sábado, 19 de abril de 2014

Fazendas 'conectam' vacas à internet para melhorar produção de leite

Empresa escocesa permite monitoramento remoto dos animais para identificar problemas mais cedo


Colar de internet sem-fio conecta as vacas a um computador central, que monitora sua saúde (Foto: BBC)


Em uma tentativa de aumentar sua produção de leite, fazendeiros escoceses estão conectando suas vacas à internet.
Um novo projeto permite a eles monitorar a saúde de seu rebanho e identificar rapidamente potenciais problemas de saúde.
A empresa escocesa Silent Herdsman, que desenvolveu o método, foi premiada em dinheiro para levá-lo adiante. O plano é estendê-lo a fazendas ao redor do mundo.
O sistema opera com colares eletrônicos especiais, colocados nos animais. Cada colar contém um sensor sem-fio, que transmite, a um computador central, dados sobre a saúde dos animais e a quantidade de leite que cada vaca está produzindo.
Os dados permitem aos fazendeiros garantir a saúde dos animais e, assim, maximizar a quantidade de leite produzida. Também ajuda a identificar doenças mais cedo.
'É possível monitorar o comportamento da fertilidade dos animais, a probabilidade de que as vacas fiquem prenhas e produzir mais leite, para melhorar a eficiência da fazenda', diz Annette McDougall, executiva-chefe da Silent Herdsman.
Investimento
A empresa obteve um investimento milionário do fundo de private equity Scottish Equity Partners, para expandir o projeto.

A meta, diz McDougall, é desenvolver o método para um 'ecossistema mais amplo', no qual veterinários, fornecedores e varejistas possam receber em tempo real os dados das vacas monitoradas.
O fazendeiro britânico Graham Kerr, que usa o método, diz que ele trouxe economia de tempo e dinheiro.
'Se percebemos cedo que uma vaca está ficando fraca ou desenvolvendo um problema digestivo, podemos intervir antes e possivelmente economizar uma cara consulta veterinária', diz ele.
'É útil para economizar tempo no gerenciamento da fazenda, usá-lo em outras tarefas e fazer um trabalho melhor.'
FONTE: GLOBO RURAL

Nenhum comentário:

Postar um comentário