quinta-feira, 11 de abril de 2013

Programa confirmou inexistência de hormônio em frango, diz Ubabef


Estudo do Ministério da Agricultura não encontrou substâncias. 
Crença dos hormônios no frango ainda permanece entre os consumidores.




Da Agência Estado

Os resultados do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes para produtos de origem animal (PNCRC/Animal), divulgados no Diário Oficial da União pelo Ministério da Agricultura, demonstraram a inexistência da utilização de hormônios na criação de frangos do Brasil.

Segundo o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, em nota, "o levantamento promovido pelo Ministério é o principal atestado sobre o elevado padrão produtivo da avicultura brasileira". Conforme o estudo, que realizou 3,7 mil análises em aves voltadas para o consumo do mercado interno e para a exportação, o resultado foi negativo para betagonistas e substâncias de ação anabolizante, de uso proibido no país, em todas as amostras.

Segundo o diretor técnico da Ubabef, Ariel Antônio Mendes, também em comunicado, a eficiência da produção de frangos é baseada em três fatores: genética de ponta, ração balanceada e excelentes condições de criação.

"A seleção natural de características geneticamente favoráveis nas aves, a ração brasileira à base de milho e soja e a alta tecnologia empregada para a as condições ambientais dos galpões de criação é que, de fato, fazem a produção de carne de frango um processo rápido", explicou.

Porém, a crença dos hormônios no frango ainda permanece entre os consumidores. Pesquisa encomendada pela Ubabef a um instituto de referência, que tratou sobre hábitos de consumo do brasileiro, mostrou que 72% da população ainda acredita que hormônios sejam utilizados na criação de frangos. A entidade vai promover uma campanha para tentar reverter esse quadro, com base nas características do produto nacional.



Fonte do Texto: http://g1.globo.com

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