Análise geral
Como em qualquer empreendimento, a rentabilidade da pecuária de corte tem como fator principal a relação entre o custo de produção e a formação do preço de venda.
Para projetos que desenvolvem a fase de recria e engorda, o preço da matéria-prima, bezerro ou boi magro, tem uma grande representatividade na composição dos custos e sua relação com o preço da arroba. Ou seja: o preço do produto acabado (boi gordo) é um dos pilares que direcionam a elaboração da estratégia do negócio.
Um estudo realizado pela equipe do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), entre os anos de 2003 e 2009, mostra-nos que a relação de preço entre o bezerro e a arroba de boi gordo não tem se distanciado nos últimos anos (Figura 1), evidenciando até, na maior parte do tempo, um ágio sobre os animais de reposição. Diante desse cenário, nesse segmento da atividade, a única maneira de sermos cada vez mais rentáveis é priorizarmos a eficiência dentro da “fábrica de transformação”, aumentando nossa produtividade de arrobas por hectare, o que, por sua vez, dilui os custos de produção e otimiza os recursos disponíveis.
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