o gado permaneça durante muito tempo, em um só piquete, para que a sua vegetação não seja muito sacrificada, por ser cortada muito baixa, o que dificultaria, também, a sua nova brotação.

A divisão em piquetes, com a rotação das pastagens, aumenta significativamente, tanto a produtividade dos rebanhos para a produção de leite quando para a produção de carne. Isso ocorre, também, nas criações de outras espécies domésticas como as de ovinos, caprinos, bubalinos, etc.

Importante também é que, em cada piquete, sejam colocados permanentemente um bebedouro com água limpa e fresca, um cocho para rações e forrageiras, quando necessárias e um cocho menor, para sal e elementos minerais. Para que as pastagens não se esgotem, devem se adubadas normalmente, com adubos orgânicos além de, também, com 250 quilos de nitrogênio, por hectare e por ano.

Com esses cuidados, os piquetes podem manter o dobro dos animais que comportam, normalmente, as pastagens comuns ou normais. Quanto às forrageiras, devem ser plantadas as que já existam e produzam bem, na região ou as que trazidas de fora, a ela se adaptem muito bem.

As grandes vantagens da rotação de pastagens são a possibilidade de melhor aproveitamento da área total disponível e a maior produtividade dos animais que ela proporciona. Outra vantagem dos piquetes é que permitem um maior e melhor aproveitamento das áreas montanhosas mas, nesses casos, principalmente, é necessário manter o solo sempre adubado e com uma camada de material orgânico Essa adubação deve ser se realizada, de preferência no período das chuvas ou quando o solo está bem úmido. Importante, e muito, é não deixar nunca que o solo fique esgotado.

O período em que o rebanho deve ser mantido em um piquete varia de acordo com as condições das pastagens, o tipo, idade ou produção dos animais e nunca deve ser ultrapassado, para evitar que as forrageiras sejam prejudicadas, com os prejuízos disso resultante.

FONTE: RURALBAN

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