sábado, 22 de janeiro de 2011

Anemia em cavalos



A anemia infecciosa equina preocupa criadores do Ceará. Mais de 30 animais já foram diagnosticados com a doença.
Nas dezenas de centros de manejo de cavalos espalhados pelo município de Brejo Santo, a 510 quilômetros de Fortaleza, tem reprodutor quarto de milha que custa de R$ 30 a R$ 70 mil, mas há uma preocupação dos criadores: um surto de anemia infecciosa, doença considerada sem cura pelos especialistas.
"A anemia infecciosa especificamente no nosso estado está alarmante. Em 76 animais que coletamos amostras de sangue e enviamos para laboratório, 34 reagiram positivamente para a doença”, explicou o veterinário Francisco Basílio.
Os casos de anemia infecciosa passaram a ser diagnosticados em maior quantidade nos últimos 20 anos com o crescimento das vaquejadas no país. Da última década para cá, um cavalo só passa em uma barreira sanitária, ou seja, de uma região para outra, se o criador tiver a GTA, a guia de trânsito animal.
A anemia infecciosa é transmitida aos cavalos por moscas e mosquitos e os principais sintomas são: febre de até 40 graus, respiração rápida, abatimento e cabeça baixa, debilidade nas patas e perda de peso.
Weberson Furtado também já perdeu um cavalo por causa da doença. Agora, de vez em quando, manda checar a saúde dos outros animais da fazenda pelo exame de sangue. “Como a gente já vinha fazendo esse exame rotineiro, a gente continuou e graças a Deus temos conseguido manter a anemia longe do nosso haras”, contou o agropecuarista.
A Agência de Defesa Agropecuária do Ceará reconhece que a situação é endêmica e, em nota, afirmou que os animais infectados só podem ser sacrificados depois do diagnóstico fornecido pelo laboratório da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Agrário.

Globo Rural

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